Análise de “The End”, por Rafael Savastano

Nosso amigo e colaborador Rafael Savastano nos permitiu reproduzir sua excelente análise sobre o final de Lost. Originalmente publicado no seu blog “Análises de Lost”, o texto faz uma reflexão inteligente, informativa, emocionante e imperdível para quem é fã da série (gostando ou não do final) e participou dessa jornada. O comentário é longo, mas a leitura vale a pena! Aproveitem para visitar o blog do Rafael e ler as análises dos episódios anteriores.
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Vou tentar exercitar meus poderes telepáticos, de origem místico-científica e arriscar um palpite: essa não é a primeira resenha, crítica ou análise do Series Finale de LOST que você, leitor, está lendo. E digo mais, provavelmente a maioria das análises que você já leu discorriam não apenas sobre o enredo de Lost, mas também sobre a experiência pessoal do autor com a série, certo?

Leia mais…

    A métrica mais infalível para discernir uma obra de um fenômeno cultural é avaliar o quanto da própria vida as pessoas associam à vida da obra. Não tenho vergonha de admitir que Lost está para sempre misturada à história dos meus vinte-e-muitos anos. Muito mais do que uma série televisiva em 114 capítulos, Lost era, no início, uma obssessão de tempo integral, que permeava hábitos de leitura, pesquisas na Wikipedia, horas e horas surtando em sites enigmáticos cuja relação com a série era vaga, na melhor das hipóteses. Era uma das melhores desculpas para fazer amizades de toda a década de 00, e grande parte do meu círculo social atual nasceu nas madrugadas desesperadas atrás de links para baixar os episódios, que eram assistidos sem legenda, conforme iam chegando, para serem então discutidos até quando o sono permitisse. Qualquer coisa levemente parecida com uma pista perdida num canto de um frame que só era visto na transmissão em HD era motivo para mil teorias. Os erros de continuidade e de produção não eram perdoados. A mitologia da série se misturava à “mitologia” do próprio grupo de amigos que se conheceu através dela. Como entre os personagens da série, também houveram muitos romances, muitos rompimentos, brigas, polarizações, alguns bebês, e – felizmente – nem de longe tantas mortes, mas certamente um ou dois sumiços dramáticos e inexplicáveis. Como eu disse na análise de “What They Died For,” a linha entre os protagonistas e os espectadores de Lost é tênue, e portanto não tem como analisar a jornada completa de Lost sem passar pela contribuição pessoal.

    Durante essa minha jornada particular, eu vivenciei bem cedo a revolta que muitos agora direcionam para o Series Finale. Apesar de ter sido rotulado de “massa de manobra de seita messiânica” por causa do meu review positivo de “Across the Sea,” a verdade é que eu desencantei da vertente pseudo-científica de Lost muito antes da maioria das pessoas, no final da segunda temporada, quando “eletromagnetismo” era um eufemismo para “energia que faz o que os roteiristas quiserem que faça.” Meu lado sci-fi geek é MUITO geek. Não precisou chegar nem perto de viagem no tempo, que dirá de luz mágica dentro de caverna, para que eu me afastasse de Lost, esfriasse a cabeça, e depois me reaproximasse já encarando a série como um drama sobre pessoas onde a mitologia é um veículo, não um destino.

    Sob essa abordagem, a de que nem toda mão de treinador de cavalo em cena é uma pista, e de que os mistérios servem para testar a fé dos personagens, não para premiar telespectadores-detetives que venham a desvendar “o final” com antecedência com algum troféu imaginário – nesse aspecto, “The End” é um finale absolutamente digno para uma série que, dentro de seus acertos e (não poucas) falhas, fez história como um verdadeiro marco cultural e pairou acima da maioria das obras televisivas desse início de século.

    Antes de qualquer coisa, vamos tirar da frente algo que me incomoda profundamente em qualquer conversa sobre Lost: é evidente que os produtores foram escrevendo a história ao longo da série. Isso não é detrimento NENHUM ao roteiro. Toda história foi escrita em algum momento. Lost começou como uma cena imaginada na cabça de J.J. Abrams durante um vôo. Naquele momento, não existia final, nem mistério, nem nada, era apenas uma queda de um avião. Li em algum lugar que, quando fez o pitch da série para a ABC, Abrams só tinha planejado até o momento da descoberta da escotilha. Ainda não existia final. Os bad numbers, que viraram ícone da série, foram criados por David Fury quando ele ainda trabalhava na série, antes de deixá-la por 24 Horas sem ter escrito qualquer explicação lógica para eles – a explicação ficou por conta de Javier Grillo-Marxuach (que por sinal foi o criador da Iniciativa Dharma) num ARG que ele comandou depois de ter saído, ele mesmo, da série, ao final da segunda temporada, e que foi criado justamente para tentar fechar algumas das questões que não eram centrais à trama, mas que tinham sido introduzidas pelos roteiristas na época em que Lost ainda era uma série sem data para acabar (e consequentemente carente de enredos que a mantivessem por tempo indefinido).

    Encaremos a realidade dos fatos. Até o final da segunda temporada, Lost era uma série muito rentável que a ABC pretendia estender por quanto tempo pudesse. Durante dois anos, o importante era sustentar a narrativa, e não dosar meticulosamente pistas para um final que já estava garantido. Foi só durante a crise do mid-season da terceira temporada que Damon Lindelof e Carlton Cuse resolveram ter uma conversa séria com a ABC e exigir que a galinha dos ovos de ouro deles ganhasse uma data de fim, e temporadas mais curtas que não tentassem competir com 24 Horas no número de episódios. Era isso, ou sacrificar ainda mais os índices de audiência, porque o público não ia mais comprar jogo de espelhos e fumaças por muito tempo, e a série precisava de um rumo. A partir daí, sim, as temporadas passaram a ter coesão narrativa e uma espinha dorsal que unia as pontas.

    Assim como a maioria das pessoas, eu também passei por uma fase na infância e adolescência em que escrevia contos. Eram uns contos bem sem-vergonhas, mas a maioria deles germinava de uma cena que brotava na cabeça, e daí crescia para sua explicação. O importante era a ambientação e o impacto da cena. Essa filosofia também era aplicada nas mesas de RPG que eu mestrava. Muitas aventuras de mistério e terror que meus players lembram até hoje (sempre fui fã ardoroso de Ravenloft, nem imagino o porquê) nasciam de cenas soltas que eu imaginava serem assombrosas para os jogadores, e dali em diante, conforme o desenrolar das aventuras, a explicação dos mistérios ia surgindo como consequência das pistas, e não o contrário. Me desculpem se estou decepcionando alguém, mas as duas primeiras temporadas de Lost foram certamente escritas da mesma forma. Com muito mais técnica e competência envolvidas, claro, mas ainda assim, Lost é um mistério escrito de fora pra dentro. Isso significa que os produtores trapacearam? Claro que não. Vocês ficariam surpresos com a quantidade de histórias com reviravoltas e enigmas que são escritas desse jeito, e para desbancar de vez a tese de que elementos inseridos depois do primeiro capítulo são irrelevantes e/ou encheção de linguiça, só menciono dois personagens que surgiram como participações especiais e foram ampliados por causa da resposta do público: Desmond David Hume e Benjamin Linus. O quão irrelevantes eles soam para vocês?

    Pronto, agora que isso saiu do meu peito, posso falar sobre “The End” em paz. Não vou repetir o que muita gente mais entendida que eu já falou sobre como Lost reinventou sua própria estrutura estilística ao longo das temporadas, e como isso é genial e tudo o mais. Quem me conhece sabe que um dos momentos mais chocantes da minha vida enquanto telespectador de teleséries foi o último capítulo da terceira temporada, em que todos assistimos por mais de uma hora a cenas do futuro sem saber do que se tratavam, e tomamos na cara aquela aparição de Kate e aquele “We have to go back!” Nenhum outro momento de “te peguei” na séire desde então teve um impacto tão forte quanto aquele. Nem mesmo a última reviravolta de “The End,” aquela que explica finalmente a “realidade paralela” que vínhamos acompanhando desde o início dessa temporada, mas rapaz – chegou bem perto. Ao ponto de eu por um momento não entender o que estava vendo, e subitamente, como um raio, tudo ficar claro, e meus olhos se encherem de lágrimas. Não me importo que tenha sido a reviravolta mais descaradamente espiritual da série até a data – nunca me incomodei com espiritualidade em obras de ficção científica, inclusive porque é um recurso manjadíssimo pra quem não estreou no universo nerd com Lost – aquela cena me deixou moído, com cara de paisagem, me sentindo mais uma vez ludibriado, da forma boa, pelos produtores (eles sempre disseram que *a Ilha* não era o purgatório… boa, Darlton, muito boa). Injetou significado retroativamente em todos os episódios da temporada, e todas as estranhezas e as coincidências das vidas que os Losties levavam nela se encaixaram de forma cristalina. Eles precisavam uns dos outros. Precisavam se reencontrar, mesmo que além do plano mortal, para seguir em frente. E que metáfora filha da puta para nós, espectadores-protagonistas, que também tivemos que deixar a Ilha, e que também precisamos seguir em frente depois de termos sido parte de Lost por seis anos. A sexta e última temporada de Lost tem na resolução de seu enredo um motivo apenas secundário. O principal, o essencial, era a despedida. O fim da jornada que foi assistir – e produzir – Lost. Um tema que fala forte àqueles que realmente se envolveram com a série, não aos que assistiam aos pedaços, sem atenção, procurando cenas ou diálogos patronizadores que preenhcessem listinhas frias de “perguntas sem respostas.” E por se envolver, quero dizer se envolver com a história, não necessariamente ficar obcecado por cada minúcia, por cada campanha de marketing, por cada spoiler vazado, etc. Quero dizer se importar mais com o bem estar de Jack, Kate, Sawyer, Hurley e tantos outros, do que com a ilha que uniu nossas vidas às deles.

    E, diga-se de passagem, para quem tinha se decepcionado com a “Luz dentro da caverna” de Across the Sea, o series finale de Lost deixa bem claro que não sabemos nada de nada. Não havia uma bola flutuante de luz dourada dentro de uma caverna de pedra, e sim um ambiente com sinais claros de intervenção inteligente, com mecanismos, com mais enigmas separando mesmo os candidatos empossados da verdadeira natureza do poder da ilha. Os órfãos da pseudociência podem se esbaldar em teorias pelo resto da vida aqui, desde civilização Atlante até Exogênese, porque essa é a parte que os produtores deixaram de legado para os fãs (e para a Disney, que certamente vai continuar ordenhando essa mitologia por algum tempo). Eles foram bem específicos quando disseram que a história que eles iriam terminar de contar era a dos passageiros do vôo 815 e dos amigos e inimigos que cruzaram seu caminho. O que realmente é a luz, o que realmente é o monstro, o que realmente é a Ilha… para isso existem gazilhões de teorias na internet muito mais elaboradas do que eles jamais se prestariam a criar. A falta de respostas não é uma trapaça, é uma concessão. Lost é dos fãs, também, e já que eles se apropriaram tão ferrenhamente da mitologia, para quê estragar a explicação pessoal de 99,9% deles para fazer 0,1% felizes por uns poucos dias, enquanto ainda tiverem fôlego para dizer “eu avisei”? Não faz sentido.

    O episódio final de Lost foi arrebatador porque me deu exatamente aquilo que eu queria ver, e em quase todas as ocasiões, com atuações memoráveis de todo o elenco. Retiro o que disse semana passada, que preferia que a missão de Desmond no flashpurgatório tivesse começado mais cedo na temporada, porque não poderia ter sido diferente. Não ia ter o mesmo impacto ver o “despertar” de cada um dos Losties se não fosse tudo de uma vez, com a trilha sonora do Giacchino debulhando, e culminando na cena da igreja ecumênica. Quase todos os reencontros me levaram às lágrimas, alguns (o ultra-som de Sun, o parto de Claire, e a monstruosa cena de Sawyer e Juliet), confesso, ao choro compulsivo. Só o final de Sayid é que destoou horrendamente do resto, acho que de propósito – já que o Naveen Andrews, apesar de competente em cena, sempre desdenhou da série na mídia para quem quisesse ver. Unindo isso à atuação claramente para-cumprir-contrato da Maggie Grace e tivemos a cena mais dispensável do finale.

    Mas essa foi a única cena realmente ruim. Algumas outras ficaram meio dispensáveis, como aquele pulo do Jack na última cena antes do intervalo de seu confronto final com FLocke, que beirou o pastelão. Mas não chegou a estragar a porrada, que foi épica (E um parêntese aqui para quem disse não ter entendido o papel de Desmond na derrocada do Homem de Preto, é bastante óbvio – Desmond tirou a Ilha da tomada e o deixou mortal por tempo suficiente para Kate, numa participação digna da Kate das primeiras temporadas, enfiar uma bala no infeliz e acabar de vez com a ameaça do fumacento. Jacob pensa em tudo!). E eu esperava um tiquinho mais do Jorge Garcia na cena em que – outra reviravolta maravilhosa que me marejou a vista – Jack repassa a ele o bastão de protetor da Ilha antes de dar sua vida pela causa que levou seis temporadas para aceitar. Aliás, que cena fenomenal aquela em que ele diz ao Flockezilla que este desrespeita a memória de John ao usar seu rosto. Jack foi escrito para esse momento, e se seus episódios ao longo da série eram sempre fillers chatos, nesse último ano ele mereceu realmente o posto de protagonista central que estava há tanto tempo guardado para ele. Quanto ao Jorge, ele compensou o deslize nessa cena com duas outras cenas tocantes com Michael Emerson.

    Aliás, falando em Emerson, ele e Terry O’Quinn fecharam seus personagens magistralmente. Cada cena com Ben e Locke (e FLocke) nesse episódio é uma aula. O diálogo entre os dois na porta da igreja é possivelmente a melhor cena que eles dividiram na história da série, talvez empatando com a cena final de “The Life And Death of Jeremy Bentham,” sem o impacto violento desta, mas com dois diálogos paralelos acontecendo, um verbal e um só de olhares. Dois gênios em cena. E como negar que Josh Holloway segura a cena com Liz Mitchell em pé de igualdade naquela que foi a mais aguardada e emocionante cena de despertar? Diabos, até a Evangeline Lilly segurou uma cena como “gente grande,” quando tem aquela conversa com Jack no fim do show beneficente. Em seis anos de série, ela nunca tinha me convencido como me convenceu com aquele “I missed you so much.” E o que dizer das expressões de Daniel Dae-Kim e Yunjin Kim quando, já cientes de quem são, conversam com um ainda confuso James Ford no hospital? Poderia rever aquela cena mil vezes.

    No geral, The End é um episódio para ser sentido. Tem, sim, sua dose de ação – muito bem dosada e dirigida, diga-se -, de idas e vindas, com o trio Lapidus, Miles e Alpert consertando o avião e parando em cima da hora para Sawyer, Claire e Kate embarcarem, com o confronto final entre Jack-ob e Flocke, e toda aquela autoreferência certeira comparando a caverna com a escotilha da Estação Cisne, mas a essência do episódio está nas atuações, nas resoluções pessoais de cada um dos Losties, nas cenas que os produtores deram para cada um dos membros do elenco, e que a maioria aproveitou muito bem (Até o Dominic Monaghan e a Elizabeth Mitchell, que nem eram mais do elenco fixo, representaram de corpo e alma suas cenas, o que só aumenta minha vergonha alheia pela Maggie Grace e pelo Naveen Andrews). É um episódio sobre a própria série, sobre como nós vivemos intensamente essa Ilha por seis anos, vendo muitos de nossos companheiros se revoltarem e abandonarem a série, vendo a própria série se reinventar para se tornar um projeto fechado, sobre como os episódios bons nos tocaram e os episódios ruins nos revoltaram, e sobre o que fazer agora que as cortinas cairam. Seguir em frente, dizem Carlton Cuse e Damon Lindelof. Aprender com a experiência, guardar dentro de nós mesmos o que ficou de bom, e partir para a próxima. Como temos mais sorte do que os Losties, não precisamos esperar até o próximo passo no ciclo da existência para recuperar os laços perdidos. Estamos todos aqui, bem ou mal. E só esperando a próxima aventura que virá nos tirar o sono e nos fazer viver um pouco da fantasia compartilhada que deixou sua marca em tantas vidas de tantos grupos de amigos.

    Como diriam os guardinhas da cena final de O Show de Truman… vamos ver o que mais está passando? 😉

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202 COMENTÁRIOS

  1. Parabéns pelo texto, muito adequado a tudo que vivemos nesses 6 anos.
    Uma parte de mim esperava mais desse final. Outra está simplesmente anestesiada, tamanho o impacto e emoção desferidos por esse episódio duplo que fecha de forma transcendental essa série que, com certeza, terei prazer de apresentar aos meus filhos e netos, como um marco do "meu tempo".
    O que fica agora é um monte de boas lembranças e um buraco no peito… Vamos ver se algo novo aparece para preencher esse vazio.

  2. O drama dos losties foi bem fechado. O episódio teve boa dose de ação e foi nota 10 em dramaticidade, mas "deixar de lado" a ilha me pareceu uma aposta covarde. Lost é uma série também sobre pessoas e relacionamentos, mas seu diferencial sempre foram os mistérios sobre a ilha. O que fazia todos aguardarem ansiosamente pelo próximo episódio era a ânsia frenética por respostas e pelo próximo mistério, não saber com quem Kate iria ficar.Foi isso que sucitou milhares de teorias, etc., mas discordo da opção de deixar tudo em aberto para que cada um fique com sua própria definição das coisas. Acho que tinham que ter amarrado as pontas, mesmo correndo o risco de desagradar com uma ou outra explicação. Foram covardes.

  3. Nunca pensei que um texto me tiraria a visão que tive do final do fim (sim, só tinha ficado "decepcionado" com a ultima cena), mas lendo esse texto, OH MY GOD. Era tudo que eu precisaria ouvir, ou ler, para não deixar que esses 6 anos não tivessem sido sem sentido. Obrigado Rafael. E obrigado Ju e Davi por nunca terem perdido a fé em Lost e mantido a chama viva até hoje.

  4. parabens. texto muito bonito. ajuda a digerir o episodio.
    concordo plenamente que os reencontros precisavam ter acontecido no ultimo episodio. so assim teriam o impacto que tiveram.

  5. Cara. Que merda. Me fez chorar de novo aqui.

    TO CANSANDO DE CHORAR!

    Todo review, bem formulado e ponderado me faz chorar de novo.. Só de pensar me da vontade de chorar. NADA na televisão foi, e provavelmente não será como foi essa experiencia emocionante.

    Mas este texto destoa de todos os outros que eu já li, trazendo uma opnião sincera, que realmente realça a minha.

    Obrigado, Rafael.
    Obrigado, Davi e Ju.
    Obrigado, DUDE!

  6. sera q os atores que fizeram o walt e o michael não quiseram participar?seria legal os dois la na igreja..sem contar o vincent,eh claro..chorei mt com o jack morrendo e ele la do lado..

  7. Sou leitora do blog há algum tempo e nunca postei nenhum comentário, aqui vai:

    Lost, definitivamente, é a melhor série que eu já ouvi falar.
    O final foi realmente impactante e comovente, nunca tinha me emocionado com a vida de personagens como me emocionei ao ver "The End".

    Sentirei muita falta de esperar pelo próximo episódio, assistir, ler os comentários alheios…

    Mas assistirei a série inteira do começo, e terei uma nova experiência certamente.

  8. rafel parabens pelo textooo
    muito bom

    ontem eu tava ate meio chateado, esperando uma cena parecida com o final da 3
    fui ate pro msn falar pros emus amigos q tinha me decepcionado e tinha perdido 6 anos da minha vida
    rsrs.
    Mas hj vou voltar atras: Lost foi o melhor q eu fiz nesses ultimos 6 anos.

    Vai ficar pra sempre

  9. Está de parabéns pelo texto. Praticamente resumiu como me sinto com relação ao último episódio e com relação à Lost como um todo, cara!

    O desfecho não poderia ter sido melhor!

    Parabéns novamente! Parabéns, Dude!

  10. Nestas horas eu sinto orgulho de ter a língua portuguesa como língua materna!

    Parabéns pelo texto Rafael.
    Parabéns Davi e Juliana pela iniciativa de apoiar e propagar boas ideias como esta.

    "The End" ensinou e espero que ainda ensine muita coisa para as cabecinhas perdidas por aí!

    Grande abraço, de fã para fãns.

  11. Acabei de ver o final… e tô zonzo. Realmente LOST vai fazer falta… agora é fazer o que sempre fazemos: tentar achar respostas para os mistérios da série. Se fossem todos respondidos, não teria graça alguma. De onde veio aquela rolha no coração da ilha? O que é a luz? Como foi a vida dos losties que saíram da ilha? E Rose e Bernard? Essas e outras perguntas são o legado da série, e será prazeroso formular teorias em cima delas.

  12. "Como diriam os guardinhas da cena final de O Show de Truman… vamos ver o que mais está passando? ;)" – hehehe verdade…

    Mas não somos nós que estamos sofrendo apenas. O nosso lado é o lado do fã, de quem acompanhou e criou vínculo.

    Agora, a dor desse povo que fez isso como um negócio lucrativo é: de onde vai sair dinheiro agora? Qual série vai cuidar dessa legião de órfãos de Lost?

    Portanto a dor que esse povo vai sentir no bolso não é fácil – já tentaram com outra série FlashFoward e foi um fiasco, foi cancelada na 1ª temporada.

    Nesse sentido tenho alguma esperança de ver Lost novamente em cena. Pelo menos um filme, como aconteceu com Arquivo X. Afinal, não se mata a "Pata dos ovos de ouro" do dia para noite.

    E a gente sabe que o que move o povo do cinema e TV é dinheiro. Em breve eles darão um jeito. Se vai ser bom não sei. Espero que seja!

  13. Lindo texto assim como o episódio final.
    Quantas vezes "conversamos com olhares", assim como Ben e Locke…
    Quantas vezes precisamos estar junto de alguém para entender o que é preciso ser feito…
    Lost conta um pedacinho da história de cada um de nós!

    Mas não esperemos uma segunda chance… Vamos dizer mais "eu perdôo", "eu amo você", "eu senti sua falta"… Não temos a Ilha para nos mostrar a importância de algumas coisas na vida!

  14. Não gostei do final, responder o que é a ilha era o mínimo que os produtores deviam ter feito.

    Terminou resolvendo um mistério que foi criado na última temporada e esperávamos (eu pelo menos) mais de Lost.

    A verdade é que aualquer coisa que envolva um paraíso tropical e candidatos não terminaria bem! :p

  15. O autor do texto falou bem…quem já mestrou partida de RPG tem muuuito mais condição de entender o processo criativo de Lost. Não me arrependo nem um pouco! Quando a série começou eu comprei os boxes da 1a e 2a temporada e estava esperando a série acabar pra ver se valia a pena comprar os outros. Agora é que compro mesmo! Agora, que fica um vazio, fica T_T

  16. Sobre os mistérios da Ilha e todos esses detalhes que tantos sentiram falta, é como disse Tomás de Aquino, ao revelar para seu discípulo que iria queimar todos os seus livros de filosofia e teologia:

    "Depois do que vi, tudo isso é palha!"

  17. Simplesmente perfeito.

    De longe, o melhor texto que li sobre o Series Finale de Lost até agora.

    Só Lost para ser capaz de infundir tanta emoção dessa forma… Eu que sempre fui bem escroto e frio pra cacete, não me contive em cenas "simples" como a Ultra de Sun, o Parto de Claire e desmontei na cena de Juliet e James… Cara, simplesmente perfeito.

    Sei que quase ninguém vai concordar comigo, mas… Pra ficar realmente perfeito, só faltava outra cena de Desmond e Penny…

    Thank you all…
    David, Ju, Rafael.

    P.S.: Acompanharei o Dude enquanto ele existir! Afinal, vocês são os novos Protetores da Ilha… =P

  18. Estamos acustamados com tudo entregue de bandeja, temos preguiça de pensar, queremos soluções prontas. No início da 6ª temporada, fiquei preocupado com o andamento do roteiro, dava para perceber que os "mistérios" não seriam solucionados e isso me frustrava. Sabia que o final (como todos no fundo também sabiam) seria "diferente" como foi toda série, o que, na verdade, era o que nos fez gostar dela. Mas nunca imaginei algo tão belo e, se analisarmos friamente, tão fiel a proposta da séria (redenção?). Estou realizado!!!

  19. Muito bom o texto, Rafael. Conseguiu expressar o sentimento de muita gente.

    Recomendo também o texto do Pablo Villaça, também traduziu magistralmente o que eu estou sentindo. Perfeito.

    LOST já deixou saudades e uma melancolia estranha, que parece que não vai passar.
    Mas o que consola é saber que sempre poderemos revisitar nossos "amigos" e viver mais uma vez tudo que essa série espetacular nos proporcionou.

    See you in another life, brotha!

  20. Lost NUNCA foi "2+2=4". A série sempre esteve mais pra "qual é a resposta pra 2+2?", ou seja, nunca deram nenhuma resposta de bandeja. Os fãs sempre tiveram que "bater cabeçca" pra descobrir muita coisa, e é isso que fez essa série se diferenciar de todas as outras. Se vocês esperavam um simples final comr espostas de bandeja, me desculpem, mas vocês estavam vendo a série errada. Ainda teremos que quebrar a cabeça pra entender alguns dos "mistérios subliminares" e, na minha opinião, é justamente por isso que apesar da série ter terminado na TV, ela ainda tem muito o que mostrar para os olhos atentos de quem gostava de brincar de Detetive com os seus mistérios. Tenho certeza que muito mais respostas foram dadas pelos produtores/roteiristas do que as pessoas viram até agora.

  21. TO CANSANDO DE CHORAR![2]

    Meus olhos encheram de lágrimas de novo. Ai que raiva!

    Fiquei relutante em aceitar o final (mesmo sabendo que foi lindo, com interpretações PERFEITAS e que no fundo eu queria mesmo era saber o futuros dos sobreviventes) porque eu entendi o final, mas não estava certa se é o que eu estava pensando mesmo que era, que estava vendo. Demorei a processar… e ainda acho que estou processando.

    Foi lindo o desfecho e com referências sutis à outras temporadas. Achei perfeito o lançe do olho de Jack. Começou na 1ª temporada com um despertar perdido e terminou com uma calma entendida, uma paz.

    Ainda quando lembro do episódio meus olhos se enchem de lágrimas, po lembrar não só dos 6 anos com lost, mas tb de ter revisto tudo o que os losties passaram e ver a reação deles nesse flash não sei o quê (purgatório? paralelo? outro plano?).

    Me da uma dó em pensar que foram, se não me engano, 48 sobreviventes à queda e restaram apenas Hurley (que ficou protegendo a ilha), Sawyer, Kate e Claire. Foi uma jornada dolorosa e que eu por pouco achava que não sobreviveria ninguém.

    Perfeito esse texto, resumiu bem o que eu sinto.

    Agora, eu imaginava que com o desfecho de Lost não caberia um filme depois, mas parece que há uma brechinha pra isso.

    E que venham revistas e livros para explicar o lado cientifico da ilha. Lost sempre seguiu esse caminho de ir além da tv, então? Como o fim seria diferente? Vamos mergulhar em foruns, artigos etc. para entender o lago "magnético" da ilha. Até porque eu já cansei de chorar por causa do fim 😀

    E, claro, não posso deixar de agradecer IMENSAMENTE o trio do DUDE por tudo o que foi compartilhado com a gente. Alegrias, tristezas, frustrações…

  22. Este de longe foi o melhor texto que ja li sobre lost, disse tudo que estava pensando e nao consegui expressar.
    Devemos lembrar que essa integração foi o melhor presente que lost nos trouxe.
    Muito sucesso pra vcs!

  23. O texto está excelente, e muito esclarecedor sobre o processo de criação da série, que está de fato documentado em entrevistas. A debandada de Abrams, Javier G. M., David Fury, Bryan K. Vaughan é bem sintomática da mudança de rumo na série.
    Agora, não tenho obrigação de ser compreensivo com os produtores por terem apresentado os elementos da mitologia sem terem planejado o que significavam. E pior, sem terem conseguido posteriormente encontrar um caminho compatível com o que se tinha visto desses elementos (os outros tentando matar os candidatos, o monstro de fumaça atômato).
    Quatro dos 10 últimos episódios foram espetaculares, não há dúvida, mas a série como um todo simplesmente não existe, e toda a quinta temporada foi pura perda de tempo.
    Correção: a série não surgiu de uma ideia de Abrams, mas do então executivo da ABC Lloyd Braun. O primeiro tratamento de roteiro foi de Jeffrey Lieber, que criou muitos dos personagens que admiramos nesses seis anos.
    Invejo muito quem conseguiu gostar das últimas três temporadas e meia. Eu preferiria que esses quatro citados, em vez de Carlton Cuse, nunca tivessem deixado a produção.

  24. Belissimo texto, assim como o seu tb Davi, que diga-se de passagem foram os dois melhores de todo o Blog!!!

    Não consigo achar final mais perfeito para a série!!!

    esta bem claro pra mim q muita gente realmente não entendeu o final e com isso é claro, não gostaram!

    porque a ansia de responder todos os mistérios? nem Jacob sabia o q era aquela Luz!! Na minha opnião a Ilha foi explicada sim!! uma fonte de energia, q nós humanos imperfeitos sempre quando descobriamos atraves dos tempos, tentavamos domina-la, brigavamos, nos corrompiamos, matando uns aos outros e nunca conseguiamos enfim entende-la na plenitude!

    assim como são as religiões tentando entender DEUS! brigam, fazem guerra….mas DEUS continua com sua força e sua luz brilhando e nenhum de nós mortais entende ou pelo menos tem uma explicação plausivel para ele: DEUS!

    A Ilha é a fonte de uma energia muito forte e ponto final! O q é essa energia? ahh me diga alguem na ilha q vc acha q sabia o q era realmente esta energia?? explica-la PRA QUE???

    as pessoas q não gostaram, não perceberam q o final da historia deles aqui no nosso plano dos VIVOS foi q Kate, Sawyer, Miles, o piloto q esqueci o nome e quem diria Alpert, sairam da Ilha e seguiram suas vidas não sabemos como, mas com certeza muito traumatizados, hurley e Ben ficaram na ilha, com Rose e Bernard, e q como o Ben disse, podiam decidir como administra-la da forma como bem entendessem, lembram quando o Ben disse: Assim era como Jacob conduzia as coisas aqui na ilha! eles farão de uma nova forma, e com certeza com o hurley no comando, seria de uma forma muitooo mas tranquila.

    mas acabar assim seria tão incompleto….a forma como acharam foi eles se reencontrarem no outro Plano, este após a morte e só quando todos se tocaram de onde estavam, de quanto o amor é importante, só assim poderiam seguir em frente, em direçnao a luz….agora vcs podem ter certeza q estes personagens sabem o q é aquela Luz….

    para quem não se conforma de não ter descoberto agora…esperem q um dia vcs tb irão saber!

    e com certeza será um momento magico para todos nós!

    Obrigado Dude, trilhar este caminho ao lado de vcs tornou tudo MUITO MAIS ESPECIAL!

    já fazem 24hs q vi o episodio final e ainda estou emocionado, e sem previsão de passar tão cedo!

    obrigado Dude, Obrigado Dude…de verdade!

    Lost marcou nossas vidas para sempre!

    dificil aparecer tão cedo qq coisa na televisão que chegue perto dessa grandiosidade!

    LOST FOREVER!!!

    see you in another life brotha!!!!

  25. Muito bonito seu texto parabéns mesmo. Foi ficar pensando na série por um bom tempo, foi muito tocante na minha vida e parabéns novamente pelo texto muito legal mesmo e inteligente.

    Penso que a série não pode ser vista com muita razão pois é uma ficcção. Precisa ser vista mesmo é com o coração e com a razão razoável de cada ser-humano.

    Não precisamos de teorias demais e nem de realidade demais precisamos sim de interpretações inteligentes que nos façam emocionar, isto sim faz com que uma serie ou filme sejam um espetáculo eterno em nossas mentes.

    Acho que serie como lost será unica neste planeta Terra.

    Abraço a todos.

  26. excelente texto. dificilmente alguma outra série se igulará a LOSt. o futuro das séries agora se dividem em Antes de LOSt e Depois de LOSt. O melhor de tudo.. a série não terminou.. somente na ABC, mas continuará nos BLogs e fóruns da vida por muito tempo ainda… Deixou muitas questões em aberto, mas isso nao importa.. VALEU A JORNADA… VALEU O FINAL DADO A CADA PERSONAGEM.

  27. Allan Maciel, faço das minhas palavras, as suas.
    Focaram somente no fechamento das histórias dos personagens, sim, eu já sabia que o foco principal era esse conforme os produtores tinham dito, mas não precisam "largar" totalmente a ilha de lado, com varias pontas soltas sobre Dharma, equação, viagens no tempo, infecções… sendo que isso foi sempre o diferencial na série e que a fez se tornar um sucesso mundial.

  28. Ah, eu quero alguem que saiba escrever que nao tenha uma paixao descabida por lost. Que saiba diferenciar as coisas. Toda merda que acontece essa galera acha bom. Perdoa até os produtores terem enrolados a gente. Porque é enrolar sim no momento que eles falam que tudo tem explicacao quando nao tem!! Eu nao quero respostas em DVD, eu quero que a historia que ele me dao, facam sentido!! E muita coisa nao faz, ele so inventam a coisa pra criar um trama no momento e quando nao é mais conveniente, eles deixam pra la!!

  29. FUDIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIDO O TEXTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ESPETACULAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Só discordo um pouco do Naveen Andrews… Não achei ele tão ruim assim…

    E o Jorge Garcia, pra mim, arrasou nas 3 cenas que participou, inclusive a que o Jack passa o bastão para ele

    ——————————-

    Agora, a cena do Jack falando que o monstro desrespeita a memória de Locke utilizando de seu rosto, essa sim foi absurdamente foda!!!

    Além da excelente cena entre Ben e Locke, na frente da igreja.

  30. Pessoal, na boa, finalzinho meia boca este de Lost!
    Olha que eu nem era fã das teorias científicas, mas se Lost era sobre pessoas que focassem algo mais "pé no chão!"
    Os caras viajaram na maionese, se sobrou alguma coisa de Lost, realmente, foram os atores que mostraram muita competência e fizeram do The End, algo menos desastroso do que na verdade seria, imaginem uns atores medíocres neste último episódio e teríamos um filme intragável.
    Só se salvou a piada do Miles, "se tem algo em que confio é numa fita adesiva!"
    Um abraço a todos.

  31. Tornei-me fã do Rafael e seus comentários e análises de Lost desde os primeiros, qdo comecei a vivenciar essa série maravilhosa.
    Tenho certeza que ele, assim como Davi e Juliana, foram os grandes responsáveis por minha paixão por Lost.
    E como não podia deixar de ser, tanto o comentário do Davi, como do Rafael, foram excelentes.
    Obrigada por poder acompanhá-los por todos esses anos.

  32. afff… não li tudo, mas sobre a última pergunta:

    "vamos ver o que mais está passando?"

    Tá difícil! Eu via (regularmente) 5 séries: Lost, Heroes, Fringe, Flash Forward e V (essa eu vejo quase que me obrigando, pois acho meio boba). É… gosto de sci-fi…

    Lost acabou. FF e Heroes (ao que tudo indica) estão canceladas. V e Fringe entraram em "férias". E agora? O que mais está passando???

  33. Realmente,depois de ter lido este texto subiu bem mais o meu conceito sobre Lost.
    Foi ontem,quando gravei o series finalle pro dvd para assistir o final de lost de forma digna,quando acabei de ver,fiquei realmente sem reação,ver que monstro de fumaça,mitologia,trangulo amoroso,dialogos engraçados do hurley,a fé de locke,escotilhas tinha acabado para sempre!!

    Confesso que fiquei muito trise com o final,demorei muito para processar tudo aquilo,mas hoje quando acordei percebi que realmente LOST foi encerrado com um final digno,lindo e emocionante,equilibrando emoção + ação,ainda mais com a leitura do texto do Rafael Savastano.

    Realmente LOST vai sempre ficar na minha memória,foi uma parte da minha vida,que sei muito bem que um dia vou falar para meus filhos e netos.

  34. Paulo disse…
    Afinal,que avião é o que Jack vê??O ajira acho que não é..fazia mto tempo que eles haviam saido da ilha..acho que é 815 "paralelo"..oq vcs acham?

    Era o Ajira mesmo,por isso o Jack ficou feliz.

  35. Texto bem legal, apesar de que deixou de lado muita coisa boa. Agora, o que eu realmente quero dizer é: OBRIGADO DUDE!!! Vocês foram sensacionais, mesmo que eu só tenha acompanhado o blog pelos últimos 2 anos, adorei cada post.
    Memoráveis, assim como o melhor seriado de nossas vidas.
    Agora, só posso rezar para que algo de grandeza semelhante, miraculosamente, surja por aí e que vocês resolvam acompanhar, bem como fizeram com Lost. Quem sabe, assim, minha vida faz sentido de novo? heheh
    =) Valeu, gente!

  36. Todos nós, fãs, temos uma vida paralela criada por conta de Lost… Muito legal o começo de texto focando isso. Legal mesmo!

    Talvez porque eu seja mulher, mãe e engajada no assunto… mas pra mim, o parto da Claire na RP conseguiu ficar mais tosco que o parto na ilha…Acho que, dos contatos humanos que permitiram o entendimento, a da Kate e da Claire era o mais significativo e foi uma cena tão mal feita que não consegui me emocionar. Pena.

    Pelo menos serviu pra eu dar um tempo no chororô que não foi fácil, hahaha

    A sensação que eu tenho é de agradecer por ter acompanhado a série "ao vivo" com toda a carga emotiva disso. Foi tão bom…e por isso espero ser "feliz televisivamente", mais uma vez na vida pelo menos!

  37. Muito grande o texto, nem li tudo…
    Mas de qualquer maneira, deixo minha opinião (de novo): final coerente e plausível, mas pra mim (opinião pessoal), não foi o que esperave de Lost…

  38. Parabéns pelo excelente texto!

    Eu senti td isso, mas continuo dividido!
    Assimilei o recado do series finale, porém ainda estou chateado com o excesso de pontas soltas.

    Eu sei, eu sei, nunca iam responder td! mas n era isso q eu queria.

    Apenas me senti abandonado pelos produtores, depois de tanta atenção q tive pelos mistérios q jamais iam ser revelados.

  39. Sempre adorei os comentários do Rafael! Esse em especial foi matador, especialmente porque me identifiquei demais com a evolução que o perfil de fã de Lost do Rafael passou do início até o fim da série. Casa muito com o que eu vivi desde que comecei a assistir Lost em 2007.

    Observando alguns comentários irados de alguns fãs, não só aqui como em outros blogs nacionais e estrangeiros, vejo que, caso eu não tivesse parado de me pilhar com listas de mistérios, discussões sem fim de teorias e não tivesse passado a me focar no tema principal da série (as pessoas, seus dramas individuais e suas jornadas de redenção) eu realmente teria me decepcionado.

    Não digo que devemos simplesmente ACEITAR como cordeirinhos o final, porque esse é o único que nos foi apresentado e ponto. É preciso criticar o que precisa ser criticado, é claro. E elogiar o que precisa ser elogiado.

    Lost teve muito acertos. É responsável pela revolução e impulsão do sistema torrent, dos mega esquemas de legenders, da expansão da plataforma de exibição que transcende a telinha e cai na web, da mudança, inclusive, da relação de produtores e emissora de televisão com os telespectadores, que permitiu que o final seja exibido para o resto do mundo apenas 48 horas depois da exibição nos EUA. Não vou nem debater questões como enredo não linear, multiprotagonistas, reinvenções de si mesma a cada nova temporada e etc porque é chover no molhado.

    Mas teve problemas? Sim, se teve! Como muitos já apontaram, teve furos de roteiro, descontinuação repentina de histórias, pontas soltas, erros de continuidade e algumas perguntas não respondidas.

    Algumas perguntas, pra mim, são irrelevantes. Acho desnecessário responder qual a cor do cavalo branco do Napoleão, como alguns fazem questão! Por outro lado, gostaria e muito de ter visto a história da Dharma mais bem trabalhada e aprofundada, de saber o que é o Templo e principalmente a “água” milagrosa do laguinho dentro dele, de entender melhor quem era a Ilana e a tropa que estava com ela, saber o que eram as cinzas e por que mantinham o MIB preso na cabana e longe do Templo, onde foi parar o corpo do Christian na ilha, porque Walt era especial e etc, etc, etc…

    Porém, isso não me fez gostar menos da história contada e do sublime desfecho da série. Lost nunca foi nem nunca será uma série sobre mistérios e respostas. Sempre foi sobre pessoas. Mistérios e finais abertos estão aí para ser debatidos e imaginados de acordo com a convicção pessoal de cada um. Os mistérios eram apenas os veículos para o desenvolvimento da jornada dos personagens. E foi exatamente por ter se mantido fiel a essa premissa que eu me emocionei e adorei o final de Lost. E é também por isso que a série e especialmente o final não devem ser assistidos, mas sim saboreados.

    Por isso, pessoalmente acho que tem que ser muito cínico para escrever o tipo de comentário que a @legendado fez sobre o final e muito míope para não conseguir enxergar um palmo na frente do nariz como a comentarista do LA Times.

    Sem mais!

    Juliana e Davi, parabéns pela cobertura e dedicação!

    Abraços,

    @alineoellers

  40. Durante estes anos todos Lost se estruturou através de mistérios e mais mistérios – este foi o grande alicerce da série. Para criar euforia, a cada mistério que solucionava-se os produtores criavam outros 3. Um dia isto tinha que acabar – e acabou. Porém para encerrar esta reação em cadeia de mistérios e mais mistério partiram para o apelo emocional, no final feliz de familia de comercial de margarina e deixaram dezenas de lacunas indecifráveis. E por favor não me venham com explicação do tipo que a série é uma histório baseada em pessoas, suas relações, redenções e blá, blá, blá, que não, até pode ter um toque disso (e tem, legal e tudo) mas não enche a barriga de fãs como eu. Eu queria respostas mais obvias e não um desfecho desta forma. Nem a triologia Matrix que era cheia de mistérios terminou de forma tão vaga como Lost terminou.

    Final feliz de todo mundo se encontrando na dimensão parAlela e de forma emocionante foi apelação dos produtos que tinham feito um nó tão grande que nem eles mais se achavam.

    Para mim causou grande frustração tanto assunto em aberto. E agora, como ficamos? Fiquei anos assistindo Lost como um viciado, eufórico, com tanto prazer, acompanhando este maravilhoso Blog e tudo mais e agora me DEIXAM NA MÃO!?

    Me sinto traído pelos produtores da série. Francamente e com todo o respeito a que tenho total liberdade de manifestar.

    O que Hurley vai fazer na maldita ilha com Ben? Pra que raios o avião da AJIRA saiu com apenas 5 pessoas? E Walt onde se encaixa nesta história toda? Se a ilha terminou com Michael como disse Christian no cargeiro, porque ele se manisfetou a Hurley em forma de sussuros? Há anos os produtores diziam que iam nos explicar por A + B o que seria a ilha, seu significado e tudo mais. Quem estava preso na cabana afinal? Se era o Man in black como ele se manifestava em forma de fumaça durante as 5 primeiras temporadas? Se era Jacob como foi para lá, escapado e antes esteve no continente para recrutar pessoas? Quem construiu a estatua? Quem construtiu aquelas estruturas dentro da caverna de luz? De onde viam os mantimentos Dharma de para-quedas? Por que Widmore até a 5ª temporada tinha tanto interesse na ilha? E os Degrots? Annie? Que diabos era aquele negócio de mover a ilha? Henry Gale? Exercito Americano na década de 50? Quem era a mãe de Jacob? Cavalo de Kate? Se Ben pertenceu aos outros quem era a manifestação da mãe dele quando ele era criança?

  41. (…continuação)
    Um fato: ninguém pode desprezar a importância dos mistérios. Fato! Os produtores reconhecem isso, tanto que se criou um enorme suspense até os últimos episódios (eles até se referenciavam a eles como o 'motor' da série). Uma coisa que sempre foi muito falada é que deveríamos esperar p/ que todas as peças (ou pelo menos, mais algumas) do quebra estivessem na mesa. O que eu enxergo é que muitas peças não foram colocadas, algumas foram colocadas, mas estão "tortas" e/ou não encaixam. P/ mim, talvez uma analogia extremamente simplificada seria a daquele velho passatempo do 'ligue-os-pontos'. Se o excesso de pontos deixa a a brincadeira estúpida porque praticamente já mostra a figura a se desenhar (o mimimi das respostas mastigadas), a falta de pontos deixa a coisa tão em aberto que o desenho pode sair lindo ou totalmente tosco. Só p/ dar um exemplo pelo exagero: imaginem o que se pode desenhar entre dois pontos? Pode-se desenhar qualquer coisa, desde uma obra de arte até um simples rabisco. Em alguns pontos, temos elementos suficientes p/ teorizar e discutir por algum tempo (como no caso da cabana), mas em outros, ficou tudo tão aberto que não dá vontade de 'discutir por anos'. Eu sinceramente não queria respostas mastigadas, esperava mais elementos indicativos que me dessem a vontade de rever toda a série p/ repensar e concluir novas coisas. Mas creio que muito pouco foi acrescentado nesse sentido, que rever a série parece um exercício vazio. (só p/ dar um exemplo, esse foi um ótimo exercício quando foi revelado que Locke na hidra na verdade era MIB.. rever toda a quinta e elementos da 3.a e 4.a p/ ver que fazia sentido e tentar entender foi ótimo).
    Eu me diverti muito com Lost, mas sim: eu esperava mais do fim.

  42. Bom… vou colocar impressões sobre o texto e sobre o fim.

    De fato ele é bem escrito e tem pontos muito válidos, mas nem por isso eu concordo integralmente com ele.
    Conforme coloquei no post principal, o final foi sim emocionante, mas ao mesmo tempo achei que ficou devendo em relação ao resto da série. E antes que me critiquem, falem que 'quem reclama é porque não entende', me mandem ver novela, explico meu ponto de vista: quem acompanha regularmente os comentários sabe que minhas críticas não são por não reponderem tudo, por quando uma ou outra coisa foi escrita ou determinada no roteiro, nem pelo viés místico que foi enfatizado na última temporada.
    A escolha desse fim p/ mim foi a mais segura (leia-se mais fácil) pelos responsáveis. Se a série era, segundo os próprios, sobre pessoas, a resolução dos mesmos p/ mim foi um pouco pobre. E não me digam que teve pouco tempo, pois considerando que todos os "flash-sideways" são de certa forma a resolução (lembrando que aparentemente não é a paralela em si, mas um tempo futuro indeterminado), eles usaram praticamente toda a 6.a temporada neste recurso.
    Se por um lado surpresas e reviravoltas são bem vindas nesse tipo de trama (quem não se impressionou em saber que Locke era na verdade FLocke?), na última temporada abusaram demais desse recurso (por ex. na questão de quem supostamente teria ciência das coisas: Ben/Eloise/Ilana/Richard/Jacob/Mib/FMother; entre outros).
    E não acho que ser mestre de RPG torne alguém necessariamente um especialista em roteiro, principalmente p/ um que necessita de um planejamento absurdo como Lost (e nem estou falando especificamente do Rafael, mas de quem usa isto como parâmetro). Aliás, nunca fui fã de RPG de cards, tabuleiros ou livros (que convenhamos, pode virar um "samba do crioulo doido").
    Pensando na real definição de obra como arte, se pensarmos que a ABC desejando lucros de certa forma isenta os produtores/criadores/roteiristas, não isenta os responsáveis como um todo. Lembrando que mesmo num passado, grandes obras dependiam de patrocínio (mecenas), ou eram encomendadas (pinturas/retratos), mas mesmo assim não podavam a liberdade criativa do artista (imagino um Da Vinci falando a um comprador de um retrato seu: 'Certo, vc vai me pagar. Mas agora senta lá e fica parado que EU sou o artista!'. Hoje, se a visão de lucros não distorce a obra, no mínimo tende a engessá-la. Não foram os próprios produtores que falaram que eles mesmos tinham uma versão das teorias? Qual o receio de decepcionar uma parcela dos fãs, então? Se for ser radical, um artista deve ter o compromisso com sua própria obra e arte, e quem a vê, o fato de gostar ou não é só consequência. Mas isto é TV, e por isso os objetivos são outros. (continua…)

  43. Quem se atém aos mistérios que ficaram sem resposta tem que entender que esse é um círculo vicioso. Se a série fosse extendida a outras temporadas, os mistérios que conhecemos agora seriam respondidos e novos mistérios surgiriam, ou seja, ao final da série sobrariam enigmas de qualquer jeito! Argumentar que o correto seria esclarecer os mistérios conhecidos e não criar novos também não faz sentido, afinal, uma série como Lost não sobrevive se não der algum estímulo ao telespectador para que este assista aos próximos episódios. Acho que está na hora de todos nós "seguirmos em frente". Abraços!

  44. Quando eu achei que talvez já tivesse derrubado todas as lágrimas possíveis ao ver o episódio ontem, eis que o Rafael me mostra que ainda eram poucas.
    O texto me fez chorar novamente, ainda estou sem palavras para ‘analisar’ a série, mas, além disso, sua representatividade em minha vida, apenas passei para deixar esse registro.

    Abraços,
    Bruno Maia!

  45. Mesmo dois dias depois eu AINDA estou sobre o impacto das imagens do fim de LOST. Comecei a ver esta serie quando já estav no inicio da 3a temporada, vi todos os episodios das temporadas anteriores, depois acompanhei com todos os demais fãs o desfecho dela. Nunca me enganei com o enrredo científico (sou bióloga e não são novidades pra mim este tipo de discussão), mas achava desnecessarias tantas discussões por que entendia que no fim a historia não era "feita" para o publico CIENTIFICO.
    Depois de ver o final ficou bem claro pra mim que LOST foi escrito pra pessoas SENSIVEIS, que entendem que esta vida aqui tem propositos, que temos escolhas na vida que interferem pra cada um de nos e pra um conjunto de pessoas tambem, por que afinal não nascemos sozinhos, sempre estamos ligados a alguem.
    LOST foi e será um ensinamento sobre o que tu quer da tua vida, e pra não deixar pra depois (outra vida). Agora é VIVER cada um sua vida e deixar o Losties descansar da sua longa jornada…

    Julia de Paula

  46. Adorei o texto, me identifiquei muito com ele, especialmente sobre o envolvimento pessoal com a série e a temática central da mesma.

    Só não concordo ao colocar os msitérios em plano tão baixo assim. Eles existiram, assim como a Ilha, para que fossem explorados pelos losties, na narrativa da série. E certamente algumas coisas foram colocadas inicialmente como fundamentais (haja vista o monte de elementos colocados, como os números, personagem muito recorrente)e foram abandonados. É claro que isso desagrada. Mas é claro também que dava pra notar que os problemas pessoais dos Losties e os relacionamentos entre eles é que eram a base da coisa. Foi revelado inclusive o maior mistério de todos e que já suplanta um monte: que eles caíram lá por causa de Jacob, porque queriam que eles tivessem a experiência humana que a Ilha poderia proporcionar. Isso posto, o resto é imaginar, ligar as pontas e rever.
    Lost é matéria de muita reflexão, por isso o nível fortíssimo de ligação entre a obra e seus fãs. Ligação que vai muito além de simples entretenimento, que seja substituído por outra série e boa.

    Outra coluna ótima com a qual me identifiquei bastante é a do Pablo Vilaça,do Cinema em Cena. Vale a pena ler.

    Abraços

  47. Eu sinceramente não queria respostas mastigadas, esperava mais elementos indicativos que me dessem a vontade de rever toda a série p/ repensar e concluir novas coisas. Mas creio que muito pouco foi acrescentado nesse sentido, que rever a série parece um exercício vazio.

    Boa Hugo,
    destaquei essa parte que vc escreveu, que resume bem o que eu penso.
    A série fechou bem a resolução da vida dos personagens, ficou muito boa por sinal, mas pecou pelo lado dos mistérios da ilha, não deram importância p eles nessa reta final, muitos deles a gente não tem nem elementos pra elaborar uma teoria, muito vago, não falo pela ciência, mas pelo lado mistico mesmo.
    Não me arrependo de ter visto tudo isso durante esses 6 anos, pelo contrário no geral foi a melhor série que ja vi,só deixou a desejar em um dos elementos que mais fez sucesso na série:
    Os mistérios da ilha.

  48. Parabéns pela crítica. Acho que este episídio final realmente é pra ser sentido. Podemos não concordar com uma cena ou outra, achar que algo poderia ter sido diferente, mas no fim não há como negar que foi um final bonito, bem construído e respeitoso com os fãs que acompanharam por todo esse tempo.
    E o que dizer da cena do Jack fechando os olhos, tudo!

  49. O que falta perceber é que Lost foi mudando de rumo DELIBERADAMENTE, isso é muito claro. Essa mudança de rumo faz parte do próprio arco da série, por mais circunstancial que sejam alguns detalhes aqui e ali!

    Essa mudança de rumo está simbolizada, aliás, no próprio Jack.

    De início um homem pragmático, cético, atento a resolver problemas imediatos e por vezes menores.

    Ao fim, um homem em plena redenção, com uma missão muito maior do que tudo que já tenha vivido.

    No abrir de olhos, alguém buscando por causas e efeitos. Os bambus cerram o céu. O paletó preto o incomoda. A garrafa de vodka remete a más lembranças.
    No fechar de olhos, uma experiência absoluta, única, sublime. O sangue nas mãos, no corpo, o sorriso incontido.

    Living together to die alone, and dying alone to live together.

    "Everything That Rises Must Converge", como o título do livro que Jacob lia no season finale 5.

    "Tudo isso é palha!"

    Curtam isso!

    Comecei a rever alguns diálogos e cenas da 1a temporada, e, por mais que a série tenha sido feita aos poucos nas mãos dos roteiristas, já da pra ver TUDO lá! Símbolos por toda a parte!

  50. O que algumas pessoas não conseguem entender é que tudo em LOST é interpretação. O pessoal do homem de preto interpretou a ilha de uma forma. A Dharma de outra. Os do rocha de outra. Cada um enxergou na ilha, o que estava mais de acordo com suas crenças e conhecimentos. A ilha é como a fé. Cada um enxerga da forma que quer. Optar por um final didático apenas pra satisfazer alguns seria excluir todos os que optaram por visões diferentes a respeito da série.

    E a despeito do que alguns dizem:
    1. O final de Caverna do dragão não envolve um purgatório (quem quiser, baixe o roteiro dele que está disponível na net, perceberá e nenhum deles estava morto e que comparar com LOST é tão estúpido quanto falar sobre algo que não entende);
    2. Dizer que "ninguém ligava pra com quem a KATE ficaria e sim com mistérios" é por palavras na boca dos outros, porque eu sempre me interessei mais pelos personagens do que por suspense, que acho até chato (e tenho uma mãe que concorda com isso, pra ela, nada é mais importante do que o destino do SAWYER);
    3. Mesmo não ligando pra mistérios, tudo o que precisava ser respondido a respeito da trama principal o foi (que culpa os produtores tem se as pessoas se interessam em saber cada mínimo detalhe inútil a respeito de tudo? (o que tem na caixa – quem é esposa de quem – porque sabe disso ou daquilo – blah blah blah)

  51. Que texto heim! assim como ele também achei a cena do Sayid com a Shennon fraca, não trouxe mesma emoçao que a cena do parto da claire com a kate e o charlie, o ultrason da Sun, e claro o final com o Cristian e Jack shepared. Sinceramente eu acho que não vai ter outra série com o mesmo imapcto de Lost, podem até tentar fazer, mas acho que dificil conseguirem.

  52. Sobre a questão das explicações sci-fi da série, são interessantes as respostas que a própria série deu ao longo das temporadas. Das que me lembro agora, tem aquela em que Ben, na Orquídea, respondendo a uma indagação de Locke, desdenha das experiências da Iniciativa Dharma, dando-as como inúteis e até mesmo infantis. Logo em seguida, abre um buraco na parede para descer a um local secreto, onde estava algo muito mais interessante. Outra é a própria analogia das imagens de "contemplação do abismo": a da escotilha (que depois revelar-se-ia tão superficial em termos de 'atingir o coração da ilha') e a da caverna de luz (esta, sim, no caminho certo do segredo). Com essas cenas, fica claro que a ciência (ou pseudo-ciência) sempre foi uma ferramenta insuficiente para entender a Ilha. Mas o mais interessante de tudo é que nem Dharma, nem Jacob, nem Homem de Preto, nem a "mãe" destes, nem Locke, nem Jack, nem Desmond, nem Alpert, nem Ben e seu bando souberam exatamente de que se tratava a ilha, o seu coração. As respostas eram bem pessoais e elas, no fim, não importavam. Apenas uns sabiam o que fazer melhor do que outros. O recurso utilizado pelos autores de não mostrar os primeiros que chegaram na Ilha, mas de mostrar apenas homens imperfeitos que pararam lá por acidente, por coincidência ou destino, ou a chamado de alguém, foi excelente, dando apenas um vislumbre de quão remota e insondável é essa Ilha, que parece sempre ter estado ali.

  53. Gente, obrigado pelos elogios =)

    Hugo, eu entendo seu ponto, mas eu discordo da sua reclamação sobre pontos "muito espalhados." A série deu pistas de sobra para que qualquer um monte sua teoria, e a prova está na quantidade praticamente infinita de teorias sobre tudo em Lost que se pode encontrar procurando na internet. Qualquer quantidade extra de indícios só focaria, talvez, a direção da série para um ou outro grupo de teorias, mas jamais seria uma resposta definitiva, e – na minha humilde opinião – quem precisa de mais pistas para teorizar está em busca de uma validação pessoal, que é uma busca um tanto egoísta.

    Quanto ao resto, entendo e respeito que você não goste da visão dos produtores de sua própria obra, mas como você mesmo disse, o autor é quem escolhe a história que está contando, cabe a nós apreciar ou não. Eu, por exemplo, apreciei bastante.

  54. Parabéns pelo texto, concordo com você principalmente na parte que você fala da Maggie Grace e do Neveen Andrews porque os atores podiam terem se dado mais e caprichado na atuação, Shannon e Sayid eram um dos meus casais favoritos de Lost, e a cena poderia me fazer chorar mesmo se os atores fizessem jus aos seus personagens…Amei o ep. só não gostei da explicação da realidade paralela…e uma coisas que ficaram em aberto como o futuro de Desmond, ele vai encontrar Penny ? Claire vai encontrar Aaron ?

  55. Adorei o final, repito quantoas vezes forem necessárias.

    A série é baseada em pessoas, etc e tal. Dá pra ver desde o começo.

    Mas eles sempre incentivaram que se pensasse que os elementos de "mistérios" que colocavam iam ser explorados, que íamos mesmo entrar em contato com esses mistérios e que eles fariam das "relações pessoais" (afinal, nunca se disse que uma coisa anularia a outra, ao contrário, na minha opinião). Logo depois do fim, com a realidade paralela sendo explicada, com o foco no "move on", além de emoção, fica um ar de de "ok, mas agora pra que foram tão enfatizados os vídeos de orientação, as viagens temporais, se as relações pessoais poderiam ser explicadas e vividas sem isso?" Afinal, um bando de gente numa Ilha tentando sobreviver (uma Ilha normal)é suficiente pra mudar pessoas, despertar novos sentimentos e emoções, ok!

    Isso posto, e refletindo um pouco além de tudo isso, eu penso é que devemos pensar que os mistérios estão mesmo totalmente ligados às relações humanas, mesmo que não saibamos exatamente de tudo.
    Como eu já disse em outro post, que o fato de a Ilha ter propriedades, juntando com o fato de Jacob ser seu guardião (e assim de certa maneira saber quais são essas propriedades)e achar que os homens não são corruptíveis, juntando com o fato de seu irmão ser corruptor e achar o oposto sobre o humano, é o suficiente pra apontar vários direcionamentos na trama, e principalmente, na vida dos losties. Se alguém chegou à Ilha foi por obra de Jacob, se ao conhecer a Ilha e suas proprieadades, preferiu o poder, a ambição e a ganância, Mib esteve certo. A Dharma e parte dos outros parece ter passado por esse caminho.

    Quanto às viagens no tempo, tudo isso surge da tentativa de evitar o inevitável, ou seja, de evitar sofrimento, de evitar tristeza. O que a Ilha mostra, no entanto, é que isso é parte do processo, e que inevitavelmente as pessoas terão de passar pelas coisas para "crescerem".

    Se fosse pra pensar que algum lugar é um purgatório, ou seja, lugar de expiação e purificação da alma, pensaria que esse seria a própria Ilha, onde as pessoas passaram pelas experiências que as redimiram. A Paralela parece ser uma espécie de estágio posterior, onde eles apenas "curtem" o momento de "consciência" da experiência e das lições que tiveram.

    Lembrando que não precisa ser material para ser Real.

    No entanto, ainda acho que a Ilha é tratada na série mesmo como real no sentido mais simples do termo, terreno, material, etc. Embora seja um lugar surreal, extremamente expositivo de situações-limite e, por isso, propício à tentativa de redenção humana (ou, cobiça, ambição, etc).

    Abraços

  56. E teve uma galera que caiu direitinho na frase que os roteiristas plantaram no dialogo da mãe que pra cada pergunta, virá outra pergunta. Que coisa mais conveniente nao? Aí ficam os fãs repetindo isso sem parar agora.

  57. @Rafael Pagani Savastano: "Qualquer quantidade extra de indícios só focaria, talvez, a direção da série para um ou outro grupo de teorias, mas jamais seria uma resposta definitiva, e – na minha humilde opinião – quem precisa de mais pistas para teorizar está em busca de uma validação pessoal, que é uma busca um tanto egoísta"

    Ninguém falou em respostas definitivas. As teorias existem, mas independente de existirem, não mostram o tanto de esforço que algumas pessoas precisaram colocar lá p/ criá-las. Ficou claro a minha analogia dos dois pontos? Independente da distância entre dois pontos, poderíamos desenhar qualquer coisa entre eles tendo em vista todo o resto do contexto, inclusive escrever uma história inteira e complexa. Tem teorias que foram criadas exatamente assim. De qualquer forma, isso seria em todo e qualquer caso mérito da série? Cara, eu gosto de Lost, provavelmente vc não leu meus posts anteriores, e não vejo sentido na questão que você disse sobre a validação, já que para o fim, não fiquei tentando muito imaginar o possível desfecho, mas sim tentando ser levado e esperando ser surpreendido. Vi muita gente que, sim, tinha criado uma teoria para o fim e ficou desapontado por não bater com o mostrado, mas sua generalização(como a grande maioria delas) é no mínimo injusta. Validação, p/ mim, quer quem se sente na obrigação de provar algo p/ alguém e não aceita opinião contrária, por exemplo. Sim, a obra é deles, não minha. Mas nem por isso não posso me expressar sobre. E o fato de deixar muitas questões em aberto abre margem p/ imaginarmos que a visão dos produtores (levando em conta os 99,9%) na verdade não foi exposta totalmente.
    E p/ deixar: eu mesmo acharia que qualquer spin-off teria um grande risco de estragar o que teve de bom na série.

  58. Nunca pensei que um texto me tiraria a visão que tive do final do fim (sim, só tinha ficado "decepcionado" com a ultima cena), mas lendo esse texto, OH MY GOD. Era tudo que eu precisaria ouvir, ou ler, para não deixar que esses 6 anos não tivessem sido sem sentido. Obrigado Rafael. E obrigado Ju e Davi por nunca terem perdido a fé em Lost e mantido a chama viva até hoje.

  59. eu soh achei meio forçado o final do sayd ser com a shannon,afinal não era a nadia o grande amor dele?ah e tbm não entendi o filho do jack..ele simplesmente sumiu…aaah e na hora do concerto torci mt pra eles tocarem you all everybody,mas ficaria meio sem sentido 🙂

  60. @Hugo_O

    Cara, continuo não entendendo o ponto que você está discutindo. Nem estou também te acusando de desgostar ou gostar de qualquer coisa, só pra mim vc deixou claro que não curtiu o final e beleza, é a vida. Não escrevo pra provar nada pra ninguém, aliás eu não escrevo pra ninguém além de eu mesmo, e só comecei a compartilhar minhas críticas online porque algumas pessoas que já concordavam comigo curtiam ler opiniões parecidas. O que, a julgar pela repercussão que a resenha gerou, aconteceu com bastante gente nesse Series Finale, para minha grata surpresa. Se você não concorda comigo, e certamente não é o único, não tenho problema algum com isso. Até te desejo melhor sorte na próxima, porque sei como é frustrante se decepcionar com uma série na reta final, não é como se não tivesse acontecido inúmeras vezes comigo.

    Abraços!

  61. Claro, não se trata de um final fechado e mastigadinho, mas a sensação que dá em relação a grandes arcos da série é que eles meio que "perderam o sentido". Claro, numa primeira impresssão, e tendo apenas o "The End" fresco na memória. Farei o exercício de rever.
    Mas ainda assim, não acho que é simplesmente "a história é dos caras, senta e cala a boca". Foi essa mesma "história dos caras" que introduziu vários conceitos, arcos narrativos, momentos que considerávamos importantes, e que, agora, parecem meio "sem sustentação". Claro, isso dá margem a interpretações de quem se decepcionou, como de que "os caras enganaram na narrativa pra prender fãs", não acredito que seja isso, mas acho que muita coisa foi supervalorizada depois da segunda temporada (quando já sabiam que ia terminar, ou seja, já tinham um plano), em relação à importância que eles parecerem dar agora, como Dharma, estátua, viagens no tempo, etc.

    Porém, não digo que o final seja incoerente com a série, com o que a série sempre mostrou, ao contrário, acho totalmente coerente. No entanto, nesse monte de coerência, o que – por enquanto, depois de "The end" na memória – parece incoerente foi ter dado tanto espaço pra coisas que agora, meio que querem "jogar de baixo do tapete".
    E, por favor, sem subestimar o público, não dá agora pra falar também que isso é "coisa de cabeça do público". Os elementos estavam lá, tomaram arcos completos, vários e grandes episódios, várias temporadas, "interagiam" com todos os losties em seu caminho de redenção,etc. Isso é, mesmo, parte de Lost. Quem acompanhou a série e diz que "nunca ligou pra mistérios", me desculpe, mas negligenciou boa parte daquilo que fez a série.

    Esse fato também me faz reclamar por quem reclama de quem fala dos mistérios. Eles estavam ali o tempo todo, são motor da série, mesmo, e isso porque interagem com os personagens e fazem parte dessa "jornada de redenção". Reclamar de quem acha que agora esse pedaço da série "se esvaziou" é quase tão incompreensível quanto quem reclama de que o final foi de "Ghost", de "Manoel Carlos" e etc (olha, comparar Lost com Manoel Carlos ou novelas em geral é quase o mesmo que dizer que patinete é igual carro porque tem rodas)

    Repito, ainda acho que revendo a série dá pra por tudo isso em coerência com "todas as peças", mas é muito normal ter essa sensação de que certos pilares desabaram na série.

    Eu vou rever…com grande prazer.

  62. "O que realmente é a luz, o que realmente é o monstro, o que realmente é a Ilha… para isso existem gazilhões de teorias na internet muito mais elaboradas do que eles jamais se prestariam a criar. A falta de respostas não é uma trapaça, é uma concessão. Lost é dos fãs, também, e já que eles se apropriaram tão ferrenhamente da mitologia, para quê estragar a explicação pessoal de 99,9% deles para fazer 0,1% felizes por uns poucos dias, enquanto ainda tiverem fôlego para dizer "eu avisei"? Não faz sentido."

    ——

    Parei de ler aqui. Tentativa ridícula de explicar o descaso dos produtores para conosco, o público.

  63. Foi referida muito superficialmente na análise a questão envolvendo a ação de Desmond e a morte de MIB.

    Por isso retomo o tema.

    A caverna de luz(eletromagnetismo) era uma espécie de estação Cisne gigantesca, e abrigava o núcleo da energia eletromagnética que havia na ilha .

    Por ser imune ao eletromagnetismo, Desmond tirou a rolha que mantinha esta energia controlada e presa , o que em maiores proporções teve o mesmo impacto de quando não digitou os números no computador, isto é, liberou excessiva energia eletromagnética .

    O monstro de fumaça era uma manifestação dessa energia eletromagnética contida na ilha, e por isso quando a rolha foi tirada e a energia liberada, o monstro perdeu seus ''poderes'', podendo assim ser morto por Kate.

    Se Jack não recolocasse a rolha, a ilha seria destruída por toda essa imensa carga de energia solta, por isso quando conseguiu fazê-lo, a energia foi contida novamente e a luz voltou a brilhar, salvando a ilha.

  64. Perfeito o texto. Essa serie sempre foi sobre Jack, e foi lindo ve-lo nao apenas morrer como heroi, mas ver que todas as pessoas que ele influenciou na ilha precisavam dele (e vice-versa) para seguir adiante. Entendo quem nao gostou, mas entre um final tecnico (respostas as todas as perguntas) e um final emocionante, fico com o ultimo. Tudo o resto era pano de fundo, o importante sao as pessoas.

  65. Mario Sergio disse…
    "Toda essa análise para nada. Tudo era mentira e fantasia. Era o Purgatório, oras. Nada era de verdade….

    Péssimo fim! "

    CARAMBA!! Quando junta engano quanto ao que foi mostrado, preguiça de argumentar e intolerância, fica difícil mesmo!

    Caras, porque não assistem uma coisa mais "convencional" ??
    O final de Lost seria inovador como toda a série, não ficariam satisfeitos nunca.
    NUNCA Lost se resumiu a ficção científica.

  66. gosto de saber quando as pessoas sentiram como eu; na verdade, a maioria das pessoas com quem conversei assistiu ao final (e à série toda, por que não?) da mesma maneira, e se contentou com o final como ele veio.
    sinto sinceramente por quem não gostou; não porque eles estejam errados – muito pelo contrário: entendo perfeitamente que, para quem precisava de respostas e conclusões de mistérios, esse final foi um horror – mas porque perderam a oportunidade de sentir a boniteza geral que Lost sempre foi.

    fico contente de ter acabado de uma maneira bonita. Lost se resume ao Piloto e à Finale; não que o que veio no meio tenha sido tempo perdido (de novo, sinto por quem se sente assim, como tendo perdido anos da vida), mas a beleza do começo e a beleza do final se complementam de maneira tão perfeita que eu não consigo nem lembrar de como detestei várias coisas.

    belo texto.
    belo final.
    bela série.

  67. Rafael…

    Mario Quintana disse certa feita que: A poesia não se entrega a quem a define.

    Lost é assim. Não é para ser explicado. É como a própria vida. Devemos apenas senti-la.

    Excelente!

    Parabéns!

    Fábio Amaral – BH

  68. Qual foi a grande sacanagem dos escritores da série?
    R: Respostas não foram dadas.

    O grande motivador para que o espectador ficasse ansioso para ver o próximo episódio era a vontade de ter as respostas das várias dúvidas que apareceram enquanto via a série.
    Eu sei que os roteiristas nunca prometeram que iriam responder. Fizeram como um namorado que já está há 6 anos com uma mulher. A família já espera o casamento, a namorada espera o casamento, não precisa prometer.
    Os roteiristas utilizaram essa necessidade natural por respostas do ser humano para lucrar com audiência e gerar espectativas que nunca seriam alcançadas.
    O mais justo seria, e acho que digo por muitos, que os roteiristas logo dissessem no começo, assim como dizem os grandes defensores da série: LOST É SOBRE PESSOAS, NÃO SOBRE MISTÉRIOS. A MAIORIA DOS MISTÉRIOS NUNCA SERÁ RESPONDIDA.

    Assim seria mais justo.

    Obs.: Se alguém me perguntar se LOST é legal eu direi: A série é sobre relacionamentos e pessoas. Todos os mistérios!? Ignore!

  69. Acho que os produtores podiam sim ter respondido algumas perguntas (não precisava ser mastigadinha, e só algumas, mesmo que implicito), mas não no final, e acho que não nesse temorada.
    Eles deviam ter respondido àquelas perguntas mais pertinentes sobre eletromagnetismo (que era o que mais "perseguia" a série e podia por tabela responder à outras nas entrelinhas) na 5ª temporada. Foi uma temporada de idas e vindas no tempo, grande presença do DHARMA, que estudava tudo aquilo e sabia alguma coisa.. ou seja, foi uma temporada mais, não completamente claro, cientifica ou o que se aprossimasse disso.

    A falta das respostas a milhares de perguntas não me deixou de apreciar a beleza que foi o final. Achei perfeito sim, e talvez aquilo foi o melhor para os losties. Ou alguém preferia ficar vendo aqueles que sairam da ilha fazer tratamento psico pra conviver com tudo aquilo que viram?

    Foi ótimo o final, a redenção, a cura, o perdão, o resgate de um sentimento perdido… Seguir em frente sem mais traumas, dores…

    Gostaria sim que os produtores tivessem nos agraciado com respostas a perguntas mais relevantes, mas o que me conforta é que não vai faltar teorias pipocando na internet tentando explicar o que vimos durante esses 6 anos em Lost.

    Afinal, viagem no tempo existe ou não? Teletransporte é possível? Estar em 2 lugares ao mesmo tempo? TEORIAS apontam que sim, outras apontam que não é possível. Escolha a sua 😉

  70. Mando muito bem no texto cara.

    E abençoado seja esse final que fez todos nós, fãs de verdade, nos emocionarmos e sentirmos o quão especial essa série foi (e continuará sendo).

    VIVA LOST!!!!

  71. Parabéns pelo texto! Excelente!

    Quanto ao The End achei sensacional e concordo com basicamente tudo que voce disse aqui

    Meu medo é a Disney daqui há uns anos lançar um spinoff de Lost contando todos os mistérios e ai sim decepcionando toda essa galera que criou cada um uma teoria sobre todos os mistérios da série…

    Namaste

  72. Sério, dá pra me permitir parar de chorar?
    Perfeito o final e mais que perfeito este texto que diz tudo o que os apaixonados por Lost gostariam de dizer.
    Eles aprenderam a viver juntos e por isso após a morte não estavam sozinhos! É de fato a proposta de reflexão que vale a pena!

  73. Concordo em genero, numero e grau com a leitura do seriado da aline eller!

    apesar de alguns pontos que poderiam ser melhor trabalhados, não desmerece em nada a jornada da série e o final de série foi coerente e poético com o que Lost se propos a enfocar!

  74. Primeiro texto que vejo com uma análise mais objetiva ou invés de babação de ovo ou melodrama.

    A tônica dos comentários é "quem não gostou não entendeu o que a série propõe ou não é fã". Pessoal: parem!

    Outra coisa… esse papo de "a série vai reverberar por muito tempo". Não vai. Ela vai reverberar essa semana… esse mês. Mas Lost não será mais assunto até o fim do ano. Disseram o mesmo de Matrix. Que havia um universo a ser explorado. Havia nada. A história do Meronvingian e do Seraph, do Rama Kandra… E nada!

    Star Wars é frequentemente citado como exemplo mas há uma diferença básica quando comparados a Lost e Matrix: Star Wars contou uma história fechada em um universo que era expansível, fácil de fazer múltiplas sequências com a mesma tônica. Vai contar outra história de Lost depois desse final? Qual?

    As pessoas querem mesmo é achar que fizeram parte de algo especial. Ok, cada um acredita no que quiser. Mas dizer que Lost é "a maior de todos os tempos", "o melhor fechamento de série" etc é prestar papel de ignorante. Pesquisem por exemplo o que representou o fim de MASH (ouviram falar?)… Ou pra citar um exemplo mais recente, Família Soprano ou o season finale de House. O pessoal só conhece Lost e os "coligados" do JJ como Fringe, FF e V.

    Então eu gostei muito do texto do "Análises" pois passa longe desses elogios exagerados de gente desinformada e equivocada.

    Gostei do fim mas ele tem um quê de esotérico que eu dispensaria. E sim, um quê de Manoel Carlos.
    Abraço,

  75. Rafael, é muito bonito o seu texto.

    Há 5 anos que eu leio quase tudo o que escrevem sobre LOST, mas agora eu confesso que vou ficar seletiva pq eu não aguento mais as pessoas darem 400 mil motivos de pq LOST é uma bosta e do quanto os fãs foram enganados por 6 anos. Eu até que tentei entendê-los, mas agora deu!

    Eu não sou da fase do RPG e portanto eu não sei como se deu o processo de criação. Na verdade, eu tenho 43 anos de idade e talvez isso torne mais fácil para mim a compreenção daquilo que para os outros é tão difícil. Eu, como tantos adolescentes por aí, inventei mil teorias, fiquei obcecada pelos mistérios, e quase desenvolvi uma explicação científica sobre "pq as grávidas da ilha perdem os seus bebês". Mas o que me ligou definitivamente à LOST sempre foi a história dos losties. Eu compreendi as amarguras de cada um deles, perdoei os erros do passado, peguei cada um no colo e os embalei nos momentos em que eles sofriam. No meio da 6ª temporada, quando eu percebi que os mistérios ficariam para trás, eu pude abrir mão de todas as respostas em prol de algo que era muito mais importante para mim: os personagens. Eu me deixei levar pelos caminhos que a série tomava e eu me entreguei ao final que os produtores criaram. Eu diria que foi "um salto de fé". E eu me senti plenamente recompensada pq o final foi muito mais bonito do que eu imaginava.

    Eu adorei cada uma das cenas de "flashback" do último episódio, inclusive as do Sayid e da Shanoon que vc não gostou. Eu acho que eles foram todos perfeitos.

    Eu adorei quando a Kate disse "obrigada" ao Charlie (coisa que nunca ninguém teve a oportunidade de dizer a ele).

    Eu achei delicada a cena em que o Vincent faz companhia ao Jack em sua morte.

    Ou seja, eu achei cada milímetro deste episódio pensado e cuidado como uma colcha que a gente costura à mão.

    Talvez, todos os que estão revoltados possam assistir a série depois dos 40 anos, e daí, quem sabe, eles vão entender.

    Beijos para vc.

  76. Vou ousar comentar mais uma vez pra dizer:

    "O amor é cego."

    Nada demais nisso, não há demérito, mas é uma verdade.

    Respeito quem gostou do final. Tanto quem gostou pura e simplesmente, quanto quem conseguiu se convencer de que gostou, porque queria gostar.

    Eu estaria muito mais em paz se tivesse conseguido fazer isso.

    Também não ligo pra quem diz que "só não gostou quem não entendeu", porque essa afirmação é tão prepotente que sequer merece ser rebatida.

    Só friso novamente, que jamais disse que Lost não era sobre pessoas e relacionamentos. Apenas disse que não era esse seu diferencial.

    O diferencial de Lost eram seus mistérios. Por favor, reconheçam.

    Podem dizer que se interessam pelos dramas e pelas sagas das personagens, mas Lost só é Lost por conta da ilha e todos os mistérios que a cercam.

    Também não faço parte dos "maníacos" que queriam respostas para cada mínima pergunta surgida durante a série. Não.

    Queria apenas verem esclarecidas as questões principais, mesmo que eu não gostasse dos desfechos.

    O próprio episódio final tem alguns erros (Ben está preso debaixo de uma árvore, ninguém consegue mexer o tronco um centimetro e de repente ele aparece correndo, livre, leve e solto. O Jack está quase morto dentro da caverna e de repente está lá fora. Desmond era o único imune ao eletromagnetismo, mas Jack desce até a caverna, coloca a "rolha" de volta e nada lhe acontece), mas até aí tudo bem, não sou detalhista e faço concessões.

    Mas as perguntas essenciais que foram suscitadas durante anos de série, essas eu esperava que tivessem sido respondidas.

    Achei que o episódio final fechou muito bem uma parte da trama, mas não concordo com terem simplesmente ignorado o restante.

  77. Final perfeito!
    Já assisti o episódio várias vezes e em todas me emocionei, chorei e senti pelo fim da série. Me emociono só de escrever, de comentar com os amigos que compartilham do mesmo sentimento, e de lembrar das cenas…como Jin, Sun e Sawyer no hospital, as lembranças de Claire e Charlie, ou Vincent se deitando ao lado de Jack não o deixando morrer sozinho…perfeito!

    Não consigo entender como algumas pessoas só ficam atrás de respostas e não perceberam que Lost era sobre as pessoas que estavam ali…e que esse final foi sobre elas.

    Fico feliz por ter tido o privilégio de acompanhar Lost durante esses 6 anos. De teorizar, discutir, aguardar o inicio de cada temporada e me surpreender…

    Vou sentir muita falta de Lost e acho que sempre que assistir o "The End" vou me emocionar.

  78. Nossa, belíssimo texto…
    Um dos melhores que lí, juntamente com o texto do Carlos Alexandre Monteiro (Lost in Lost).
    Falou tudo, penso o mesmo sobre as atuações, o elenco todo está de parabéns. Provavelmente eles estavam sentindo as cenas e atuando também com o mesmo amor que os fãs os assistiriam depois. Fantástico texto e Lost é o melhor programa de televisão já criado.
    Ainda assim tem gente que prefere mentiras sobre personagens de quadrinhos, trezentas séries sobre vampiros moderninhos e comédias que precisam lhe indicar o momento certo para rir. Gosto é gosto…

  79. Nossa!Dentro desses 6 anos de lost nunca comentei nada em nenhum site apesar de sempre ler todos os textos no "Dude" (que diga-se de passagem são excelentes) e discutir com quem ve lost perto de mim!Mas esse texto merece ser comentado porque é literalmente um orgasmo em leitura!So pude ver o episodio hoje e me emocionei com cada cena!Confesso que fiquei confuso também e até um pouco frustrado porque queria mais de lost,mas isso é so egoismo meu!hehe!Outro comentário,a frase final do texto mencionando "O Show de Truman" foi magistral!Parabens ao Rafael Savastano e ao pessoal do Dude que "tem a manha" também de escrever!Agora é so relembrar e se divertir!Abraços a todos.

  80. Não há nada mais a acrescentar ao texto do Rafael que reflita o que sinto sobre o episódio final. Ele disse exatamente o que senti ao me despedir de cada um dos personagens… e no final, o que conta pra mim é que todos eles, de uma forma ou de outra, estão bem. E isso me deixa contente e satisfeita com o desfecho de Lost.

  81. Para os que não gostaram, só tenho a lamentar. Realmente perderam seis anos de suas vidas sem saber desfrutar do magnífico final.

    Aos que se emocionaram intensamente como eu: PARABÉNS PARA NÓS.

  82. Sejamos sinceros, muitos dos que não gostaram do final de LOST, foi porque viram seus dramas pessoais refletidos na tela… e esta exposição fez com que se sentissem fragilizados, expostos. Por isso não gostaram,, não foi porque não entenderam… mas por este motivo exposto acima. O FINAL FOI SENSACIONAL, SEM MAIS COMENTÁRIOS. DEIXA EU DIGERIR PRIMEIRO… E O PRÓXIMO PASSO, REVER A SÉRIE E DISCUTIR MUITOS ASSUNTOS EM ABERTO, QUE FORAM DEIXADOS DE PROPÓSITO OU PRO COINCIDêNCIA, WHATEVER, O IMPORTANTE QUE TEM MUITO LOST PARA DISCUTIRMOS AINDA.

  83. Sensacional. Ótimo texto mesmo! Assim como chorei durante este último episódio – e em vários durante toda a série -, meus olhos marejavam relendo as descrições das cenas e impressões sobre. E é isso aí, é sentir de verdade e se preocupar com cada um deles. Obrigado.

  84. Nossa que texto!!!
    Meus parabens! O texto esta sensacional!
    E eu concordo plenamente ocm cada palavra que foi escrita aqui!

    E inclusive fico chocada como tanta gente que acompanhou a serie por esses 6 anos nao conseguiu entender ou sentir o que de fato foi transmitido…

  85. Sejamos sinceros, muitos dos que não gostaram do final de LOST, foi
    porque viram seus dramas pessoais refletidos na tela… e esta exposição
    fez com que se sentissem fragilizados, expostos. Por isso não
    gostaram, não foi porque não entenderam… Mas por este motivo exposto
    acima. O FINAL FOI SENSACIONAL, SEM MAIS COMENTÁRIOS. DEIXA-ME DIGERIR
    PRIMEIRO… E O PRÓXIMO PASSO, REVER A SÉRIE E DISCUTIR MUITOS
    ASSUNTOS EM ABERTO, QUE FORAM DEIXADOS DE PROPÓSITO OU PRO
    Coincidência, WHATEVER, O IMPORTANTE QUE TEM MUITO LOST PARA
    DISCUTIRMOS AINDA. No fundo não é o que todos almejamos? A felicidade
    eterna e um lugar melhor? Este foi o final de LOST, e o inicio de um
    marco histórico na TV mundial. Muitas falhas, mas isso não desmereceu
    a série, muitos pontos sem nó? Tudo bem, mas vai me dizer que não foi
    emocionante o final? No geral valeu a pena acompanhar a emoção do
    final… SENSACIONAL. VALEU A JORNADA. MAS AINDA TEM MUITO CHÃO PELA
    FRENTE… NÃO TERMINOU….ABRAÇOS A TODOS

  86. De ler alguns desses comentários, de ver esse texto tão lúcido, a gente aqui também "se lembra".

    Um monte de gente falando exatamente o que eu vi. Vai ser catártico assim no Inferno.

    (Ainda que o que aconteceu mesmo com a gente seja o mais indizível do indizível, excelente. Excelente.)

  87. depois de ler este texto fiquei tão perplexo quanto nos minutos depois que acabou o ultimo episódio, parabéns, este blogue marcou tanto quanto a serie, sinceramente, parabéns!

  88. Em primeiro lugar, gostei bastante do final, foi coerente, foi emocionante, foi lindo!

    Porém…
    Vendo o Recap (Final Journey), nota-se que os produtores e a própria narração da recapitulação procura sempre bater na mesma tecla: a série é sobre pessoas, seus relacionamentos, a única resposta que interessa é o que vai ser delas e etc.
    Da mesma forma, os produtores em todas as entrevistas (durante a sexta temporada) falavam disso.
    Li outra reportagem onde o Damon Lindeloff disse que "os mistérios" são só 10 a 15 % da série.

    Juntando tudo isso, toda essa tentativa de convencimento (até desnecessária), e lembrando que a cada notícia que eu via isso era repetido, várias vezes, e vendo agora que o Recap que preparava para o final praticamente "martela" isso o tempo todo, dá pra notar que a ênfase nesse fim foi mesmo explorar a ligação do público com os personagens, coisa que é ressaltada a todo o tempo no Recap.
    Até por isso o Carlton Cuse diz "o verdade mistério é 'quem são essas pessoas'"…e aí, nesse momento, confesso, eu pensei: "Ah não cara, não fala isso!! Diga que está tudo lá, mistérios relacionados com a vida dos personagens, ou estão 'encaminhados" de forma indireta, que estão em aberto".

    É espantoso ouvir de gente que acompanha Lost desde o início que os mistérios não importam porque na verdade e o relacionamento entre os personagens é o que importa.
    Ora, desde quando uma coisa exclui a outra? Em Lost, ao menos, nunca! Ao contrário, a narrativa de Lost é baseada em pessoas vivendo numa Ilha com elementos misteriosos, uma narrativa apoiava a outra, e em muitos momentos da série, ela era guiada pelos mistérios, pela busca de elementos. Como esquecer que uma temporada inteira foi baseada na "busca de escotilhas", que Locke, o homem de fé tentava entender pra que aquilo servia, qual era o propósito da Ilha ?

    Mas me surpreende mais ainda os produtores fazerem esse processo de convencimento de "jogar os mistérios fora", "não importam", "besteira", "esquece, a pergunta é: Kate vai ser uma boa mãe". Falar isso, depois de passarem cinco anos baseando um universo narrativo na interação dos personagens em meio a esses mistérios ?
    A parte dos personagens foi linda, explorou a emoção, a ligação afetiva dos personagens entre si e com o público, mas o outro elemento, que alavancou a série, ficou muito pouco ligado aos personagens. Dizer que tudo aquilo era só 10 a 15 % ? Não, ESSA justificativa não dá, poderia ser outra bem mais convincente, como…"queremos mesmo deixar em aberto, mas demos apontamentos pra pensarem sobre tudo na narrativa", mas dizer que "não tem importância, não prestem atenção nisso", parece mesmo jogar a coisa pra debaixo do tapete.

    Não acho que perdi 6 anos (ao contrário, ganhei, como meus outros posts demonstram). Nunca fiz listinhas de mistérios, nem importantes nem bobos. Não esperava nada mastigadinho, nem mesmo "sem mastigar". Me decepciono com quem despreza o elemento das "relações humanas" na série e por isso odiou o final. No entanto, esperava mesmo que os mistérios não fossem descartados como elementos importantes, mesmo que o final não fosse nada diferente, imaginava que os autores indiretamente "respondessem" aos mistérios, dizendo algo do tipo: "a mitologia é bem maior que a série, portanto, não responderemos grandes questões, no entanto, a vida dos losties na Ilha, seus relacionamentos e rendenções tem a ver com a experiência que tiveram com 'os mistérios', no entanto, esse é um campo aberto, embora apontemos direções durante a série"…só isso me deixaria satisfeito.
    Até reassistirei a série pensando nesse viés, mas, quando os produtores praticamente descartam a conexão, meio que tiram um pilar de sustentação.

    Abraços

  89. Arquivo X,Matrix e agora Lost. FOMOS ENGANADOS!!!! E quem nao gostou do fim horroroso e incoerente com a proposta da serie ainda esta sendo rotulado de burro,pois quem nao gostou é pq nao entendeu, automaticamente todos q entenderam gostaram, certo!?! ERRADO! Entendi o final proposto e mesmo assim foi uma droga(Estou sozinho em minha opiniao???)!!! Mas pelo q estou lendo no post criticar o final de Lost virou sinal de falta de Inteligencia e de amadurecimento! Nao seria ao contrario a falta de amadurecimento e inteligencia nao viria dos q acharam esse final (Q foi uma verdadeira novela das oito)genial e fantastico!Vendo a serie desde o 1º capitulo ai entao é q me sinto mais enganado ainda!!! FOMOS ENGANADOS!!!!!

  90. JACK – Voce é real?
    CHRISTIAN – Espero que sim. Sim, sou real. Você é real. Tudo o que já aconteceu com você foi real. Todas aquelas pessoas que estão na igreja são reais também.

    Acho que esse diálogo deixa tudo muito claro.
    O Christian se diz 'real', assim como diz que Jack e tudo o que ele viveu foi 'real". Não temos dúvidas que o Christian morreu. Desta forma, ao ponto de vista de quem está vivo (ou pensa estar, heheh), o aquele Christian NÃO é real…. mas do ponto de vista dele, sim, ele é "real" e tudo que ele viveu, vive e viverá sempre será real.
    Ele mesmo diz que 'não existe' o "agora" e "aqui"… são relativos, assim como o "REAL" também é relativo. (do ponto de vista dele, como 'morto').
    Diante desses fatos, é assim que interpreto o final desta grande série:
    Todos morreram na queda do oceanic e a ilha era SIM uma forma de purgatório, apesar dos produtores negarem essa 'teoria' até o fim. (ohhh, então eles mentiram?!?!)
    A teoria do 'purgatório' foi uma das primeiras que surgiram sobre a história dos losties e, por mais elaborada que fosse a série, seu final seria previsível caso ela fosse comprovada. Então, devido à ótima audiência que a série apresentava, os produtores 'descartaram' a teoria do purgatório, enchendo a série de mistérios e a tornando mais enigmática e atraente a cada episódio.
    Lógico que desde o começo eles já sabiam como encerrariam a série, mas como a audiência continuava boa, foram prolongando a série, acrescentando novos mistérios e desenvolvendo cada vez mais a história dos personagens. Claro que a intenção nunca foi desvendar os mistérios, e os produtores sabiam que após algumas temporadas teriam que encerrar a série, desvendando então o GRANDE (e despistado) mistério.
    Depois que assisti The End, ficou claro que todos aqueles mistérios criados ao longo da série não precisavam ser revelados (como a dharma, a ilha, as viagens no tempo, etc…), afinal, tudo aquilo fez parte da 'realidade' dos dead-losties, sendo um conjunto de situações extremas e 'surreais' para que eles pudessem vivenciar e alcançar seus objetivos: o PROGESSO.
    Pra mim é isso.

  91. "por.a não vão explicar nada?", "passei 6 anos de expectativa pra isso??"

    Foi decepcionante, irritante, horrível, vazio, enganador. Sinceramente, quando acabou eu me vi no sofá fantasiado de bozo.

    Teria sido melhor terminar na 3 temporada…

    Nunca mais assisto uma série desses enganadores e vou fazer propaganda negativa deles sempre que possível.

    Até agora não estou acreditando que terminou assim. I N A C R E D I T Á V E L

    Final alternativo:
    http://www.youtube.com/watch?v=bJ9z1CbbhaY&feature=player_embedded

  92. Olhe, eu entendi o final! Se for ver, até mais do que muita gente que gostou do final. Entendi muito bem, gostei das atuações e num sei o que mais. Foi bom, muitas coisas alto nivel, certo.
    Mas nao da pra ficar de babação sobre tudo que o Lost faz. Se tivesse terminado todo mundo morto, todo mundo ia ficar dizendo: olha que legal, tinha que terminar assim, é logico. Ou tudo mundo acordasse dum sonho iam todos: aahh, so assim pra fazer sentido mesmo.
    Eu tenho poder de critica pra isso. E ainda mais em Lost que foi uma serie que sempre me surpreendeu!! O final da terceira é muito foda!! Eu pensei que ter algo como isso agora e nao teve. Teve um final pra fazer gente chorar. Bem brega aquilo viu.
    E outra, as respostas que queremos nao é pra fazer checklist de nada!! Alguem comecou isso como contra-argumento e agora todo mundo repete. As respostas servem pra voce ter uma coerencia narrativa basica. Porque a partir do momento em que te jogam uma coisa, voce fica pensando mil coisas pra saber como aquilo se encaixa e depois a bel-prazer eles deixam pra la, voce foi enganado.
    Vamos encarar que Lost nao funciona como um todo. Apesar das 2 primeiras temporadas serem muito divertidas e apaixonantes, elas nao servem de nada no contexto da serie. O Dharma tampouco. Nao serve nada eles sairem e voltarem pra Ilha, foi so pra ganhar tempo (apesar de ter gerado muitas coisas legais, mas momentaneas).
    Entao se voces nao tem argumentos e só sabem idolatrar Lost descabidamente, fiquem calados que voces tao passando vergonha.
    Os produtores manipularam muito bem a galera nessa ultima temporada pra fazer voces gostarem de qualquer coisa…

  93. Estou no trabalho, quase chorando igual a ontem, lendo esse texto. Foi o final dos personagens, sem dúvida. E foi o final da série para nós, e para todos relacionados a ela. Eu ainda me apegava às teorias de ficção-científica, ainda esperava um final com temporalidades paralelas. A vertente da fé me surpreendeu (me perguntei se os roteirstas tinham visto A Viagem), mas me emocionou ao extremo, me encantou em alguns momentos (o reencontro de Sawyer e Juliet, quase "tive um troço" quando eles se esbarraram no elevador e nada aconteceu) e é para isso que histórias existem. No final, acompanhar Lost valeu à pena, pelos episódios misteriosos discutidos e rediscutidos, pelas surpresas (o que foi o final da 3a temp. e o advento dos flashfowards?), por episódios que terminavam e me deixavam com medo do que poderia acontecer (o que haveria naquela escotilha?? o que era a fumaça negra??), mas, acima de tudo, sempre pelos personagens. Jack que durante 3 temporadas eu achei chato e da 4a em diante foi conquistando minha dmiração, ao se tornar mais falível; Locke e sua fé cega e doida; Sawyer, que enganava todo mundo e também a si mesmo e pode se encontrar na ilha; Hurley, Kate, Sayd (apesar dessa última temporada mais fraca); Ben, o invejoso e ambicioso a quem eu adorava odiar; Mr. Eko e sua passagem curta mas marcante (queria tê-lo revisto no final); Juliet, que poderia ter sido só ajudante do Ben, mas se tornou uma lostie; Desmond e seus episódios que eu sempre, sempre achava os melhores, ele era especial mesmo, o primeiro personagem a entender que tudo girava em torno do amor; Faraday e seu sofrimento; e não dá para continuar agora, preciso trabalhar. Lost acabou nos deixando com a vontade de falar mais e mais. E nem é a vontade de criticar tudo (passei pro isso com a uma série chamada Arquivo X…). Valeu à pena!

  94. Cara, a vida é incoerente, o mundo é incoerente, coisas ilógicas e sem sentido acontecem a cada segundo no mundo real, LOST, que pelas críticas mais negativas que teve (e não me incluo nestes negativistas), foi uma série acusada de ser incoerente, ilógica e sem sentido, foi a série de ficção que mais se aproximou da realidade, LOST foi um "espelho" do mundo real! Perfeita sem suas imperfeições!
    O mesmo pessoal que criticou LOST por se afastar da "ciência", é o mesmo que vibra com as batalhas espaciais de STAR WARS, com explosões e propagação do som em pleno vácuo do espaço sideral (bem científico, não?) e todo aquele papo sobre a FORÇA, que aceita passivamente que se viaje pelo hiperespaço ACIMA da velocidade da luz…
    Vocês, que não aceitaram a proposta de LOST, eu só posso lamentar e sugerir que vocês passem a assistir seriados óbvios, coerentes e lógicos, que, como bem disse Davi Garcia em um DudeCast, "cospem em sua cara" todas as respostas de todas as perguntas lançadas, os famosos C.S.I., ou assistam só documentários.
    Queiros os seus críticos ou não, o fato é que LOST É A SÉRIE TELEVISIVA MAIS IMPORTANTE DO SÉCULO XXI!!!!

  95. Concordo com o que disse o Nobody. Tenho levantado essa tese.

    Não afirmo categoricamente que todos morreram na queda do Oceanic, mas sem sombra de dúvidas isso foi deixado no ar.

    Vejo um monte de gente xingando de burro quem acredita nisso, dizendo simplesmente que: "O pai do Jack diz que tudo que viveram foi real".

    No entanto, não estão prestando atenção na sutileza do diálogo:

    O pai do Jack (morto) se diz real.

    Também diz que o Jack (morto) é real.

    Diz que todas as pessoas na igreja (mortas) também são reais.

    Diz que tudo o que ele "viveu" foi real. E ISSO NÃO EXCLUI A REALIDADE PARALELA, onde todos já estavam mortos.

    Em Lost existe vida após a morte.

    Então o sentido da palavra "vida" não pode ser interpretado apenas na forma convencional.

    Ele pode muito bem ter dito que tudo que passaram na ilha foi real e ainda assim terem passado por aquilo já na condição de espíritos.

    Mesmo porque a ilha tem muito mais da definição teológica de purgatório ou Umbral, do que a realidade paralela, que não serviu pra ninguém expiar pena alguma ou evoluir.

    A RP já parecia mais um plano intermediário, onde os que evoluíram primeiro estavam esperando os outros alcançarem o mesmo estágio, pra só então partirem todos pra um plano superior.

    Veja, insisto que não cravo 100% essa tese, mesmo porque o final não permitiu certeza absoluta de nada.

    Mas isso foi deixado no ar. Essa dubiedade foi proposital.

    Um final aparentemente óbvio (Jack morreu, Hurley e Ben ficaram tomando conta da ilha e Kate e Sawer saíram de lá).

    A conversa entre Jack e seu pai leva diretamente a essa interpretação, mas uma análise mais calma do diálogo mostra que ele não foi tão objetivo assim.

    Além disso, a própria imagem dos destroços do avião ao final da série…

    O Hurley dizendo ao Jack que não deixaria ele morrer (quando ele vai entrar na caverna) e o Jack respondendo:

    "Hurley, eu já estou morto".

    E por aí vai…

  96. Na minha leitura os autores apostaram na emoção (e mto bem apostado) para deixar os mistérios de lado… a cura na Ilha era um desses que merecia ser explicado. Tudo bem, a gente aguenta, pq ninguém consegue pensar em mistérios depois de um final tão impactante.. foi de uma competencia realmente monumental. Quando a Sun e a Jon se lembraram, chorei. Quando o Sayind e a Shannon (tão criticados, mas adorei) se lembraram, chorei. Quando a Juliet e o Sawyer se lembraram, MORRI! Aquilo foi demais! Mas falando nesse âmbito emocional, senti muito a falta de um "despertar" de Eko e Ana Lucia e de Michael e Walt na igreja também.

  97. lí, mas não gostei.
    sei que a maioria 9que gostou deste final)vai elogiar e dizer que é isso mesmo!
    mas, vamos parar um pouco e imaginar uma única coisa; como no filme o show de Truman, o cara não sabia de nada o que estava acontecendo, e como ele, nós fomos usados, manipulados e con duzidos sem saber onde iríamos, ou o que devíamos pensar… falo isto, por que várias, e não poucas, vezes nós tentáva-mos explicar as teorias e mistérios criados nesta série.
    Quantas vezes o Davis, a Juliana, o CA do lost in Lost, entre tantos outros amigos tentaram em vão defender teorias (terra oca, purgatório, hades, inferno, Dharma, Fundação Hanso, Os outros, os sussurros, as crianças…) para no fim, nada disso servir de nada!
    vamos lá, pensem um pouco: Lost nunca foi sobre pessoas, nunca foi sobre amor ou sobre briguinha de irmãos; ou pior, sobre a simples visão da vida pós morte (esta até bem vinda, mas só quando a vemos como ponta de um grande debate religioso e científico) o que muitas vezes presenciamos nas conversas entre locke e jack, entre hurley e milles) mas, daí acreditar piamente que tudo foi respondido, que foi o máximo e que foi fenomenal?????
    se desde o ínicio a série se privasse de mistérios e de formar teorias, eu entenderia e iria até aplaudir este final (the end???). mas como aplaudir um fim onde nem aparece walt, onde os próprios produtores dizem que havia mais espaço pra personagens ou onde tentam desculpar-se falando que tudo na ilha foi real, ou que certos mistérios não precisam ser revelados (citam até star wars..) mas em star wars, tínhamos teorias e mistérios (quem era darth vader? quem era o lord sith? quem era anakin? como se transformou em darth vader? o que eram midclorians?)e todos foram muito bem explicados, mesmo em entre-linhas, mas seguiu uma linha que não deixou falhas… mas em Lost. Em Lost não foram poucas pontas, não foram poucos mistérios ou teorias semeadas e não concluídas ou explicadas… dizer que jacob e seu irmão eram desde o início o mais importante, ou que proteger a ilha era o motivo primeiro, ou que pelo menos havia algo a mais… e a caixa mágica? e as listas que ben recebia? e os testes e exames em walt? e por que tanta coisa se tudo era tão simples?
    sei que vão me criticar e dizer que não entendí nada… mas sei tambem que quem viu desde o início pode e deve reclamar, afinal, se acharam triste, emocionante, ou choraram, nada mais é do que normal… afinal triste por acabar, emocionante por vivenciar um marco na televisão e chorar de raiva pro não ver respostas… se acham que ter o crhistian dizendo aquelas palavras explicariam tudo, e muita pobreza de mente e falta de senso crítico…
    a filosofia ensina a pensarmos e questionarmos, a ciência ensina a questionarmos, a religião por outro lado nos manda acreditar e ter fé… como cordeiros devemops seguir o pastor… mesmo que seja pra um buraco… até truman questiona e foge daquele arquétipo de vida, daquela mentira criada por um produtor… e nós? vamos engolir esta droga de fim e ficar achando que tudo foi maravilhoso???
    falo com respeito aos que gostaram, mas eu só posso dizer que me arrependo de cada semana e de cada mês esperando por um novo episódio ou temporada! triste é esperar pra ver o que ví!
    mas, como é disney…e até o JJ abrhams saiu no início… bobo fui eu de achar que iria dar certo!

  98. tenho só uma coisinha que não consigo digerir:
    lembram quando o michel e o walt saem da ilha? tinha uma rota pré estabelecida! quando o cargueiro chega na ilha, tinha uma rota p´re estabelecida! quando desmond tenta sair a primeira vez, não tinha rota, voltou pra ilha e disse que não tinha mais nada fora da ilha…
    então minha pergunta é: se existia uma rota pra se sair da ilha, saiam fantasmas , mortos-vivos ou pessoas vivas? quando os ocean six saem, são zumbis, seres ectoplásmicos, fantasmas, ou eram pessoas? então tudo o que víamos era alucinação de morto?
    ví aquele fime Passageiros e achei igualzinho o que fizeram com Lost, e como o filme saiu primeiro, só posso dizer que copiaram em Lost este fim, onde pessoas vinham pra apontar o caminho… mas pera aí! se era isso desde o início, por que criar os dharmas, a bomba h, a fábrica de armas químicas, o submarino… pra que? pra encher linguiça????
    e tem gente que acha que tudo foi maravilhoso…
    me digam uma coisa: pra que serviram os sequestros das crianças? e elas aparecerem no templo? e pra que serviu o templo? então todos morrem, e é isso, aparecem num tipo de RP onde todos devem seguir seus caminhos… não acham estranho aparecer o Ben (assassino) e não o Eko ou o Walt? aparecer a Nadja casada com o irmão do Sayd? aparecer a Eloise sabendo de tudo…
    gente, fizeram uma mistura de novela mexicana com novela global e vcs engoliram e aianda elogiam…
    pena de quem não entendeu realmente o que aconteceu! sequestraram a série verdadeira e colocaram um clone no lugar… por isso aparecia tanto espelho… era pra dizer que aquilo era só o reflexo do que deveria realmente ser… só faltou aparecer o chapolim colorado e o kiko e vcs acharem maravilhoso…ou aquele padre que sumiu num monte de balões… ou quem sabe o Bene da novela das oito dezendo "tá ligado???"
    quem elogia e aceita esse fim, só pode ser ameba ou muito fã dos produtores…

  99. NUNCA ACHEI QUE O FIM PUDESSE SER TAO RUIM. PERDI 6 ANOS ACHANDO QUE NO ULTIMO EPISODIO HAVERIA EXPLICAÇOES E ME DEPARO COM OS AUTORES ME FAZENDO DE PALHAÇA, EU E TDS EXPECTADORES, AO SEGURAR A AUDIENCIA ATE O ULTIMO SEGUNDO E NAO EXPLICAR NADA DE NADA. ME SENTI A MAIOR OTARIA DO SECULO, NAO ENTENDO REALMENTE COMO PODEM TER GOSTADO. FALEI

  100. Sinceramente respeito o trabalho dos responsáveis por esse blog, mas acho que daria algum colorido ao mesmo se fosse publicado algum texto aqui que não fosse mais uma ode à perfeição do capítulo final da série.
    Muitos, como eu, acharam o capítulo final um desastre completo e seria interessante contrastar uma opinião negativa com as outras.

  101. Bom, vamos lá…

    Meu ponto era p/ ser realmente simples: só comentar minhas impressões sobre o fim e sobre o texto.
    Só que aparentemente isso tem se mostrado cada vez mais difícil, só de ver as demonstrações raivosas dos dois lados entre tantos comentários.
    Sim: eu acho que tem gente colocando comentários extremamente vazios, tanto quem gostou quanto quem não gostou. E claramente tem gente que não entendeu tanto dos que gostaram quanto dos que não gostaram.
    Dizer que perdeu 6 anos p/ mim, por ex., é um absurdo total. Eu mesmo critiquei isso algumas vezes aqui, já que de duas uma: ou a pessoa não perdeu os 6 anos porque gostou de alguma coisa nesse tempo; ou a pessoa tem tendências masoquistas. Mas do outro lado, dizer que quem não gostou é porque sentiu seu lado humano e falho exposto (argumento de W Morrison) ou pq não entendeu (de muitos), por favor não! Não tenho memória eidética, mas sem falta modéstia, ela é relativamente boa. Lembro em um Dudecast que elogiei muito a Juliana por comentar exatamente sobre a questão da quebra do maniqueísmo, sobre a exposição de elementos humanos, falhas, que p/ mim é um fator de sucesso das novas séries, ponto de identificação entre expectadores e personagens. Somos todos falhos, humanos, temos incoerências. Quem não é?
    Aliás: quem acompanha o blog sabe que eu em muitos momentos defendi pontos que outros consideravam furos ou erros de consistência, deixando o benefício da dúvida (quem lê regularmente sabe que até fui repetitivo ao escrever a frase: 'não é porque não vimos que não aconteceu'). Eu mesmo lembro de ter pensado justificativas p/ chegada do Black Rock e condições climáticas, destruição da estátua, Hurley "telepaticamente" sabendo de Alpert, a ciência por trás de algumas cenas entre tantos outros. Mas também critiquei quando achei que devia.
    Nesse último post, meu 1.o comentário mesmo foi muito mal interpretado e tirado do contexto: estava falando sobre grandes revelações e reviravoltas quando me referi a não ter mais toda aquela expectativa de rever as 1.as temporadas p/ pensar e ter novas idéias a partir do fim visto – nunca foi uma apologia ao 'perdi 6 anos', 'queimem seus DVDs', 'fomos enganados'. Para mim, são elementos soltos que são referenciados no começo e no fim e que não chegam a mostrar uma mudança do que vimos, já que o que aconteceu, aconteceu (na ilha. Ou seja, creio que lá foi real mesmo). Coisa muito diferente do exemplo que dei, do fim da 5.a, que achei simplesmente genial.
    E aqui é exatamente um ponto que acho que deixou a desejar (repito: não odiei o final. Me emocionei. Mas esperava mais):
    (continua…)

  102. (…continuando)
    Por que considero o fim da 5.a genial? Porque a edição, a meu ver, foi perfeita no sentido de OMITIR elementos o suficiente p/ acreditarmos que Locke tinha revivido e feito toda aquela peregrinação na ilha até descobrirmos na morte de Jacob que não era ele. Rever as cenas e os diálogos de Terry O' Quinn foi sensacional, já que se na 1.a vez que vi parecia realmente Locke, na segunda consegui enxergar perfeitamente o MIB em suas falas. Ver que desde as 1.as aparições de Christian, a cabana, Alex, o proveito tirado nas viagens do tempo p/ convencer Alpert a remover a bala e convencer Locke que tinha que morrer, entre outras coisas: fenomenal!
    Agora por que eu não gostei da revelação final: fiquei com a impressão que tentaram criar uma revelação surpreendente parecida, mas achei que foi meio "roubado". Isso porque alguns elementos, p/ mim, foram introduzidos só p/ nos induzir a pensar que a "paralela" fosse realmente uma paralela: David, que não existe, Claire grávida de novo.(?) Aaron àquela altura (no que chamo de Sheol, ou pós-vida) já tinha nascido, crescido e morrido.. ..aliás todos. E aqui vou até deixar uma boa justificativa p/ quem achou estranho o pé da estátua estar afundado no começo da sexta (não li isso em nenhum lugar ainda): considerando o que a FMother falou é real (que a luz da ilha corresponde à vida, morte), é de se esperar que em algum momento futuro da história da humanidade, se toda a vida humana acabou na terra, a luz se apagou e a ilha afundou. (ou a luz se apagou e a vida se acabou). Ou seja, isso é coerente com o pós vida apresentado. De qualquer forma, não é difícil entender porque algumas pessoas não aceitam essa idéia do pós-vida e se prendem com a idéia da paralela pura.

    spoiler de filmes antigos: (Sexto Sentido, O Ilusionista, Closer, Clube da Luta)
    Um outro exemplo de surpresa e edição primorosa, já fora da série, é sexto sentido. A gente pode assistir várias vezes, mas nunca achei elementos que contradigam a revelação final. O Ilusionista: apesar de achar um filme morno, também guarda bem a revelação final. Closer: achei o final sensacional – nesse caso quem mente é a personagem, então tudo bem. Clube da Luta: nesse há um artifício p/ revelação, mas dentro do contexto (da psicose) é até justificável.
    fim dos spoilers

    Só retomando: eu acho sim que os responsáveis (e quando digo isso, não me refiro só aos produtores) poderiam ter caprichado mais. Se não pela questão de peitar a opinião alheia, pelo menos caprichando mais na edição. (Isso sem expor outras falhas, como vc mesmo comentou)

  103. Simplesmente Brilhante!

    Tchê, mudei radicalmente a minha opinião depois de passar aproximadamente 15mim lendo esse texto; e como tudo que é bom dura pouco – exatamente como LOST – as linhas se acabaram! ;D

    Parabens rafael!
    Ju e David, contratem ele! kkkk

  104. Bom texto, mas eu ainda acho que o final de Lost foi terrivel. Exatamente pelo contrario do que foi comentado no texto… Eu realmente gostei dos personagens e me introsei na serie… mas parece que da terceira temporada até a quinta, toda a parte de ciencia ficção foi pra atrair mais espectadores. Lost foi contada em DUAS camadas, a pesoal e a fisica. The End concluiu o final para a parte pesoal mas falhou epicamente em concluir o final fisico.

    ""A falta de respostas não é uma trapaça, é uma concessão. Lost é dos fãs, também, e já que eles se apropriaram tão ferrenhamente da mitologia, para quê estragar a explicação pessoal de 99,9% deles para fazer 0,1% felizes por uns poucos dias, enquanto ainda tiverem fôlego para dizer "eu avisei"? Não faz sentido""

    A verdade sempre será a verdade, agente gostando ou não, querendo ou não. Eu realmente não me importaria se a explicação da ilha fosse unicornios e fadas, mas a simples falta de explicação é uma vergonha. Uma estória com fim aberto assim é tão imponente como a imaginação de uma própria pessoa. Eu tenho os meus sonhos e minhas viagens, mas elas nunca me surpreendem porque elas foram criadas pela minha conciencia e como tal, sempre será viagem minha… O que eu esperava de Lost era ser surpreendido e que eu tivesse que pensar para entender as explicações… Mas uma estória com final aberto é a mesma coisa que eu tivesse inventado a estória na minha cabeça eu mesmo….
    A analogia que eu venho dizendo pra os que eu conheço, era como se eu tivesse assistido a saga original completa de Star Wars. Esperando quase 20 anos para poder ir ver o Retorno do Jedi, depois de aprender a amar, odiar, respeitar e admirar certos personagens… e justo no momento final do filme, ao invés de mostrar uma conclusão para o final da estória, mostrar uma cena emocioal com musica tocante e profunda, mostrando o imperador e o Luke se abraçando e o Darth Vader apertando a mão do Ben Kenobi e todo mundo contente de que eles tiveram parte nessa saga emocionante…
    BA-BA-QUI-CE…
    Enquanto eu sou a favor de concluir a parte dos personagens, é patético a falta de conclusão para a HISTÓRIA (e não só estória) de Lost…
    Realmente, nesse aspecto, eu preferia se Lost tivesse sido cancelada na metade…

  105. Fantástico comentário…
    Me arrepiou e quase me fez ir às lágrimas de novo ao reviver algumas cenas. Eu chorei e perdi o sono à noite pensando no fim da série, e seu comentário me lavou a alma 🙂

  106. concordo com o Alphis,

    O problema é que os episódios desde o início da 6a. temporada mostravam uma realidade alternativa, na qual os personagens não cairam na ilha porque ela estava submersa. Isto estava bem claro. Tudo indicava que fosse isso.

    Aquilo não parecia nem paraíso nem
    purgatório, pois algumas coisas
    estavam melhores para alguns
    personagens e outras não. O Locke, por exemplo, estava paraplégico por causa de um acidente de avião e ainda se sintia culpado pelo mesmo acidente ter deixado seu pai feito um vegetal. Isso não é purgatório!! Não é paraíso!! Não faz sentido. Não é questão se é explicação científica ou religiosa, mas sim que foi uma falta de coerência no roteiro!! O final está ruim porque não se encaixa com o que foi mostrado antes, parece uma outra história. Parece que mudaram de ideia no meio do caminho.

    Aquele sorrisinho de Jack que ele tava na hora que morreu tava mais
    pra "agora meus átomos se fundirão ao húmus da ilha" do que para "eu
    gostaria de ter um filho com cara de viado e comer a mulher do sawyer

    Gente, os caras tentaram enrolar vocês, não cedam! Como diria o Locke

    "Nunca foi fácil acreditar".

    Acreditem: por trás de tanta emoção está apenas falta de consideração.

  107. Muitas discussões… Quando do final de Arquivo X eu estava do lado dos que tinham odiado (e continuo odiando, quase desconsidero as temporadas 8 e 9) e sei bem como é ficar frustada após anos de dedicação a uma série. Dessa vez, eu me rendi a emoção e/ou manipulação. E olha que eu bem que ansiava por um final de ficção-científica, não esperava aquele enredo espiritualista/kardecista (Daniel Filho já deve estar pensando em lançar Chico Xavier nos EUA). Eu contava que uma teoria do Lost Brasil estaria certa (realidade alternativa ficando como a "verdaderia" e ilha sendo destruída/submersa). No final, o que eu mais tinha raiva e queria ver destruída era a Ilha, nem era mais o Esaú/Flocke/Monstro, para mim ele foi vítima, com todos. E a Ilha ficou, isso me surpreendeu, incomodou, mas eu aceitei. talvez eu tenha aceitado porque a emoção meio piegas da "outra vida, brotha" me pegou, me fez chorar várias vezes e me fez sentir que apesar de não ser como eu imaginava (e por um lado que bom que não foi, para isso existem fanfics) e de nem ter me satisfeito completamente, teve um apelo de final, meio novelesco, sim, mas homenageando os personagens. Escolheram as histórias pessoais em detrimento da Ilha, se foi manipulação, falta de criatividade, pieguice, ou isso tudo, talvez tenha sido. Ao menos ao longo de 6 anos tivemos outros episódios que fizeram o percurso valer a pena. Cada um tem seus favoritos, personagens, episódios, teorias. Lost vale mais pelo que deixa de lebranças e debates do que por um único episódio. Parece mais importante porque para nós foi o final, mas se em algum lugar não existe antes e depois, só aqui e agora, cada um pode pensar na série da sua forma, dar importância ao episódios favoritos, ainda que não seja possível esquecer os ruins. Para mim Arquivo X terminou em Réquiem, e mesmo tendo continuado, valeu por tudo que acompanhei até ali. O final de Lost me lembrou esse verso dos Beatles: Ans in the end, the love you take is equal to the love you make.

  108. Tava indo bem até onde disse que a INCRÍVEL (!) cena do pulo ficou ruim (?!)…
    o final foi tocante e tudo mais, meu lado mais emocional ficou comovido com a cena do bambuzal(jack é foda!), porém meu lado cético não engoliu e acabamos sem NEMHUMA resposta, tudo bem, adorei os 6 anos da série e NADA nessa vida é perfeito.

  109. Outra dúvida que perdura pra mim… Vcs conhecem algum espírito que passa por um PARTO? Pelo que eu me lembre, a Claire nao estava mais grávida há 3 anos lá na Ilha… Quando ela morreu? Se ela morreu grávida do Aaron, o purgatório foi na Ilha.

    O Series Finale foi muita emoção para encobrir muita incoerência.

  110. pelo que eu vi eu acho que o coraçao da ilha nmada mais seja do que uma cratera de vulcao, que ao retirar a "tampa" libera a lava e tb o eletromagnitismo que tanto dizem que a ilha possui, ser que é viagem minah essa ideia ?

  111. Nossaaaaaaaaaa
    Eu ja tinha gostando do final,
    ou melhor tinha chorado,tinha me arrepiado,tinha fikado triste por ver q cada segundo q passava,lost xegava ao fim……….. =(
    Tinha achado a "moral" do final boa,mas tinha tido um interpretação um tanto fraca do final
    mas apos ler esse texto,ver o quanto estava empolgado em falar de cada sena e relembrando as senas percebiii realmente(realmente mesmo)o quanto o final foi ÒTIMO
    o quanto cada ator deu seu 100% em lost
    o quanto vou sentri falta dessa MAGNIFICA SERIA

    LOST FICARA PARA SEMPRE COMIGO

    ps:sena final de jack se arrastando no banbuzal e concerteza a mais triste e melhor de todas,(chorei q nem um BEBE)
    a reviravolta de que o Bem não tinha ficado um bosta de novo foi otima,e a luta do Fake lock com o jack
    foiiii extremamante fodaaaa
    uma verdadeira luta entre o bem eo mauu!!!!!!!!

    obrigado rafael
    obrigado oas produtores de lost

  112. Belo texto, bons argumentos, mas ainda não me convenceu. Não é que eu não tenha gostado do episódio final, mas esperava um pouco menos de sentimentalismo. Essa explicação de a realidade paralela ser um purgatório também me pareceu um pouco forçada. O foco na importância do encontro para a vida daquelas pessoas poderia ter sido resolvido de outras formas menos emotivas, mas mais coerentes.

  113. Parabens pelo texto eu concordo plenamente com tudo, é o que venho tentado argumentar com as pessoas que não gostaram do final, Naveen Andrews tava desgostoso com Lost desde a segunda temporada, sinceramente nao sei pq nao mataram o personagem dele de uma vez, eu comentei com um amigo meu segunda feira q o reencontro do sayid com a shannon parecia a dona florinda se encantando com o professor girafales, deu vergonha alheia, mas tirando isso e outras coisinhas minusculas o final foi muito bom, e queria agradecer os responsaveis pelo Dude, pela dedicação q voces tiveram com a serie, e se voces continuarem atualizando continuarei seguindo, e tomates e ovos podres pra disney por tirar os videos do Dude

  114. Locke deveria ter tido sua redenção. O personagem mais foda da série só teve um enterro meia boca.
    Falta de consideção. Locke é tipo Jack Bauer. Mesmo quem não vê Lost sabe quem ele é.

    Meteram uma frases de efeito do Jack falando dele e só.

    Gostei do final, mas ainda bem que acabou. Não ia aguentar ver mais uma season sem o Locke na ilha…

  115. Não esquecendo. Era o Locke aparecer nos flash-sidewyas que eu chorava. Pqp. Nunca gostei tando de um personagem assim.
    Quando ele perdoou o Ben e deu aquele sorriso…
    Nossa… Eu e minha mãe fomos ao prantos…

    Talvez por ele ter sido morto eu não curti tanto a temporada final assim…

    Vcs dizem que a série era sobre pessoas. Para mim, a série era sobre pessoas E sobre John Locke…

    Melhor personagem…

  116. Valeu apena me perder durante 6 anos! E agora é seguir em frente com uma boa lembrança!!
    Só p não perder o hábito, aí vai minha última análise pseudocientificoreligiosa p fechar com chave de ouro, sabia q já tinha visto aquilo em algum lugar:

    "Oh, amigo
    O tempo caminha em direção a ti para te levar a novos planos de realidade.
    O teu ego e teu nome estão em jogo de acabar.
    Estás pondo-te em frente da Luz Clara.
    Tu estás experimentando esta realidade.
    No estado de liberdade do ego onde todas as coisas são como um céu vazio sem nuvens.
    E o intelecto nu e limpo é como um enxerto vazio.
    Neste momento conhece por ti mesmo e habita neste estado.
    O que é chamado morte do ego está vindo para ti.
    Recorda:
    Esta é a hora da morte e renascimento.
    Aproveita esta morte temporal para atingir o perfeito estado.
    Ilumina-te.
    Concentrado na unidade de todos os seres vivos.
    Mantido sobre a Luz Clara.
    Usa-o para alcançar o entendimento e o amor.
    Se tu não podes manter a felicidade da iluminação e se tu te estás deslizando dentro do contacto do mundo exterior.
    [i][b]Recorda:[/b][/i]
    As alucinações que podes experimentar agora, as visões e introspecções te ensinarão muito sobre ti mesmo e o mundo.
    O véu da rotineira percepção será mudado em teus olhos.
    Recorda a unidade de todas as coisas vivas.
    Recorda a glória da Luz Clara.
    Deixa-te guiar através de tua nova vida que vem.
    Deixa-te guiar através das visões desta experiência.
    Se te sentes confuso, invoca a memória de teus amigos e de teus mestres.
    Trata de alcançar e conservar a experiência da luz clara.
    [i][b]Recorda:[/b][/i]
    A luz é a energia vital.
    A chama sem fim da vida.
    Um ondulante e sempre mudável torvelinho de cor pode apoderar-se de tua visão.
    Esta é a incessante transformação da energia.
    O processo vital.
    Não temas.
    Entrega-te a ele.
    Une-te.
    Forma parte de ti.
    Tu és parte dele.

    Trechos do LIVRO TIBETANO DOS MORTOS. Recomendo a todos ter um desses em casa rsrsrs
    Lembra alguma coisa???

  117. Todo mundo se diz tao entendido sobre o q aconteceu… ahh eu entendii e soh sabem especular.. ahh foi maravilhoso, estupendo. E por dentro estao tao ou mais confusos que quem assume que foi uma enrolação esse final, com varias possibilidades de verdade…

  118. Gente, estou bobo com a repercussão desse texto, sério mesmo =) Obrigado a todos os que vieram prestigiar, ou discordar, até os que vieram só xingar, hehehe.

    Só uma ressalva ao @Rick que disse que "O problema é que os episódios desde o início da 6a. temporada mostravam uma realidade alternativa, na qual os personagens não cairam na ilha porque ela estava submersa. Isto estava bem claro. Tudo indicava que fosse isso."

    Cara, em nenhum momento "tudo indicava que fosse isso," mesmo. Reveja cena do primeiro episódio da temporada em que Jack se olha no espelho e vê o pescoço ferido exatamente aonde Locke o cortou com a faca no finale, além da ferida da "apendicite" que ele não se lembra de quando operou. Você pode não ter gostado da revelação sobre a natureza dos Flashsideways, mas as pistas estavam lá desde o começo. Os próprios produtores, numa curta entrevista pré-gravada que foi ao ar depois da exibição do finale, disseram que eles tiveram muito medo dessa pista da ferida no pescoço ser muito óbvia e passaram a temporada toda esperando alguém levantar a teoria de que eles estavam mortos naquela realidade, mas que felizmente, se aconteceu, não chegou até eles.

    Ah, e parabéns ao @Zulluh por compartilhar aqui um trecho do Bardo Thodol, que foi alegadamente uma das inspirações dos Darlton para o conceito desse universo criado pelas almas dos Losties para se reencontrarem no pós-vida. Minha mulher ficou emocionada de ver o livro sendo citado aqui, é um livro pelo qual ela tem muito carinho. =)

  119. Porra, obrigada por dizer tudo, a quem não entendeu nada da série!!!!

    Lost me ensinou tanta coisa em 6 anos, que mesmo que eu odiasse o "The End" (o que não foi o caso), nunca poderia ter sentido como "enganação" ou "perda de tempo"!!!

  120. Rafael, a facada do Flocke no Jack foi bem no local da cirurgia de apendicite.

    Quando ele se olha no espelho no sideways, acho que a cicatriz é da facada.

    Não entendo nada de medicina, mas o fato de ele já não ter apêndice não permitiu que ele vivesse mais tempo, permitindo que cumprisse sua missão?

  121. Parabéns Rafael pela grande análise!!
    E obrigado pelo comentário. Também tenho muito carinho pelo Livro dos Mortos e aprendi muito com ele. Sua esposa realmente tem bom gosto, não! rsrsrsrs
    Um abraço a todos e nem tudo está perdido!!!

  122. Existe um filme de 1990 de Adrian Lyne, Jacob's Ladder (Alucinações do Passado), com Tim Robbins, que é muito parecido com o final de Lost.

    Ele é um veterano do Vietnan, que volta a vida normal, e é atormentado por alucinações em alguns momentos, de pessoas e demônios. Até que seus companehiross de tropa dizem que foram usados em um experimento de droga na guerra,e um a um vão morrendo.

    Só que a verdade do que aconteceu com Jacob, um cara traumatizado pela morte do filho pequeno e da guerra, é revelada na última cena, e de forma chocante… muito parecido com a cena do bambuzal e da igreja.

    Vale a pena conferir porque acho que ou foi uma coincidência, ou influenciou Carlton e Damon.

    Adorei a série e adorei o final! Não me decepcionei e curti muito a nossa jornada, Davi, Juliana e Fernanda!

    Demais!

  123. @Rick e Rafael:
    "Cara, em nenhum momento "tudo indicava que fosse isso," mesmo. Reveja cena do primeiro episódio da temporada em que Jack se olha no espelho e vê o pescoço ferido exatamente aonde Locke o cortou com a faca no finale, além da ferida da "apendicite" que ele não se lembra de quando operou. Você pode não ter gostado da revelação sobre a natureza dos Flashsideways, mas as pistas estavam lá desde o começo. Os próprios produtores, numa curta entrevista pré-gravada que foi ao ar depois da exibição do finale, disseram que eles tiveram muito medo dessa pista da ferida no pescoço ser muito óbvia e passaram a temporada toda esperando alguém levantar a teoria de que eles estavam mortos naquela realidade, mas que felizmente, se aconteceu, não chegou até eles."

    Eu nunca entendi essa obrigação de que nossos "corpos" no pós-morte tenham que se assemelhar de alguma forma ao momento em que morremos: quem morre velho, aparece velho, quem morre novo aparece novo, quem foi ferido, vai ficar com as feridas ou cicatrizes e por aí vai. Quem morreu triturado, queimado em cinzas ou empalado, tá ferrado então por toda a eternidade? eheheh
    Bom, mas falando sério: tendo isso em vista, qual a preocupação dos produtores? Eu sinceramente vejo esses pontos como de dupla indicação, sobre essa ótica: a da paralela (na 1.a "assistida") e do pós-morte (na 2.a).
    A questão que p/ mim pega são os elementos contraditórios, que já citei. P/ mim, p/ tudo o que é mostrando antes de grande revelação, omitir vale, dizer 'aquilo que eu disse não é verdade', não! (a não ser que seja um próprio personagem mentindo ou tenha uma justificativa muito boa).

    Em termos de expectativa e indução, há tbm elementos não canônicos ao longo de toda a 6.a, sendo o principal o Untangled (que nesse caso, nem o culpo).
    Sempre supus que o Untangled era feito por pessoas como nós, que acompanhavam capítulo a capítulo sem informações privilegiadas. Se não foi assim, bom, paciência. Show business.
    Um abraço

  124. É um texto realmente bem escrito o seu amigo, parabéns pelo texto, mas é a sua opinião.
    Esse ponto de vista é uma boa maneira de ver as coisas, mas para quem não não precisa de coerência alguma.
    Essa estória de que "é para seguirmos em frente e deixarmos o mundo de lost para traz como fizeram os losties" a fala sério, muito conveniente para os produtores da série esse tipo de opinião, empurrão um final qualquer sem qualquer compromisso com todas as questões levantadas durante todas as temporadas anteriores ou melhor com pouco compromisso e querem que eu credite que foi bom.
    Não mesmo, mas isso tbém é só minha opinião.

  125. Poxa!!
    Adorei o comentário do Rafael, assim como David, ele toca muito no q fala, além de dizer exatamente o estávamos pensando… o final de Lost eh surpreendente, e faz com q ela figure como a melhor série de todos os tempos!! Sem dúvida!!

  126. Fiquei muito contente com o final de Lost, porque mais uma vez, fui tocado por um episódio. Voltei a me emocionar como há muito não me emocionava… Esse episódio tocou minhas emoções como o fim da 3a temporada, como o reencontro de Desmond e Penny e como a despedida de Swayer e Juliet…

    Mas não posso deixar de dizer que em mim ficam 2 vazios…

    1- O fim do que para muitos é um fenômeno, mas que para mim era um grande momento de me desconectar da minha própria realidade…

    2- O Excesso de lacunas deixado pela série…Não que quisesse saber porque Walt era misterioso (e eles nem tocaram no nome de Walt nesse final) ou porque o homem de preto virou a fumaça quando foi jogado naquela cachoeira…. Sinto um vazio de respostas quanto a coisas mais simples, e menos detalistas…. Para os fãs cegos, pode parecer que sou pragmático e não me ligo ao aspecto humano da série. O que não é verdade! Sofri e comemorei cada vitória de cada personagem….mas realmente, gostaria de ter tido algumas rspostas mais básicas…como: Eles estavam o tempo todo mortos na ilha ou morreram ao longo dos episódios…? Para que tantas viagens no tempo, iniciativa Dharma, estações de experiências, ursos polares??? Chego hoje a triste conclusão, de como colocou o Rafael, que os autores de Lost "tocaram" a série como um jogo de RPG, onde o importante é ser criativo, e não coerente!

    Adeus Lokc, Jack, Kate, Swayer, Jin, Sun, Sayd e Hugo…mesmo sem coerência alguma, e cheio de perguntas respondidas por pontos de reticência, sentirei MUITO a falta de vocês!

    Nilo

  127. Eu escrevi um pequeno "ensaio" chamado LOST: O Absurdo e os fantasmas

    que postei em meu próprio blog: http:/cafecauboi.blogspot.com

    é meu primeiro post

    O finale foi sensacional, mas tenho sérias resalvas para com o sideway

    Se alguém pudesse dar um pulo lá para comentar ficaria grato… o/

  128. pessoal, quem aqui acompanhou o ARG e jogou o Lost: via domus? porque um colega, que jogou ambos, afirma que lá estão desvendados os bad numbers, hanzon, a natureza da ilha, e inclusive a natureza da mãe de jacob e seu irmão.

    não gostei do final, mas fringe promete surpresas =]

  129. Por Alexandre Versignassi
    http://super.abril.com.br/blogs/superblog/lost-no-purgatorio-editor-da-superinteressante-comenta-final-do-maior-fenomeno-televisivo-da-decada/

    Foi passar meia-dúzia de episódios da primeira temporada para todo mundo ter certeza de que a ilha era o purgatório (o lugar onde você tem que fazer estágio antes de ser aceito no céu). Tinha sentido: os primeiros flashbacks mostravam os pecados e as frustrações de cada personagem. E a ilha era o lugar das redenções. Purgatório.

    Seria um bom final para uma minisérie com uma dúzia de capítulos. E era para ser isso mesmo: os produtores tinham certeza de que Lost não passaria da primeira temporada, disseram isso várias vezes.

    Mas aí veio o problema: o povo gostou demais da série. E os produtores ganharam um contrato para continuar por anos no ar (num primeiro momento, a ABC queria que Lost fosse eterno, enquanto durasse a audiência). Mas e agora? Como enrolar anos pra terminar com um final que todo mundo já tinha adivinhado?

    Desmentir esse final, ué! Foram várias entrevistas dizendo que, não, eles não estão mortos. Que tudo ali era real e blá blá blá. Segundo passo: bolar histórias que se fechem em si mesmas, na medida do possível, enquanto o final original, o do purgatório, esperava na geladeira. E aí tome estações da Dharma, vila dos outros, tribo dos hostis, estátua, templo, Jacob, Samuel… Ah, pegadinha: esse era o nome do Homem de Preto nos scripts. Só não usaram na história para fazer charme, para inventar “mistério” onde não havia nada.

    Aí veio o último capítulo e descobrimos que realmente não havia nada. A cabeça dos criadores estava vazia. Todos os mistérios importantes eram falsos. Tinham sido concebidos sem conclusão. Claro. Se a ideia original era a de que a própria ilha fosse o purgatório, quando ela deixa de ser, por decreto dos produtores, ela própria deixa de fazer sentido. Por isso a série acabou sem falar nada sobre a natureza mitológica da ilha. Transformaram ela num mundo “Caverna do Dragão”. Uma terra sobrenatural sem um propósito convincente.

    E aí… chegou a hora de o programa terminar. Mickey Mouse tinha que partir. E o que fizeram? Em vez de bolar alguma coisa que amarrasse o mínimo que fosse as (ótimas) histórias que tinham criado para ganhar tempo, os produtores pularam fora do próprio barco. Resolveram manter aquele que seria o final original. Mas com outro purgatório, a realidade alternativa, já que a ilha tinha ganho o status de “lugar real”.

    Fizeram provavelmente o mesmíssimo final que tinham na cabeça lá atrás. Christian Shephard é a maior evidência disso. Vemos o caixão dele vazio logo no comecinho da série. E o próprio Christian surge para Jack no mato – mas ainda sem falar nada.

    Ele só falaria no final da primeira e única temporada imaginada originalmente para Lost. A cena: Jack encontraria Christian na praia (ou em uma eventual igrejinha que tivessem contruído na ilha). E…

    – Pai, o que vc está fazendo aqui se está morto?

    – O que VOCÊ está fazendo aqui, Jack?

    – Então eu morri! Todo mundo aqui morreu…

    Fim.

    E seria bom. O problema foi colocar esse final agora, improvisado, como se nada tivesse acontecido entre a primeira e a última temporada.

    É disso que boa parte dos fãs reclamou. Só que, na real, não aconteceu nada mesmo entre a primeira e a última. Histórias inconclusivas não são histórias. São passatempos. As viagens no tempo, os templos, a coisa de apertar o botão a cada 108 minutos para salvar o mundo… Foram brincadeiras bem legais. Mas soltas, sem nenhuma relevância para a história que tinham para contar.

    Vender essas brincadeiras como elementos que formariam uma saga foi estelionato. Para piorar, a própria Lostpedia estava cheia de idéias de fãs que dariam conta de resolver tudo. De fundir aquela miríade de histórias sem pé nem cabeça numa narrativa coerente. A criatividade coletiva dos fãs tinha ultrapassado com folga a dos produtores. Mas eles preferiram fechar os olhos. Para um pecado desses, não tem purgatório.

  130. Sinceramente, me senti como um perfeito imbecil, por ter visto todas as temporadas de lost e no final, NADA ter tido importância alguma. E a Dharma initiative serviu pra quê?? E o Jacob serviu pra quê?? E o Mib…e o widmore, e a eloise…enfim. Tudo irrelevante. No final todo mundo morreu e se encontrou no purgatorio. Uau que lindo fiquei emocionado, eles se amavam e se reencontraram. Ah para com isso po…Ainda bem que nunca gastei um centavo com Lost, nunca comprei 1 dvd se quer. Juro que já ia comprar todas as temporadas pra ver. Mas pra q vou comprar algo que não tem importância alguma pro desfecho da história? Série 171. Enganaram todo mundo, e tem nego achando lindo o final. Para com isso po…Quer série inteligente e boa? Vai ver Sopranos, Mad Men, Dexter, The Tudors. Essas sim são séries espetaculares e que respeitam os fãs. Na boa tomei nojo de Lost.

  131. Só mais uma coisa: Lost é uma séria que vai do nada ao lugar nenhum. Mas parabéns para os produtores, ficaram todos milionários com uma história que realmente tinha potencial e era interessante, mas no final não serviu pra absolutamente nada.

  132. Não consegui ler TODAS as teorias aqui postadas, mas gostaria de partilhar esta – que é a minha forma de olhar para o fim do Lost.

    Acho que os nossos amigos guionistas/produtores respondem sem responder, às nossas dúvidas, bem ao jeito do que foi o lost. Não faria grande sentido dizerem-nos tudo, tudo. Fomentaram, durante anos, que pensássemos a coisa, logo, agora, não iam mudar.
    De qualquer forma, gostaria de pensar que o Hugo enquanto novo Jacob/Jack (Deus???) criou um mundo bem mais simples para todos, no qual conseguiram redimir-se.
    Isto vem do facto de o Ben lhe ter dito – quando ele estava aflito, sem saber o que fazer e que não era possível deixar as pessoas saírem da ilha – que as regras do Jacob podiam ser mudadas e que ele (Hugo) podia fazer o que faz melhor: cuidar das pessoas.
    Isto tem alguma graça do ponto de vista teológico, pois o Jacob era bem mais o "Nosso" Deus, o que te toca e deixa acontecer, te dá o livre arbitrio e o Hugo é o tipo de "Deus" – "faz-o-que-é-correcto-porque-eu-te-digo-que-é-assim".
    Por outro lado, surge uma dúvida: Porque fica Ben, no fim, em vez de acompanhar os restantes?
    Porque se sente ainda muito culpado de tudo o que fez? Porque ficou com o lugar do Hugo? Porque não morreu, uma vez que o Hugo lhe terá dado a imortalidade (tal como o Jacob deu ao Richard)?

  133. Não consegui ler TODAS as teorias aqui postadas, mas gostaria de partilhar esta – que é a minha forma de olhar para o fim do Lost.

    Acho que os nossos amigos guionistas/produtores respondem sem responder, às nossas dúvidas, bem ao jeito do que foi o lost. Não faria grande sentido dizerem-nos tudo, tudo. Fomentaram, durante anos, que pensássemos a coisa, logo, agora, não iam mudar.
    De qualquer forma, gostaria de pensar que o Hugo enquanto novo Jacob/Jack (Deus???) criou um mundo bem mais simples para todos, no qual conseguiram redimir-se.
    Isto vem do facto de o Ben lhe ter dito – quando ele estava aflito, sem saber o que fazer e que não era possível deixar as pessoas saírem da ilha – que as regras do Jacob podiam ser mudadas e que ele (Hugo) podia fazer o que faz melhor: cuidar das pessoas.
    Isto tem alguma graça do ponto de vista teológico, pois o Jacob era bem mais o "Nosso" Deus, o que te toca e deixa acontecer, te dá o livre arbitrio e o Hugo é o tipo de "Deus" – "faz-o-que-é-correcto-porque-eu-te-digo-que-é-assim".
    Por outro lado, surge uma dúvida: Porque fica Ben, no fim, em vez de acompanhar os restantes?
    Porque se sente ainda muito culpado de tudo o que fez? Porque ficou com o lugar do Hugo? Porque não morreu, uma vez que o Hugo lhe terá dado a imortalidade (tal como o Jacob deu ao Richard)?

  134. Putz… eu sou um dos que não achou o final 'excepcionalmente fantástico', mas o texto da Super Interessante eu achei um absurdo…
    Aliás, nunca levei essa revista a sério, em qualquer matéria: ciência, história, religião, aspectos culturais.
    Não tem muito a ver, mas ainda sobre a revista: foi interessante ver que na minha caminhada nos estudos, a maioria dos meus professores que eu mais respeitava e admirava também achavam a mesma coisa.

  135. Bravíssimo! E ainda falar de Show de Truman ao fim, é impecável. É um tapa com luva de pelica no pessoal que via a série como algo controlável, algo só seu, o tal check-list. Coitadas das Anas Lucias, não estão prontas ainda…

    Parabéns pelo belo texto!

    Rafael Moreira Fabro

  136. Pronto! Agora alem de criticar quem nao suportou esse final de Lost a Super Interessante que está com os que perceberam o quao foram enganados tambem nunca valeu nada! PeloamordeDeus eu tambem sou fã mas vcs estao sendo ridiculos querendo defender Lost a qualquer custo! "Os Srs. Damon Lindelof e Carlton Cuse estao as gargalhadas da cara de quem acha que eles são geniais" e de como as pessoas "engolem" qualquer coisa e ainda acham genial!

  137. Os mesmos que agora defendem com unhas e dentes que a serie sempre “Foi sobre pessoas” sao os mesmos que durante toda serie reviraram toda a net atras de sites,blogs,foruns e tudo que pudessem encontrar a respeito da serie tentando resolver os mesmos misterios que agora afirmam nunca ter tido a menor importancia para a serie!

  138. lost é sobre pessoas e seus relacionamentos, assim como Madagascar é sobre bichos e seus relacionamentos. simples assim.
    vejam, amo Lost, tou tão ainda chocada com o final que li todos os comentários deste post e dos outro qua já vai em 1.200. Li buscando um convencimento qualquer de que a minha impressão desagradável sobre o final estava enganada. vi o series finale, revi, comparei com o que esperava da série e vi um final medíocre, inesperado, mas longe do encanto que a série teve para mim.
    Perdi para essa nefanda realidade paralela esses companheiros de jornada. meu personagem favorito? uma hora Locke, às vezes Jack, outras Sawyer, Juliet (com a ironia fina de seus primeiros episódios), Ben (esse manipulador odioso e adorável), kate (dividida em sua admiração por Jack e seu tesão por Sawyer). enfim, personagens adoráveis. Mas a última temporada veio pra dar uma cajadada nessa história maravilhosa. Pegaram o Sayd e transformaram o rapaz num zumbi e depois em homem bomba. Bem que naquela cena do submarino poderiam ter explodido era a Ilana (jah que ela tava fadada a virar dr. arzt) Jin e Sun, que morte estúpida, deveriam ter deixado que eles saíssem da ilha e criassem sua filhinha. akela galera do templo, que disperdício de tempo. o hurley virar protetor da ilha com ben, que coisa furada. Enfim, amo lost e sinto muito por terem feito isso com essa série maravilhosa. Para agradar uma maioria, a série descambou para um final de sentimentalismo barato, com sorrisos e abraços. Nas cenas finais, parecia q tava todo mundo emaconhado ou cheio de lexotan, curtindo um barato coletivo.
    aff, uma 'série não é pra resolver os problemas existenciais de ninguém. pra isso existem igrejas aos montes.
    uma série, um livro, uma história qualquer temq ue ser coerente com o universo que cria. Como disse Exupery, somos eternamente responsáveis pelos que cativamos. lOST me cativou muitos desde o princípio, deixando este the end um travo, um amargor, naqueles que perplexos vêem o bebê jogado com a água do banho!
    No mais, parabéns aos excelentes blogueiros que criaram um espaço ímpar de liberdade de pensamento. Queridos dudes Davi e Juliana, muito obrigada por este blog fabuloso. torço por vocês e os tenho em minhas orações. Um grande abraço e sucesso!!

  139. Pontos extremos do mesmo fato.Os que aceitam um final como esse onde qualquer coisa pode ser deduzida sao tao tolos quanto os que esperavam um final para fazer checklist! Obviamente nao da pra querer de uma serie como Lost respostas prontas mas sinceramente do alto da minha falta de amadurecimento e inteligencia nao entendo como defender uma serie que no fim nao respondeu nada nem deu pistas sobre nada! (As pistas apresentadas sao o mesmo que nada ja que dao margem a qualquer interpretação) Pra deduzir QUALQUER COISA e nao ter conclusao de NADA nao preciso ver serie alguma um sonho ou um pensamento aleatorio qualquer ja servem! Os que afirmam que Lost foi uma jornada que mudou suas vidas tiveram ate entao vidas bem sem graça e sem sentido!

  140. @Paulo de Tarso:

    Já vi "Jacob's Ladder" umas 10 vzs e não me canso. Cada vez que eu assisto encontro detalhes q passaram despercebidos na exibição. Foi por causa daquele final super WTF q eu passei a me interessar por esses assuntos e encontrei o Bardo Thodol(Livro Tibetano dos Mortos.Recomendo a todos assistir esse filme, pois é muito bom!!!

  141. Infelizmente, não gostei do fim. o fim do fim foi bom, mas o desenrolar desta sexta temporada foi de doer. Se fosse outra série e desse a ennder que o fim seria mais ou menos assim, tudo bem. Mas foi muito "engole seco". Senti, desde o primeiro episódio desta temporada que os 'mistérios' principais não iriam ser desvendados. Fiquei cansada de esperar 16 episódios e continuar cansada de esperar as respostas no The End. Tô um pouco decepcionada, mas não só eu.
    ah, o texto está muito bem escrito, parabéns!
    Abraços a todos e espero vcs em outra vida, irmãos!!!

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