Final de Lost: ep. 6×17/18 ‘The End’ – Easter eggs, curiosidades e repercussão

O que Lost representou para você? Pergunte isso para 10 pessoas e você provavelmente terá 10 respostas diferentes. Não é realmente fácil definir a série numa só leitura e isso diz muito sobre sua complexidade e o nível de envolvimento que cada um de nós desenvolveu com ela. Se para uns foram sempre as pessoas o elemento mais importante de Lost, para outras eram apenas os mistérios que interessavam. A discussão é infindável e bem vinda como sempre, claro. Contudo, para não me alongar demais, destaco uma frase do James Poniewozik da revista Time, que fez uma leitura bem interessante do que Lost significou de uma forma geral e abrangente: a iniciativa de entretenimento mais filosófica que a tv já viu. Gostando ou não de desfecho da série, dá para discordar?

Ao optar por deixar de lado os mistérios que mais atormentavam a turma do check list concentrando-se na conclusão da jornada vivenciada em conjunto pelos personagens que conhecemos há seis anos, ‘The End’ derrubou todas as teorias mais prementes ao mesmo tempo em que subverteu uma das mais antigas, aquela ligada à ideia do que representa o que muitos chamam de purgatório, limbo ou qualquer outra coisa parecida. Ao construirem a revelação do que era a realidade paralela em cima desse conceito (um lugar para deixar o fardo para trás, recordar o que aprendeu e evoluir), os produtores – no melhor estilo Sawyer – aplicaram um belo golpe para dar desfecho à história dos personagens de forma bastante emocional e, no caso de Jack especificamente, cíclica.

Se Lost foi uma série sobre sobreviventes de um acidente aéreo que encontram numa ilha a chance de um recomeço, o nada previsível ‘The End’ foi o desfecho da história de um grupo que se encontrou na comunhão dos laços afetivos que criaram para poder dar o próximo passo e seguir em frente como disse Christian Shephard. Ao ousar apontar uma resposta para um dos maiores mistérios da humanidade (o que acontece quando a vida aqui acaba?), o teor da última e impactante mensagem que Lost deixa para nós é inquestionavelmente espiritual. Dito isso, você não precisa acreditar em nada daquilo para entender a mensagem. Basta pelo menos se permitir sentir o que foi mostrado nessa que foi a mais tocante celebração da natureza humana que a tv já produziu.

Como fã já saudoso da série, esse post foi especialmente difícil de ser feito. Não pela escassez de tempo ou por conta do tamanho do episódio, mas sim pela certeza de que cada nova imagem que eu capturava do vídeo e cada novo pequeno comentário que escrevia era a representação de mais uma despedida daquela história e daqueles já saudosos personagens.

Divirtam-se!

Na breve, porém não menos bela sequência que abriu o episódio mostrando a chegada do caixão de Christian Shephard ao aeroporto de Los Angeles e o ping-pong mostrando alguns dos personagens na realidade da ilha e naquela que mais tarde descobriríamos ser paralela só no nome, a trilha de Giacchino fez a mágica dando um tom melancólico e emocional da despedida que o episódio marcou.

O despertar dos personagens

De uma maneira geral, todos as sequências que mostraram o despertar dos personagens foram impactantes. Inevitavelmente, cada um tem sua preferida (ou preferidas), mas se há uma certeza sobre todas elas é que foram emocionantes, ainda que em graus diferentes.

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    Marcado pela reaparição de Juliet, o despertar de Sun e Jin teve como gatilho as coisas mais importantes que a ilha lhes deu: a reconstrução de seu casamento (motivado pela redescoberta de seu amor) e sobretudo o fruto daquela relação: Ji Yeon. Curioso também notar que naquele plano, foi justamente Sawyer que apareceu para ‘protegê-los’. Logo ele, que na realidade da ilha chegou a se sentir culpado por suas mortes.
    Sim, sim, o despertar do iraquiano teve lá sua dose de emoção também, mas vamos combinar que ainda que seja compreensível que ele tenha ocorrido com Shannon (afinal, essa parecia ser a única forma mais orgânica de reintroduzí-la no desfecho da série), ficou um tanto quanto incoerente que o grande laço afetivo que Sayid tenha tido em vida fosse com a loirinha mimada em vez de Nadia (que Sayid havia prometido encontrar numa outra vida inclusive, lembram?). E ok, que a ‘lógica’construída tenha sido a da ligação nascida na ilha onde Nadia nunca esteve, mas mesmo assim, sei lá, ficou estranho. Ou não?
    Locke sempre fez parte do grupo e sempre se importou com eles, ainda que bem menos do que Jack, por exemplo. Analisando sob esse prisma, a verdadeira conexão de Locke nunca foi especificamente com alguém, mas sim com a própria ilha. Foi ela que promoveu o milagre de fazê-lo voltar a andar e transformou o antes fracassado John, num homem crente, confiante e fiel à natureza inexplicável, porém absolutamente marcante do lugar que lhe deu o que mais procurava em vida: respeito.

    Fora isso, vale destacar também a frase dita por Locke a Jack naquela ocasião: “espero que alguém faça por você, o mesmo que você fez por mim”. A frase ganha ainda mais impacto quando pensamos que no final de sua jornada na ilha, Jack poderia dizer esta mesma frase a Locke se ele estivesse vivo por lá.
    De todos os personagens, um dos mais perdidos em vida ao chegar à ilha era Charlie Pace. Mergulhado num vício, o astro de um sucesso só encontrou no amor que nutriu por Claire a conexão que já havia perdido com trabalho, amigos e família. Tê-la, foi a oportunidade de aprender a valorizar o gosto pelas coisas mais simples (quem não lembra do simbolismo daquela cena do pote de pasta de amendoim vazio?) e desenvolver um forte sentimento de proteção por ela e pelo então bebê Aaron. Um sentimento aliás, que culminaria num ato de desprendimento máximo traduzido pelo sacríficio que marcaria sua morte no final da 3ª temporada.

    Com relação a Claire e Kate especificamente, o simples ato de ‘reviverem’ a situação do parto de Aaron foi suficientemente forte o bastate para trazer a plena compreensão do que seu encontro representava naquele plano. A construção da cena foi praticamente idêntica àquela que culminaria no nascimento de Aaron na ilha e não menos emocionante, graças sobretudo ao belo trabalho de Evangeline Lilly, que conferiu muita autenticidade à emoção que o momento exigiu de sua personagem.

    Nota: Sinceramente não entendo a polêmica em cima de termos visto o ‘nascimento’ de Aaron ali. O fato é que Aaron não existiu naquele plano. Toda a recriação daquele mundo, levou em consideração a construção das mesmas situações que os fizeram se ligar. Assim, era natural que um evento daquela importância para aqueles três personagens fosse revisitado. Era o gatilho que precisavam para se recordar.
    Com a cena que começou com piadinha de Juliet com Sawyer James (‘talvez você devesse ler os direitos da máquina’), vimos algo que culminaria num dos momentos mais marcantes e emocionantes desse final da série. A sequência que promoveu o reencontro dos dois, trouxe ainda a explicação inequívoca de que as últimas palavras de Juliet em vida (‘Deveríamos tomar um café’) eram mesmo reflexo da outra realidade. Já o ‘funcionou’ ouvido por Miles, muito mais do que a certeza de que outro plano existia (ainda que não provocado pela detonação da bomba), tinha a ver também com o fato de que uma reles máquina de guloseimas havia liberado uma barrinha de chocolate Apollo, que como você deve ter notado, ficara presa na posição 23.
    Relutante, Jack acabou sendo o último a despertar para o significado de todos aqueles encontros recheados de coincidências. Ver sua jornada naquele plano, foi quase um espelho de sua trajetória em vida na ilha, lugar em que um líder nato viu sua razão fria ser sugada pela falta de respostas lógicas e onde ele só encontrou a paz plena ao abraçar na fé e no desprendimento, a chance efetiva de consertar e se conectar de forma efetiva e principalmente afetiva com todas aquelas pessoas. Desta sequência, também não dá para deixar de falar da emoção do personagem ao finalmente poder se reencontrar de forma serena com o pai, Christian, justamente o responsável por dar o empurrão final para o choque de consciência no filho.

    Outros momentos marcantes
    “Ei doc, que tal descer da montanha e contar o que o arbusto ardente tinha a dizer?” Na cena que abriu definitivamente o episódio, Sawyer fez graça ao perguntar a Jack o que eles deveriam fazer dali para frente. Sua menção ao tal arbusto (Jacob)? Uma referência ao livro do Êxodo da bíblia, que em passagem do capítulo 3, destaca a representação de Deus como sendo uma sarça (espécie de arbusto) ardente conversando com Moisés.

    Dentre as várias referências que a série fez a Star Wars, as duas ditas por Hurley foram especialmente significativas. A primeira, “(Jacob) é pior que o Yoda”, representou de forma perfeita tudo o que o ex-protetor da ilha era: um ser de grande sabedoria adquirida pelos longos anos na ilha, mas que preferia complicar as coisas quando poderia simplificá-las. Já a segunda menção, “Tenho um mau pressentimento sobre isso”, foi uma alusão direta à mesma frase dita pelo menos uma vez em todos os filmes da saga galática criada por George Lucas.
    E o hotel que Hurley chegou em sua hummer com Sayid onde foi ‘convencer’ Charlie (usando dardo tranquilizante) a ir para o concerto, hein? É exatamente o mesmo que Sayid usava como esconderijo e onde acabou sendo atingido por um tranquilizante bem parecido em determinada passagem dos flashforwards. Esse mesmo hotel também já havia aparecido num flashback do Locke quando ele tentou propor casamento a Helen.
    Embora Rose e Bernard nunca tenham sido regulares no elenco de Lost, depois do 2º ano da série, era uma tradição incluí-los nos encerramentos de cada temporada. Assim, se vê-los nesse desfecho não chegou a ser tão surpreendente uma vez que a teoria apontando que eles pudesse ser o casal de esqueletos na caverna já havia caído, pelo menos tivemos a confirmação de que os dois não ficaram ‘presos’ no passado da ilha. Vivendo quase como a família Robinson (série dos anos 70 sobre uma família de náufragos que passa a viver numa ilha), foi o casal que ajudou Desmond a sair do poço dando-lhe abrigo até o momento que (F)Locke aparece ameaçando matá-los caso Desmond não o acompanhasse. Agora sabendo como a história terminou, como será que os dois viveram no período que Hurley foi o protetor da ilha, hein?
    Além desse belíssimo cenário (que faz parte de um tour organizado por uma empresa de turismo em Oahu), uma das coisas que mais sentirei falta da série são os geralmente fortes diálogos envolvendo Jack e Locke. E nem importa se aquele ali não era o verdadeiro Locke. O nível de tensão entre os dois personagens era o mesmo.

    Ainda dessa sequência, destaque para a frase de (F)Locke a Jack: “você era a escolha mais óbvia”, quase um reflexo do que muitos fãs disseram depois dos acontecimentos do penúltimo episódio.
    Vi alguns questionamentos apontando que era incoerente (F)Locke saber localizar o coração da ilha de uma hora para outra. Para esses pergunto: por que ele não saberia? A questão é que antes ele não tinha nenhum mecanismo tão singular como Desmond em mãos para que enfim pudesse tentar extinguir a luz que mantinha o equilíbrio da ilha (mais sobre isso daqui a pouco). Daquela cena, veio também o que seria uma das últimas dicas sobre a real natureza da outra realidade através das palavras de Desmon, “ há um lugar onde podemos ficar com nossos entes queridos.”
    Outro grande momento desse final da série veio na fala de Jack, que reconhecendo mais uma vez a importância do verdadeiro John Locke em sua jornada até ali, disse o seguinte a (F)Locke: “Você desrespeita a memória do Locke ao usar o rosto dele, mas não é nada parecido com ele. No final, ele estava certo sobre quase tudo. Pena que eu não disse isso enquanto ele estava vivo.” Palavras absolutamente marcantes para um personagem que passou tanto tempo consumido pelo orgulho, não?
    Uma homenagem elegante a um daqueles momentos da história da série que certamente figura na lista de todo fã. Assim foi a construção da cena que mostrava (F)Locke e Jack observando o fundo daquela caverna de luz fazendo espelho daquela que marcou o encerramento da 1ª temporada quando a escotilha foi finalmente aberta. Excelente sacada do roteiro e principalmente do diretor Jack Bender.
    E não é que aquela história de que se não há corpo não há morto fez todo sentido para Lapidus? Pois é, agora cá entre nós: o personagem só existiu durante toda a temporada para que pudesse ser o piloto do avião Ajira que tiraria algumas pessoas com vida da ilha. E da rápida sequência no mar, veio aquela constatação: a temporada e a série acabou e a explicação do quem estava atirando nos losties durante um dos saltos temporais na 5ª temporada não foi dada. Sabe aquela história de que Lost é/foi uma série brilhante, mas ainda assim passível de tropeços? Pois é.

    Em destaque na imagem acima, o momento em que Richard Alpert finalmente percebe com alegria que havia se livrado do que para ele era uma verdadeira maldição: o fato de não poder envelhecer. Com a certeza de que sua vida teria fim um dia, Alpert soube valorizar num simples cabelo branco, o desejo de poder realmente viver.
    Tá certo que perto da revelação final (e sobretudo por conta do que Locke disse* a Jack logo após seu despertar), a descoberta de que Juliet seria a tal ex-mulher de Jack naquele plano e mãe de seu filho, David, até perdeu o brilho. Dito isso, não dá para ignorar o fato de que há uma certa coerência de que Jack pudesse ter algum envolvimento com a loira dado que essa possibilidade foi bem explorada ao longo da 3ª temporada.

    * Sobre o fato de David não existir, segundo Locke, uma boa interpretação pode ser a seguinte: sendo aquila realidade um mundo criado pelos espíritos dos personagens para que eles pudessem se reencontrar, Jack teria um filho para que pudesse através dele resolver seu dad issue colocando-se justamente na posição inversa que experimentou em vida e o traumatizou. Mas e a Juliet, o que tem a ver com isso? Ora, um de seus maiores traumas em vida na trajetória da ilha não era a de ter quase sempre encarado decepções com gestações que nunca se concluiam? Talvez tenha sido essa a saída dela para apaziguar parte desse sofrimento: experimentar ela própria uma gravidez que chegou ao fim.
    Excelente termos visto que o coração da ilha não era só uma ‘fontezinha de luz’ saída de um parque temático qualquer como alguns apontaram depois do ‘Across the Sea’ (que contextualizado com esse final ganha ainda mais importância, mas divago). Indicando de novo que outros povos/civilizações passaram pela ilha muito antes daquela protetora que manipulou dois jovens irmãos, o interior da caverna nos revelou a existência de um mecanismo construído por homens para tentar manter em equilíbrio pleno, as forças que regiam a ilha.

    Daquela sequência, destaque claro, para a decepção de Desmond que até ali achava que o contato com a fonte de eletromagnetismo o faria ‘viajar’ de novo para bem longe dali e para o fato de que extinta a luz (pelo menos momentaneamente), (F)Locke/homem de preto finalmente viu sua humanidade ser reestabelecida ainda que toda maldade fruto da tragédia que se abateu sobre ele permanecesse. E foi com aquele evento que acabamos chegando à…
    … bem orquestrada sequência (que começou com um plano lembrando o filme ‘300’) de Jack com o homem de preto no penhasco. Daquela selvagem briga que culminaria com Kate atirando e matando o homem de preto, destaques mais que óbvios (de novo) para a boa direção de Bender, que soube mesclar cortes secos com boas panorâmicas, que aliadas à fotografia acinzentada e consequentemente sem vida, remetia exatamente à sensação de que um dos dois personagens encontraria seu fim ali.
    Ainda daquelas cenas, os ferimentos à faca sofridos por Jack remeteram instantaneamente àqueles que tanto intrigaram o personagem em vários momentos dessa última temporada naquela outra realidade. Tendo aparecido ainda no episódio “LA X” (lembra do Jack observando um seu pescoço ainda dentro do avião?), não deixa de ter sido uma pequena dica bem sutil dos roteiristas da série já àquela altura apontando para onde iriam, afinal, foi um daqueles ferimentos, a facada no abdomem, o responsável pela morte de Jack, o que por tabela deu todo sentido àquela história de Jack não se lembrar de onde ela teria surgido.
    É muito justo dizer que os atores do elenco de Lost cresceram com a série e que ficaram maduros profissionalmente entregando (salvo raras exceções) interpretações muito mais marcantes e significativas do que antes. Além de Josh Holloway e da própria Evangeline Lilly, Jorge Garcia foi um dos que mais evolui em seu trabalho ao longo desses seis anos. Assim, se lá no início vê-lo tendo que fazer cenas que exigiam emoção do personagem era certeza de que algo ficaria faltando, ao encerrar seu trabalho na série o ator conseguiu se mostrar muito mais à vontade e competente para transmitir o tom certo que as mais variadas situações exigiam. A cena que marcou a transmissão do cargo de protetor da ilha de Jack para ele foi um desses grandes momentos do ator/personagem na série. Hurley realmente se importava com os outros e nunca aceitou com facilidade a ideia de sacrifícios alheios ainda que feitos em prol de um bem maior poderiam ser a última saída. As lágrimas de Hurley não eram provocadas pelo medo de ter que assumir a responsabilidade de proteger algo que ele ainda sequer compreendia em sua plenitude, mas sim pelo temor de ter que se despedir de um amigo, o que sempre diz muito sobre quem foi aquele carismático dude.
    Uma das certezas que o final de Lost nos trouxe foi que o ‘te vejo em outra vida, irmão’ ganhou seu sentido definitivo principalmente por conta da cena que marcou o salvamento de Desmond por Jack e da despedida entre os dois. Foi também naquela sequência que marcou a restauração do equilíbrio da ilha, que Jack começou a deixar suas dores de lado para vislumbrar a satisfação do dever cumprido.
    A decolagem do Ajira levando Sawyer, Kate, Claire, Miles, Alpert e o próprio Lapidus, claro, foi outro daqueles bons momentos de ‘The End’. A construção da cena que terminaria com o avião alçando voo trouxe pro lado de cá da tela a mesma tensão que os personagens transmitiram ao se mostrarem nervosos e agarrados em suas poltronas. Ou vai dizer que você passou incólume às emoções daquela sequência?
    Não sei você, mas se eu tivesse que fazer um ranking das cenas mais impactantes e emocionantes de ‘The End’, essa entre Locke e Ben na parte externa daquela ‘igreja’ figuraria fácil fácil no meu top 3. E se já é lugar comum dizer que Michael Emerson e Terry O’Quinn são dois grandes atores, chega a dar um certo aperto só de pensar que dificilmente veremos na tv cenas tão fortes, emocionantes e vibrantes como a que marcou o pedido de perdão de Ben a Locke. E se a cena já não era suficientemente perfeita só por aquele momento, ver John se erguendo da cadeira de rodas que tanto o prendeu em vida foi a coroação final de uma dessas cenas inesquecíveis na história da tv.

    “Ainda tenho coisas a resolver.” Foi por isso que Ben não se juntou aos demais naquele lugar. De suas maiores pendências, pedir perdão a Danielle Rousseau e a Alex por tudo que fez a elas certamente era a maior, assim como se reencontrar com o próprio pai, Roger, cuja vida o próprio Ben tirou.

    Nota: Se as cenas entre Locke e Ben agora só existirão nos DVDs da série e nas nossas memórias, voltar a ver O’Quinn e Emerson atuando juntos de novo não é um sonho muito distante. A possibilidade vem circulando já a alguns meses, por isso não custa dar um destaque à nota do Digital Spy (em inglês) que aponta chances reais de que um projeto de série (que não tem nada a ver com Lost, diga-se) pensado por O’Quinn possa ganhar vida num futuro próximo. Vale a torcida desde já, não?
    Desde que apareceu na série, nós nunca conseguimos saber quando Ben estava ou não usando a máscara da mentira e da manipulação. Nesse panorama e dado o desfecho do personagem, seu conselho, “faça o que você sabe fazer de melhor, Hugo. Cuidar das pessoas”, soou absolutamente verdadeiro. E ao compreender que não estava destinado a ser o ‘dono’ da ilha, Ben pôde finalmente se envolver com o lugar de um jeito que nunca havia experimentado antes, o que de certa forma acabou ajudando-o a encontrar parte de sua redenção particular na posição de consiglieri de Hurley, o novo Jacob.

    E com conversa que os dois personagens tiveram do lado de fora daquele lugar (falando de si próprios no passado), veio também o que seria a última dica sobre o real significado daquela realidade. Agora, se você ficou curioso(a) para saber o que pode ter acontecido na ilha durante o ‘reinado’ de Hurley auxiliado por Ben, vale destacar que o DVD/Blu Ray dessa 6ª temporada trará um segmento de aproximadamente 14 minutos que fará um epílogo da trajetória dos dois personagens ali depois que Jack morreu. Assim, com a promessa de que Walt também vai aparecer num dos extras, não acha nada difícil que vejamos a conclusão de sua história ocorrendo na ilha onde chegaria para substituir Hurley. Seria uma boa saída para amarrar as coisas, não?
    Bom, a essa altura você certamente percebeu que aquele local que marcou a reunião definitiva dos personagens não era uma igreja normal, né? A evidência mais forte disso veio com a sala repleta de objetos representativos de crenças e fés absolutamente distintas, mas sobretudo com o vitral decorado com símbolos dessas mesmas crenças.

    1. Islamismo, fé difundida pelo profeta Maomé. 2. Judaísmo, representado pelo selo de criado por Salomão comumente conhecido como estrela de Davi. 3. Hinduísmo, prática nascida na Índia e que prega a experimentação da divindade em tudo o que nos cerca. 4. Cristianismo, a união do pai (Deus), com o filho (Jesus) e o espírito santo. A crença mais difundida no ocidente. 5. Budismo, representado pela roda Dharmica, é a crença que prega o equilíbrio entre compreensão, pensamento, fala, ação, meio de vida, atenção, sabedoria e visão. 6. Taoísmo, representado pelo Yin-Yang prega o equilíbrio entre duas forças diametralmete opostas.
    Sobre o emocionante reencontro final que alguns lamentavelmente preferiram reduzir a questionamentos ligados ao paradeiro de Michael, Walt e Eko, por exemplo, vale dizer que, 1) o Ator que fez o Mr. Eko não aceitou o convite para gravar participação no fim da série (queria ganhar 5 vezes mais do que lhe foi oferecido) e 2) Estando espiritualmente preso na ilha, seria incoerente mostrar Michael aparecendo naquele plano e principalmente naquele momento. E quanto ao Walt, não seria nenhum exagero imaginar que ele não tenha sequer morrido ainda para finalmente dar o próximo passo. E quanto aos demais que apareceram na série ao longo daquela jornada? Ora, já havia ficado bem claro que alguns (como Ana Lucia por exemplo) ainda não estavam prontos para lembrar e poder seguir em frente.
    Dito isso, que os críticos classifiquem e digam o que bem quiserem daquele momento, mas fato é que para mim (e para milhares ao redor do mundo, tenho certeza) aquele reencontro foi uma das experiências mais catárticas que a história da tv já proporcionou.
    Pensei em algumas coisas para descrever o sentimento dessa última cena de Jack, mas lendo um comentário do leitor e professor de direito, André Coelho em seu blog Filósofo Grego, me deparei com a visão mais representativa daquele momento.

    “A cena final de Lost é trágica ao estilo grego: O heroi, deitado no solo da cena inicial do seriado, prestes a morrer em autosacrifício, sozinho a não ser pela tocante companhia do cachorro Vincent, contempla no avião que passa no céu o cumprimento de seu destino de salvar a ilha para assim salvar as pessoas, sem, no entanto, ser bem sucedido em salvar-se a si mesmo, a não ser no sentido simbólico de uma redenção martírica.”
    E para encerrar (triste dizer isso), destaque para a pequena polêmica provocada por uma decisão da rede ABC de incluir imagens dos destroços do avião durante os créditos de ‘The End’. O que para alguns significou o easter egg definitivo que apontaria que todos estavam mortos desde o acidente, não passou de uma homenagem da emissora ao cenário onde tudo começou: o set da praia com a fuselagem do avião.

    Então, resumindo: tudo o que vimos ao longo desses seis anos na ilha e fora dela nos flashbacks e nos flash forwards aconteceu mesmo. Os personagens estavam vivos durante todo o período que passaram na ilha, que era um lugar de propriedades singulares, mas absolutamente real. Todas as dores, sofrimentos, conquistas e aprendizados que Jack e cia tiveram na convivência que estabeleceram ali, foram fundamentais para que tivessem aquele desfecho. Os mistérios que ficaram para trás? Parte do legado que a série deixa e que a vida tem aos montes para que a discussão nunca termine.

    Obrigado Lost por seis anos inesquecíveis.

    Repercutindo o episódio

    “…Lost se tornou esta série tão memorável em função de seus personagens… E por mais que seja um cético na “vida real”, confesso sem embaraço algum que ver todos aqueles indivíduos – não, mais! Aqueles meus amigos – se reencontrando no pós-vida, felizes por voltarem aos braços uns dos outros foi algo que me fez despedir de Lost com lágrimas, mas também com um imenso sorriso de agradecimento. Eu estava feliz por eles, mas também por mim, que tive a honra de conhecê-los e acompanhá-los por seis inesquecíveis e fantásticos anos.

    Pablo Villaça – Cinema em Cena

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    “E no fim não mais importaram os números, as teorias, os mistérios ou mitos. A realidade paralela foi apenas um ponto de encontro daqueles que a todo custo viveram juntos e não queriam morrer sozinhos, a “antessala” do paraíso para os que precisam dar um nome a tudo. Mas o maior feito deste final foi o de criar algo atemporal, completo e ainda assim aberto para (milhões de) interpretações.”

    Bruno Carvalho – Ligado em Série

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    “No fundo, a gente precisa das pessoas. São elas que dão sentido à tudo. E os melhores momentos da vida são aqueles que a gente passa com quem a gente ama. O resto, é tempo perdido.”

    Rosana Hermann – Querido Leitor

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    “Não, as grandes perguntas não foram respondidas – o que é, antes de mais nada, um modo muito inteligente e orgânico de manter a mitologia da série viva ab aeternum (para citar outro pedaço da mitologia). Mas A grande pergunta que os show runners Damon Lindelof e Carlton Cuse decidiram abraçar neste fim de série – a própria natureza humana e seu destino – foi completamente respondida, com a eficácia dos bons contadores de história , em volta da fogueira, desde o princípio dos tempos.”

    Ana Maria Bahiana – Hollywoodianas

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    “Um final que vai dividir os fãs. Mas talvez por um tempo, até que o impacto passe e as idéias sejam organizadas. Então, todos nós estaremos novamente juntos. De certa forma, tivemos sim um final aberto e podemos usar nossas crenças, ou não-crenças, para encontrar uma resposta. Mas sempre terá uma nova pergunta…”

    Leco Leite – Teorias Lost

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    “Respostas não recebi, mas tive toda a emoção que eu precisava. Tive duas horas e meia de televisão espetacular que honrou uma das melhores séries da mesma e terminei plenamente satisfeito com as decisões criativas que foram tomadas. Talvez a imagem mental que eu formei desse fim mude daqui a alguns anos, e sinceramente, não interessa. Estou feliz. Feliz por Jack, Locke, Kate, Sawyer, Hurley, todos presentes e não presentes na igreja, pela imagem final remetendo ao começo da série e por Vincent, que colocou a cereja no topo do bolo e quebrou na hora qualquer fã que tenha um coração.”

    Mateus Borges – Série Maníacos

    ***

    “The End foi o melhor final de todos os tempos? Colocando no contexto histórico da tv, eu diria que não. O final de Newhart e talvez o de M*A*S*H e até de O Fugitivo foram mais precisos. Dito isso, o final de Lost foi muito melhor do que o de muitas outras séries contemporâneas tanto de drama quanto de comédia. E como forma de encerrar essa vasta fantasia, Lost trouxe um final que refletiu nossos tempos turbulentos: foi reconfortante e seguro. Teve até um cachorro que me fez, por um instante, derramar uma lágrima.”

    Ken Tucker – Watching Tv

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    “A última temporada de Lost foi sobre ter o tipo de fé necessária para aceitar que as coisas farão sentido mesmo quando isso não acontece, sobre entender que o mundo às vezes é um lugar trágico onde coisas ruins acontecem e algumas vezes um lugar lindo onde as pessoas podem criar coisas maiores que elas próprias ao simplesmente caminharem juntas e construirem algo. Falei aqui sobre como adoro coisas que remetem ao senso de comunidade, sobre os caminhos que as pessoas podem trilhar juntas em direção a outra coisa. E no fim, Lost era sobre isso também. Só é uma pena que tenha deixado para mostrar isso tão tarde.”

    Todd VanDerWerff – Show Tracker

    ***

    “… não foi à toa que os mistérios e a mitologia ganharam corpo na trama de Lost. Eles são elementos sempre presentes na jornada humana. Mas, assim como na vida, no enredo da série eles nunca foram mais do que acessórios para a história que realmente importa: a da nossa busca por realização. Realização que passa necessariamente por dores, lutas, lágrimas e incompreensão. Mas que, mais cedo ou mais tarde, chega sempre a um fim, no qual poderemos olhar para trás e dizer: “Valeu a pena!”, enquanto confraternizamos com as pessoas cujas lutas, derrotas e vitórias se tornaram parte essencial de nossa própria caminhada.”

    Romário Fernandes – Espírito da Arte

    ***

    “The End foi um épico que me sugou emocionalmente e me fez chorar com quase todos os momentos que marcaram o ‘despertar’ dos personagens. Além disso, foi um um desfecho que me fez refletir sobre o verdadeiro significado da realidade paralela, que foi revelada como sendo uma espécie de purgatório criado pelas próprias almas daqueles que um dia estiveram perdidos. (Purgatório! Que ironia!) Fiquei tão feliz de ver a ilha sendo salva. Fiquei muito tocado pelo heroísmo, pelo sacrifício de Jack e pelo glorioso significado de ver seu caminho (na ilha) se encerrar onde tudo começou.”

    Jeff Jensen – EW

    ***

    “… Jack, o grande protagonista da série, foi um show a parte. Tente lembrar de como conhecemos o médico 6 anos atrás: O homem da ciência!! Até chegar onde chegou, Jack precisou perder amigos, precisou sofrer, lutar, cair. Mas o mais importante de tudo é que ao abraçar o destino, Jack fez o mais importante…salvar a ilha. Com isso, despediu-se do mundo real deitando perto do mesmo local, com o mesmo cachorro, no mesmo estado físico do episódio piloto. Jack fechou os olhos com a certeza de que seus amigos estavam a salvo e com a confiança de que cumpriu sua missão. Parabéns Jack, você fez exatamente o que todos os fãs esperavam, foi um líder e que grande líder.”

    Caio Mello – Apaixonados por Séries

    ***

    “Eu realmente queria ser emocionalmente recompensada e me sinto sortuda o bastante por ter recebido isso. Se aqueles últimos minutos não te emocionaram, respeito isso. Já passei por essa situação com outras séries. Sei como é ter uma reação fria com algo que você realmente queria gostar.”

    Maureen Ryan – The Watcher (Chicago Tribune)

    ***

    “O tocante e profundo final que Damon Lindelof e Carlton Cuse nos deram, conseguiu responder o desafio (de apontar o significado das duas realidades exploradas nessa temporada). O da ilha, conforme vimos, importava muito para o destino físico daquelas pessoas. (E os puristas ligados ao sci fi que malharam o final espiritual, deveriam pelo menos considerar isso: o que acontece, realmente aconteceu). Já o daquela outra realidade importava porque representava o desfecho espiritual, moral e das almas daqueles personagens.”

    James Poniewosik – Tuned In (Revista Time)

    ***

    “Como um episódio estendido de Lost, penso que grande parte dele funcionou com grande impacto. Mas, como alguém que passou pelo menos parte dos últimos seis anos convivendo com questões que não foram respondidas… Não posso dizer que tenha achado ‘The End’ totalmente satisfatório, nem como fim de temporada nem de série.”

    Allan Sepinwall – Hit Fix

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    “Analisando o final sob a perspectiva da mitologia, não foi a melhor encerramento. analisando sob a perspectiva da trama, provavemente também não foi o melhor… Mas, analisando sob a perspectiva emocional, esse final da série foi uma obra prima.”

    Ryan McGee – Zap2It

    ***

    “Era humanamente impossível oferecer respostas práticas a todas as dúvidas, grandes ou pequenas, levantadas ao longo da série. Mesmo porque, muitas delas podem ter sido incluídas apenas como signos interpretativos, sem intenção de uma explicação racional. Assim sendo, no último episódio, os roteiristas trocaram a história pelos personagens. Nunca tiveram, de fato, a intenção de oferecer respostas que pudessem contentar a maioria. Assim, os roteiristas e produtores optaram em responder algumas dúvidas acerca dos personagens (situações e relações), dando aos fãs, a quem eles sempre agradeceram pela companhia, uma despedida sentimental.”

    Fernanda Furquim – Revista TV Séries

    ***

    “ Nós, fãs de Lost, perdemos nossa ‘constante’ – a série com a qual nos conectamos com a alma de forma profunda por seis anos, e parece que não perdemos apenas uma série de tv, mas sim um verdadeiro amigo… Obviamente, cada um reage de forma diferente frente esse final, mas para mim particularmente, foi a experiência de tv mais catártica que já tive.”

    Kristin dos Santos – Watch with Kristin

    ***

    “Quanto às respostas que ficaram no ar, confesso que apenas esperava pela resposta final: a de como as duas realidades iriam se encontrar. Isso, sim, era importante para mim, a ponto de me forçar a reexaminar a trama da realidade paralela, a temporada e a série como um todo. E daí que não responderam por quê Walt era importante, ou por quê as grávidas morriam? Não estou nem aí para Walt; e penso que este último episódio foi uma verdadeira homenagem aos fãs da série – e à série em si.”

    Daniel Levi – Papo Série

    ***

    “A quem pensava (como eu) que a ciência explicaria tudo resta um grande “só lamento”. Mas não é difícil compreender esta explicação do final e fazê-la encaixar com todas as seis temporadas anteriores. Pensando bem, quem acreditou nessa hipótese durante toda a duração da série deve estar com um grande sorriso no rosto até agora. E, ah, como eu queria nunca ter desistido desta ideia!”

    Camila Saccomori – Fora de Série

    ***

    “E qual o sentido de no além a galera ter outra vida, casar com outras pessoas? E o filho do Jack é quem, alguém pode me dizer? Um anjinho que foi fazer figuração para o coração do Jack se alegrar? Aí eles encontraram as almas das pessoas que tinham amado na, hã, outra vida e, com um toque mágico, despertam para a realidade, digo, para o além, para onde estavam e ficaram prontos para fazer a travessia, e entenderam que o que viveram na ilha foi a parte mais importante de suas vidas. Era esse o mistério da realidade paralela? Alguém REALMENTE achou isso genial?”

    Claudia Croitor – Legendado

    ***

    “Lost contou a história da experiência humana, como todo mundo por aí tem tentado fazer. Imaginação é fazer isso através de um conjunto de histórias fabulosas, fantásticas, literárias, ao invés de me apresentar uma minissérie HBO sobre a Idade da Pedra. É fazer um tratado sobre a circularidade do tempo enquanto joga elementos quase despretenciosos aqui e ali durante seis temporadas. É deixar pontas soltas porque a vida não amarrou todas elas. Boa parte da literatura moderna surge a partir de um grupo de pensadores que descobriu que não há coerência em ser coerente. Aviso novamente àqueles que não prestaram atenção: a vida não amarra pontas.”

    Vana Medeiros – Spoiler Cotidiano

    ***

    “Nada vai nos roubar a emoção de estar naqueles abraços que celebraram o amor e a paz que envolvem os que seguem juntos dos seus para um voo maior. Nada vai nos tirar a sensação de que, após uma saga de dúvidas e fé, desilusão e esperança, quando os olhos se fecharam, a luz de “Lost” se fez presente não pela última e mais bela vez, mas para sempre. Para todo o sempre.”

    Carlos Alexandre Monteiro – Lost in Lost

    ***

    Por que era tão importante salvar a ilha e qual o significado da mesma aparecer submersa naquele outro plano? Essas e muitas outras questões estarão no Dudecast #55 que vai pintar por aqui ainda nesse final de semana. Tá imperdível, garanto!

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221 COMENTÁRIOS

  1. Eu não gostei, por mais que leia sobre opiniões do final…

    Todos "encantos" que me prenderam a série, foram mistérios que não representaram nada ao final da história; inclusive muitos esperados neste blog quando descreviam os eggs, etc..

    O final foi meio "novelesco"; pra mim foi como uma novela do passado cujo rumo se perdeu e resolveram com um terremoto matando vários personagens e pronto!

    Gosto dos personagens, acompanhei desde o início. Tambem torcia pelos "romances" da série. Mas o desfecho de tudo, para mim, isso não era o mais importande

  2. Belas palavras.

    Eu acertei que o Hurley ia acabar sendo o Jacob, mas sempre quis que a imagem que encerrasse a série fosse o Jack, no alto da ilha, e novos "Perdidos" chegando.

    Mas foi maravilhoso do jeito que acabou. Ainda estou sem palavras.

    Só lamento o fato da AXN ter avacalhado tanto o último episódio.

  3. Parabéns pelo post, Davi.

    Mas em minha leitura, ainda existem grandes furos nesse finale, como a Claire grávida de novo (até onde eu sei ela não estava mais grávida do Aaron quando morreu em algum lugar, algum dia) e o Keamy e seu companheiro morrendo no pós-morte. Quem morre no pós no morte? E Aaron então nasceu, cresceu, morreu e voltou pra barriga dela? A emoção da história foi para encobrir as incoerências. Fato.

    De qualquer forma, obrigada pelos 6 anos de dedicação a Lost!

  4. Uma curiosidade bem legal sobre o "making of" do The End: Jorge Garcia (Hugo) disse no seu último podcast, sobre a cena em que a árvore cai sobre Ben, que originalmente nessa cena era pro Ben gritar "Get out of the way, Hugo!" quando percebeu que a árvore estava caindo sobre eles. A idéia era fazer o Ben salvar o Hugo, que seria atingido pela árvore, empurrando-o e ficando preso no lugar em seu lugar. Em seguida quando Sawyer fala que é impossível mover a árvore, Hugo teria a seguinte fala: "We have to try, he saved me!".
    Na minha opinião seria legal se a cena fosse exatamente assim no final (o que não foi), já que mais pra frente o Ben acabaria sendo o número 2 de Hurley (o novo Jacob). Na verdade o Ben tentando salvar Hurley é o que criaria o "laço" de amizade/gratidão que faria o Hurley escolher pelo seu número 2!

  5. "E quanto ao Walt, não seria nenhum exagero imaginar que ele não tenha sequer morrido ainda para finalmente dar o próximo passo."

    Depois quem não gostou que não entendeu o fim da série. Pai de Jack: "todos morrem algum dia". Ora bolas, sendo a "RP" um lugar desprovido de tempo e espaço onde eles pudessem se reencontrar é óbvio e claro que o Walt já tinha morrido tb. Mesmo que ele tenha sido um protetor da Ilha depois do Hurley como vc supôs, o que eu duvido muito.

  6. Sim, sou um dos milhares ao redor do mundo. Final maravilhoso. Lágrimas de emoção ao ver o final, ao lembrar do final e ao ler seu post. Obrigado.
    Quanto à Jack e à Tragédia Grega, vale lembrar a máxima "médico, cura-te a ti mesmo." Namastê.

  7. E se o próprio Michael disse que estava impedido de seguir adiante, seria um absurdo se ele estivesse ali no "mundo paralelo" com as outras pessoas.

    Quem questionou isso simplesmente não prestou atenção nos últimos episódios.

  8. Claudia Croitor disse tudo… que alguém patética poderia dizer.

    Era óbvio que ela nao ia gostar por pura implicancia.

    Mas quem se importa? O resto do post e as outras opinioes inteiras estao aí para que possamos lembrar como foi prazeroso assistir esse final.

  9. Achei muito bom rever esses pedaços impactantes do final aqui nos easter eggs, mas pra mim faltou algo… Eu sei que vc nunca ligou muito pros casaizinhos da série e tal, mas uma vez que ficou obvio que o amor é a mais forte ligação daquelas pessoas com a vida antes de morrer, era importante ter falado um pouco da cena na ilha em que Kate (finalmente) escolhe o Jack e como ela foi importante para que ele mesmo lembrasse da vida anterior, visto que ela toca nele e a partir dai ele tem alguns flashes..
    Fora isso, agora que ja vi o post de recap, do untangled e dos easter eggs, eu sei que acabou mesmo =')

  10. òtimo post Davi mas sinceramente, não entendo porque colocar o comentário daquela criança dos legendados, é pq só pode ser criança pra falar tanta besteira assim sobre tudo.

    Abraço a todos

  11. "Claudia Croitor disse tudo… que alguém patética poderia dizer" 2x – ela certamente não entendeu o episódio.

    Amei este último easter eggs!!! A Kristin conseguiu explicar o sentimento que eu não conseguia traduzir em palavras: "fiquei sem a minha constante".

    Davi e Jú, bom evento prá vcs amanhã. Como não poderei estar presente, aguardo comentários depois.

    Abraços,
    Ana / ayanaamorim

  12. Alguma alma(que já entrou na luz) caridosa que me responda a razão do jack conseguir colocar a pedra ficar naquele sitio com imensa carga electromagnética(luz) sair dali e não virar fumaça.Supostamente só o desmond conseguia fazer aquilo!!!Qual o papel do desmond!!??Era acordar o pessoal que já estava morto que no final convenientemente bastava uns segundos e já se lembravam do que acontecia!!!!
    Ouvi uma ideia sobre lost num podcast que define muito bem a serie!Eu tenho um voo do brasil ao EUA.Faço 20 paragens noutros locais e no final acabo por não chegar ao EUA!!!

    Cumprimentos

    p.s.->podiam ter mostrado o portal que o jacob usa para sair da ilha.A minha suspeita é que ele deve ter duas fogueiras uma fora da ilha e a outra é aquela da estátua.Depois no final vai armazenando as cinzas e distribuindo pelo pessoal.

  13. Com o passar dos dias fui entendo melhor e agora já vejo o final com outros olhos!
    Antes a angustia era grande e achei que não tinha feito muito sentido, mas levei em consideração o que Lost sempre tentou nos mostrar: a série sempre foi sobre seus personagens e não poderia terminar de forma melhor na minha opinião, Jack finalmente se entregando a salvar os outros e não a si mesmo… foi maravilhoso apesar de já prever que isso poderia acontecer ver aquela cena ainda me dá uma dor…ficará facilmente marcada tb.

    Davi, adorei suas palavras a análise que vc faz sobre os episódios são perfeitas, vc me abriu um campo de visão muito melhor para enxergar um final que pra mim (até então) tinha sido confuso, mas hoje vejo que confusa estava a minha cabeça, as minhas idéias que foram encaixadas devidos suas ótimas palavras!
    Parabéns!

  14. só um adendo: é incoerente dizer que Walt não estava na igreja, pois ainda não havia morrido. Ora, ficou claro que aquela dimensão é atemporal, cada pessoa morreu em tempos diferentes. Provavelmente, Ben e Hurley viveream séculos, quiça, milênios. Como disse Christian: "Tudo morre um dia". Se Walt não estava lá era pq não foi com aquelas pessoas que ele se conectou durante sua vida. Assim como Daniel, Charlote, Eloise, etc. A conversa entre Desmond e Eloise é bem clara. Ela pergunta se Daniel partirá com Desmond. Ao que Desmond responde: "não comigo." Ou seja, é com a própria Eloise com quem Daniel deveria seguir em frente, não com os sobreviventes do 815. Alias, Eloise se encontra numa situação muito similar a Ben. Ela tem consciência de que está morta, mas não quer acordar o filho, pois assim ele lembrará que ela o matou (duas vezes, quando o mandou pra ilha, e qdo de fato atirou nele).

  15. Claudia Croitor…mostrou mesmo o quao patetica é..

    Alem de nao saber escrever um texto bem, quem acompanha este blog sabe que a srta Claudia Croitor sempre foi assim..

    Assite LOST para encontrar seus furos…

    Lamentavel…

  16. Ainda tenho em mente o filme "The Others" o final é bem similar ao da série… Eu ficaria mais maravilhado se não o Fosse, no entanto LOST teve um bom final… Gostaria de mais algumas coisas Sci-Fi ao inves de Religiosas… Mas tudo bem não sou eu quem escreve, e vi muitas teorias sobre lost feitas pelos fãs que dariam ótimos finais também, sabe o que mais, creio que LOST nos tornou mais críticos, artistas, escritores, leitores de expressão corporal, O Davi ta escrevendo melhor do que nunca em suas análises, Vou sentir falta dessas nossas viágens a ilha e ao DUDE WE ARE LOST…

    Saudades de ler os comentários dos colegas, amigos que assistiram essas jornada comigo, cada um sem seu lugar… Cada um em seu tempo e sabe, creio que o DUDE vai continhar sendo visitado pelas gerações futuras qnd essas descobrirem LOST e todo mundo vai se emocionar com os PODCASTS, vão rir junto com a JU, a Verdadeira REALIDADE PARALELA é a nossa que acompanhou…

    E ainda depois de dezenas de anos VÂO FALAR: DAVI COME FRANGO!

    Abraços, obrigado pela companha!

  17. hmmm, sobre o davi dizer que walt não estar na cena final por não ter morrido ainda, não é verdade, pois não há "aindas" e "jás" naquela realidade.

    O fato de walt não estar lá pode ser devido a várias circunstancias: ele não fez parte da vida dos losties para marcá-los o suficiente, e talvez sua vida ainda teve muitas coisas pela frente, novas aventuras, amores, amizades, de modo que seu flash sideway se passava numa situaçào que correspondesse àqueles momentos de sua vida adulta, talvez mais importantes para ele que sua vida na ilha.

    agora, falar que ele ainda nõa morreu não soa legal, pois um dia walt iria estar morto e iria prum além vida. Da mesma forma que kate, sawyer, e hurley.

    Mas no mais, o final de lost foi genial por manter o aspecto de mistérios em aberto, e dando um magnifico defecho aos personagens.

    A nós, nos resta lembrar da série, e "let go", desapegarmos dela e seguir em frente.

    OBS: os mistérios foram todos respondidos. só que com mais perguntas… como na vida.

  18. Quem quiser (tentar) polemizar e distorcer o que eu disse do Walt que fique à vontade. Meu argumento é inteiramente baseado na suposição de que ele se tornou o protetor da ilha depois do Hurley e que portanto não caberia aparecer naquele plano. É simples.

  19. Minhas dúvidas principais que restaram ( entre tantas outras mais comuns):

    1- Quando Desmond recebeu aquela descarga eletromagnética no teste do Widmore, e então sua consciência viajou para o sideways e voltou, o que realmente aconteceu?

    Quando acordou na ilha, o Desmond da ilha sabia que no sideways todos lá já tinham morrido?

    Ele certamente lembrava de ter estado lá, tanto que diz ao Jack que sentou ao seu lado no avião e que o avião não caiu, mas acho que ele não sabia que estavam mortos, e pensou que indo até a caverna e recebendo a carga de eletromagnetismo ele automaticamente iria para o sideways de novo, imaginando que era uma realidade alternativa.

    2- Como a energia eletromagnética não matou Jack quando recolocou a rolha gigante na caverna, afinal naquele momento o local voltou a ficar ‘’energizado’’?

    3 – Sei que a caverna era a fonte do eletromagnetismo da ilha, mas por que retirando a rolha e liberando essa energia secou o riacho e parou instantaneamente de correr água da cachoeira da caverna ?

    4 – Por que falhou a visão de Desmond na terceira temporada, quando disse a Charlie que viu Claire saindo da ilha com Aaron no helicóptero?

    Não acho essa pergunta fútil, afinal foi especialmente por essa visão de Desmond que Charlie se sacrificou e morreu afogado, com o intuito de salvar Claire e Aaron.
    E foi o que desencadeou a chegada do cargueiro e tudo mais que se sucedeu.

  20. Críticas são bem vindas desde que fundamentadas. Não revoltas pessoais com em "algum" blog que deixarei de ler por um tempo. A série não apenas divertiu, como cativou, e assim com o rumo da vida, deixa muitas perguntas no ar, e isso nos leva adiante, perpetuará a série por muitos e muitos anos ainda, e quem sabe, num futuro, surjam algumas resposts em dvd ou em sites.. ou entrevistas…LOST, já é e sempre será um marco televisivo inesquecível e divisor de águas.Parabéns aos AMIGOS DO DUDE PELO EXCELENTE BLOG… ISSO SIM UM BLOG DE FÃ.

  21. Acho que agora podemos fazer um paralelo sobre quem assistiu Lost: temos aqueles "Jack", que entenderam o que foi a série e se encontraram; temos os "Ben" que entenderam, mas ainda existem coisas a serem esclarecidas; temos os "Ana Lucia" que ainda não estão prontos para entender; e temos os "Michael" que estão tão presos à "ilha" e seus mistérios que não vão entender nunca.

    Valeu Davi!

  22. Caro casal Davi & Juliana,

    Pensar em 6 anos acompanhando LOST é lembrar dos meus 22 anos – em 2004 – e toda trajetória de minha vida desde então que não passou um dia sequer sem uma leitura ou discussão sobre a série. Todas as minhas escolhas pessoais, profissionais, sempre me lembravam que eu podia fazer escolhas: o mote de LOST.

    Durante alguns desses 6 anos passei aqui diariamente (e mais de uma vez por dia em algumas ocasiões) para acompanhar o que vocês e outras fãs tinham pra falar.

    Parabéns a todos os fãs pelos bons momentos de reflexão, intrigas e parabéns principalmente a vocês dois pela bela escrita, clara e objetiva, pela paciência de receber e-mails dos chatos de plantão que tentavam lhes desanimar.

    Daqui a 20 anos iremos discutir LOST com o mesmo fervor mas com outras experiências que traremos na vida!

    Até lá!!!

  23. Continuo discordando de vc. O plano da realidade alternativa é atemporal. Ponto. Vamos supor que Hurley viveu o mesmo tempo de Jacob, por volta de 2000 anos. Ele foi para lá, de qualquer forma. Pois foi com aquelas pessoas que ele viveu a parte mais importante da vida dele. O plano espiritual não tem data pra começar. Ele existe de forma atemporal. Não começa em 2008, 2500, 4000, etc. A realidade alternativa do Jacob provavelmente seria uma realidade parecida com o tempo dos Romanos, em que estaria com a mãe, mesmo tendo morrrido anos após a morte dela(o MIB provavelmente virou sussurro), a do Richard seria uma realidade parecida com a que ele teve com Isabella, nas Ilhas Canárias. Não tem essa de alguém não está lá porque ainda não morreu, pois como o próprio Christian disse: "não existe agora aqui". E se um dia Walt se tornasse o protetor da ilha. Ele tb iria morrer um dia. "Tudo morre um dia", o protetor da ilha não é exceção. Mesmo que viva num tempo de paz absoluta, Walt mesmo um dia vai se cansar da sua existência, para se juntar as pessoas que ele amou na vida (não foi essa uma das mensagens da série?). Ele poderia viver 1 bilhão de anos, mas um dia ele vai morrer. Na realidade alternativa, a ilha está debaixo dela. Acho que isso pode ser um indicativo, que um dia, até mesmo a ilha vai morrer. Quanto mais seu protetor.

  24. Uma possível explicação para a Shannon ter despertado Sayid:
    Como cada lostie ajudou a criar esse mundo que vimos na "realidade alternativa" (como Christian explicou para Jack), talvez cada um a veja do seu modo. Pode ser que os produtores tenham nos apresentado somente a visão de Jack desse mundo. Ora, Jack nem sabia da existência da Nadia, portanto a ligação que ele construiu para Sayid foi a Shannon. Dá pra perceber um pouco dessa sutileza, pois Jack conhecia todas as pessoas presentes na igreja. Uns pessoalmente, e outros por simples ciência da existência (como a Penny).
    Isso é somente uma suposição, claro, mas acho que pode ter algum sentido.

  25. Davi e Juliana novamente agradeço por tudo que vocês compartilharam com nós esses anos, e vou sentir falta de entrar no site a procura de informações sobre Lost, mas agora falando sobre o Walt não aparecer na cena da igreja por ela não ter morrido ainda, não concordo pois como o próprio pai de Jack falou, onde eles estão não existe o quando, ou seja, não importa se ele morresse muito depois se ele tivesse mesmo a ligação com Jack ele iria aparecer, eu acho que ele apenas não estava lá, porque para a travessia deles Walt não era necessário e para quando Walt fizesse a travessia estariam outras pessoas que foram importantes para ele.

  26. No meu ponto de vista eles estavam mortos na ilha…o que o pai de jack disse: "o que vc viveu foi real" não necessariamente quer dizer que eles estavam vivos realmente – as experiencias que ele "viveu" foi real pode ser uma interpretação correta…pelo menos baseando na minha crença. Para mim ficou muito mais facil explicar todo os misterios da ilha…assim como foi dito no texto ao comentar sobre a realidade paralela…a ilha foi criada para atender aos medos, frustações e desejos de cada personagem que estava la…todos mortos que não aceitavam a morte e cheios de problemas em suas vidas.
    Para mim isso é LOST…vc enxerga com seus olhos…não ha uma verdade definitiva..ha a minha verdade… e há a sua verdade.

  27. "Só lamento o fato da AXN ter avacalhado tanto o último episódio."

    Como assim avacalhado?
    Assisti pelo AXN e não vi problema algum, fora os extensos comerciais, que tb teve na ABC!
    Tava com medo das legendas serem ruins, mas foram mt boas!

  28. Continuando…
    Depois descubri q foi a própria ABC q fez as legendas em português e espanhol pra América Latina e pediu que a exibição do epi não demorasse, pra preservar as surpresas, o que, pra mim, (sem querer ser injusto) explicou a qualidade!

  29. Com relação ao episódio, achei muito legal e cada dia as coisas fazem mais sentido pra mim!
    Até gostei da revelação "espiritual" que trouxe, foi surpreendente, mas ao mesmo tempo um pouco inverossímel. Esperava algo ligado à viagem no tempo e/ou eletromagnetismo (talvez se a resposta fosse essa, ficaria decepcionado por ser óbvio demais! rsrsrs)

  30. E ainda, concordo com o que a Raquel disse sobre o Walt. Ele não tava ali pq ñ tava conectado àquelas pessoas nem elas à ele diretamente, assim como Miles, Charlote, Faraday, Eloise etc, que provavelmente seguirão juntos num outro momento.

  31. Eu gostei do final da realidade paralela, mas acho q o povo ta dando muita importância a isso.

    O FINAL DA ILHA FOI FODA!!! A função da Luz para permitir a morte do FLocke foi fantástica!!! O Hurley de novo Jacob foi demais!!!! O jeito como o Ben acabou como ajudante dele foi sensacional!!!

  32. E pra terminar (puxa!):

    Parabéns Davi e Juliana pelo Blog e por todos esses anos nos ajudando a aproveitar ainda mais essa excelente obra da TV!!!

    O DudeNews continua? Como vai ser daqui pra frente?

    Grande abraço e obrigado!

  33. Rodolfo,
    Vc tá falando bobagem…
    Como então q o pai do Jack diz q uns morreram antes e outros muito (numa alusão ao Hugo e Ben, acredito) tempo depois dele?!
    A sua "verdade" é uma mentira, vc tá se iludindo!

  34. Excelente post dude, parabéns.

    A melhor série da história acabou. E como eu disse na comunidade no orkut, Lost (sobretudo esse desfecho) me trouxe principalmente ação, emoção e reflexão. Essas três palavras resumem a série em si.

  35. Concordo com a Caroline.

    O episódio e o final foram sim, muito bonitos e comoventes. Mas cheios de furos.
    David Shephard "sem alma", bebês nascendo e "pessoas" morrendo no "purgatório".

    A impressão que fica é de que criaram a realidade alternativa sem terem a menor idéia do que ela seria no fim das contas, só para inovar. Senão teriam o cuidado de não resultarem essas bizarrices. Aí perto do final decidiram que seria o purgatório e deixaram assim, pra que nós tivéssemos a boa vontade de engolir.

    Esperei até o fim para criticar Lost. A série foi boa, valeu a pena acompanhar até o fim.
    Mas haja boa vontade para tapar os buracos que ficaram.

  36. Parabéns pelo belo post e todos esses anos acompanhando e compartilhando informações e opiniões com outros fãs da série. Valeu Davi e Juliana!

    Agora, tenho que contestar algumas coisas que você disse, Davi.

    "…a temporada e a série acabou e a explicação do quem estava atirando nos losties durante um dos saltos temporais na 5ª temporada não foi dada. Sabe aquela história de que Lost é/foi uma série brilhante, mas ainda assim passível de tropeços? Pois é."

    Como assim? Aquilo foi obviamente uma sequência de eventos que ocorreu DEPOIS da morte de Jack, enquanto Hurley era o guardião da ilha. Isso prova, inclusive, que Hurley continuou o trabalho de Jacob e trouxe mais pessoas para a ilha, entendendo a importância dela e das pessoas nela.

    Tudo que apareceu nessa sequência continuava na ilha depois da morte de Jack. A canoa, a água do avião Aijira (já que havia várias bagagens do avião na ilha Hidra) e o acampamento da praia. Agora, QUEM atirou neles e QUEM foi acertado por Juliet não interessa. Mas essas pessoas trazidas pra ilha tiveram participação no passado da ilha assim como os losties também tiveram. É mais uma das repetições tão presentes na série em diferentes tempos e realidades. Não existe tropeço onde há explicações!

    Outra coisa… sobre Sayid e Nadia.

    Acho perfeitamente compreensível Shannon ter servido de gatilho para Sayid. Veja bem, o iraquiano embarcou no voo a procura de Nadia, mas caiu na ilha e se envolveu com Shannon, esquecendo de sua ex-amada. Shannon morreu e Sayid se sentiu sozinho pela segunda vez. Então, Sayid saiu da ilha e se envolveu com Nadia. Imagine se Shannon saísse da ilha com Sayid. Acha mesmo que ele voltaria pra Nadia?

    Dito isso, Sayid e Nadia se casaram e viveram felizes por um tempo, mas morreu posteriormente.

    Sayid ainda experimentou o gosto de perder outra mulher, a Elsa, que trabalhava para o misterioso Economista e que dessa vez morreu pelas próprias mãos de Sayid. Elsa não chegou a preencher o vazio de Nadia e Shannon, mas foi mais um trauma somado aos outros já vividos.

    Nessa sexta temporada, quando Sayid diz a Locke que a única coisa que ele quer morreu nos seus braços, ele se referia a Shannon, seu maior amor. Tanto Shannon quanto Nadia morreram nos braços de Sayid. E a mesma incerteza sobre a mulher que Sayid queria estava presente na conversa dele com Desmond.

    Quando Sayid promete encontrar Nadia em uma outra vida, ele cumpre. O iraquiano amou Nadia e queria o bem dela, foi por isso que ela se casou com o irmão dele e ainda vivia próximo dele, apesar de que Sayid tinha uma paixão para poder reviver e Nadia gostava mesmo era dele.

    Concluindo: Shannon foi importante para Sayid porque a fez esquecer Nadia (que não tinha morrido na época) e porque ele amou ela NA ILHA, fazendo-o relembrar do quão importante aquele lugar foi pra ele
    e pro seu sacríficio pelos amigos com quem viveu momentos importantes.

    E para Shannon, Sayid foi muito importante. Ela foi, pela primeira vez, valorizada por um homem que acreditava nela. E ela morreu nos braços dele.

  37. O final foi esplêndido!
    E você, Dude, com esse post, fez parecer melhor ainda, porque abriu meus olhos pra algumas poucas dúvidas que restavam…
    Definitivamente, Lost é a série da melhor auto-referência que já vi!
    Dificilmente algo superará isso, em minha opinião claro.
    VALEU PELOS 6 ANOS SEU E DA JU DE MUITA DEDICAÇÃO!
    Continuamos com vocês.
    Abraços.

  38. eu adorei lost inteiro, do primeiro frame até o ultimo.

    Mas tenho que confessar, a melhor coisa que vai acontecer com o final da série é que NUNCA MAIS terei que ver os comentários da sra croitor.

    Davi, saiba que você terá que passar pelo purgatório só por ter incluído, diversas vezes, os comentários dela no seu blog.. hahahahha

  39. Sobre a ainda muito comentada cena da troca de tiros entre canoas, ocorrida na 5ª temporada, ouvi uma explicação que me pareceu bastante plausível: eles estavam atirando em si mesmos, que estavam quase no mesmo lugar e quase ao mesmo tempo, com uma pequena diferença, por conta das viagens no tempo. Nesse ir e vir do tempo eles se encontraram com eles mesmos…
    Simples, mas possível.

  40. Interessante o detalhe da Kate achar o nome do pai do Jack engraçado quando Desmond lhe diz que o morto se chamada Christian Shephard, semelhante a shepherd, o que seria traduzido como pastor de cristãos…

  41. Apenas uma dúvida: O que era o tênis pendurado em um dos bambus ao lado de onde o Jack morreu. De fato aquele objeto ao lado dos destroços a primeira vista me deu a impressão de que todos haviam morrido no acidente inicial. Talvez tenha sido mero objeto de decoração, mas enfim, como obra genial e de tamanho apelo, para o "Ben" e para o Mal, não duvido que a Disney e os próprios produtores não tenha cartas guardadas nas mangas para possíveis continuações, explicações, continuações.
    The End como espetáculo foi brilhante, assim como Lost. Dicordâncias sempre haverão, mas só porque Lost é apaixonante e fez com que todos nós gastassem o seu tempo para estarem aqui comentando.
    Obrigado ao Blog por ter feito parte dos meus favoritos nos últimos anos. Sentirei falta! Ou não…rs

  42. Não tem como agora a cada comentário ou easter eggs que eu leio sobre o The End eu começo a chorar, não tem como não se lembrar de tudo que acoteceu durante esses 6 anos e no The end e não se emocionar.Davi e Ju vou sentir saudade dos easter eggs imagino que pra vcs deve tá sendo doloroso fazer isso pela última vez.Mais uam vez Parabéns pelo blog na minha opnião o melhor se tratando de Lost.

    Aff pra variar a ridicula da Claudia creitor faz um comentário ridiculo. Odeio ela.=D

    Ansiosa pelo dudecast!! =******

  43. E como pode Ben ter acabado juntamente com os Losties na Igreja?!?! Ele já não estava na ilha?! Se a história é sobre um grupo de de pessoas que passam por um purgatório para se redimirem de seus pecados, e que no final se libertam(como mostra o fim), por que Ben também se liberta?! Por que Desmond também?!

    Se a realidade paralela fosse o "Céu" dos Losties… Por que tantas pessoas (coadjuvantes) NELA?! Obrigatoriamente todos(na Terra) teriam que passar pela Ilha?! OU PELO MENOS AS QUE ESTÃO NA PARALELA!

    Não entendo… Não entendo!

    Ontem assistí o Filme Fúria de Titãs! Quantas possibilidades de encerramento de série abordando a mitologia Grega poderiam ter sido escritos! Ou Egípcias…! Daria SATISFAÇÃO a TODOS os seguidores de Lost! Tanto os SCI-FI, quanto aos Religiosos AO MESMO TEMPO!!! Respostas PERFEITAS aos mistérios… Às emoções… Às expectativas que nos acompanharam por 6 loooongos anos!

    Pq uma lista?! Pq Jacob?! Pq estações Dharma?! Pq Códigos?! Pq números em relógio?! Pq Bomba atômica?! Pq Viagem no tempo?! Pq eletromagnetismo se nada disso teve e não tem fundamento em um simples purgatório!

    Pq o Falso Locke queria tanto sair dalí?! E pq num deixaram ele sair?! E pq ele não entrou no submarino da Dharma e pronto?! Pq ele não saiu como Jacob saía?! O que é que impedia?!?!?! Os Losties conseguiram sair, lembram?!

    E nessa fase que o Losties saíram da Ilha?! Uma fuga do purgatório?! Qual o motivo?!

    Ai ai ai…. Seis anos de série! Eternidade de dúvidas!

  44. Se nem a ciência consegue responder(explicar) tudo, pq Lost deveria?
    Respeito a opinião de cada um, mas quem não se satisfez com esse final, (ao meu ver) não entendeu de fato o sentido, tanto na série, quanto na vida real, de LOST.
    Final incrível, para uma série incrível, que com certeza mudou a minha vida(e de muitos outros) e o modo de se fazer televisão.

  45. Depois de dias pensando no (muito emocionante) final de LOST, penso que por tudo o que vimos, não poderia terminar de outra maneira.

    A história na ilha, das pessoas que passaram por ali foi finalizada, ainda que não tenhamos visto tudo que aconteceu com elas(pessoal do Ajira, Hugo e Ben…), e não bastasse isso, ganhamos a surpresa de ver não só a vida dessas pessoas, mas a pós vida também, onde todos estão juntos novamente.

    LOST acabou como sempre foi, emocionante e misteriosa.

    Davi e Ju, parabéns pelo trabalho de vocês, e muito obrigada pelo dude, we are lost!

  46. Flavio Franceschini: kkkkkk!!!! É bem por aí mesmo!!! Na sua lista aí, me encaixo como "Jack" tranquilamente!!!!
    Davi: seu texto, suas opiniões e comentários sobre "The End" foram tão lindos quanto!! Antes mesmo de seu post,eu já havia formado em minha cabeça, meu conceito sobre a série, onde respondi a um leitor do Lost in Lost, que se disse insatisfeito com o final, pq foi voltado para o espiritismo:
    "João Vitor:

    (26 maio, 2010 as 17:30) Tinha esperança de um final Bíblico, mesmo com algumas teorias que não concordavam, mas o 15º episódio da sexta temporada já mostrou o que estava pra vim na última.

    O Motivo deles não explicarem o final é incentivar os de mente fraca a buscar explicações espíritas.

    Se o final mostrasse que lá era o jardim de edem e que dentro daquela luz estaria a arca da aliança, que explicaria os milagres da ilha e que o MIB fosse o Anti-cristo e que a vida paralela fosse uma chance que Deus deu para começar de novo, me deixaria muito feliz."

    "Herikinha:

    (27 maio, 2010 as 10:19) João Vitor:
    Assim como vc, eu tbém não sou da doutrina espírita…Mas, gostaria de expor minha opinião:
    Em primeiro lugar, Lost é uma obra de ficção, ou seja, segundo o dicionário, significa invenção fabulosa ou engenhosa.
    Segundo: Desde o início, a estória era sobre os pergonagens, suas vidas, seus dramas, seus amores e desamores (vide flashback e flashforward),a ilha e seus mistérios simplesmente serviram como pano de fundo pra essa estória. Pense comigo: se eles não tivessem caído na ilha, não tivessem passado por tudo que passaram, não se redimissem dos seus erros, não seguiriam em frente (pra nós, cristãos, seria: não entrariam no Reino Eterno). Quando Jack está na sala com o caixão de seu pai, repare nos vitrais: fez referência a várias crenças e religiões. Sinceramente, não acho que pucharam pro espiritismo como vc disse.
    Eu entendi perfeitamente a proposta dos produtores. A nossa vida é assim: sempre estamos buscando sermos pessoas melhores, encarando nossos medos, superando-os, ajudando outras pessoas, se envolvendo e se deixando envolver pelo amor. Pq, se vc prestou bem atenção, as pessoas só seguiram em frente (ou seja, tomaram consciência do que aconteceu na ilha) quando foram tocadas pelo verdadeiro amor. Exemplo: Qdo Hurley encontrou com Libby e a beijou; qdo Sayid ajudou Shannon e a tocou, qdo Sun e Jin juntos viram Ji Yeon no ultra-som, qdo Sawyer tocou em Juliet, e Jack, mais relutante que outros, ou ainda, pq se entregou mais, se doou tanto, que sentiu amor em muitos momentos, mas só completou as lembranças qdo encontrou a última (e primeira) coisa que faltava pra lhe despertar para o amor: seu pai. E pode junto com os outros seguir em frente.
    Ben ainda não podia seguir em frente, pq ainda precisava se redimir com Alex e Rousseau, o que seria muito difícil, devido ao que ele fez com elas…e possivelmente ainda com Widmore; Locke foi o seu primeiro despertar para a remissão, o perdão, e o amor.
    Mesma coisa com Faraday e Charlotte: eles ainda não estavam prontos; Charlotte era o amor de Faraday, mas ele não era o amor dela. Ele ainda precisava encontrar o amor em sua mãe, e em seu pai, para seguir adiante. E por aí vai…
    Espero que vc tenha entendido, que, independente da religião de cada um, a proposta dos produtores não foi direcionada a uma ou outra religião, mas foi sobre um aspecto global e que todos entendem e buscam: o amor (que segundo a Bíblia, na carta de São Paulo ao Coríntios) diz:
    "O amor é paciente, é benigno,
    o amor não arde em ciúmes,
    não se ufana, não se ensoberbece,
    não se conduz inconvenientemente.
    não procura seus interesses,
    não se exaspera.
    não se ressente do mal;
    não se alegra com a injustiça,
    mas regozija-se com a verdade.
    Tudo sofre, tudo crê, tudo espera.
    Tudo suporta."

    Obrigada, Dudespelos 6 anos de companhia junto a Lost!
    Namastê!

  47. lcmilagres, onde foi que você, Davi e Cia leram o "Manual do Final de Lost"??

    O Rodolfo não está errado não, é apenas outra tese.

    Ambas opiniões são factíveis, inclusive as sobre Walt (que personagem secundário para darmos tanta importância??) Esta é a minha opinião, mas respeito as outras também.

    Ser "dono da verdade" é ridículo.

    Parabéns ao blog, deixará saudades das discussões, opiniões, repercussões.

  48. Tive um insight right now.

    Como a série começou e terminou com a mesma cena de Jack, tudo que aconteceu não pode ter sido um "Flash before my (his) eyes"??
    Como já li, cientificamente, segundos antes da morte, a atividade mental aumenta consideravelmente, fazendo com que ele tenha imaginado tudo aquilo!
    Gostei da minha tese, huahuahua

  49. Ao contrário de muitos achei a cena de shannon e sayid deveras emocionante. Achei sim que fez sentido seu desfecho final, afinal ele queria ver Nadia e shannon vivas, e sayid tornou-se o único amor verdadeiro de shannon, aquele poderia ter sim culminado nesses grande amor se não fosse a morte prematura de shannon. Achei muito legal a cena de locke recuperando seus movimentos, igualzinho a sarah sherpherd, no episódio de abertura da segunda temporada. Outro grande momento da série revivido

  50. Se você ainda não entendeu Lost e seu final, é porque ainda não esta preparado 😉

    E convenhamos, a Claudia Croitor disse tudo… que alguém patética poderia dizer.

  51. Bom… eu sou um dos que se emocionou, mas esperava um pouco mais do fim de Lost (e antes que venham me "apoiar" ou criticar, leiam os meus comentários passados porque já escrevi até demais sobre as minhas impressões).
    Mas de qualquer forma não posso deixar de agradecer ao Davi e a Juliana por proporcionarem toda essa interação nesse espaço.
    Mesmo não concordando totalmente, achei que seu texto respeitou muito a minha opinião, por exemplo.
    Como nunca mantive um blog nem nada parecido, só posso imaginar o esforço que deve ser manter um espaço assim.
    Espero que tenham lido meu último e-mail que mandei p/ vcs no dudecast…
    Um abraço a todos!
    Nos vemos em outra (ou quem sabe nessa mesma) vida!

    Ps: não acho que a Claudia precise de defensores, mas também não vejo o porque ficar malhando a mina. Como disse muitas vezes, mesmo antes de saber quem ela era e qual era seu blog, repito: numa discussão lógica não se criticam pessoas, se criticam argumentos. E quem teve a consideração de ler o texto completo dos outros blogueiros, vai ver que as impressões vão além dos trechos repercutidos aqui.

  52. @Liana: algumas pessoas concordam com sua teoria. Um contra-argumento é a diferença de roupas e estado. E um contra-contra-argumento é que no possível estado mental, não teríamos certeza do que é real em uma ou outra cena (ou seja, seria possível).
    Só o que contraria isso é a resolução 'enfática' do pós-vida (e q a ilha foi real) e a produção, que se prontificou a falar que na ilha eles não estavam mortos.
    Mas seria uma interpretação possível, se totalmente livre.

  53. É sempre bom ler os pontos de vista das outras pessoas sobre o final. Você percebe o quão longe a interpretação de uma série pode chegar.
    Eu acho que vale a pena pensar na conversa da frente da igreja entre Hugo e Ben, quando ambos se elogiam como bons Número 1 e 2. Me fez enxerga-la como uma quebra de concepção da sequência ligada aos Losties, tentando mostrar que eram somente números e não algo mágico ou sobrenatural.

  54. "Assim, com a promessa de que Walt também vai aparecer num dos extras, não acha nada difícil que vejamos a conclusão de sua história ocorrendo na ilha onde chegaria para substituir Hurley."

    "E quanto ao Walt, não seria nenhum exagero imaginar que ele não tenha sequer morrido ainda para finalmente dar o próximo passo."

    Não é polemizar nem distorcer. Na verdade, existe um erro de lógica ao afirmar que Walt não morreu ainda quando estamos falando de uma linha do tempo paralela, onde aqueles que despertaram tomam conhecimento de toda a sua trajetória de vida (passado e futuro) na linha de tempo tradicional. São vários exemplos: Ben e Hugo falando sobre os eventos bem posteriores a 2007, Ben pedindo desculpas a Locke, Jack falando que morreu. Enfim, Walt pode ter substituido Hugo ou pode ter substituído o sucessor de Hugo, não importa. Se Walt morreu em 2500 ou 45032, ele já terá morrido e logo poderá dar o próximo passo, em 2004 na linha paralela.

    De resto, achei o post de repercussão muito bom, como sempre, Davi. É uma pena que tenha acabado… =/

  55. Tá certo. O final foi emocionate e tudo mais. Eles tinham que se perdoar e seguir em frente.

    Mas eles podiam ter dado um cadinho mais de atenção pros fãs checklist. Fazer uma referência direta que explique ilha.

    Eu sei lá… esse final deu a entender que a ilha em si era inútil. Era só um lugar mágico que ninguém entendia. A única coisa importante são os personagens e as relações entre eles.

    Se eles tivessem atribuídos um significado maior á ilha, aos números, eu não me sentiria assim.

    Eles foram tão geniais em dar significado a coisas tão simples como falas jogadas ao vento. Fizeram tantos paralelos interessantes, tantas metáfora. Eu estava esperando que eles pudessem fazer o mesmo com esses elementos mistériosos.

    Não dá pra dizer que eles(mistérios) não tinham importância. Eles foram usados pra alavancar a adiência da série, e foram martelados na nossa cabeça durante as 6 temporadas.

    No final eram apenas idéias que não se encaixavam. Foram colocadas aqui e ali.

    Séria melhor se lost não tivesse tantos mistérios. Pois ai o final seria mais coerente com a série toda, não apenas com o aspecto humano.

    Resumindo, se eles fizessem com os mistérios aquilo que fizeram com os momentos marcantes e sentimentais (atribuissem um significado verossímil). Eu aplaudiria de pé e diria que é a melhor coisa que eu já vi. Mas do jeito que foi, faltou algo, e é uma marca grande o suficiente pra manchar o uma história que na essência era muito especial.

    Minha humilde opinião. :]
    De qualquer forma, o trabalho de donos do blog foi muito bom nesse tempo todo. Parabéns, obrigado pelas informações e pelo podcast. Abraço

    abç :]

  56. Belíssimo texto.

    Se eu tivesse notado tanta coisa assim, como descrita no post, teria chorado o dobro de vezes.

    Para todo mundo que esperou resposta científicas, só digo:

    Desde a primeira temporada, com o monstro de fumaça, você esperava alguma resposta científica daquilo ? O que vc esperava de Lost ?

    Eu passei a "aceitar" ver lost, a me "envolver" com os personagens, e não me arrependo, só isso. Como se eu e mais uma pessoa comesse o mesmo bolo, só que só eu gostasse a ponto de sempre querer comer mais. Se a pessoa não gostou, sinto por ela.

  57. Como fã considero Lost pelo conjunto da obra. Foi emocionante/tocante rever os personagens se reencontrando e relembrando momentos marcantes?? Lógico!

    Mas esse final foi um mar de incoerências e furos. Essa é a verdade!

    Quem acha melhor fechar os olhos para esses furos/incoerências ok, fazer o que? Cada um faz sua escolha.

  58. Maniqueísmo é sempre um problema, simplifica demais coisas muito mais complexas e interessantes.

    Acho que a maioria nunca achou que a série era SÓ sobre pessoas ou SÓ sobre mistérios. Incluindo aí Cuse, Lindeloff e Abrahms, já que que como disse o MAGAFOTEAM, eles "martelaram isso na nossa cabeça durante seis temporadas". Ou seja, no argumento, na narrativa, os mistérios nunca foram jogados como "acessórios", "detalhes", ou "insignificantes" como agora parece ser o discurso geral dos produtores e que a maioria comprou, jogando os mistérios (que sim, envolvem PESSOAS, RELACIONAMENTOS, etc) pra debaixo do tapete, eles que são um dos pilares da história.
    Que Lost seja essencialmente sobre pessoas, que "é isso que importa", ok, faz todo o sentido, mas daí a anularem completamente todo o impacto dos mistérios, parece ou, que não conseguiram mesmo fechar minimamente (e eu não digo de "respostas matigadinhas" como virou moda dizer, mas encaminhamentos, indicações do que representava aquilo tudo.), ou, ainda, que os executivos disseram "joguem pistas sempre e tenham idéia de como fecher depois, porque vamos rachar de ganhar dinheiro", ou, pior ainda, que eles realmente resolveram fazer de conta que nunca existiu o "apelo misterioso" da série.

    No final das contas, a questão da Ilha, sua "proteção", a luz, a rolha, a bacia de água com luz, etc, ficou também em segundo plano, até pela tom vago com que tudo isso foi tratado. Por exemplo, muita gente toma como óbvio que Mib é "do mal", antes e depois de cair na luz, etc. Nunca me pareceu que seu interesse em sair da Ilha fosse ilegítimo. E o que significaria realmente sair da ILha ?

    É inegável o impacto de Lost na TV e que o final, além de lindo, foi muito coerente com a idéia da série. No entanto, ficou faltando fazer a ligação com um pilar da série, ficou manco, por mais que não se reconheça e agora simplesmente ignore elementos obviamente importante em toda a série.

  59. Sempre fui um grande fã de LOST, toda vez que assitia um episódio visitava o Dude para ver os Easter eggs e curiosidades, sempre dava uma olhada no Lostpedia e relia tudo sobre o episódio.
    Lí vários livros que foram aparecendo na série, desde do Senhor das Moscas.
    Só não participei do jogos na internet por falta de tempo, mas mesmo assim tentava acompanhar, visitar os sites criados etc.
    Lost foi a primeira série que fez com que eu fosse atrás de algumas coisas fora da própria série, e acredito que isso foi um marco para muita gente.
    Aos poucos fui aos poucos perdendo o ânimo, por achar que a série tinha se perdido, cada vez aparecia mais mistérios, e nada era resolvido.
    Mas não deixei de assitir pois sempre pensei "Já assisti 3 temporadas, vou ver a quarta". Quando falaram que Lost terminaria na Sexta Temporada, pensei "Já que vi 4 vou ver todas as 6".
    Lá no fundo eu achava que seria surpreendido, eu pensei "Esses caras inventaram tanta coisa fantástica, eles vão conseguir amarrar tudo no final".
    Pois é, não rolou. Amarraram os personagens, e foi bem legal, mas é impossível dizer que LOST sempre foi uma série sobre pessoas, é querer se enganar pra não dizer que foi enganado,
    O que me prendia em LOSt sempre foi a espera de conhecer todas as estações da Dharma, saber o que tinha na escotilha, lembro do mapa na escotilha etc.
    Ao assistir o final de LOST me senti assitindo um fim de novela da Globo, festa, todo mundo se encontrando, gente nascendo, gente ficando junto, tudo que sempre achei bobo de mais.
    Sem contar o final "espiritual" que deram pra série, que por ser ateu me deixou totalmente triste.
    Com certeza LOST vai ser lembrado seja por unir várias midias, seja por fazer a gente ficar discutindo, lembro da época do ORKUT na comunidade LOST Brasil que quebravam o pau.
    Eu aprendi minha lição:
    "Da próxima vez que começarem a enrolar, paro de ver a série".

  60. Eu faço parte do grupo que gostou do final. Lost sempre foi um seriado focado nas histórias de cada personagem. Se não fosse assim, os flash backs e os flash forward não seriam necessários. Quanto ao episódio da quinta temporada que eles alvo no barco… Sempre achei que fosse que os atiradores fossem Llana e seu grupo, já que não sabemos em que tempo eles estavam. O que vocês acham?

  61. Não sei se alguém já comentou aqui, mas um pequeno easter egg é o Christian sem sapatos. É possível observar quando ele caminha para a porta da igreja no final do episódio.

  62. Gostei do final na ilha, especialmente da emocionante morte de Jack. O plano de Jacob funcionou. Fim.

    Já a realidade paralela, por mim podia ser removida da série e colocada como extra de DVD. Ela só existiu para não repetir a narrativa. Preferia um flashforward dos Ajira Six. 😛

    Sobre os tiros na canoa, os autores já tinham falado que isso não seria abordado. Pra mim tudo bem, isso tem zero importância.

    Há algumas resposta que era melhor nem ter sido dadas. Por exemplo, o MIB sendo o Christian Shepard. Só piorou pois só explica umas 50% das aparições…

  63. ''It worked''.

    Davi, quem sabe se quando a Juliet pensou no final da quinta temporada '' it worked'', ela não estivesse se referindo a eles terem conseguido alterar a história, mas simplesmente estivesse aludindo ao seu método de destrancar o chocolate daquela máquina?

  64. Se Lost foi uma série sobre sobreviventes de um acidente aéreo que encontram numa ilha [NUMA ILHA ESPECIAL, CHEIA DE MISTÉRIOS] a chance de um recomeço.."
    E não consigo ver "toda a maldade" em Mib, já que ele foi manipulado, teve suas possibilidades cerceadas e, principalmente, nunca teve a possibilidade de conhecer o mundo fora da Ilha, o que deve ter feito toda a diferença para Jacob.
    "E quanto ao Walt, não seria nenhum exagero imaginar que ele não tenha sequer morrido ainda para finalmente dar o próximo passo." Quanto a isso, não faz sentido, já que ali, como diz o Christian, é uma realidade atemporal, nem todos morreram em épocas próximas uma da outra, de qualquer forma, meio que tem que esperar os elos fundamentais aparecerem. Talvez os elos fundamentais do Walt sejam outros, amigos, filhos, etc.
    "Os mistérios que ficaram para trás? Parte do legado que a série deixa e que a vida tem aos montes para que a discussão nunca termine." OU, elementos colocados irresponsavelmente para atrair o público que no final, são (não) interpretados como desimportantes. É bom lembrar que isso sempre foi ressaltado pela narrativa e só na última temporada, nos últimos episódios que começou a ser batido esse frase feita do "mistérios de lado, o que importa são as pessoas".

    Do Bruno Carvalho: "E no fim não mais importaram os números, as teorias, os mistérios ou mitos"
    Pois é, criam um elemento novo no final, dizem que ele é o importante, prendem a atenção nisso e o resto (mais de cem capítulos) fica de lado. O link disso pareceu muito fraco.

    E o Todd VanDerWerff, que disse que só final é que eles mostraram que a série era sobre isso (relaçõies) TAMBÉM.

    Do Romário Fernandes…"Mas, assim como na vida, no enredo da série eles nunca foram mais do que acessórios para a história que realmente importa: a da nossa busca por realização."
    É BRINCADEIRA. No enredo da série eles nunca foram mais que acessórios??…não, não, não é de LOST que ele está falando!! Ou está ignorando 80 % dos capítulos da série.
    O melhor, certamente, foi o do Ryan Mcgee: "“Analisando o final sob a perspectiva da mitologia, não foi a melhor encerramento. analisando sob a perspectiva da trama, provavemente também não foi o melhor… Mas, analisando sob a perspectiva emocional, esse final da série foi uma obra prima.”
    CONCORDO totalmente, e levando em conta a satisfação emocional que senti ao ver a série terminar. Nisso, acertaram totalmente.

    Vana Medeiros: "Aviso novamente àqueles que não prestaram atenção: a vida não amarra pontas" Ok, agora então confirma-se a incoerência da Ilha e os autores sempre pretenderam não amarrar nada, mas apenas jogar, pontas? Ok!
    Histórias sobre a experiência humana, desafios, experiências, provações, evoluções em relacionamentos, tem em histórias das mais diversas maneiras, não necessariamente com elementos fantásticos/mágicos, etc. A história de Lost, sendo totalmente sobre relacionamentos e experiências humanas, como agora virou a tônica em todos os discursos, poderia se passar ser Luz, sem sussuros, sem Dharma, sem viagem no tempo, sem jacob, sem Mib/fumaça, e poderia ser contada assim, só baseado no fato de pessoas terem caído numa Ilha e , apesar das diferenças, serem obrigadas a conviverem juntas e assim, evoluir. É por isso essa sensação de que os mistérios eram só cenários (e concordo, agora, eles parecem mesmo). No entanto, na narrativa da série, eles NUNCA foram acessórios, foram alavancas fundamentais, e agora, ao bel-prazer dos criadores, eles diminuem totalmente sua importância. Claro, como dizem, a "série é deles", isso é óbvio, mas que isso era usado pra alavancar a série e, de maneira meio tortuosa, agora foi colocado de lado, foi sim.

    Embora eu tenha adorado o final, me emocionado e tudo mais, ainda sinto essa espécie de "mancada" por parte deles.

  65. "Pergunte isso para 10 pessoas e você provavelmente terá 10 respostas diferentes. Não é realmente fácil definir a série numa só leitura e isso diz muito sobre sua complexidade e o nível de envolvimento que cada um de nós desenvolveu com ela. Se para uns foram sempre as pessoas o elemento mais importante de Lost, para outras eram apenas os mistérios que interessavam. A discussão é infindável e bem vinda como sempre, claro."

    Gostei de vê-lo dizer isso.

  66. Um pastel de fumaça

    Acho… simplesmente acho mesmo… que a diminuição de episódios desde a 4ª temporada em diante… (- 10 na 4º, e menos 7 e 6 nas duas últimas…) fez com que deixassem de contar/explorar muita coisa interessante que o universo criado de Lost proporcionou para bons contadores de história.
    Ficou muita coisa de fora.
    Nem digo a resolução de todos os mistérios que nos deixaram boquiaberto ao longo da série toda…
    Mas foi o timing deles contarem a história que meio que se atropelou, notoriamente a partir da 5ª temporada. E ficou uma coisa tipo "leitura dinâmica" onde os principais pontos são vistos (mostrados, no caso) e o restante deixado em segundo plano (muitos nem no plano estavam).

    Achei que foi preguiça (espero que apenas preguiça mesmo) dos roteiristas em bolar um desenvolvimento mais no estilo das três primeiras temporadas (para mim, as melhores). Não estou frustrado nem descontente com final da história. Mas o jeito que foi contado é que não me convenceu. Foram patrolando todas as nuances da trama (e seus personagens) até chegar a esse final sem sal e sem açúcar. Tá bom tá bom… vá lá… muito açúcar então… Sem complicações e sem deixar ninguém prá trás. O desenvolvimento dos personagens se deu muito bem até (não tenho tanta certeza assim, pois muitos personagens de boa constituição foram relegados a meros figurantes) final da quinta temporada…
    Se bem que… o Benjamin Linus não embarcou com o resto da patota comandada pelo pai do Jack. rs

    Lost entra na história muito mais pelas três primeiras temporadas.
    Já os roteiristas/produtores/diretores não tiveram a competência necessária para desenvolver a história em suas temporadas finais. Dá a impressão até que fugiram da responsabilidade de. Meio que empurrando com a barriga mesmo. Prá não usar os trocentos impropérios que me ocorrem agora… rs, no mínimo, uma lástima tremenda. Perderam uma oportunidade única de fazer de Lost uma obra magnífica, para fazer o que fizeram.

    Mas como nessa natureza nada se cria, tudo se copia e se transforma… aguardemos daqui uns vinte anos (acho que tá de bom tamanho né?) uma releitura de Lost, com as suas duas (ou três) últimas temporadas reescritas de modo a não perder o pique… Ora..

    Lost é(foi) repleto de personagens. O mistério que nos embasbacava também era um personagem. Mas esse eles golpearam forte da 5ª para a 6ª temporada, definhando que foi até terminar a história sem mistério algum.
    O fim foi isso mesmo. Fecharam um pastel de fumaça e nos deram para comer esquecendo completamente que esse pastel nem estava no cardápio que a clientela prezava tanto.
    Entendo até certo ponto a fé cega que pesponta nos fãs mais fervorosos. Algo do tipo "eles sempre nos venderam os melhores pastéis… Ora.. Esse pastel de fumaça é excelente também!"… Por aí..

    Enfim, um grande abraço a toda equipe do Dude que ficou nos municiando ao longo ds anos de todos os aspectos dessa – concordo plenamente – excepcional série. Certamente a melhor e mais interessante/inteligente produzida até aqui.

  67. Davi e Juliana, quero ressaltar aqui o trabalho que vocês realizaram nesse fantástico blog. O Dude, We Are Lost se tornou aquele site de informações que li, periodicamente, durante esse tempo em que LOST foi exibida. Belas análises, interpretações e interação com o público foi marca registrada desse belo blog. Esse texto final foi emocionante. A cada leitura, relembrava as belas passagens dessa série que, ainda bem, não terminou de forma unânime. Toda unanimidade é burra. É a partir dos conflitos, das contradições que conseguimos extrair um pensamento mais coeso. E Lost conseguiu, sobretudo, despertar a criatividade de cada um com proposições, dúvidas, questionamentos, ideias alternativas e tudo mais. Então, Davi e Juliana, parabéns pela dedicação e apreço com que vocês levaram a frente esse trabalho voluntário!

    Atenciosamente, RV.
    http://www.twitter.com/rvlucena

  68. Apesar de ter achado o final PERFEITO, acho que é válida a pergunta "E as respostas?", ficaram coisas em aberto, coisas, que queiram ou não fazia parte do "setlist" dos fãs. Eu, particularmente, esperava por certas respostas, tal como o que é a ilha além do conceito simbólico. Porém, isso não implica dizer que o episódio deixou a desejar, foi fantástico as tomadas aéreas, principalmente a do embate Jack e Unamed (FLocke), foi sensacional! O flashsideways explicado, foi uma surpresa emocionante, confesso que cairam ciscos no meu olho (shausha). E o que dizer da cena final? Algo resultante da combinação entre GENIAL e PERFEIÇÃO. Tocante, emocionante, e mesmo para os fãs mais exigentes, a cena que valeu por tudo. Os olhos se abriram para a jornada que vinha, no começo. Os olhos se fecham, acusando o fim da jornada. E que jornada! E que coisa fantástica! E que maravilha! LOST, nos presenteou com seis anos fantásticos, de diversão e, por que não, aprendizado. A série deixou um legado muito forte em seus fãs. Inegável. "We have to go back!"

  69. Exacto, ainda acho que aquele ténis branco do inicio e do fim pertence ao pai do Jack…quanto ao Walt ele não podia aparecer, não por ser mais novo, mas sim porque o actor está muito alto e diferente do walt da série.

    Quanto à cena da igreja,só pode ser uma especie de reunião com memórias colectivas, mas se estivessem lá só por causa do Jack certamente que a mãe dele apareceria…o que não vi!

    Será que ficou para o filme todos os mistérios que antecedem o nsacimento do Jacob e o Mib?A construção da estatua, da caverna, da porta falsa do armário do Ben, as grutas onde estava guardada a bomba atómica..pelo menos já sabemos quem construi a roda para saltar a ilha.Ainda existe muita matéria para ser desenvolvida em filme, este universo é rico em simbolos e personagens, podem usar todo o tempo antes de Jacob e ainda desenvolver o tempo futuro, com o Hurley e o Ben na ilha a receberem novos "losties"….não é render o peixe, a própria saga "Starwars" fez isso através da BD e dos livros..e Lost tem todo o potencial para tal!

    Muito obrigado a todos pelas vossas opiniões, são os fãs mesmo que criam os mitos!

  70. Acho que não teve uma pessoa no mundo que advinhou o que era a realidade paralela…

    Tenho uma dúvida que não lembro se foi respondida na série:
    Jack alguma vez revelou para Claire que eles eram meio-irmãos?

    Um abraço David e obrigada por tudo! 🙂

  71. @Jorge:

    Na verdade, acho que versões alternativas ("oficiais" ou não) e sátiras estão mais concentradas no post relativo: Finais Alternativos de Lost, a arte do Box (…) etc.

    Hehehe fazia um tempo que não via uma sátira com 'Der Untergang' (The Downfall). Na verdade achava que tinham proibido isso do youtube, por isso nem sei se vai durar.

  72. @Izabela: em qualquer realidade, aconteceu na sexta temporada:
    na "paralela" (pós-vida) na 1.a reunião (cancelada) para a leitura de testamento (lembra? Ilana como advogada); Na ilha, depois da conversa de Jack e Smokey.

  73. Fiquei aqui pensando…

    Se não tivesse existido a realidade paralela… e na sexta temporada tivéssemos visto apenas as cenas na ilha… e o final da série fosse a cena da igreja… igualzinha como foi… acho que quase todo mundo teria curtido o final. eu, pelo menos, sim. mesmo sem respostas aos mistérios.

    Acho q o q incomodou mta gente nem foi a ausência de respostas, mas foi o fato de a RP ter se revelado é inútil. Pq os personagens JÁ TINHAM obtido a redenção na ilha!!! A ilha, mesmo real, funcionou na prática como um purgatório pra eles. Conforme já foi dito várias vezes, Sayid se redimiu do passado de torturador, Hurley encontrou um amor, Sawyer tb, Kate ajudou um monte de gente, etc. etc. Pra que realidade paralela?

    "ah, pra eles lembrarem…" Mas pq, pq??? O que eles passaram na ilha foi intenso demais, claro q eles se lembrariam num outro plano.

    Achei o The End fantástico até o Christian aparecer e dizer que aquelas pessoas estavam todas mortas. Pensei: "não…não! não pode ser isso…eles não podem ter escolhido esse caminho…"

    Qto ao Walt, concordo com o comentário da Rachel, é a única explicação plausível pra ele não aparecer.

    P.S. A série, como um todo, foi maravilhosa, a melhor q já vi.

    P.S.2. Engraçado ver as pessoas se dizendo felizes com o final espiritualizado e elevado, quando tantos comentários ao longo da existência do blog foram grosseiros com os outros leitores. Espero que os covardes que se aproveitam do anonimato para ofender os demais levem para dentro um pouco do espírito da série.

  74. Sensacional…
    A série, e o dude…rs
    O final, então…por mais q ainda restem mistérios, acho que a série não poderia acabar melhor.
    O valeu dude…sem vcs, tenho certeza que não falo só por mim, não conseguiria ver nem entender a amplitude e profundidade que Lost tem…teve, aliás… =(
    Ah, sei que não é muito relevante, mas também da série de cenas que 'homenageiam' momentos do decorrer da série; a cena pouco antes de Jack, Hurley, Sawyer e Kate encontrarem o Mib, Ben e Des…fez chamada àquela do final da 3ª temporada, quando os sobreviventes iam em direção à torre do rádio.E fica claro, na 3ª temporada, subia aquela 'multidão', e no The End, apenas quatro…é, gostinho de final de série mesmo.

  75. Davi, eu gosto tanto de vc!
    Que bom que vc escreveu estas coisas lindas. Eu estou no time daqueles que ainda não conseguiram assistir "The end" pela segunda vez. Eu ainda estou de luto pela perda dos "meus amigos" e eu não consegui reviver aquilo tudo. No entanto, reviver através das suas palavras é um bálsamo para a minha tristeza. Eu sofro, mas eu sou feliz ao mesmo tempo. As suas análises foram tão delicadas quanto as cenas do final. Eu gosto de usar esta palavra "delicadeza" pq ela anda em falta no mundo e este final de LOST me encheu disso, tanto quanto vc.
    Obrigada, como sempre…

  76. The End foi emocionante e poético.
    Eu, minha esposa e os amigos não conseguiam falar ao final do episódio, tamanha emoção.

    Para quem não entendeu Davi, faço minha as palavras do Dude: elas ainda não estão prontas!

    Quem sabe um dia, ou uma hora, elas estejam prontas e possam se render ao desfecho impactante desta série.

    Obrigado Davi e Ju pela companhia e pelo Dude!

  77. Sabe o que rolou? Os roteiristas tinham que desagradar alguém, porque era óbvio que o final não agradaria a todos.

    Aí o que eles fizeram? Agradaram a todas as pessoas que são mtooooooooo fans de LOST (como eu por exemplo), colocando um final pra galera se lembrar dos ultimos 6 anos, chorar e sentir saudadinha antecipada. Claro que foi isso.

    Agora, eu gostei. Mas gostei pq sou mto fan, e acompanho a série ha algum tempo. Se eu fosse um desses aleatórios que assistem episódios picados e só sabem de Lost por ouvir falar que é uma série de uma ilha misteriosa, aí eu teria ficado puto com o final.

    Sabe o que eles conseguiram provar?

    Que não importa nada que uma série faça. Se ela tiver uma audiência mínima, com gente curiosa o suficiente para chegar ao final, vc pode simplesmente colocar um final água com açúcar pra galera chorar, que todo mundo vai achar o máximo.
    Novamente, eu digo isso pq eu achei o máximo mesmo. Não voltaria atrás, não consigo pensar em um final que me agradaria mais e mais: assim que terminei de assistir ao ultimo episodio, entrei no site do submarino e comprei todas as temporadas.

    Isso é entretenimento, galera. Só isso. Se Lost mudou sua vida, então vc é uma pessoa fútil e precisa arrumar mais coisas pra fazer.

    Se vc está em busca de algo pra se divertir, então Lost é uma ótima pedida.

  78. Olha, eu bem que tentei ler todos os comentários, mas desta vez também não deu.

    As pessoas querem uma resposta lógica e racional até para o que aconteceu no "purgatório"?! Poxa, mas a gente não conhece nem os mistérios da vida, e essa galera quer conhecer os de depois da morte??!!

    Leitores inconformados, que tal se vcs se derem a chance de não serem unicamente racionais e pensarem também no sentido metafórico da vida?

    Abraços a todos no melhor estilo do "The End".

    PS: Davi, e Jú, vcs viram o presente que os produtores da série me deram??? Depois de eu passar anos e anos defendendo a minha personagem preferida, a Kate foi não só a pessoa que matou o "coisa ruim" como ainda foi uma das poucas que saiu da ilha e ajudou a Claire a enfrentar os seus medos e cuidar do Aaron. E o fato dela ter lembrado da ilha através da Claire e do Aaron mostrou que este foi realmente o fato mais importante para ela. O que provavelmente a fez reconhecer o valor que ela realmente tinha. Eu a-do-rei isso tudo. Kate for ever! o/

    Lost ab aeternum.

    Namastê.

  79. LOST é a melhor série que já vi!!! O final foi perfeito. Acho que só quem acompanha desde o início pode compreender todos os detalhes deste desfecho.
    As críticas eu nem leio, sinceramente.
    O que importa são as reflexões que eu tirei desta grandiosa série. Eu me identifiquei com Lost desde o começo.
    E como disseram os produtores: eles fizeram a série do jeito que mais se identificariam. Eu fui um deles.
    Criticos, parem de encher o saco e vão ver passione.
    fui…

  80. Juliana e Davi,

    Mil perdões, pois sei que vocês não gostam de ser criticados. Mas, a série durante 5 anos entusiasmou uma multidão de fãs. Por que? Pelas histórias, pelos flashs, pelos MISTÉRIOS, pela aventura, pelas reviravoltas e por uma série de fatores que foram sim relevantes e não podem ser negados jamais!
    Quero dizer e garanto que se Lost não tivesse 1/3 dos mistérios apresentados não seria o sucesso que foi. É inevitável meus amigos.
    Não se enganem, abram seus olhos: esse foi o náufrago de 2010. O Brasil pode perder a Copa, Dilma pode se eleger presidente, o efeito estufa pode aumentar… mas nada esse ano 2010 pode superar o fiasco que aconteceu com uma série tão fantástica que foi por 5 anos.
    Os produtores falaram que essa hipótese de estarem mortos estaria descartada. Entendo que no início da série eles não estavam mortos. Mas a série também tem fim, foi um golpe traiçoeiro.
    Esperávamos mais! Vocês esperavam mais: final da 3ª temporada, vocês vibraram – essa série é fantástica!
    E tem mais, introduziram elementos e nos induziram a assumí-los como significativos: escrita egípcia, magnetismo (olha bem, o magnetismo não tem nada a ver com o que foi apresentado nesta temporada, a série sempre falou de magnetismo mesmo, 2ª temporada, consequência do não acionamento dos números), Walt, Dharma (putz, mataram a Dharma, que isso!!! a Dharma era o segundo maior núcleo da série), a relação da Sun com Wildmore, as regras (putz, parte II, não havia regra nenhuma, e nem adianta falar dos irmãos, o monstro de fumaça não era o irmão de Jacob, ele apenas assumiu o corpo do infeliz, o monstro sempre existiu, a ira do monstro jamais poderia se acuar em regras tolas), e criaram mais um mistério em torno do jaz-MIB e nem o nome dele falaram (não adianta dizer que não importa, a primeira coisa que se passou pelas suas cabeças ao verem: quem é esse cara? ou seja, qual é o nome dele? inevitável).
    Juliana e Davi, não fiquem irritados com os comentários do blog, realmente não foi um final à altura da série como um todo. O pessoal está irritado e isso vocês não irão conseguir suprimir, pois os produtores abandonaram 5 anos para criar uma série totalmente diferente do que nos foi apresentado anteriormente.
    Só aconselho a vocês reverem a série novamente e comparar com o final, então vocês irão sentir falta de muitos elementos.
    Minha vontade era de estar aqui elogiando a série, pois sempre a defendí. Engraçado, meus colegas de serviço, de faculdade, o pessoal aqui de casa, enfim, todos do meu círculo que não assistiam Lost achavam a série espetacular de tanto que eu falava e contava, meu entusiasmo era tamanho chegava vibrar.
    Não esperava um final receita-de-bolo, pelo contrário, esperava algo realmente tão mirabolante quanto tudo foi antes. E justamente o que desagradou tanta gente foi esse final receita-de-bolo que nos foi apresentado.
    Pena com o que houve e o que não houve.
    Abração!
    Giu.

  81. Vocês que se dizem tão sabichões, tão entendidos, tão espertos para entender toda a COMPLEXA jornada de Lost, não conseguem fazer algo tão SIMPLES que é respeitar a opinião de quem (Claudia Croitor) não gostou do fim do seriado?
    Vocês que alegam por aqui que Lost abriu suas mentes e que Lost é sobre entender as diferenças não conseguem ter mente aberta para acolher com imparcialidade a opinião da editora de outro blog?
    Que contraditório…

  82. Para mim a polêmica não está no nascimento do Aaron, mas sim, no fato dele estar dentro da Igreja depois, acompanhando a mãe em sua jornada em direção à luz. Como o falso filho de Jack não estava, suponho que há um erro de continuidade, pois não é correto que Aaron siga para a luz com a imagem de bebê – já que ele teria morrido na vida real muito tempo depois.

  83. Tanto foi falado sobre respostas nos aspectos mitologico, cientificio, emocional, filosofico, espiritual… ninguem assistiu a Lost com uma lente única categorizada, e sim globalmente, por isso nao vejo sentido nessa "insatisfaçao" pela falta de resposta em determinados "aspectos". Se nem na nossa vida "real" não há respostas universais, mesmo para os cientistas mais acadêmicos e pragmáticos – considerando que o conhecimento, passando pelo crivo da verdade, da logica e da razão, é dinamico e passa por critica constante! Aí que está a beleza e a genialidade de Lost: a verossimilhança com as verdadeiras questoes humanas, os mistérios existenciais e das coisas que vemos – e não vemos. Basta cada um de nós fazer uma autobiografia mental para perceber quantas coisas que aconteceram nas nossas proprias vidas que não sabemos totalmente o porquê, o fluxo, as respostas… e aqui estamos!! (Ou o aqui e agora não existe?! :)) Namastê and… let it go!!

  84. Puxa vida, aquela tal de Cláudia Croitor deve ser telespectadora de seriados como tenebrosos como "Glee" (argh, dá até nojo)e de idiotices do tipo "Malhação". O texto dela lembra uma criança birrenta.
    E o Ken Tucker: comparar Lost com O Fugitivo…

    Estas duas injustiças me incomodaram um pouco, mas é até natural que muita gente não tenha gostado do final da série. Sempre foi assim.

  85. Parabéns a vocês, Davi e Juliana. Conseguiram fazer uma excelente cobertura desta que foi uma das séries mais marcantes da história da tv. Mesmo não tendo gostado muito do final (e sim, eu acho que entendi o final), não dá pra negar esse mérito a Lost.

    Agora, vamos todos evoluir. Qual será a próxima jornada?

  86. Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas o que me fez ser fã da série e de muitos foram os mistérios nunca antes vistos na TV… mas esse final digno de novela das 8 só me fez perceber que os criadores da série se perderam com tamanhos enigmas que não conseguiriam explicar tudo, deixando várias pontas perdidas pra finalizar com um capítulo final muito mais "sentimentaloide" do que outra coisa… se agradou alguns, paciência… a mim não agradou em nada

  87. LST é tao mais d que estas perguntas q agora para mim nao importa, lost fi sobre AMOR e o que importa realmente foram a vida ds personagens!!
    mas na sei se minha perg saiu neste post, pr isso faco novamente q titulo de curiosidade… na 1 episodio da 6 temp a ilha aparece no fundo do mar, mas isso nao aconteceu no final, jack consegiu, certo???????

  88. um detalhe que gostei muito no episódio, foi fato do Jack ter morrido, mas que a história de sua familia não terminou com a sua morte, já que Claire deixou a Ilha e deve reencontrar o filho, e continuar a história da familia Shephard/Littleton

  89. Achei o final ruim…

    É muito fácil não responder com inteligência as pontas soltas, afirmando que não importavam os mistérios, mas sim, as pessoas… é possível aceitar isso considerando que a série fez sucesso justamente por conta da combinação SCI-FI x Mistério?

    Fico com a sensação de ma fé dos produtores, que lançavam as dúvidas apenas para que nós ficásemos pesquisando e cultuando a série… não tinham intenção de amarrar as pontas… isso sim foi planejado desde o começo…

    É muito ruim ter de reconhecer que estavam certos aqueles q desistiram de acompanhar a série pois enxergavam que caminhava para um desfecho sem sentido…

    Não me entendam mal, não me arrependo em nenhum momento de ter acompanhado a série nestes 6 anos (a jornada foi maravilhosa), no entanto, com este final, fico com um grande sentimento de frustração e não tenho vontade nenhuma de assistir a série novamente… perdeu o sentido pra mim…

    Queria muito poder dizer "como foi inteligente e brilhante a conclusão da série"… sinto muito que isto não tenha acontecido…

  90. Alexandre, Giu, Jorge, Magafoteam e outros mais,

    Vcs escreveram exatamente oque eu gostaria de sintetizar. Não é questão de criticar a notável habilidade do Davi com as palavras ou de exacerbar a argumentação eloquente da Juliana. Os dois estão de parabéns e todos merecem respeito, Inclusive nós… que fomos fãns da série por tanto tempo e fomos enganados por questões meramente mercantilistas.

    Aqueles que "ousam" discordar do desfecho proposto, polemizar ou questionar falhas mais que óbvias, não são incapazes de crer no espiritual ou de levar em conta o emocional.

    Exigir o mínimo de coerência, virou uma blasfêmia. E o pior é que toda a interpretação da série passou a ser baseada em suposições de pseudo-formadores de opinião.

  91. Tenho certeza que todos os grandes fãs da série irão assistir novamente a todas as temporadas de cabo a rabo. E, infelizmente, quando você o faz, nota facilmente que a estrutura foi se moldando de acordo com a necessidade dos criadores, impedindo que todas as pontas fossem atadas de forma coerente no final. Foi muito emocionante ver todos os plot twists ao longo desses 6 anos. Toda a repercussão midiática e eventos transmídia tiveram um impacto em nós, que acompanhávamos. Contudo, não tenha dúvidas, o indivíduo que comprar o BOX sem nunca ter visto a série, notará que muitas (muitas mesmo) situações não se encaixam. Uma metáfora adequada à época do ano em que nos encontramos seria a seguinte: imagine assistir à Copa do Mundo, vibrar com vários jogos, debater se determinadas jogadas foram válidas ou não, etc…para no final, enquanto você espera o Brasil enfrentar a Argentina, alguém chega e diz: "Olha, galera, na verdade a final vai ser África do Sul vs. Zimbábue, visto que o que realmente importa é a união dos povos e a esportividade". Não foi isso que aconteceu com LOST? Todos os elementos que mantinham nosso interesse na estória foram deixados de lado em favor de uma teoria muito parecida (NÃO IGUAL) a uma que já era cogitada desde o início da série e que MUITO PROVAVELMENTE se encaixaria muito adequadamente se a série tivesse sido finalizada algumas temporadas atrás.
    O final foi maravilhoso, mas se você não se sentiu usado pela mitologia de LOST e pela forma como ela, aparentemente, não passou de um meio para nos manter vidrados na tela do PC, mande-me um e-mail, pois preciso de gente assim pra trabalhar pra mim. =D
    Acho que já podemos analisar o desfecho da série com objetividade e aceitar que o final espiritual sem negar o lado sci-fi da ilha foi uma forma EVASIVA de se concluir a estória. Afinal de contas, negar a mitologia geraria revolta da parcela geek de espectadores e tentar explicá-la tornaria a série um grande fiasco para a outra parcela de fãs, mais ligada ao core emocional das personagens. Quanto a nós, fãs próximos do incondicional, acredito que mesmo que a cena final fosse um caminhão de barras APOLLO caindo na ilha, lágrimas escorreriam de nossos rostos.
    Abraços.

  92. Gostem ou não do final de LOST, este é o que temos. E qualquer que fosse o final apresentado, haveria os detratores e os defensores.
    Então, quem gostou (como eu) respeite a opinião de quem não gostou. E quem não gostou, que dê algum emabasamento para as suas razões. Porque muitos escreveram que "Lost não resolveu nenhum dos mistérios…", argumento totalmente equivocado: todos os mistérios que os produtores se propuseram a desvendar (ressalte-se) foram explicados. Até porque, uma parte dos mistérios que estavam nas "checklists" foram criados pelos próprios fãs da série…
    O que não se pode admitir são comentários de pessoas que aparentemente nunca assitiram a série – como o "jornalista" do Estadão Renato Cruz.
    De resto, só tenho a agradecer ao Davi e à Juliana pelo trabalho impecável no Dude. Eu tenho um blog, eu sei o trabalho que dá montar um post – e olha que eu não faço um trabalho tão detalhado quanto o de vocês!!!
    Sentirei falta de esperar a sexta pelos comentários e easter eggs. Já das discussões, acho que estas vão ser como Richard Alpert…

    See you in another life, brotha!

  93. E-X-C-E-P-I-C-I-O-N-A-L—A-N-Á-L-I-S-E!!!

    Parabéns Dude, lí inteiro, e achei muito bom o post de Easter Eggs… Como sempre…

    Concordo com pratic amente tudo, só não vejo muito bem o filho do Jack com a Juliet como uma forma dela ter superado o problema com gestantes, mas e o que importa?

    Achei o final de LOST lindo… O post também foi muito revelador (só espero que vocês não tenham acertado sobre o Walt ser o novo Jacob, pós Hugo, pois ainda quero me surpreender, se Deus quiser, com os extras do DVD).

    Gostaria apenas de destacar que, muito mais que um final de série, LOST passou uma mensagem espetacular, como uma experiencia religiosa, para um público que, em grande parte, foge de temas religiosos.

    Os responsáveis mais diretos pela série, roteiristas e diretores, são geniais… Conseguiram, EM UMA SÉRIE DE TV, passar uma mensagem espiritual linda e profunda.

    Enfim, só não tenho saudades de LOST, por imaginar que seu final tocará pessoas ao redor do mundo por muito tempo…

    Namaste

  94. Uma coisa me incomodou muito no final dessa série: a mensagem maligna e perniciosa que ela passou. Afinal, parece que os roteiristas querem nos dizer que pessoas boas são aquelas que fazem as coisas sem pensar, por impulso, por fé, sem nenhum questionamento. Parece mensagem da Al Qaeda: ponha uma bomba no corpo e exploda os infiéis, pois você terá uma recompensa. Afinal, não foi a mesma coisa que Jacob mandou Jack fazer: dê a sua vida pela Ilha, mas jamais questione o que ela é, o que importa é que fazer isso significa salvar a todos. Tá bom… e se fosse mentira? E se salvar a Ilha significasse, por exemplo, condenar toda a humanidade? Tudo o que sabemos da Ilha foi o que disse a "Jacobina", falsa mãe dos gêmeos. Mas e se ela for a vilã (como aliás, parece)?
    Então a moral é essa? "Seja um tolo que faz tudo o que te mandam e no final você vai para o céu!"?
    Alguém realmente consegue achar isso genial? Os terroristas já fazem isso há anos e ninguém dá nenhum Globo de Ouro para eles por causa disso.

  95. O que me fez ser fã de LOST foram os mistérios e enigmas jamais vistos na história da TV mundial… que me fez perder horas e horas, anos e anos pesquisando, compartilhando, se dedicando a tentar entender tudo isso…

    mas depois dessa 6ª temporada e desse final patético só tive a certeza que os criadores se perderam com TANTOS enigmas e adotaram a saída mais fácil… mitologia e espiritualismo…

    Pior é ver TANTOS FÃS se dizendo satisfeitos com esse desfecho sentimentalzinho de merda…

  96. Lost conseguiu surpreender fora do plano criativo mais uma vez.
    Como eu posso classificar "The End"? Bom: "The End" é como um cocô brilhante. Se você olhá-lo pelo lado sentimental, este ofuscará sua visão com seu brilho. Mas, se você resolver tampar esta luz, verá o dejeto.
    Então, não briguem. Cada um escolha seu lado na balança.
    Namastê!

  97. Eu sugiru que se inclua para agradar os fãs sci fi da série, um extra com um flashback da ilha desde o Big Bang e que tivesse algumas aparições do Sheldon para explicar Fisíca teórica devidamente. POis eu não acreditaria em uma única palavra que não fosse proferida por um Phd com longos anos de pesquisa e publicações em Journals.

    E se por acaso o personagem for brasileiro que não esqueçam de o currículo lattes.

    Brincadeiras a parte. Imagina o final de Lost aparecendo um Zé ninguem da vida tipo Jack, Kate e James e começassem a falar em física quantica. Ou então um outro personagem e começasse a dar respostas. Daí o pessoal diria, quem é esse ai, como ele sabe tanto. OU então o próprio Jack apos virar o novo jacob começasse a explicar os mistérios da ilha. AI o pessoa ia perguntar!! como assim?agora ele sabe tudo? blablabla?

  98. Ah, uma coisa que ninguém comentou (pra ver o quanto foi irrelevante)… e o Dogen? WTF WAS THAT? Criaram toda aquela historinha (que provavelmente seria usada para explicar mais do lado mitológico da série) pra nada. E, por favor, desistam dessa história de que "LOST was about people and relationships", porque eu tenho certeza que cada um de vocês, assim como eu, passou semanas inteiras querendo descobrir porque diabos Pierre Chang vivia mudando de nome e coisas do tipo. Definitivamente, eu acredito que o balanço entre relações humanas e situações surreais encontrado no começo da série foi eventualmente perdido pela simples razão de que a porção sci-fi da ilha cresceu exponencialmente enquanto as relações entre os personagens, apesar de evoluírem, não conseguiram se expandir de forma proporcional à mitologia. Afinal de contas, desde as primeiras temporadas todos foram capazes de deduzir que eventualmente o "man of science" sucumbiria à fé. Ou não? As questões emocionais deram lugar aos campos eletromagnéticos e, no fim das contas, as questões emocionais foram esclarecidas, mas os campos acabaram parecendo um "filling". Admitamos: sem a escotilha e o monstro de fumaça lá do começo, a série não teria sido o sucesso que foi. Se os mistérios tivessem sido apresentados como coadjuvantes da estória, seria totalmente aceitável que no final fossem jogado de escanteio e substituídos por uma filosofia meio hippie que permeou "The End". Sinceramente, se o objetivo era concluir a série de forma quase que estritamente espiritual, "Across the sea" e "Ad aeterno" (assim como toda aquela feira na casa do Dogen) não contribuíram em muita coisa. O fato de o desfecho ter se baseado em um conceito introduzido na última temporada (o limbo dos flashsideways), ignorando boa parte do que aconteceu nas temporadas anteriores, certamente irá entristecer quem assistir novamente à série do começo ao fim, como já falei anteriormente.

  99. Davi, pessoas inteligentes conseguem resumir o que pensamos de uma forma absolutamente simples e coerente. Não é a toa que teu blog é muito bem visitado. Além de Lost, vamos sentir saudades do teus Comments e Easter Eggs…

    Revisitando essa última temporada, uma cena. Linus, na realidade alternativa, tem uma conversa com o pai, dizendo que trabalhava na Dharma, que levou o Linus para a ilha (teria afundado se tivesse nela, como vimos a ilha no começo da temporada…). Na época achei que poderia ver algo a respeito, como teria sido a vida dos dois, e o que levou a tirá-los da ilha… Se eles tivessem na ilha, estariam como Locke falou: "Desculpa se omiti: vc ainda vai ficar com a ilha, mas ela vai estar no fundo do mar", e isso dá pra fazer uma viagem beeem louca (afinal, lost nos permite isso…). Imagina que a bomba explodiu, o avião não caiu, a ilha se encontra no fundo do mar, Locke é o Man in Black e Desmond o atropelou, depois falando que não queria fazer ele se "lembrar", disse que queria fazê-lo "esquecer". Esquecer a consciência de Samuel, e voltar a ser o verdadeiro Locke? (bem improvável, mas vai explicar esse "esquecer" dele… rs)

    Claudia Croitor, comparo ela como aquele amigo que a gente tem no trabalho: gente boa, não duvide… não estou aqui pra diflamá-la, nem coisa do tipo… saímos para um bar com a galera, como boa companheira, levamos ela… estamos discutimos um assunto, ela vem sempre com argumento opostos das pessoas da mesa (isso é bom, não falo que é ruim ir em direções opostas. Nos faz pensar diferente do óbvio, mas ela TEM DE SER sempre a "do contra"?).

    No final das contas, The End colocou um final digno de um final que deixa a grande maioria feliz. Eu sei que os "Sci-Fi" preferiam um final a lá X-Files (não minto, até eu preferiria, mas estou satisfeitíssimo), mas está passando de bom. Feliz ou não, chora neném… hehehe

    em off.: Tipo, até entendo comparações com novelas, mas acho que é apelação. Será que compararam com novelas, quando assistiram a Vale-Tudo, pra saber quem tinha matado a Odete Roitman? ou Reginaldo Faria dando uma banana para o Brasil? ou ainda A Morte de Zé das Medalhas em Roque Santeiro? dá pra citar outras, mas deixa quieto…

    Valew, Davi, e reiterando: Dude, we are found… ou quase todos…

  100. Desculpas por tbm não agradecer a Juliana e a Fernada, que fazem parte desse carismático e enigmátigo blog, sem esse trio (Davi, Juliana e Fê), seríamos perdidos assistindo a LOST.

  101. Voces me fizeram reviver o ultimo episodio. Paabéns por escrever um post que retratou tao bem a carga emocional do final da série… vou sentir falta de visitar esse blog, como fazia depois de cada episodio… Parabens pessoal!

  102. Q decepcao…

    Criaram tantas coisas ao longo desses anos e no final descobrimos q eram apenas artificios dos produtores para nos manterem presos a frente da tela, rendendo-lhes IBOPE necessario para q estes se mantivessem vivos.

    Espero q um dia os 3 criadores da serie estejam no mesmo aviao quando este cair no meio do oceano!

    E a minha Ana Lucia? PQP! Pensando q teria algo de bom, foram apenas 10 segundos, assim como ela apareceu antes.

    Td perdeu a importancia depois deste final; iria comprar o BOX de blu ray, mas depois disso, nao gasto mais 1 centavo sequer com LOST. NUNCA MAIS!

    Eh mt triste q tenha acabado dessa forma…

  103. @Maricy: bom.. já postei isso em outros lugares a uns dias, mas vou colocar novamente. Não sei se chega a ser uma teoria original, mas eu pelo menos não vi ninguém explicando em outro lugar (não fiquei caçando também) e não me surpreenderia num universo de milhões de pessoas que assistem que alguém já tivesse pensado tbm.

    Mas vamos lá:
    O que antes parecia ser um flash-sideway (realidade "paralela"), na verdade se mostrou um flash-forward p/ um tempo muito futuro, ou pós-morte. Na verdade, um lugar atemporal que é onde estão as pessoas que morreram (como diz Christian, morreram antes ou depois de Jack). Uma ante-sala do paraíso, ou Sheol.

    Se lembrar de Across the Sea, a FMother diz que a ilha (ou melhor o coração / luz) é o que representa vida, morte, etc. Considerando que isso seja verdade, não é estranho imaginar que tenhamos visto o pé da estátua afundado no começo da 6.a temporada, indicando que naquele lugar-momento atemporal, toda a vida humana na Terra já tivesse se findado. Ou todos foram morrendo e a luz se apagou e a ilha afundou ou (talvez) alguém no fim conseguiu apagar a luz e/ou afundar a ilha e todos morreram. Mas isso supõe-se que aconteceu num tempo futuro e indeterminado. Jack conseguiu para aquele momento, tanto que Hurley e Ben continuaram cuidando da ilha. Já o que aconteceu depois, não sabemos.
    Eu pelo menos interpretei assim, tendo em vista o desfecho da "paralela". Se gostei ou não, pelo menos nesse ponto não vejo incoerência.

  104. @Giselle: as vezes não acredito nas coisas que vejo na net (e em outras midias). Tbm sou cristão, apesar de ter um senso crítico e cético muito forte.

    Eu uso premissas bíblicas que considero ótimas:
    Por exemplo, em 1Ts. 5.21: "Examina tudo e retém o que é bom"
    Ou em outras versões: "mas ponde tudo à prova, retende o que é bom"

    Outro exemplo:
    Rm 12:2a "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, (…)"

    Aos que falam que os que tem fé são acéfalos condicionados sem capacidade de pensar, estes textos mostram que o convite é exatamente outro: o da reflexão. A mina desse site é só mais um exemplo do constrangimento e reforço de esteriótipos que o fundamentalismo desmiolado pode trazer. E infelizmente, todas as mídias estão cheios deles.

  105. SENSACIONAL REVIEW, ESTOU LENDO TUDO Q POSSO SOBRE LOST, MAS VCS ARRASARAM, E O LANCE DO VITRAL DA IGREJA, ME FEZ ENTENDER MAIS AINDA SOBRE O QUE LOST REPRESENTAVA. VALEU!!!!

  106. Davi, a única coisa que não gosto em seus comentários é sua falta de parcialidade, em não respeitar a opinião de alguns fãs que tem críticas sobre ALGUNS mistérios, que você SABE muito bem que foram furos dos produtores mas não expõe isto pois a série é um negócio LUCRATIVO para você, e não mais pode dar uma opinião de fã desprovido de interesses financeiros por trás disso.

    Pena que você não é esperto o suficiente, pois defender ferrenhamente a série desta forma, você deixa isto claro para todos (ou para pelo menos quem tem um mínimo de inteligência).

    Engula isto: Lost virou uma novela da Globo com um final sentimentalmente perfeito, mas deixou de lado toda a mitologia da segunda, terceira e quarta temporada, pois a idéia nunca foi criar uma mitologia inteligente, mas apenas mais mistérios que seriam a única forma de manter audiência por arrastados 6 anos.

    A verdade é essa: um The End muito bem elaborado do ponto de vista emocional, de forma a tentar apagar todas as incoerências anteriores, e tirar importância do que mais prendia a atenção das pessoas em querer ver Lost: seus mistérios.

    E não falo em todos mistérios, como quem é Walt, quem atirou na balsa, ou outras babaquices sem importância.

    Os noveleiros não gostam dos criadores de "check-list", mas eles mesmo criaram checks-list durante toda a série…
    Só que revelaram seu lado "quem fica com quem" apenas no final, típico de novelinhas da Globo (não devem perder um capítulo…).

  107. Nossa…que comentário mais desnecessário desse Usuário01…Discordar de outra opinião e RESPEITAR é ter educação…Mas atacar e ofender a opinião alheia é de uma grosseria sem tamanho.
    Veja e aprenda, Usuário01 com o Davi, que mesmo sendo atacado por suas palavras, publicou o seu post, mostrando educação e respeito.
    Namastê!

  108. Achei bonito, mas como final da série foi lamentável…

    Todo o trabalho de 6 anos foi desperdiçado em um final que, para ser entendido, não precisaríamos ter assistido toda a série, apenas a última temporada…

    Pra mim, lost pode ter sido uma "série sobre pessoas", como muitos gostam de dizer (eu preferia a história da ilha), mas nunca foi uma série sobre temas religiosos…

    Aposto que se este tema fosse apresentado no inicio da série, não seria um sucesso tão grande…

    E francamente, resolver as coisas dessa forma? Purgatório? Logo a primeira teoria que os fans pensaram? Só deram uma mascaradinha… Sempre me recusei a acreditar que esse seria o grande mistério de lost…

    E me decepcionei ao esperar 5 temporadas pra chegar na última inventarem uma nova história e com uma conclusão tão óbvia…

    Enfim, "The End" foi um belo filme… mas um péssimo final para a série…

    E isso me faz acreditar que com toda certeza virá um filme de lost pra tratar dos assuntos mais clássicos da série… Por isso os produtores foram direcionados a dar esse rumo ao final… é o $$$ falando mais alto!

    Mas fazer o quê… lost é lost… e pelo conjunto da obra, foi o melhor seriado que já ví… apesar de eu ter imaginado muitos finais mais interessantes…

  109. Com relação a eles estarem vivos na ilha ou não, me parece bem claro que na ilha eles já estavam mortos. John locke andando, por exemplo, ou então o corpo de alguém que morreu fora do plano da ilha e foi para a ilha nunca aparecer como morto (caso do pai do jack). O sapato branco pendurado na arvore é a dica. A parte material chegou lá, mas o corpo morto não chegou. Já john locke chegou com seu corpo lá pois ele tinha morrido naquele plano. Isso sem contar que o pai do jack aparece para ele fora da ilha na quarta temporada. Indício de que a ilha, em lost, não era nada diferente dos flash forwards…

  110. Decepcionante, com D maiusculo. Duro é aguentar os outros reclamando que você viciou eles numa porcaria destas. Como diria uma amiga minha: Final de Preguiçoso.
    Se eu gostasse de melodrama, como o que nos vimos no último capítulo, teria assistido Soap Opera. Só serviu pra esconder a falta de conteúdo de uma série que tinha tudo pra ser incrivel e termina em um incrível fiasco.

  111. Rê Costa:

    Quem gostou também tem que respeitar a opinião de quem não gostou.

    E outra, quem é você pra admitir ou não admitir um comentário? As pessoas que não assistiram a todos os episódios da série não tem liberdade de expressão?

    Breno:

    Cocô brilhante foi ótima! HAHAHA

  112. O coração da ilha era uma espécie de Axis Mundi – umbigo do mundo, como a árvore Boddi dos budistas ou a cruz dos cristãos – onde a eternidade(para onde os herois foram na última cena) manifestava-se na Terra.

    Como posso afirmar isso??

    Pesquisei na net e descobri que J.J Abrams é leitor de Joseph Campbell – assim como George Lucas, que inspirou-se na obra do mitólogo para lançar sua saga.

    Um cara num site de lost postou isso, e resolvi conferir – pois já havia lido O Heroi de Mil Faces assim como As mascaras de deus.

    E não é que Abrams conhece e lê Campbell?

    Não sei se foi por influencia de Lucas – grande amigo do intelectual- mas o fato é que Abrams conehce a obra do estudioso de mitos.

  113. Blogger L.Capettoni disse…

    Com relação a eles estarem vivos na ilha ou não, me parece bem claro que na ilha eles já estavam mortos. John locke andando, por exemplo, ou então o corpo de alguém que morreu fora do plano da ilha e foi para a ilha nunca aparecer como morto (caso do pai do jack). O sapato branco pendurado na arvore é a dica. A parte material chegou lá, mas o corpo morto não chegou. Já john locke chegou com seu corpo lá pois ele tinha morrido naquele plano. Isso sem contar que o pai do jack aparece para ele fora da ilha na quarta temporada. Indício de que a ilha, em lost, não era nada diferente dos flash forwards…

    Caramba… tem gente insistindo que eles estavam mortos desde o início ainda????

    Pelo amor de Deus…

  114. L. Capettoni,

    Seu argumento até faz bastante sentido, mas se considerássemos somente a primeira temporada.

    Vc leu o artigo da Superinteressante que o Akira postou nos comentários? É esse aqui:

    http://super.abril.com.br/blogs/superblog/lost-no-purgatorio-editor-da-superinteressante-comenta-final-do-maior-fenomeno-televisivo-da-decada/

    O Akira disse que o texto era "leviano e superficial", mas não justificou essa opinião. Enfim… eu li e achei que faz muito sentido considerar que se a série tivesse somente a primeira temporada, a cena final que foi mostrada com Jack conversando com seu pai faria bastante sentido (claro que com algumas acelerações nas "jornadas" dos losties).

    Então, nessa linha de raciocínio, imaginar que que Locke voltou a andar por estar num purgatório faz sentido.

    Agora, saindo dessa linha de raciocínio, e considerando o que aconteceu durante as seis temporadas, não dá pra considerar a ilha literalmente como um purgatório, pois as palavras de Christian foram bem claras: tudo foi real, aconteceu. O que podemos fazer é fazer uma analogia entre a ilha e o purgatório, como vc fez muito bem.

    Bom, essa é minha opinião.

  115. Não gostei, e olha que eu não exijofinal racional ou explicações… até prefiro que o mistério continue para que se torne uma mitologia a ser discutida… mas tenho que ter o mínimo de sinceridade comigo mesmo e reconhecer que os caras inventaram um final enche-linguiça, deram um tom emocional a tudo para amaciar a dura realidade de que eles inventaram mil coisas durante esses seis anos e não tinham um fechamento a altura em mente…

  116. Digo-vos que rever as cenas finais, depois de ter finalmente precebido a "moral" da história deixou-me super-comovido.

    Depois de todos os principais mistérios terem sido desvendados (eu sei que pode haver pequenas coisitas por explicar, mas se virmos bem, não são assim tão importantes – e uma série quanto mais longa é, mais erros tende a deixar no rasto), esta história resume-se a pessoas, suas relações e seus conflitos interiores. A Ilha, esse lugar especial, não é um fim mas apenas o meio escolhido para nos contar a história destas personagens.

    LOST deixa-nos algumas questões para reflectir-mos:

    Percebemos e aceitamos a nossa missão, ou para sermos mais simples, o nosso papel?
    Estaremos dispostos a sacrificar os nossos interesses, a sofrer, para que os que nos são próximos, queridos ou importantes, possam ter uma oportunidade?
    Saberemos examinar a nossa consciência e pedir perdão?
    Saberemos perdoar?
    Teremos a coragem de nos melhorarmos a nós próprios enquanto pessoas, e de melhorar o nosso mundo?

    Para mim, todas a histórias que conhecemos ao longo destes 6 anos, resumem-se nestas 5 questões. Se repararmos, há muito das nossas vidas, nas vidas daquelas personagens, portanto, o esforço de reflexão deles, também é válido para nós.

    Depois, achei emocionante o reencontro de Jack com o pai. A entrega dos dois naquele momento de grande fragilidade para o Jack, qual míudo em lágrimas, e depois quando ambos se juntam ao grupo, trouxe-me à ideia um desejo disfarçado de interrogação:
    Será que um dia nos reencontraremos todos? Que bom seria voltarmos a estar juntos de quem vamos perdendo nesta vida.

    Não conheço outra obra de ficção que seja tão profunda e intensa quanto LOST.

  117. Quase unca comentei no Dude, mas dessa vez vou, por merecimento de voces, agradecimento por minha parte e despedida !
    Parabéns por todo o trabalho nesses anos que acompanho a série !
    Era muito bom acabar um episódio de Lost e vir aqui ler os "comentários" e os "easter eggs".
    Realmente vou sentir falta de Lost, e também do Dude. Mesmo que venham outras séries, algo como Lost não vai ser igual a nada.
    Por fim, Parabéns a todos do Dude e obrigado por esclarecimentos, promos, spoilers e mtas outras curiosidades !
    Abraços

  118. Obrigado por tudo Davi e todos do Dude. Car, estou chorando a toa só de lembrar algumas cenas e quando leio alguam coisa sobre o final. Ainda não caiu a ficha. A gente que acompanhou tudo desde o inciozinho, sentimos muito quando termina. Mto diferente de um filme ou trilogia que tem tempo certo. Lost foram 6 anos. Eu praticamente vivi a vida com eles. E a mensagem deixada no final é muito boa mesmo e acho que devemos praticar o que eles disseram. Vamos continuar seguindo a vida. Foi bom, vamos sempre lembrar de todos mas temos que continuar seguindo a vida!
    Abraço a todos e quem sabe, se surgir, até uma grande próxima nova série.

  119. Essa é a minha análise, meio que atrasada, eu sei, antes de ler qualquer coisa sobre o final da série:

    E então… “The End” encerra os 6 (cheios de altos e baixos) anos de Lost…

    Posso dizer, com firmeza, que os mais de 100 minutos do último capítulo da série fecharam o lado humano da série com louvor e nos jogou na cara que o melhor que os produtores e roteiristas poderiam fazer era terminar “tudo” – e isso inclui todas as faces do show – de forma honrosa. Mas para alguns fãs – a maioria, suponho, incluindo eu – ao término da história, a impressão que ficou foi a de uma saga inconclusa – isso não foi surpresa, mas é chato lidar com essa frustração. Aposto que muita gente deve ter torcido para haver alguma surpresa nos segundos finais, quando o falecido pai de Jack abriu as portas da igreja e aquela luz ofuscante das “viagens no tempo” pairou sobre os ex-losties reunidos naquele lugar, porque com tudo o que nos foi apresentado, alguns se perguntaram: “E aí? O Jack morreu. Hurley e Ben cuidarão da ilha para sempre? Qual a graça nisso?”

    Talvez não fosse para haver graça no que aconteceu no desfecho dos fatos da ilha, e sim na forma como tudo influenciou a vida de todos os que adquiriram consciência dela na realidade paralela. Talvez tudo o que Darlton quisesse explicar fosse o “Partir” dito por Kate ou o “Seguir adiante” que Christian Shepard disse ao filho. Eles deixaram bem claro que o mais importante da história foi “o tempo que passou com essas pessoas”. VIVER. Ninguém consegue fazer isso sozinho. “Você (Jack) precisava de todos eles, e eles de você.” Essa é a grande mensagem. Por fim, estavam todos ali para se lembrarem da lição que a ilha lhes trouxe e esquecer o que de ruim havia antes dela e durante ela. Dali, então, podiam finalmente seguir adiante. Por isso Jack perguntou ao pai: “Onde estamos indo?”, no que Christian responde: “Vamos descobrir”. Ou seja, a vida segue e agora eles a enxergam com o novo olhar de alguém que não está mais perdido, e sim de alguém que se encontrou e descobriu do que é capaz.

    Quanto à mitologia… aff… essa foi respondida na medida do possível. Rastros foram deixados e creio que agora os fãs que realmente amam a série vão correr para os seus armários e tirar de lá os seus DVD’s da primeira temporada para começar a assistir tudo de novo.

    Afirmo, na minha modesta opinião, que no final a balança pesou positivamente a favor de Lost. “The End”, como cansaram de dizer os roteiristas, foi satisfatório. Pena que para alguns “satisfatório” não seja o suficiente.

    Dêem-me licença. Estou de luto.

  120. Episódio perfeito para quem ama a novela das oito.

    Sim, eu acredito que o final de Lost foi sensacional! É sério. A explicação da realidade paralela como uma espécie de "sala de espera" foi muito coerente e catártica, sem dúvida.

    Porém, os mistérios, as coisas surreais que apareceram na ilha, como números da sorte (ou azar), um projeto secreto, monstro de fumaça e uns outros 200 mistérios simplesmente foram esquecidos.

    Claro, os fanáticos (no sentido religioso, que não aceitam que sua crença seja posta em cheque) querem afirmar que a série era no fundo sobre pessoas, sobre a vivência entre elas, etc. E que os mistérios ficarão para ser discutidos para sempre!

    Pelamordedeus!!!
    É claro que a série era sobre pessoas, mas o que levou o grande público a seguir Lost, ao invés de se contentar com a novela das oito, era o aspecto surrealista. Surrealismo é uma coisa que nós experimentamos todas as nossas noites quando sonhamos. E quem vai dizer que sonhar (enquanto se dorme) não é bom?

    Por isso eu acho que os criadores da série não tiveram respeito por nós depois de faturar milhões com a série.

    Eu não queria todas as explicações.

    Mas com tanta encheção de linguíça em vários episódios, o Hurley não poderia ter perguntado ao Jacob o que eram os números? E o Jacob não podia dizer que os números foram passados por alguma civilização antiga e que ele não sabia explicar como funcionava a magia, mas que funcionava, ou qualquer outra explicação?

    O Wildmore não poderia ter sido perguntado, quando esteve com uma arma apontada para ele, o que era a Dharma e o que eles faziam lá?

    Da mesma forma o monstro de fumaça. É tão difícil criar uma explicação sobre ele em uma série de FICÇÃO, não precisava ser uma explicação super coerente.

    É por isso que acho que os produtores/escritores foram preguiçosos e não quiseram se dar ao trabalho de pensar em algo. Simplesmente disseram que a série ia terminar em 2010, fizeram o MÍNIMO, e saíram dando risada depois de nos desrespeitar e ganhar milhões.

    Que tal a gente sair da Matrix e pensar um pouquinho a respeito?

    Ah, e claro, Lost é, sim, a melhor série feita até o momento, mesmo com esse desrespeito.

  121. Simplesmente PERFEITO!!! Não há outra definição para o final de Lost. Esse episódio reafirmou a minha certeza de que cada madrugada perdida, cada briga comprada em defesa da série, cada sorriso, cada lágrima ao longo desses seis anos, valeram realmente a pena.

    Lost é inesquecível!!!

  122. ALGUEM me diz, pelo amor de Deus, o porque da ilha aparecer SUBMERGIDA, no 1º ep da 6ª temp? Até vc davi, qualquer um, acompanhei lost feito um louco, esperava pelos eggs ancioooso!!
    Seus comentários também nao me agradaram, logo voce, que trabalhava tanto em cima dos ovos de páscoa, procurando-os e mostrando os mistérios, caiu assim pra esse lado espiritual, mas isso nao vem ao caso, só quero saber o pq da ilha submergida???!!

  123. Eu amei e defendi a série até os minutos finais do último episódio.
    "Lost" tem seus méritos, mas, particularmente, o final foi decepcionante, pois as falhas no enredo tiraram o resto de verossimilhança que a meu ver ainda existia.

  124. Acredito que você errou só na interpretação do porque Walt não estar na sala. A realidade que todos estavam mortos não obedece nenhuma lei. Nem tempo, nem espaço. Senão respeita, então não é preciso nem estar morto para estar lá. Difícil de entender, mas plausível. Claro, se você acabar com as tais leis que mencionei (tempo e espaço).

  125. "Ao optar por deixar de lado os mistérios que mais atormentavam a TURMA DO CHECK LIST". Todos que ficam repentindo esse "mantra" querendo se convencer e convencer aos outros de que o final de Lost foi perfeito(Como ja dito em um comentario aqui no site alguem começou isso como contra argumento e agora fica todo mundo repetindo! Ja ta super sem graça!)Sao os mesmos que agora defendem com unhas e dentes que a serie sempre “Foi sobre pessoas”, e esses sao os mesmos que durante toda serie reviraram toda a net atras de sites,blogs,foruns e tudo que pudessem encontrar a respeito da serie tentando resolver os mesmos misterios que agora afirmam nunca ter tido a menor importancia para a serie! Querer defender a serie a qualquer custo é a tal falta de maturidade que esses mesmos fas incondicionais tanto acusam os que criticam a serie!

  126. Sim, eles estavam mortos na ilha.
    No episódio “The Brig”, o 19º da 3ª temporada, a Naomi conversando com Desmond e o Cooper (pai de Jonh Locke) falando com o Sawyer deixam isso claro, leiam:

    Naomi conta a Sayid muitas coisas sobre a busca de Desmond. Quando ele pergunta sobre notícias do Vôo 815 ela diz que o avião inteiro foi achado na costa de Bali em uma fenda oceânica de 4 milhas de profundidade. Robôs sub-aquáticos exploraram os destroços com câmeras, que mostraram que todos os corpos estavam no avião.

    Sawyer pergunta como ele chegou à ilha. Cooper conta que estava dirigindo na rodovia I-10 perto de Tallahassee quando alguém bateu na traseira do carro, fazendo-o atingir o guard-rail a 130 km por hora. Diz se lembrar ter sido transportado a uma ambulância, onde um dos paramédicos sorria para ele. Depois, acordou estava amarrado a uma cadeira e com uma mordaça na boca.Ele ouviu uma porta abrir e deu de cara com seu filho morto, Locke. Sawyer pergunta se ele achava que o filho estava morto por ter empurrado ele da janela do oitavo andar de um prédio. Cooper diz que isso apenas tinha deixado Locke paralisado, não morto. O que o matou foi a queda de um avião no Pacífico.

  127. @Usuário01

    Embora eu concorde em tese com algumas coisas que você fala, não dá pra pensar que tudo isso também tem nexo algum.

    Nem 8 nem 80, porque só assim alguma crítica faz sentido. Defender ou atacar sem o mínimo de bom senso não segura posição alguma.

    E quanto ao Davi ganhar dinheiro com o blog, além das risadas dele, acho bem improvável.

    E concordando ou não com as opiniões, qualquer um que aparece e comenta aqui de boa-fé, há de creditar a ele um espaço onde sempre se concentraram pessoas interessadas pela série.

    E por isso, também, devemos todos (críticos ou não) os parabéns e as homenagens ao Davi e Juliana.

    Abraços

  128. Acho que não me fiz entender direito: o corpo de Charlotte: simplesmente desapareceu em meio aos saltos do tempo??? Ninguém a achou para enterrá-la como fizeram com Locke(o verdadeiro)? rsrs!!! É uma dúvida boba, mas gostaria de saber, coitadinha, kkkk!!!!

  129. Já discuti, contestei e briguei nos comentários deste blog mas diante de outro comovente fim me despeço deste último easter egg que assim como a série vai deixar saudade.
    Abraço, davi, vejo você em outra vida brother!

  130. @Liana: desculpa, só vi agora que vc tinha respondido. hehehehehe nossa, o cara teve sacada ótimas desde o começo, com a explicação em cima do mapa! hahaahahh

    "Os americanos fizeram isso p/ me ferrar, p/ me f*der!"

    "Tanta confusão e tinha um tampão de banheira no coração da ilha! Um tampão que abria e fechava!"
    "Agora qual é o ponto em ter os números tatuados na minha bunda?"

    "…se eu soubesse disso, teria virado um seguidor de Heroes!
    (mulheres se consolando):
    -Calma.. ele não quis dizer aquilo"

    hehehehe muito bom!

    Acho que quem fez, p/ não ficar totalmente "tendencioso p/ um lado", jogou uns mistérios desnecessários/já entendidos (pq a estátua tem 4 dedos, por ex.).

  131. @Herikinha: acho que Charlotte morreu e seu corpo ficou em alguma outra época. Se foi num salto p/ um tempo passado, seu corpo poderia estar ainda lá ou… …erh… bom, não quero comentar as outras possibilidades p/ corpo ter sumido (ehehe). Se teve algum salto p/ um tempo futuro nesse meio tempo (não lembro bem, mas acho que não), aí o corpo provavelmente apareceria lá, depois.
    Mas isso é só especulação. Certeza absoluta nós não vamos ter (e acho q p/ esse caso específico, nem adianta olhar outras temporadas).

  132. site que elogiaram o final tão sendo malhado por outros site que fizeram longos artigos condenando o final..inclusive o Dude está sendo vitima de muitas criticas…

    Isso é um absurdo!!!!!!!!!!!

    Sou fan da série e da opinião deste site desde sempre..

    Pelo menos este site tratou lost como uma serie e não como um evento milagroso que tem que responder as questões que nunca foram respondidas em nossa existência.

  133. Que doideira foi LOST. O finale foi uma loucura ímpar – o sideways espiritual me pegou de surpresa e não me agradou, à princípio. Sou daqueles que preferiam uma explicação pseudo-científica. Alguém me responda, por favor, mesmo que a pergunte soe ridícula. Aquela bomba do final da quinta temporada explodiu ou não?
    Thanx Davi, see you in this life!!!

  134. @Heriquinha
    Realmente é dicífil respondar, e, difícil fazer qualquer resposta ter importância. Mas pelo o que eu entendi, o fato de viajar no tempo dependia de estar vivo, e quando ela morreu, seu corpo ficou lá, portanto, deve ter apodrecido ou alguém enterrou.
    É bom lembrar que nessa coisa de vaigem no tempo, mesmo que o corpo dela morto em 1954, p.ex., não anularia o fato de ela menina estar viva em 77. Então, uma coisa não é incoerente com a outra.

    Mas se a preocupação é mesmo com o enterro dela, infelizmente não foi visto. Aliás, agora, nem coisa mais importante foi vista, muito menos indicada, então…

    E ainda assim eu não consigo falar mal de Lost, embora as ressalvas so crescam…

  135. Tem muita gente tentando discutir os mistérios que surgiram e se desenvolveram ao longo das primeiras temporadas e que acabaram sem resposta. Eu sou uma delas. Contudo, quanto mais a gente discute esses enigmas, mais a gente chega a becos sem saída e concluímos que muitos deles não tiveram motivo algum para existirem (a não ser manter os níveis de audiência). Eu acho que vocês concordam comigo no seguinte: o mapa do "Lockdown" deixou qualquer fã 100 vezes mais ansioso do que a explicação para a tatuagem do Jack. Ou não? Por isso que eu estou pendendo para o lado da galera que se opõe ao final "lost was about people". Sim, Lost era uma série sobre pessoas, em sua essência, mas em sua macroestrutura, ela era, acima de tudo, uma série sobre enigmas. É fato que muitas estórias incríveis foram moldadas como LOST (de acordo com a situação política, gerando algumas incoerências), mas devido ao EXCESSO de enigmas, fica até difícil pegar os boxes das 6 temporadas e assistir sem concluir que a última temporada ignorou boa parte dos acontecimentos das três primeiras. Mudar o foco da narrativa é uma coisa, ignorar os pilares fundamentais do enredo é outra totalmente diferente (pra quem não entendeu, eu quis dizer que toda a sustentação da série foi ignorada em favor do espiritualismo). Obrigado pela atenção e continuemos debatendo.

  136. P.S.: concordo plenamente com o FM, acho que até parafraseei parte do que ele disse sem ter lido previamente seu comentário, sorry. Discordo que o final tenha sido satisfatório quanto aos mistérios por um motivo muito simples: quando você faz um grande caso a respeito de uma situação em qualquer narrativa, espera-se que você tenha uma boa explicação para o grande caso feito previamente. O grande problema não foi a falta de respostas, mas sim, o fato de que certos mistérios sequer nos permitem vacilar entre uma teoria e outra. Boa parte deles simplesmente não se encaixam em teoria alguma! Foram ignorados violentamente pelas últimas temporadas. Se o problema era que não seria interessante explicar os grandes mistérios, que pelo menos explicassem os recursos para manter a ala geek antenada durante as quedas de audiência (Walt falando de trás pra frente, Pierre Chang mudando de nome nos vídeos de orientação, pássaro que grita o nome do Hurley, etc). Finalmente, para os mais ligados na série, também fica a tristeza de os eventos tão criativos do "Lost Experience" não tenham sido usados para explicar alguns enigmas dentro da série de TV. Minha opinião pessoal e final é de que a última temporada não deveria ter inventado um novo recurso que acabaria por explicar (insuficientemente) a série inteira, mas sim, deveria ter sido utilizada como um grande atador de pontas para justificar tudo o que ocorreu desde a descoberta da primeira escotilha até os flashforwards. Eu tenho a séria impressão de que o único motivo pelo qual a explicação de TUDO não foi a teoria do purgatório é o fato de os criadores terem negado esta hipótese desde o começo, quando confrontados pelos fãs, que viam nela a explicação mais óbvia e adequada. E o fato de terem-na usado no final (modificada) só prova que essa era a intenção desde o começo. Ou ninguém lembra de quando o Smokey matou o Mr. Eko? Até aquele momento, nós podíamos facilmente deduzir que o fumacento era um Juiz do lifestyle dos losties…e no fim acabou que ele era algo como a manifestação etérea de um ser ancestral representado por um personagem sem nome atormentado pelo desejo de fugir da ilha. Viu como não dá pra juntar as duas pontas de forma coerente? Recomendo, novamente, a qualquer fã assíduo que revisite as primeiras temporadas e tente explicar toda a seqüência de eventos de um mistério com a explicações fajutas dadas nas últimas temporadas. Boa parte não se encaixa ou apenas se encaixa parcialmente.
    Peço desculpas por escrever tanto, mas é que eu não participei das discussões ao longo da série por motivo de força maior.

  137. @marko:
    Sobre a bomba, vejo duas hipóteses principais:

    1-ela causou O Incidente: tendo em vista que a bomba explodiu, uma quantidade considerável de energia (eletromagnética) pode ter saído e de quebra levou os losties ao tempo certo;

    2-ela não explodiu e não causou O Incidente: vimos que antes da Juliet cair no buraco as coisas já estavam descontroladas. Coincidentemente uma quantidade considerável de energia teria se desprendido na última das batidas que Juliet dá na bomba, induzindo erradamente à conclusão que a mesma explodiu. Mas na verdade um clarão teria acontecido independentemente e os losties mandados p/ tempo original.

    Ps: p/ quem levar em conta a 2.a opção e pensar: 'Ei! Então Sayid cag*u no pau montando a bomba? (montou errado)' digo: é praticamente certo que não. Ao contrário da dinamite, seria preciso uma senhora pancada p/ detonar a bomba a meu ver.

  138. Achei maravilhoso ter relembrado das cenas do último capítulo. LOST ficará sempre na minha memória e com certeza isso não acaba por aqui, temos muito ainda o que discutir sobre a melhor série. LOST.

    Obrigada por esse blog que ajudou muitos a entender a muitos dos suspense de LOST.

    E agora, partiremos para outra série ^^.

    Grande beijo a vocês

  139. Claudia Croitor

    “E qual o sentido de no além a galera ter outra vida, casar com outras pessoas?"

    Como vc pode dizer isso Croitor?
    Existem pessoas q creem nisso,
    há religiões até mesmo cristãs
    q pregam o q vc zombou.

    Nao tem como vc escrever uma análise, crítica ou
    seja lá o q for com esse seu conhecimento
    pobre; em q apenas por nao
    gostar do rumo q uma série de
    TV levou, ser capaz de repudiar, um
    pensamento q poderia ser respeitado, ou no mínimo ter sido
    considerado como uma possível realidade pós-morte sem q desmerecesse esse q é, para alguns,
    um motivo de viver e ter fé numa
    continuaçao, umasegunda chance após o fim.

    Croitor, nunca fiz questao de te desrespeitar ou
    te ridicularizarar aki, ou seja aonde for, mas dessa vez (q na verdade nao foi SÓ dessa vez) vc
    foi longe, vc tem tanta
    raiva da Série q chega a insultar
    coisas q nem conhece, isso é de uma
    infantilidade tremenda, aah…sem mencionar sua péssima escrita.

    Espero muito mesmo, q SE houver uma vida após a morte, e SE por coincidencia for como foi mostrada em LOST, q vc tenha um "fim" como do
    Mickail, fadado a levar um tiro no olho em pós-morte após pós-morte,
    repetidas vezes, infinitamente.

    AMÉM

  140. Alguém poderia me tirar essa dúvida, por favor:

    Apesar de gostar da série, tive a sensação de que Jack e Locke foram dois grandes fracassados na vida inteira. Fracassaram em tudo.

    1. Locke teve a chance de se casar com Helen, mas optou pela paranóia de ser aceito pelo pai. Foi enganado, perdeu um rim, era humilhado no trabalho. Não conseguiu realizar seu walkabout na Austrália. Foi parar na ilha, e quando achou que tinha um propósito lá, na verdade ele foi sempre manipulado pelo Mib. Morreu em desespero, dizendo ao Ben que falhou na missão de levar os Oceanic six de volta à ilha. No fim, o Mib o tratava como um ser patético.

    2. Jack estragou seu casamento. Não teve filhos. Não criouuma família. Quando caiu na ilha, fez de tudo para salvar as pessoas, de todos voltarem pra casa. Quase todos morreram, só sobraram vivos Kate e Sawyer. Quando ele tentou explodir a bomba para que o avião nunca caísse na ilha, e consequentemente criasse uma realidade paralela, descobrimos no final que ele falhou de novo.

    E a luta entre ele e o Flocke? Sim, ele venceu. Mas e daí?se ele tivesse perdido, e o Mib tivesse saído da ilha, O FINAL NO PURGATÓRIO TERIA SIDO O MESMO, COM TODOS MORTOS!

    Ah, vc vai dizer, "o que importa é a jornada", mas aí eu retruco "que raios de jornada é essa que os caras só fazem cagada mas que no final fica tudo bem?"

    Alguém tem algum argumento melhor???????

  141. @Blade

    E quanto ao Jack ter SALVADO O MUNDO?! Eu não acho que a ilha ser destruída não daria em nada… acho que aconteceria um desequilíbrio na vida do mundo, e tudo acabaria. Eu acho que Jack salvou o mundo.

    Mas ele salvou o mundo por causa da influência de ninguém menos que JOHN LOCKE! Apesar de ter sido fracassado e depois ser manipulado pelo MiB, ele sempre acreditou na Ilha e COM RAZÃO! Isso motivou Jack a acreditar o

  142. Recebi um email com algumas partes de lost que vcs já devem ter visto e revisto.

    Pra mim só deixa ainda mais claro que a ilha era o purgatorio mesmo (como todas sabiam) e os autores tiveram que esticar a série porque fez sucesso e estragaram tudo pra desmentir o que todos sabiam.

    O barulho do monstro tinha tudo pra ser a união do som de várias coisas que incomodavam os losties.

    Em uma passagem locke estava começando e ter noção que estava morto na ilha….

    Os produtores podiam lançar uma versão resumida de lost com "directors cuts" e um final sendo a ilha o purgatório.

    Mesmo já sabendo ia ser a salvação de 5 anos perdidos de lost, pra mim. Podia ser um episodio de 3 horas com a primeira temporada e um final decente!

    Vejam ai os videos:
    Lost Missing Pieces – 13. So It Begins
    http://www.youtube.com/watch?v=iWW9vw_ZmmI&feature=related

    John Locke and the Monster
    http://www.youtube.com/watch?v=OfI6t-yP32I&feature=related

    LOST: Boone and Locke having a conversation on Flight 815 [LA X 6×01-02]
    http://www.youtube.com/watch?v=FC1qlB0Ooj8&feature=related

    Kate & Sawyer-Locke's Dream
    http://www.youtube.com/watch?v=bxCvPIimXbc&feature=related

    John Locke's Vision 2 (Lost)
    http://www.youtube.com/watch?v=Vb42PdhmDtA&feature=related

  143. @Blade:

    é, cara… vc tocou num ponto meio nevrálgico… Ouvi outros podcasts como o do MdM e Legendado. Apesar de não concordar com tudo, uma coisa que foi comentada foi mais ou menos a seguinte: a morte ou pós-vida é o epílogo que serve p/ praticamente p/ qualquer série. E faz sentido, se considerarmos que a morte é nossa única certeza. Tudo bem que tem gente que só acredita na vida material, mas enfim.. mesmo do ponto de vista simbólico, funcionaria. De qualquer forma, acho que nos dois podcasts foi falado que isso encerraria de certa forma a 6.a, mas não completamente a série.
    É uma análise meio seca, pq há formas e formas de se mostrar e desenvolver esse recurso, mas acho que a idéia deles foi mais ou menos essa.

    Só voltando ao ponto do fracasso: acho que em vida, não foi totalmente um fracasso p/o Jack e Locke porque o 1.o mudou bastante seu ponto de vista em relação a tudo e o 2.o estava realmente certo e sua postura na ilha mudou muito em relação à vida fora dela, mesmo tendo sido manipulado.

    Ah, uma coisa que eu achei engraçada (mas n lembro onde foi falado.. acho que foi o Bruno) é que o Jacob podia muito bem ter chegado logo depois da queda do 815 e falar: 'tô com um problema com meu irmão, alguém pode ajudar?' ehheheeh (é lógico que ironicamente).

  144. Pense agora: como seria o fim de "Lost" se a série fosse escrita por ninguém menos do que Stephen King?

    O famoso mestre dos contos de horror e suspense reuniu-se recentemente com os autores da série, JJ Abrams, Damon Lindelof e Carlton Cuse a convite da revista Entertainment Weekly. E fãs ardorosos de King que são – suas obras são influências assumidas na criação de "Lost" e o escritor até já foi citado pelo falso Henry Gale -, os criadores do seriado não deixaram de fazer a ele a pergunta acima.

    A conversa só chegará às bancas na edição da próxima semana, mas a resposta de King foi antecipada no The Tail Section, um dos mais famosos sites americanos sobre "Lost". E, claro, a gente vai contar o que o autor planejaria para o fim da série mais enigmática dos últimos tempos. Confira o que ele disse:

    "Eu pegaria o personagem principal, Jack – a primeira cena da série foi um close de seu olho, certo? O significado dela para mim foi que, a partir daquele momento, o espectador veria tudo pelos olhos do médico. Então, no episódio final, faria um flashback mostrando o aeroporto no momento do embarque do vôo 815, com Jack sendo levado de lá por pessoas que queriam saber mais a respeito dele."

    King continua: "Eu faria com que essas pessoas o pusessem em uma máquina ou algo parecido, ou dessem drogas a ele, e revelaria que toda a série foi uma alucinação de Jack, composta por fragmentos de sua vida real – pessoas de seu passado, do aeroporto, seu pai e, é claro, os números. Tudo seria um mosaico dessas lembranças, e eu faria essa versão funcionar. Seria complicado, mas eu faria".

  145. Lá, eles se conheceriam e passariam por tudo o que passaram na ilha. Fora dela, os oceanic six deveriam ter sido visitados nao pelo Jacob, mas agora pelos que continuaram na ilha após Ben ter movido a roda (como se os que tivessem ficado la tivessem compreendido o sentido do acidente aereo, explicado por Jacob! Isso tambem explicaria por que todos teriam que retornar juntos para a ilha!), e depois de saberem o propósito de tudo, lutariam juntos contra uma grande conspiração para destruir a ilha, orquestrada por Widmore, Mr. Paik, Mr. Hanso, Dr. Halowax, que queriam implantar uma nova "ordem mundial" sem a "regencia" do mundo pelas propriedades especiais da ilha, mesmo tendo sido ela quem teria permitido avancos inimaginaveis na nossa ciencia -como se os resultados secretos dos experimentos da Dharma tivesse empoderado alguns cientistas gananciosos do mundo de ca a dominarem o resto do mundo com cura de doencas, viagens no tempo, superacao da morte, eletromagnetismo, robotica, etc.! Uau!. Quanto a explicacao da ilha, eu a ligaria de vez ao sentido espiritual e transcendental da jornada, exploraria o sentido da ilha como um lugar-templo unificador de toda a espiritualidade humana, de onde todas as religiões e crencas derivaram, a expressao maior da razão da existencia da vida e do universo: um lugar único, que em ultima instancia seria catalizador de todo o sentido da (nossa) vida! Daí a importância de salva-la e, por consequencia, salvar o resto do mundo. Com tudo isso, cada episódio da season 6 tinha potencial de ter cenas no estilo dos finais das temporadas anteriores, fala ai!

    Bom, Heitor, acorda!! Eh claro que nao chegou nem perto disso, mas remontem também um final de vocês, tambem pode ser libertador. 🙂

    De tudo, o mérito inegável da série, e vocês poderão concordar comigo, foi nos levar frequentemente a realidades, pensamentos, perspectivas e possibilidades pouco exploradas em histórias até hoje contadas. Pragmatica, provocativa, incessante e exploradora, LOST ficará sempre na minha memória e no meu imaginário como fonte de inspiração e, por tudo que me proporcionou durante todos esses anos, sim, merece meus aplausos e uma boa nostalgia.

    Abraço, dudes!

  146. That's it, folks!

    No fim, LOST acabou optando por um caminho mais prático (e talvez pobre) de "explicar" toda aquela loucura. O desfecho, carregado de emoções e novos significados para a história, foi com certeza uma experiência única e ficará sempre na minha memória. O fim foi bom se recortarmos, de todo o universo da série, somente a trajetória dos personagens (e compararmos os dramas deles com os nossos), mas o fato é que eu queria, depois de tanto envolvimento, ter visto na cena que explicaria a série, mais do que o pai do Jack somente revelar um sentido para a morte do filho. O último episódio (100 min!) fechou até que bem a 6a temporada, superando novamente a nossa lógica com uma explicação para os flashsideways, que até o último momento pareciam não ter como se conectar com a história da ilha, mas definitivamente, NÃO abraçou as 5 temporadas anteriores. Para mim, o desfecho foi grandioso e notório, mas ficou faltando alguma coisa: poderia ter sido mais "fora da caixa", no melhor estilo LOST! (só pra relembrar, que finais ja tivemos: 1a- a abertura da escotilha; 2a- o não-apertar do botão, a captura pelos Outros e a descoberta que existe alguém procurando a ilha; 3a- o imprevisivel flashforward de Jack querendo voltar pra ilha (putz!); 4a- a ilha sendo movida no tempo por Ben, 5a- a detonação da bomba atômica por Juliet). 🙁

    Permitam-me, agora, viajar um pouco (hehe). Eu adoraria ter a oportunidade de reescrever essa última temporada, aproveitando todos os elementos introduzidos nas ultimas duas temporadas (viagens no tempo, Jacob, flashforwards, saida da ilha, etc). Eu teria explorado mais as histórias do Jacob e do irmão, ao serem os guardioes da explicacao da ilha existir, teria permitido uma nova reinvencao da historia apos a detonacao da bomba por Juliet, trazendo mais uma vez a sensacao de nos, espectadores, e os personagens estarmos ainda mais "perdidos" (esse, para mim, foi o gancho perdido pelos produtores para elevar Lost de vez a um patamar inigualavel!), teria explorado a história, as propriedades e os habitantes anteriores e até o futuro da ilha!! Um final possivel para mim seria todos os losties percebendo na ilha (assim como o "despertar" deles na realidade paralela, que foram muito significativos), que eles já foram um guardião da ilha em diferentes epocas, ou no passado ou no futuro dos fatos que vimos entre 2004-2007. A reunião deles lá com a queda do voo 815 pelo Jacob é proposital, e seria uma manobra apenas possivel e prevista em caso da ilha, enquanto entidade-mor, correr perigo de destruicao.

  147. Gostaria de deixar registrado que acompanho o site desde o início e que percebi um ótimo trabalho aqui. Parabéns!

    Sobre o final da série
    O final foi todo poético e bonitinho, foi um bom final, não tô dizendo que não. A questão é que deixaram de lado coisas que nos 6 anos de lost fizeram os fãs perderem tempo refletindo sobre e que agora significa que muito daquilo não foi conectado ao que realmente interessava à série, ou seja, muita coisa foi apenas distração. Muita gente até chegou a procurar se informar sobre física quântica – teoria das cordas, relação tempo e espaço. Faltou aprofundar na Dharma, cenas e "joguinhos alternativos" foram lançados na internet pela produção, dando a pensar que aquilo fazia realmente parte importante da história.
    Poderiam ter explicado melhor a parte da mitologia egípcia, envolvendo o monstro de fumaça, mostrando quem e como foram construídos o templo, a estátuta de Anubis, etc.
    Uma rolha fora de seu buraco era todo o problema que deveria ser evitado?
    Acho que a série ficou saturada de mistérios, a ponto de que os roteristas não tinham mais meios de explicar tudo no prazo estipulado, então simplesmente ignoraram o que não poderiam explicar.
    Gostei da série, foi muito bem produzida, sempre achei que estava relacionada a algo religioso, mas penso que poderia ter sido um pouco mais organizada a fim de que os assuntos ignorados tivessem obtido maior espaço.

  148. Tobi,

    Pelo contexto da série, Jack salvou o mundo, ao manter a ilha salva. Ok, concordo.

    Mas eu me importei com esses personagens cara. E não gostei do que aconteceu com eles EM VIDA. Veja só:

    1. Ji Yeon cresceu sem nunca ter conhecido o pai, e perdeu a mãe ainda pequena;

    2. Desmond aparentemente ficou na ilha. Talvez ele tenha girado a roda que o Ben usou pra sair da ilha, mas isso não foi mostrado. Então Penny criou Charlie sem o pai;

    3. Kate viveu toda o resto de sua vida sem o homem que ama. Sawyer idem;

    4. Sayid foi o mais prejudicado: além de não poder viver com Nadia (a mulher De sua vida), o iraquiano ainda ficou com a … Shannon, a loirinha que ele "ficou" na ilha por alguns dias.

    Pra mim, ficou um gosto amargo. Primeiro porque a impressão que tive era que o Jack não precisava fazer nada, e deixar o MUNDO morrer, que todos se reencontrariam numa vida após a morte, se entenderiam e seguiriam adiante. Pra mim: ANTI-CLÍMAX.

    E olha só: eu sou espírita kardecista, acredito na vida após a morte.

    Segundo: como eu tenho empatia pelos personagens, acabei visualizando o futuro deles e dos familiares durante a vida que lhes restava, e o que vi era bem triste.

    E sobre Jack e Locke: faz sentido! Eu exagerei hehehe Sorry!

    4.

  149. Hugo_O

    Vc tem toda razão. É um final que serviria para qualquer série. Até acabei de imaginar essa cena final em Dexter.

    É difícil explicar… mas esse final serve pra Lost, mas não serve pros Losties. Sacaram?

    É difícil ver que em vida eles sofreram tanto, apenas para ficarem felizes após a morte. Não é um final feliz. É aí que entra a tal "jornada". Qual era o objetivo de Jin e Sun? Apenas sair da ilha e cuidar da Ji Yeon. Mas a jornada deles serviu apenas para Jin mudar sua atitude, deixar de ser rude com a esposa. Só.

    E essa frase do Jacob Hahahaha ri demais!!!

  150. Pelo amor de Deus, não entendi uma coisa. Se na realidade paralela, os "mortos da ilha estavam destinados a se reencontrar para dar o ultimo passo, pq saywer, kate, e claire que tecnicamente estãvam vivos estavam na "igreja". o que aconteceu com miles, alpert e compania.
    tks.

  151. hail pessoal,

    Eu sempre estive dividido se a ilha e tudo o mais era real ou experiências pós morte. Sinceramente, achei a série tão introspectiva que essa questão merece ficar à mercê da interpretação pessoal de cada indivíduo. Pessoalmente, a cena da igreja, especificamente quando vi o vitral, deixou claro que tudo fora uma viagem astral. Todas as religiãos falam em algum tipo de continuidade da alma ou da energia do ser, que deve buscar a redenção. Isso pode até explicar a repetitividade da realidade, que daria a cada um a chance de fazer as coisas certas, apagar as mágoas, finalizar seus assuntos inacabados, enfim.

    Valeu à todos que fizeram de Lost uma realidade, e principalmente àqueles que trouxeram aos brasileiros meios de assistir os episódios antes que todos soubessem o final da temporada.

    Abraço

    Eddie

  152. "Os produtores podiam lançar uma versão resumida de lost com "directors cuts" e um final sendo a ilha o purgatório. "

    "Quero", também acho. Seria MUITO interessante!

    Os roteiristas poderiam pegar todos os mistérios mal resolvidos da série e mostrá-los como provação dos losties. Seriam respostas que agradariam à todos?

    Impossível. Mas seriam RESPOSTAS.

    Imaginando, viajando, dá pra brincar com as inúmeras possibilidades.

    Putz, como eu queria ser dono dessa série…

  153. 4 8 15 16 23 42

    Somando : 108

    O número 108 tem um significado muito especial , se levarmos em conta o fato de todos os personagens estarem mortos. No budismo e no hinduísmo, 108 é o número de contas do colar de Buda. Cada conta do colar faz referência às diversas vidas pelas quais passou o Buda. Algumas seitas afirmam que 108 é o número de existências ou reencarnações que cada pessoa possui no caminho da evolução espiritual. PAra saber mais:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Japamala
    http://esotera.com.br/livros/budismo/contos-jataka
    http://www.edicoesgnosticas.com.br/colar.htm
    http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-144417379-japamala-colar-de-mantras-budista-hindu-_JM

  154. Com certeza, Lost foi a melhor série que vivenciei duranete minah vida, e o blog Dude foi genial durante toda essa tragetória.

    Quanto ao fim da série sem a explicação do quem estava atirando nos losties durante um dos saltos temporais na 5ª temporada, pergunto: faria alguma diferença isso ? Acredito que seja mais uma das aberturas para milhares de pensamentos a respeito do seriado.

  155. Alguma idéia de por que Jack não virou um monstro de fumaça , após ter entrado em contato com o eletromagnetismo quando recolocou o tampão?

    E acordou nas pedras bem igual ao MIB.

  156. Uma dica de série.

    Breaking bad.

    Lembram daquela série cujo trailer passou ao longo do season finale, Breaking bad?

    Eu já vi a primeira temporada toda, e digo que é nota 10.

  157. Olha só…. na boa… nada serve de desculpa pro final "estamos Mortos" da realidade paralela. que nem era paralela no final de contas….. na minha opinião eles tinham tudo pra entrar pra história, mas resolveram chamar o Manuel Carlos pra escrever o último capitulo. Só falotou aparecer os Câmeras abraçando todo mundo na igreja no final.
    Fora isso.. tudo o que aconteceu na ilha eu gostei bastante. e fiquei imaginando a alegria do pessoas do Dude qdo o Hurley virou o novo jacob.
    se é pra ver histórinha sobre pessoas. posso citar milhares de filmes e novelas melhores que lost. O próprio Silvio de abreu escreve melhor sobre pessoas.
    o que fazia Lost Ser o que era era o tom de ficção cientifica, eram as viagens no tempo, a dharma, os mistérios. grande cagada deles em deixarem de lado toda a história de viagem no tempo e realidade paralela. no final se a gente realmente parar pra pensar…. nawn serviu pra nada a 5ª temporada… assim como a 2ª prefiro a Era do Apocalipse do X-Men

  158. @JOHN:

    Teve gente que falou que Jack não virou o monstro pq ele era o novo Jacob. Eu acho que não, pq ele já tinha passado o bastão p/o Hurley (mesmo sem falar o berebekan katabamba [1000x].. kikerá! em latim heheheh).
    Tem gente que fala que é pq Jack estava com os 'assuntos resolvidos', pq não tinha mágoas, não tinha a mesma 'maldade' que o MIB. Eu acho que isso vai totalmente contra a série, pq a quebra do maniqueísmo é isso: todos as pessoas são falíveis, sem exceção.
    Nesse ponto, infelizmente, não vejo outra explicação a não ser o velho 'recurso narrativo'.
    Outra coisa além das pedras é o fato dele ter saído sozinho da gruta de uma queda d'água de uns 15~20 metros (?), praticamente morrendo, e sem talvez a corda (Dá impressão que ela foi puxada e/ou não foi amarrada em cima. Mas isso não é argumento, pq não é certeza).
    Quando vi tudo aquilo, ainda antes do fim, pensei: 'nossa, que coragem dos roteiristas! Jack vai ser a nova fumaça!' (achei legal!), mas daí vi que provavelmente não.
    A gente pode ainda pensar que já que não vimos, não podemos ter certeza de que ele não virou. Mas se ele realmente virasse, o simbolismo do Vicent se juntando ('live together', p/ não deixar o Jack 'die alone') e o olho fechando perdem totalmente o sentido.
    Se for levar em conta a teoria que o Smoke já existia e 'só foi liberado' quando o MIB caiu, esvazia totalmente a fala da FMother em Across the Sea (de que ir na fonte é pior que morrer) e da própria idéia tão enfatizada ao longo da série de Desmond ser especial!!!
    Tem gente que vai dizer: 'nossa, genial deixar essa dúvida assim, na última cena!'.
    Eu diria sem medo que foi um furo. Até que me provem o contrário.. ..aí admitiria que não tinha pensado ou lembrado de determinada coisa que refute esse ponto.

  159. Hugo_O:

    Concordo contigo, não tem uma explicação convincente sobre Jack não virar fumaça.

    Outra coisa sobre a qual falaste esses dias e que merece reflexão:

    a explosão ou não da bomba.

    Foi o ponto menos mencionado em todas as análises que li por aí.

    Eu acho que ela não explodiu , e que o eletromagnetismo do local da Swan é que os levou pra 2007.

    Juliet pode até ter acionado o detonador, mas talvez a energia da Swan anulou a da bomba ou algo do gênero.

    Ela teria então morrido em consequência da queda mesmo, e teve uma visão do sideways quando pensou ''it worked'', se referindo ao chocolate de Sawyer trancado na máquina do hospital.

    Aquela situação toda foi o famoso incidente, que exigiu que se digitassem os números e se apertasse o botão.

    A cratera no chão que viram em 2007 foi o resultado do acionamento da failsafe key por Desmond em 2004.

    Que achas que aconteceu, explodiu ou não a bomba?

    Outra coisa que definitivamente não entendi é por que a água do riacho e da cachoeira da caverna secaram imediatemente quando foi tirada a rolha e liberada a energia eletromagnética?

  160. Júlia,
    imaginando-se que valia a regra de Jacob não poder matar MIB e vice-versa, quando MIB caiu na caverna estava ainda vivo.
    Teve então ''um destino muito pior que a morte'', tendo roubada sua humanidade. Mas técnicamente estava vivo.

  161. @Julia:

    Se as regras são verdade (eles não podiam se ferir mutuamente), então MIB (ou Samuel) não estava morto quando caiu na fonte.
    Se ele estava morto, então vale qualquer coisa, pq o que afinal podemos usar como base p/ refletir sobre a série? (porque daí os personagens estariam o tempo todo mentindo ou estando enganado)

    @JOHN:

    Sempre tive a tendência de pensar que a bomba era a causa da """"paralela"""" e da volta ao tempo original (esta indiretamente). Hoje já dá a impressão que não ela nem explodiu, como alguns suspeitavam. Tudo bem que há de se considerar o 'Suspension of disbelief', mas em relação ao que pode acontecer realmente, vejo o seguinte: independente do que aconteceu e como, a volta ao tempo normal deve ter sido por causa de um flash (liberação de energia) pois é coerente com as outras viagens espaço-tempo da série; realmente acho difícil a bomba explodir como num momento 'quebra-coco' da Juliet (pelo motivo que já mencionei); se a mesma tivesse explodido, a Juliet (e mesmo os outros) teriam sido vaporizados/carbonizados antes de que qualquer energia fosse liberada;

    Sobre a fonte secar, parece que tirar o "tampão", além de "desligar" a água e luz, dá impressão que deixa o calor da terra evaporar a mesma que estava lá (é só ver a quantidade de vapor). Agora o que acontece de fato, já não sabemos.

  162. John e Hugo_O,

    Na minha opinião, pelo que vimos no The End, a bomba definitivamente não explodiu.

    Seguindo uma sequência lógica, se a bomba tivesse explodido em 1977, a criação de uma realidade paralela seria inevitável, e o voo 815 jamais cairia na ilha. Afunal, não existiria o bolsão eletromagnético, nem a Swan, nem o computador com os números do Hurley. O avião pousaria bonito em LA.

    Os roteiristas poderiam ter dado uma dica durante essa temporada de que o pessoal da Dharma tivesse retirado a bomba daquele buraco em que a Juliet caiu. Chang apenas limitava-se a dizer que houve um incidente.

    Sobre Jack na caverna: o "lugar que é pior que a morte" não é tão ruim assim, né? Acho que foi apenas um recurso narrativo nascido de um furo no roteiro. Jack "tinha" que morrer no bambuzal, e não na caverna. A cena final foi bonita? Foi, confesso que fiquei emocionado com o fechar dos olhos.

    Mas a minha pergunta é a seguinte, galera:

    A mãe do Jacob era a guardiã da caverna, que passou o posto para o Jacob, que passou o posto para o Jack, que passou o posto para o Hurley.

    Ok? Ok.

    Então…como diabos a mãe conseguiu chacinar toda a turma do Mib, botar fogo em tudo e "tampar" o poço?

    Alguém poderia responder "ela tinha poderes"

    Mas… se ela era igual ao Jacob, que era igual ao Jack, que era igual ao Hurley, porque o Jack não conseguiu vencer na porrada o Flocke? Por que o Hurley não conseguiu levantar uma árvore e salvar o Ben?

    Se alguém me responder "recurso narrativo"… ficarei mais calmo hehehehe

  163. Nossa… finalmente consegui assistir o fim de lost…

    Apesar de ter evitado todos os spoilers (e ter pescado altos durante o evento na Barra), chorei demais agora maninho… sem palavras ainda pra interpretar o que o coração sente no momento…

  164. Blade, sempre achei que a falsa mãe era também o monstro de fumaça.

    Ela era ao mesmo tempo monstro e protetora da ilha, mas quando nasceram os gêmeos, ela armou tudo de forma que os papéis fossem divididos entre eles.

    Como monstro, ela conseguiu todas aquelas proezas.

    Todos os outros que referiste , Jacob, Jack e Hurley eram apenas protetores da ilha, sem os ''poderes'' do monstro.

    É a única explicação que faz sentido pra mim.

  165. John, também faz sentido pra mim hehehe

    Ótimo argumento, explicaria como a mãe sabe o que acontece com quem cai naquele lugar.

    E seguindo além desse argumento, a gente pode deduzir que as intenções dela que eram predominantes, e não o fato dela ter sido transformada num monstro. Ou seja, o Mib não mudou seu caráter por ter virado um monstro, ele mudou porque se sentiu traído e obrigado a permanecer na ilha.

    É. Faz sentido.

  166. Não entendi a afirmação de que o Michael ficou preso na ilha… Depois do capítulo final entendi que o Michael teve sua própria redenção particular ao retardar a explosão da bomba no navio (afinal ele volta para a ilha e se sacrifica pelos amigos, recebendo um perdão do próprio Jin). Tal seria a mensagem do espírito do pai do Jack para ele. Sei que alguns vão dizer que o espírito do pai do Jack era o FLocke. Mas não dentro do navio! Lembrem que ele não podia sair da ilha, então naquele navio era mesmo o pai do Jack cumprindo seu papel de abrir as portas para os que finalmente encontraram a redenção. Por isso não havia mesmo sentido o cara aparecer naquela realidade espiritual paralela.
    Abraços!

  167. Qual o sentido, numa Realidade Paralela Purgatório, de o Sawyer transar com a Charlotte? Essa era uma questão espiritual pendente pra ele? 🙂

    (mais uma prova de que o final deixou muito a desejar…)

  168. Alguém sabe como achar soundtracks da série, de coisas como efeitos sonoros, transições etc? Temas de suspense essas coisas, já tentei achar no TPB à muito tempo.

  169. 2022.::
    Tivemos outro clássico: Game Of trhones, com final tb muito ruim.
    Agora, nada pior que o final de lost. Ha 10 anos atrás eu li essa postagem, e hoje, mais maduro, vejo a incoerência nas palavras do autor do blog. Um blog
    Cuja maior referência era encontrar as easter-Eggs dos mistério da série, no final nomeia os fãs, que sim, se interessaram pelos misterios, de “ turma do check list”… que absurdo!
    Então, estamos quase em 2023 e ainda não surgiu série que fosse tao boa e final
    Tão péssimo!!! (Houve melhores séries, mas na proporção boa x final ruim, lost continua insuperável!!)

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