Fotos das gravações do episódio 6×05 dão importante dica sobre a trama

O Lost Spoilers divulgou hoje várias fotos que flagram Matthew Fox e Jorge Garcia em ação nas gravações do que deve ser o quinto episódio da 6ª temporada. Obviamente, há spoilers abaixo.

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    Nas três imagens que reproduzo aqui, Jack e Hurley aparentemente estão no set que o Ryan do Hawaii Blog flagrou e que já repercuti aqui no blog. O mais curioso porém, é o fato de que um leitor do Darkufo destacou que os dois personagens aparecem com a mesmíssima roupa que usavam por baixo de seus uniformes Dharma em The Incident (clique aqui e aqui para ver), o que pode ser uma bela indicação de que mesmo com a eventual detonação da bomba e a ‘criação’ de uma realidade alternativa a partir dali, Jack e cia continuarão presos (por um tempo, talvez?) no passado da ilha, o que de certa forma explica os relatos de conflitos com outros Outros no Templo.
    Com isso em mente, imagino que vocês estejam tão curiosos quanto eu para ver como vai funcionar a conexão entre a narrativa da ilha e fora dela numa realidade alternativa/paralela e sobretudo como isso tudo vai se amarrar no fim das contas. Dúvidas de que lá vem uma baita e divertida viagem pela frente na última temporada de Lost?
    Para ver outras fotos desse flagrante basta clicar aqui.
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8 COMENTÁRIOS

  1. Muito interessante essa notícia!

    Acho que estou começando a ter uma luz do que pode acontecer na última temporada.

    Talvez, a realidade alternativa vai acontecer aqui mesmo, cada um seguindo suas vidas em L.A.(ou outros lugares), e eles mesmo também ficam na ilhas, mas creio que presos…sem conseguir sair de la

    talvez esse seja o final, duas versões de cada, mas em uma delas eles taum presos na ilha e não podem sair…e talvez os que tão fora procurem a tal ilha (se receberem alguma dica, ou pista) e as duas versões se encontrem!

  2. Poh eu sou pobre e gorda…agora o Jorge Garcia??? A cada ano da serie ele tá mais gordo!!!…Haja dieta pra mim, imagina??? pra ele…(é nessas e outras que acho que a mega sena não resolve o problema de ninguém!!!

  3. hum..eu charopei mesmo nessa ideia de realidade alternativa, lembrei de um dialogo que citou uma vez a possibilidade de as duas realidades coexistirem…não concordo quanto a possibilidade de depois de eles terem explodido a bomba terem ficado ilha por um tempo, antes de embarcarem em uma outra realidade…mas como no lost nada é impossível, não chego a duvidar dessa possibilidade…

    um outro palpite que eu ousaria arriscar é o de que são duas alternativas que só no final agente descobriria qual é a 'real'…se é que agente pode falar assim, como no caso do FLocke, que agente só foi descobrir que ele não era ele (mesmo sem saber quem de fato é ele – Cerebelus!?!? quem sabe??? Lindelof e Cuse sabem!!!) no final da temporada – "o que tem dentro da caixa???"

    hum…lost dá muito pano pra manga…

    abraço a todos, Philips

  4. Olha, eu não sou muito chegado a essa coisa de realidade alternativa, não. Sobretudo porque os roteiristas não abriram qualquer espaço pra esse tipo de intervenção narrativa.

    Até onde eu pude entender, mesmo tendo baixado, na quinta temporada, o samba do crioulo doido no tempo, tudo que se pode dizer das viagens temporais é que elas sobreescreveram a história – magistralmente, diga-se de passagem – de modo que as ações realizadas pelos personagens, no passado, fossem necessárias para que o futuro tivesse se desenrolado da forma como os eles o vivenciaram. Assim – eu sou tentado a crer -, na minha opinião, o que poderá ser visto na última temporada tem mais a ver com o que ocorrerá depois do fim dos tempos, que com realidades alternativas. Ou, dito de outra forma, veremos algo parecido como o que aconteceu na quarta temporada, no caso dos flashes-pra-frente.

    Durante a quarta temporada assistimos ao futuro e ao presente sendo narrados simultaneamente por meio dos flashes-pra-frente. Então, ao meu ver – muito provavelmente equivocado -, o que pode acontecer na sexta como recurso narrativo, e que, caso aconteça, explicará os spoilers que mostram o avião tendo pousado em L.A. e os personagens na ilha depois da explosão da tal bomba, é uma espécie de flashe-muito-pra-frente. Uma narrativa que sobreescreva tudo o que vimos. Isso retoma a tese, lançada pelo Lost Experience, de que o mundo vai se acabar, e toma outra, de Nietzsche, que não apareceu em Lost, mas bem que poderia aparecer, a da ewige Wiederkunft – com a diferença de que seria encontrado, supostamente, na série, uma solução para o retorno do mesmo.

    Muito Magayver pra você? Pra mim não ^^

  5. muito interessante essa sua proposição , zé bebelo….estava pensando em como encaixar tudo que temos de spoilers sem recorrer à realidades alternativas, e o que vc citou( sobretudo sobre a ewige Wiederkunft ) é bem razoável de imaginar que ocorra. Isso o ewige Wiederkunft, ao meu ver, está escancarado na 3 temp de lost com o episódio ´´flashes before your eyes´´ , em que Desmond, depois de detonar a escotilha, volta ao passado, revive aquilo tudo, tenta mudar, mas não consegue, DE FORMA REPETITIVA.
    Quem garante que cada vez que ele salvou Charlie, ele não reviveu aquilo tudo outra vez? e tal qual miss Hawking disse, não dava pra alterar…
    Eu penso o seguinte: jack e compania detonaram a bomba lá na cisne, e tal qual desmond voltaram ao ponto de partida da trama(1 temp)mas dessa vez, pousaram em LAX.E seguiram suas vidas…e só os 6( sayid,sawyer,jack,sun,jin e kate) lembram o que houve.
    Porém( esse é meu paupite para o fim) seguindo o conceito ewige Wiederkunft, eles vão voltar em OUTRO Vôo, pois TUDO SE REPETE.
    Começo a achar que o fim de Lost será um pouco semelhante ao que mostraram em lost via domus, com uma diferença: saberemos como e porque isso sempre se repete….

  6. Se for pra colocar as coisas dessa forma, eu diria que esse negócio de a bomba ter explodido no último episódio da quinta não causará o retorno, mas apenas o problema que levou à construção da Cisne como a conhecemos na segunda temporada. Depois dela, os personagem continuarão lá, na ilha, totalmente “e aí!?”.

    A narrativa, no entanto, passará a intercalar visões de um tempo que, a princípio, parecerá alternativo, mas que de fato não o é.

    Acho que, de alguma forma, o fim tem de ser trágico. Não sei se ao ponto de toda a humanidade perecer, como o esperado pelas previsões de Valenzette, mas de muitos dos heróis, senão todos, irem dessa pra uma melhor, ou viverem o resto de suas vidas frustrados. O fim virá para todos.

    Antes de voltar aos fatos que mostram o voo 815 tendo pousado em L.A., eu gostaria de esclarecer umas cousinhas sobre a tal ewige Wiederkunft, do bigodudo.

    Essa de eterno retorno – deixando de lado o termo alemão e todo o blá-blá-blá filosófico – não tem nada a ver com, ou pelo menos apenas tange, o fato de que há um fator de inevitabilidade nas coisas. Com minhas palavras, e de forma grosseira, a coisa se dá mais ou menos assim…

    Pense que toda a matéria do universo é finita e que também é finito, por mais extenso que seja, o número de suas combinações. Se esta matéria estiver disposta num tempo infinito, como parece estar, então a forma de todas as suas combinações tendem a se repetir indefinidamente, como já deve ter se repetido também indefinidamente. Isto quer dizer que, para além de quando nós pudermos imaginar, quando não houver mais qualquer rastro da terra ou do sistema solar, todo o processo vai se repetir exatamente como aconteceu um dia. A terra, os corpos dos pais de nossos pais, os de nossos pais e os nossos voltarão a ser como e onde foram, repetindo a mesma sequência de fatos indefinidamente. O que quer que tenhamos vivido, ou havemos de viver, já aconteceu exatamente da mesma forma por incontáveis vezes; os mesmo erros e acertos, os mesmos amigos, namoradas, enfim, tudo igualzinho.

    O que parece não ser evidente, embora o seja, é que, do que foi dito, tem-se uma ideia do que será, para vivos, depois da morte. Para quem morre, o torpor será quebrado pelo (re)nascimento, depois do fim dos tempos, de um corpo levado a viver da mesma forma a mesma sequência de eventos que, supostamente, um dia teria vivido. A morte será como se voltássemos ao passado, só que sem lembranças do futuro. A história é, assim, reescrita, só que da mesma forma, exatamente da mesma forma!

    Aqui entra a sequência que mostra o voo 815 pousando e os personagens vivendo sem que o incidente tenha acontecido. De alguma forma, para que isso venha a acontecer, o objetivo da Iniciativa tem de dar certo, o futuro certo (representado pela sequência de números tão conhecida) terá de ter sido mudado, contrariando o pensamento de Nietzsche, só que isso sem impedir a sequência que já se tem da estória, sendo a outra, a que tomam como realidade paralela, a sobrescrição dela para além do fim, sem qualquer restos de memória na vida dos fulanos, pois será como se jamais tivessem acontecido aquilo que vimos, como se, num certo sentido, tudo tivesse se passado na mente de alguém, como teria sugerido S. King, mas melhor.

    Acho que não consegui me fazer entender tão bem, não, mas… enfim! É isso!

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