Ep. 5×06 “316” – Easter eggs, curiosidades e repercussão

Com spoilers para quem ainda NÃO viu o episódio

Ajira 316. Foi esse o nº do voo que levou Jack, Kate e cia de volta à ilha e a referência mais óbvia ao título do episódio. Porém, mais curioso que isso são as outras ligações sutis que o nome desse sexto episódio permite fazer, sobretudo aquela ligado a um dos temas mais fortes da trama: o sacrifício e o desprendimento de alguém em prol do bem de algo ou outros.

Leia mais…

    Aparentemente, Locke se sacrificou pela ilha numa tentativa desesperada de forçar o retorno de peças importantes aquele jogo. Locke morreu (?) para salvar outros ou o fez pura e simplesmente pela fé (ainda que hesitante) de que tinha um papel preponderante na história daquele lugar e de que seu sacrifício seria de alguma forma revertido? Essa é sem dúvida uma questão que talvez comecemos a ver respondida a partir do próximo episódio, mas é curioso que ao pegarmos o 316 do título e o associarmos à leitura do livro de João (John em inglês) capítulo 3 versículo 16, temos a seguinte passagem bíblica: Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Será que com esse papo de ressurreição sugerido anteriormente nessa temporada e mencionado tacitamente por Ben nesse episódio, dá para extrair alguma dica da bíblia?

    A estação Lampião – Uma das especulações mais fortes que ganharam corpo durante o intervalo da temporada passada para essa, era a de que existiria uma estação da Dharma em algum lugar fora da ilha. O nome do lugar, faz uma clara alusão ao famoso lampião que marcava a entrada para o mundo de Nárnia, o universo criado por Clive Staples Lewis que por si só já guarda diversas semelhanças com parte da mitologia recente da série.

    Em “316” acabamos descobrindo que a estação Lampião (ou Farol se você preferir) na verdade foi a primeira construída pela Iniciativa antes mesmo de chegar à ilha. Seu intuito? Segundo Eloise Hawking, localizar não onde a ilha estava, mas sim onde ela poderia aparecer e para isso um importante instrumento era necessário…

    Embora não tenha sido nominalmente mencionado, o Pêndulo de Foucault claramente serviu de inspiração para o grande instrumento construído por alguém a quem Hawking se refere como muito inteligente (Pierre Chang, o próprio Gerald DeGroots talvez, ou outra pessoa?) e que facilitava o trabalho de localizar o ponto de grande energia que se ligava a outros no globo: a ilha.

    As anotações no quadro negro da estação Lampião revelaram também a data em que a ilha foi localizada pelo exército americano: 23 de setembro de 1954. A informação corrobora o que vimos no ep. 5×03 “Jughead”, aquele em que Locke, Faraday e cia se encontraram com Alpert e alguns Outros que incluiam Charles Widmore exatamente em 1954, pouco depois de um confronto entre os habitantes da ilha e militares. Curioso notar que podemos ter aqui, a primeira referência ao fato de que a Dharma nasceu ou no mínimo teve ligações com organizações do governo, o que por tabela sempre abre espaço para quem adora teorizar em cima de possíveis conspirações.

    Para retornar à ilha, Eloise Hawking dá a Jack a provável coordenada que os levaria de volta ao lugar, uma rota pela qual o voo Ajira 316 passaria.

    Jack, um racional homem de fé. A pintura de Caravaggio mostrando Tomé, caiu como uma luva para que enxerguemos como o conflito razão x fé ainda é forte em Jack. Embora já estivesse convencido de que era preciso voltar à ilha, ele taxa como ridícula a sugestão de Eloise Hawking para que desse a Locke algo que pertencesse a seu falecido pai na tentativa de recriar circunstâncias semelhantes às do voo Oceanic 815 e para que Locke funcionasse como um conector para o retorno. Inicialmente incrédulo com a ressurreição de Jesus, Tomé acabou convencido de que por mais absurda que a ideia fosse, ela era verdadeira. Será que ao retornar à ilha, Jack finalmente aceitará que nem tudo pode ser explicado pela razão?

    Para onde e principalmente o que Ben foi fazer logo após sair daquela igreja? Ao vê-lo ensanguentado e até mesmo ferido mais tarde próximo à uma marina, era inevitável não pensar que ele tivesse ido atrás de Penny (que estava num barco em LA) para cumprir a ameaça feita a Charles Widmore, por ocasião da morte de Alex. Esse é um dos mistérios que ficarão no ar por um tempo e que podem ou não estar relacionado a uma nova ida de Desmond para a ilha em busca de mais vingança. Será?

    Fim de um mistério? Embora menos importante, a dúvida do porque Christian Shepherd apareceu na ilha usando tênis branco sempre foi algo que martelou na cabeça dos fãs. Isso agora parece estar esclarecido. Segundo Jack, na ocasião do translado do corpo do pai, não achava necessário arranjar sapatos novos para ele e por isso resolver calçá-lo com um tênis branco que tinha. Se essa for a explicação para mim está ótimo.

    Por falar em calçados… foi com seu avô, Ray, que Jack encontrou uma peça que faltava na receita apontada por Eloise Hawking: um par de sapatos de seu pai que agora calçariam Locke. Não sei você, mas achei essa aparição do Shephard sênior muito conveniente, e como nem tudo na série pode ou deve ser creditada à simples coincidências, acredito que ainda voltaremos a ver Ray Shephard reaparecendo na trama de alguma forma e quem sabe ligado à toda aquela mitologia.

    A súbita mudança de ideia de Kate, deixa no ar a dúvida de qual teria sido a motivação para que ela aceitasse retornar à ilha. O que aconteceu com Aaron? Por que Jack não podia perguntar nada sobre o garoto? Kate foi coagida por alguém à retornar em prol da segurança do menino? Tá aí outro mistério criado nesse episódio e que certamente será respondido num futuro próximo. Agora, sobre o beijo que Kate deu em Jack, muita gente já especula que aquilo fizesse parte de uma outra missão da qual a sardenta teria sido incumbida para o retorno: engravidar para representar a figura de Claire, a grávida do voo Oceanic 815. Cenário possível? Sim, mas eu confesso que não acredito que isso se confirme.

    Ilana e Caesar, dois novos personagens que conheceremos mais em muito breve e que muito provavelmente farão parte da trama até o final da série. Se você já quiser ter uma ideia de quem são esses dois, a dica é dar uma lida nesse post que fiz em setembro de 2008.

    Reparou na leitura de Hurley pouco antes do embarque no voo 316 da Ajira? A revista Y: O Último Homem realmente existe e é um sucesso editorial da DC Comics (sob o selo da Vertigo) escrita por Bryan K. Vaughan. A trama da revista é focada em Yorick Brown, o último homem ainda vivo depois que todos os mamíferos do sexo masculino morrem misteriosamente ao mesmo tempo. Outra curiosidade? Bryan K. Vaughan é roteirista e co-produtor de Lost. Dos episódio mais recentes, “The Little Prince” por exemplo, foi escrito por ele junto de Melinda Hsu Taylor.

    Nós não estamos indo para Guam, né? A pegunta de Lapidus e sua serenidade ao entender que o destino do voo por ele pilotado era uma outra ilha, nos lembra que ele também fazia parte (ainda que involuntariamente) das circunstâncias que segundo a Sra. Hawking deveriam ser replicadas para que o retorno à ilha pudesse ser possível. Lapidus, como soubemos no ep. 4×02 “Confirmed Dead”, seria o piloto original do voo Oceanic 815. Coincidência vê-lo a bordo de um outro voo carregando peças importantes para o jogo da ilha? Definitivamente não.

    Jack: E as outras pessoas do avião. O que acontece com elas?
    Ben: Quem se importa?

    Jack: Como você consegue ler?
    Ben: Minha mãe me ensinou.

    Duas ótimas tiradas de Ben nesse episódio comprovam dois cenários: (1) para ele só os fins importam e se no meio do processo algum inocente tiver que ser sacrificado, para ele tudo bem. (2) Embora Eloise Hawking tenha dito que Ben é mesmo um mentiroso, a resposta dele para a pergunta de Jack sobre a leitura veio só corroborar isso, já que como todos sabem, a mãe de Ben morreu durante o parto, o que obviamente a privou de ensinar o filho a ler.

    Ainda sobre a leitura, vale destacar que Ben continua bastante eclético e seletivo em suas escolhas. Ulisses, do irlandês James Joyce, é um clássico da literatura cuja história faz diversos paralelos com outra obra famosa: Odisséia de Homero. Basicamente, a obra conta a história de Leopold Bloom, um homem atormentado pelo desejo de voltar para seu lar (algo que podemos enxergar na obsessão de Jack para voltar à ilha) e de Stephen Dedalus, um personagem marcado pela memória de sua falecida mãe, uma coincidência e tanto com nosso anti-herói Ben, não acha?Gostaria que tivesse acreditado em mim. As últimas (?) palavras de Locke para Jack pesaram em sua consciênia, mas foi igualmente curioso ver Ben provavelmente mentindo mais uma vez ao dizer que não sabia que Locke havia se suicidado.

    O retorno à ilha. Vimos uma turbulência, um clarão e boom, de repente um olho se abre. É Jack, surpreso no meio da floresta e alerta ao ouvir gritos de socorro, da mesmíssima forma que ocorra no piloto da série, lembra? Há porém, uma diferença: se naquela ocasião de fato vimos destroços do avião, agora é como se eles simplesmente tivesses aparecido naquele local, algo que muito provavelmente tem a ver com o fenômeno da ilha. Agora, onde e quando estão os demais passageiros do voo Ajira 316?

    Jack, Kate e Hurley estão de volta e no passado. Pois é, parece que ao girar a roda, Locke realmente conseguiu parar ou pelo menos diminuir os saltos temporais da ilha que como dá para supor pela surpreendente aparição de Jin, estabilizou-se numa época em que a Dharma estava ativa e cheia de funcionários novos. Resta saber como Jack e cia irão se integrar nessa história e que surpresas e revelações virão a partir daí. Alguém ansioso por aí?

    Repercutindo o episódio

    “Depois do surpreendente início do episódio (que remeteu ao início da série), os roteiristas mergulharam num flashback que, narrando os acontecimentos das 46 horas anteriores, conseguiu gerar boa dose de suspense e dúvidas…Igualmente interessante (e tocante) foi perceber como Jack, de homem racional e cético, passou a se entregar às exigências ilógicas e aparentemente absurdas daqueles que parecem ligados à ilha.”

    Pablo Villaça – Cinema em Cena

    “Embora tenha tido algumas reservas sobre os episódios anteriores, “316” é o primeiro episódio da temporada que me deixa com a sensação de insatisfação… O problema foi a decisão de centrar o episódio sob o ponto de vista de Jack. O problema não é o valor de Jack como personagem. Só Deus sabe como eu já reclamei sobre episódios centrados nele, mas penso que coisas muito interessantes foram feitas com ele nesses episódios focados nos Oceanic 6. O problema é que Jack era o único personagem dentre os que acabariam embarcando no voo Ajira 316 que não tinha objeção nenhuma em retornar à ilha, nem nenhum obstáculo logístico que o impedisse de chegar lá, portanto não havia história nenhuma sobre ele para contar.”

    Allan Sepinwall
    – Crítico de Tv

    “Primeiro, vieram as respostas que tanto queríamos sobre a ilha e sua natureza particular através das explicações de Eloise Hawking… LOST agora se reiventa de um episódio para o outro, ao invés de fazer isso de uma temporada para a outra. “316” veio com a mensagem que temos que deixar de lado a razão e darmos um salto de fé, pois parece que vem muita coisa boa pela frente. Episódio impecável!”

    Bruno Carvalho – Ligado em Série

    “Eles estão de volta. De volta ao lugar que pertencem. De volta ao lugar onde queremos que eles estejam… Ao reunir os personagens no cenário que conhecemos e amamos, e ao propositalmente omitir os pontos chave dos vários arcos envolvendo aqueles personagens (Por que Hurley mudou de ideia? Quem era a mulher acompanhando Sayid? Como Ben se feriu daquele jeito?) que certamente exigirão as tradicionais narrativas com flashbacks para revelar tudo o que aconteceu, as viagens no tempo e o looping temporal da quinta temporada nos levam de volta ao clima da temporada de estreia.”

    Jeff Jensen – EW

    “316 encerrou um capítulo da série (“We have to go back!”), mas abriu inúmeras possibilidades e criou ainda mais enigmas na jornada que é Lost. Como disse no começo deste texto, Cuse e Lindelof são mestres na arte de instigar nossa curiosidade. Eles reafirmam através deste denso episódio que a série é capaz de constantemente se reinventar e que ainda tem muitas surpresas e histórias a serem contadas.”

    Hélcio Moreira Jr. – Tv em Série

    “Tudo (de) novo – e os parênteses são obrigatórios. Mais uma vez mostrando-se fiel aos sentidos diversos de sua história, em “316″ “Lost” brincou de déjà vu com a quase totalidade dos Oceanic Six, num jogo de contar a mesma história de forma diferente – ou seria contar uma história diferente numa mesma forma? Ambos.”

    Carlos Alexandre Monteiro – Lost in Lost

    “Escrito pelos produtores, esse episódio é basicamente o que estabelece o fim da introdução e início do primeiro ato da temporada. Um episódio-chave escrito pelo livro…Aí do nada o episódio vira uma colagem de recortes que não fazem um menor sentido… Eu não sou bobo e sei muito bem que esse episódio foi basicamente para plantar a semente de diversos futuros flashbacks dos O6 explicando o que aconteceu nas 46 horas entre o início e o fim do episódio, emendando as cenas aparentemente sem sentido… mas really, precisava disso? Eu tava gostando da dinâmica da série sem os flashbacks e flashforwards, me pareceu um contrasenso reintroduzir essa narrativa que já deu o que tinha que dar em 4 anos de seriado.”

    Rafael Savastano – Comunidade Lost Brasil do OrkutPara ler todos os comentários na íntegra, basta clicar nos links.

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31 COMENTÁRIOS

  1. gustavo

    Cada caso é um caso, no caso do 815 foi o fato do Desmond não ter apertado o botão mesmo. Os próprios produtores já afirmaram isso.

    Mas quem sabe o fato dele não ter apertado o botão extendeu a janela de entrada para a ilha e o avião foi pego? Possível!

  2. Bom, acho que quem ficou com Aaron ou falou para ela (se for mesmo o que vocês escreveram) foi Claire. Já vimos uma vez não sei em que episódio da quarta temporada, em que Kate vê Claire ao lado de Aaron falando para ela não levar Aaron de volta para a ilha.Kate pode ter obedecido! Vai que não iremos ver Aaron na ilha com Claire? Acho que não. Interessante, não?

  3. de todas as opiniões da “repercussão” a que mais bateu com a minha foi a última, do Rafael Savastano.

    O que foi MUUUITO bom no episódio:
    – a parte da explicação da Hawking, – do desmond nervoso (afinal ele é o único q se comporta como uma pessoa normal)
    – do mistério do Ben apanhando.
    – e do fim com o Jin aparecendo com o uniforme da Dharma

    o resto da trama toda envolvendo os mistérios do pq cada um mudou de idéia, eu achei muito forçado só pra ter conteúdo pra flashbacks depois!!

    abração =]

  4. Só quero fazer um único comentário. Não sei porque afirmar com tanta certeza assim que Jack, Kate e Hurley foram parar no passado. Tá certo que a roupa do Jin dá a entender que foi no período que a Dharma estava ativa. Porém, vocês se lembram do final da 3ª temporada? Estou ansioso para que os produtores me enganem novamente!

    E mais um detalhe para dar sustentação à minha teoria. Se eu não estou enganado, este último (e lamentável) ARG foi para mostrar o recrutamento de pessoas para reabrir a Iniciativa Dharma. Portanto, eles estariam no futuro! Assim, acredito eu, uma explicação melhor para a vestimenta do Jin. Mais um que já esteve na ilha?… sei lá… espero que não, está virando uma festa isso!

    Chutei alto? Não li nenhum spoiler. Isso é tudo de minha mente doentia. rs

    Abraços.

  5. Achei interessante ter visto Jin com um macacão da Dharma Initiative, e lembrei que Charllote falava coreano e disse que cresceu na ilha, e logo me veio à cabeça que do mesmo jeito que ela já conhecia Faraday do passado, também possa ter aprendido coreano com o próprio Jin….

    Abraços

  6. Esse é um dos textos mais elucidativos que escreveste nesse blog, com coerência e equilíbrio de mostrar a repercussão de um episódio-chave como este na série. É recomendável a leitura do clássico “Uma breve história do tempo” que já em sua introdução diz -vivemos o nosso cotidiano sem entendermos quase nada do mundo.- e continuamos sem entender, pois estamos instigados a descobrir respostas.

  7. Detalhe que a esposa do Ulisses na Odisséia se chama Penelope, e a “casa” dele é uma ilha, Ítaca. Já li Ulisses, mas não consigo me lembrar agora de mais nada que possa ter alguma relação com a série. Vou fazer um exercício mental e, se minhas parcas capacidades permitirem, posto aqui o que eu lembrei.

    Abraços, parabéns pelo trabalho.

  8. Não concordo com a opinião de Rafael Savastano. Os FlashBacks são o DNA de LOST, é o seu gene narrativo, é a essencia da serie. os produtores podem recorrer a ele sempre, pois, não estarão fazendo nada que não se encaixe com a MITOLOGIA da serie. LOST pode estar em loop temporal, pode colocar os flash-fowards sim, mas deixar de lado para sempre os flsahbacks, nunca, nem pensar. e se DEUS quiser, em “the life and death of Jeremy Betham” teremos um magnifico senhor flashback de nos fazer o queixo cair.

    I Believe in LOST!!!

  9. Sobre os 50 minutos do Podcast:

    Que paciência o quê XD!!! Saiba que é sempre um prazer escutar o Dudecast.
    Assim como eu, várias pessoas ficam olhando as atualizações no feed a todo momento esperando por ele e pelos comentários de cada episódio!

    Abraços! ^^

  10. Para mim agora ficou claro da época da ilha que veremos em seguida. É quase certo que veremos uma Charlotte criança e um Daniel Faraday lhe dizendo para não voltar a ilha. Com certeza aquela aparição de Faraday no início do episódio 5×01 “Because You Left” será também explicada nesse novo passado.

  11. Eu acho q Hurley e sayid conheceram Llana e Ceasar de alguma forma e foram eles que disseram como chegar na ilha pelo voo 316 da Ajira, de algum modo, disseram algo que os influenciou na volta á ilha.
    E acho que Ben foi mesmo vingar a morte de Alex como prometeu a Widmore. Só resta saber se ele conseguiu ou o Desmond deu um coro nele.

  12. TEORIA DO SINISTRO_UEL Quem passa pela ilha e morre na ilha, tem a oportunidade de nascer de novo e refazer sua vida já sabendo o que vai acontecer até a hora em que chegam a ilha, podendo ou não tentar mudar seu destino, ou seja, sair do The Circle (se é que alguém vai me entender!) tenho certeza que matei LOST com essa teoria!

  13. Alouuuuuu POR FAVOR, ngm se tocou que a cena do desmond c a mae do faraday foi RIDICULA. tipo, o cara foi atras de uma mulher que ele nao sabia quem era e qnd chega percebe que e a mesma mulher que ele tinha encontrado anos atras e deu a forcinha p ele ir p ilha e NADA???? nem uma emoçao, comoçao, arrepio, cara de cu? nadica?? porra, qnd esbarramos com um amigo na rua fazemos akela cara de IH CARAMBA, COE. e nessa cena nada. nada. axei mt fulo isso. tinham q ter valorizado isso na cena. num gostei.. bbuaa ehehhe mas a serie e foda amo de qq jeito

  14. Sou fã número 1 de Lost, acho a série a mais genial de todos os tempos. Contudo, com muito sacrifício, sou forçado a admitir que to preocupado com os rumos que ela ta tomando.

    Essa coisa de visitar épocas passadas já está causando paradoxos(não adianta negar) Pessoas que tinham seu passado fechadinho agora encontram outras do futuro e depois não lembram delas no presente. 2 exemplos:

    Desmond não lembrou de Faraday quando o viu chegar do cargueiro (Po, o cara tava isolado na escotinha e de repente um cara chega, bate a sua porta do nada, como uma pessoa esqueceria disso)

    Rousseau não lembrou de Jin mesmo o vendo várias vezes entre os sobreviventes.

    Muitos podem falar que até esses momentos faraday e jin ainda não tinham ido ao passado e, portanto, essas “alterações” ainda não tinham ocorrido, mas ainda sim fica confuso.

    Outras situações esquisitas:

    Muito estranho Jack aceitar a condição de Kate e não ter o mínimo de curiosidade em saber o que aconteceu com Aaron.

    Por que os Outros iam e vinham da ilha a hora que quisessem e os Oceanic six precisavam dessa frescura de recriar as condições do vôo original????

    As temporadas vão passando e, pelo jeito, nunca vamos saber a história de Libby (por que ela deu o barco a Desmond, por que ela estava nun hospício)

    Lost é sensacional, mas ta pisando na bola

  15. Meu último comentário foi extenso. Esse será breve rsrs

    Sra. Hawking diz que a estação farol buscava descobrir onde a ilha poderia estar. Mas a ilha não começou a dar saltos depois que Ben girou a roda??

  16. Depois de ler esta incrível análise penso em algumas respostas para as dúvidas deixadas nesse último episódio… Acredito que a frase do Ben sobre a Kate não ser a mãe do Aeron bateu forte em sua consciência e fez ela pensar melhor e deixar o garoto com a avó, que na ocasião não sabia ainda do menino. Sobre o Ben ensangüentado ao telefone, penso que ele tentando convencer Sayid a voltar para a ilha foi espancado por ele e arrumou uma forma de arrumar uma “agente policial” que o prendesse e levasse ele ao avião… Coisas do Ben… Quanto ao Hurley acredito que o mesmo foi convencido a voltar por mais uma aparição do Charlie. Daí ele levar junto um violão… Dúvida! Seria Locke o Jacob?! Vamos ver no que dá!

  17. Malucom, sim a ilha deu saltos, mas como a Hawking explicou, aquela estação identificava possíveis locais onde ela estaria baseando-se nos tais pontos de energia que se conectam.

    Carol, o que tem o coelho branco? Eu até o percebi, mas não pesquei nenhuma referência mais explícita. Fique à vontade para contribuir 😉

    Abraço a todos!

  18. Sempre me perguntei porque Jack havia caído nequele bambuzal,um pouco longe dos demais.Tudo bem que o avião se partiu, mas sei lá…
    E agora com a volta dos losties e Jack novamente alí nequele ponto da ilha.
    Acho que é besteira minha,mas será que tem algo aí?

  19. Malucom – tb estou com este receio qto à Lost, de se perder em meio a tantas mudanças de tempo e de esquecer personagens das temporadas anteriores, como a Libby, O Walt (que até então era peça importante na trama por causa dos seus poderes mentais) e outros “mistérios” que ficaram prá trás…os números sempre aparecem, mas até aí, nada foi esclarecido sobre eles….ainda.

    Espero que a 6 temporada seja só de respostas! rsrsrss…

  20. o Malucom disse uns pontos interessantes mesmo, e tenho algo a adicionar… voce disse:

    “Desmond não lembrou de Faraday quando o viu chegar do cargueiro

    Rousseau não lembrou de Jin mesmo o vendo várias vezes entre os sobreviventes.

    Muitos podem falar que até esses momentos faraday e jin ainda não tinham ido ao passado e, portanto, essas “alterações” ainda não tinham ocorrido, mas ainda sim fica confuso.”

    Eu não diria q é confuso, pois eu já estava aceitando essa idéia de que eles só se “lembravam” dessas alterações quando elas aconteciam (obviamente Rousseau não lembrou do Jin pq qdo aconteceu ‘alteração’ no passado, ela já estava morta no futuro)

    mas essa idéia é totalmente derrubada a partir do momento que a Charlotte lembra do Faraday ANTES dele voltar no passado e falar com ela!!
    e tb dela saber falar coreano ANTES do jin voltar no tempo e ensinar pra ela (caso isso se confirme)

  21. Jack não chega a beber em nenhuma das duas ocasiões em 316.
    De alguma forma o Destino/Ilha não deixaram que levasse o copo a boca.
    Quando chega ao sreu apartamento, procura, acha a bebida e vai começara beber, Kate faz barulho, e o impede.
    No aeroporto, quando está com o copo na sua frente, cheio, e vai começar a beber, e aparecem os closes dele e do copo cheio, ele vai tomar o primeiro gole, os alto falantes chamam o embarque do vôo 316, impedindo-o de beber.

    De cetra forma é a intervenção da ilha ( que não deixará que nada aconteça sem o consentimento dela) intervindo.

  22. Na minha opinião, o coelho branco aparecendo logo na primeira cena que aparece o avô de Jack, foi uma referência ao episódio 1.05 (white rabbit, que faz alusão a Christian). Se não tivesse a ver, eles simplesmente não mostrariam. Viajando mais longe ainda, acho que o avô de Jack/ pai de Christian, vai ter algum papel de destaque na história pregressa da ilha. Porquê? Por que os roteiristas não incluiriam um personagem apenas para dar um sapato ao neto.

  23. Concordo com todos que criticaram o episódio. De longe, um dos mais fracos da série, na minha opinião.
    A volta a ilha tinha tudo para ser senacional, mas foi simples demais. Parece que faltou grana pra fazer algo mais decente.
    Desmond e sua reação ao ver a mesma senhora que o fez ir a ilha, foi como se nem ligasse. Sei lá.
    Ninguém perguntou pro Ben pq diabos ele chegou dakele jeito.

    Esse conformismo dos personagens só para manter o mistério tá ficando horrível.

  24. Gente, esta é a primeira vez que eu leio este blog e estou achando muito legal. Leandro Lenzi: isso que você comentou é muito interessante, pois se os tempos são diferentes na ilha e fora da ilha, isso é mais uma referência às Crônicas de Nárnia. Assim, o coelho branco seria uma referência a Alice no País das Maravilhas rs rs rs (tô brincando)
    Outro comentário: acho que a Rousseau não reconheceu o Jin porque não imaginou que ele seria a mesma pessoa de 16 anos atrás (ele seria mais velho, não acham?).
    Quanto ao Desmond, acho que o buraco é mais embaixo: será que o Charlie não é o filho dele com a Penny??? (ele também se chama Charles, e não tinha aquele lance do Desmond ver as possíveis mortes do Charlie??? Não sei de nada, mesmo porque o Widmore também chama-se Charles… homenagem ao vovô?
    O que vai acontecer às outras pessoas deste vôo? Quem se importa??? é a resposta de Ben. Bem, será que o primeiro vôo (o da Oceanic) não era uma tentativa de algum grupo voltar para a ilha, tentando salvar outras pessoas que já estava na ilha? (Daí entra em acordo com a teoria do Rafael da tal da cobra comendo o próprio rabo – lost seria cíclico). Neste caso, será que o pai do Jack, na primeira viagem, não estaria fazendo o papel do John, ou seja, sendo um elo (um conector) para a volta daquele grupo à ilha? Como já sabemos (pelo promo) que o John vai voltar a viver, então está claro por que o pai do Jack está vivo, e como ele disse que encontrou o John na cabana, O PAI DO JACK É O JACOB.
    John está morto como se fosse o pai do Jack. Saiid está preso, como se fosse a Kate. A Kate está grávida, como se fosse a Clair. Hurley está com o violão, como se fosse o Charlie. Estas inversões de papéis são bem sugestivas, e vão ao encontro novamente das teorias do Rafael, como é? Ouroborus? http://www.orkut.com.br/Main?cmm=31129887&tid=2530728403076390780&kw=cold#CommMsgs.aspx?cmm=467672&tid=5300008218999181655
    Outra coisa para vocês me ajudarem: a Alex então não era filha do Ben de verdade, pq qdo a Rousseau chegou ela estava (aparentemente) com outro namorado… Falando nisso, será que os colegas da Rousseau realmente estavam infectados com alguma doença, ou será que aconteceu algo no "buraco da fumaça preta" que esclareceu a eles a necessidade de darem um "sumiço" na Rousseau, do tipo "matem a mulher grávida, pois se ela der a luz na ilha, coisas terríveis podem acontecer…" Ciclicamente direcionando para a Clair.
    Eu acho mesmo que o Ben matou (ou tentou matar) a Penny.
    Agora, minha grande teoria para o FIM de Lost:::
    o que vai acontecer, eu não sei. Só acho que eles vão fazer um filme, estilo senhor dos anéis, dividido em três partes, chamado Lost: The End, que será o maior recorde de bilheteria de toda a história do cinema, cuja última cena será um olho se abrindo (igual à primeira). E o maior de todos os mistérios será desvendado: Quem é o dono daquela misteriosa voz que diz: Previously, in Lost… ?

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