Ep. 4×05 – Easter Eggs, curiosidades, repercussão…

Seguindo a tradição, vale o aviso de que esse post só deve ser lido se você já assistiu o episódio The Constant, o 5º dessa temporada. Se já o fez, não esqueça de deixar seu comentário neste post e siga a leitura tranquilamente e nos ajude a acrescentar o que eventualmente ficou de fora.

Easter Eggs e Curiosidades


1. Inicío do episódio e vimos que Frank Lapidus pilotava o helicóptero na direção norte coordenada 305. Dois fatos interessantes e curiosos disso. (1) No final da 2ª temporada Ben mandara Michael seguir a coordenada 325. Seria a indicação de que existe mais de uma janela de saída para a Ilha? (2) Dica do leitor Brian à colunista Kristin dos Santos do E! online. Lembra que havia uma inscrição no cajado de Eko que dizia, “Erga seus olhos para o norte – João 3:05”? Pura coincidência?

2. No flashback de 1996 Daniel Farady diz que ele irá libertar / separar a ratinha Eloise do tempo. Essa passagem é um referência à situação de Billy Pilgrim, também viajante do tempo e protagonista do livro “Matadouro 5” (Slaughterhouse Five) de Kurt Vonnegut. Sim, mais uma prova da inspiração literária no universo de Lost.

3. Não, essa não é a Ms. Hawking como algumas pessoas disseram. Apenas uma senhora parecida com ela 😉


4. Durante a sequência do leilão descobrirmos mais detalhes sobre o navio Black Rock incluindo o fato de que ele iniciara sua viagem em Portsmouth, Inglaterra em 1845. E se vimos que Charles Widmore acabou adquirindo o diário do Black Rock em 1996, é certo relacionar o fato aos eventos mostrados no ARG Find 815, o que aumenta ainda mais minha suspeita (e a de muita gente, é claro) de que Widmore está intimamente ligado à equipe do cargueiro, afinal, quem mais daria a ordem para que nenhuma ligação de Penny fosse atendida como disse Minkowski?

Aquela sequência trouxe também mais um pequeno mistério: Quem era o Tovard Hanso mencionado no leilão? E mais, que grau de parentesco ele tinha com Magnus Hanso, avô do fundandor da Fundação Hanso, Alvar Hanso?

5. Quando Charles e Desmond saiam da sala de leilões, ocorria o anúncio do lote de uma coleção dos livros de Charles Dickens. Pois é, lembra que esse parece ser o autor preferido do ‘brotha’? Ele inclusive estava guardando uma edição de “Our Mutual Friend” para ser lida em um momento especial. Ainda sobre Charles Dickens aliás, vale mencionar que sua cidade natal era exatamente Portsmouth, o local de saída do navio Black Rock.

6. E essa porta aberta, hein? Quem será o misterioso “amigo” no cargueiro que facilitou a breve fuga de Desmond, Sayid e Minkowski? O espião de Ben ou apenas uma ajudinha de Frank Lapidus?




7. “Se alguma coisa de errado acontecer, Desmond é minha constante.” A mensagem do diário de Faraday indicaria que ele também é um viajante do tempo? E as outras anotações de seu diário, será que trazem alguma mensagem decifrável por físicos? Alguém se arrisca?

8. Sobre os bad numbers. Antes que alguém diga que ficar identificando-os no episódio é besteira e bla blas do tipo, eu digo que isso é uma simples brincadeira onde somos convidados a prestar atenção em cada frame. Dito isso, você reparou que: (a) Durante sua ‘viagem’ a 1996, Desmond tinha que dizer a Daniel Faraday que o ajuste da máquina tinha que ser 2.342 ? (b) O lote do quadro do navio Black Rock era o 2342 e que os lances começavam em 150.000 libras? (c) O endereço de Penny era o 423 em Cheyne Walk e que a soma dos números do telefone de Penny (7964-893) davam 46, que é o dobro de 23?

Repercutindo o episódio

Preso em flashes do passado e presente, presenciamos a incrível jornada [de Desmond] para reencontrar o equilíbrio da confusa equação que sua vida virou. E é claro que a constante que (novamente) o salvou foi Penelope Widmore, numa cena que certamente já é um dos momentos mais emocionantes de toda a série.”

Bruno Carvalho (Ligado em Série)

“Está mais do que comprovado que os “Darlton” recuperaram a mão. Só na primeira temporada eles haviam escrito episódios tão bons quanto os dois que já escreveram nessa quarta. Um episódio de fazer cair o queixo, primeiro por mostrar finalmente exatamente como a ilha está isolada do mundo por alguma espécie de distanciamento temporal, e apenas umas poucas brechas dão acesso ao mundo exterior (os Others sabiam onde elas estavam, e aparentemente o Faraday também).”

Rafael Savastano (Comunidade Lost Brasil – Orkut)

“A minha interpretação para o que foi mostrado é a seguinte: A consciência de Desmond no presente da Ilha foi trocada pela consciência do passado dele. Então, essa mente [do Desmond] de 1996 ficou viajando para trás e para frente ao longo de todo o episódio enquanto a consciência do presente permaneceu ausente até o final do episódio.”

Jeff Jensen (Entertainment Weekly)

“Me desculpem, mas parece 100% óbvio que depois desse episódio a história de amor imbatível e inegável em Lost não é daquele polígono que muitos de vocês (e por “vocês” eu quero dizer “Eu”) se tornaram obcecados por tanto tempo, mas sim Desmond e Penny. Denny, Pesmond, ou seja lá do que você quiserem ser chamados, vocês nos mantém na “constante” e completam essa série.”

Kristin dos Santos (E! Online)

“Um episódio enlouquecedor. E essa é razão que explica porque os fãs mais hardcore amam Lost. Quando Sayid, Frank e Desmond estão voando para o cargueiro no helicóptero, Desmond subitamente ‘acorda’ no exército em 1996. E justo quando ele começa a se convencer que a viagem no helicóptero foi um pesadelo, sua consciência volta para 2004… mas aquele Desmond não tem mais nenhuma memória do que aconteceu depois de 1996. Ao longo do episódio, Desmond tenta reconciliar seus dois mundos e encontrar um jeito de parar com suas viagens no tempo e a chave para isso está em encontrar sua constante, algo que seja parte dos dois mundos e signifique muito para ele: Penny.”

Nikki Stafford (Wizard Universe)

“O [ponto] de Desmond [que traria luz e estabilidade] atende pelo nome de Penelope Widmore; e, numa das cenas mais impactantes da história de “Lost”, o “eu te amo” dito ao mesmo tempo pelos dois poderia passar por um escorregão na pieguice mas na verdade faz todo o sentido. Após Desmond experimentar tortuosas modalidades de déjà vus, em frases que começavam e terminavam em épocas diferentes, a harmonia de palavras entre ele e sua amada é mais do que a buscada e mencionada interseção entre o ontem e o hoje: é a paz que ele buscava desde o momento em que, hesitante, cedeu aos caprichos do destino e se afastou de seu amor.”

Carlos Alexandre Monteiro (Lost in Lost)

“…com uma montagem excepcionalmente fluida, o episódio usa e abusa do raccord como instrumento de elipse – e os diálogos são memoráveis em sua maioria (“Vou ligar para minha maldita constante!”)… Mas tudo isso empalidece diante da força dramática do episódio – e esta foi a primeira vez que me lembro de ter chorado assistindo a Lost. E, sim, chorei copiosamente nos minutos finais. Nunca tive tanto orgulho de ser fã de Lost.”

Pablo Villaça (Cinema em Cena)

Por Davi Garcia

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46 COMENTÁRIOS

  1. Quando Michael entregou Jack, Sawyer, Kate e Hurley para Ben na 3ª temporada, em troca de Walt, Ben disse a Michael para seguir as coordenadas 325 para ser resgatado.
    Agora no epi 4×04 vemos Miles pedir o valor de “3,2” milhões a Ben para não entregá-lo. Será que temos alguma relação entre essas coordenadas?

  2. Que “Jate”, “Skate” ou coisas do gênero que nada. Nunca fiquei interessada pela parte romântica de Lost, ‘til now. Tive que dar o braço a torcer p/ Penny e Des. Sem contar com tds as informações ou ñ – ainda estou pondo os pensamentos nos eixos – obtidas nesse episódio. Oh my! Estou simplesmente sem palavras! Episódio simplesmente insanamente incrível! Assim mesmo, cheio de advérbios.

  3. Dude, me ajude!!!! LUZ!!!!
    Gente, ainda tô passada e coma cabeça à mil!!!!
    Milhões de teorias, precisava rever vários capítulos para encaixar as peças, mas uma coisa me deixou bastante intrigada e gostaria que alguém pudesse me refrescar a memória…
    Vcs se lembram que o Jack e o Desmond já se conheciam antes da ilha, quando eles se encontraram em um estádio e o Brotha dizia que ia fazer uma viagem de barco???? E quando eles se encontraram na ilha, eles se reconheceram??? Houve alguma cena, algum diálogo onde eles se reconheciam??? Não me lembro disso. Será que alguns flashs (backs e forwards) são, na verdade, viagens no tempo??? Se são, então qual é o tempo real???? Tô ficando doidinha!!!!

  4. Eu posso afirmar tranquilamente que The Constant foi o melhor episódio da serie até agora!!!!

    Um episódio com muitos detalhes para ser analisado… vai dar muito o que falar ainda.

    Quero levantar um comentário a respeito do modo que aquela porta abriu no cargueiro. Tenho a teoria de que foi Michael, o suposto espião do cargueiro. Lapidus não iria voltar para liberar a porta na minha opinião.

  5. Creio que Faraday escreveu em seu diário que Desmond era sua constante porque ele é o único elo dele nos dois tempos: passado e futuro. Com certeza, qdo Desmond lhe disse que estaria em uma ilha, ele previu que necessitaria de uma constante para não ficar viajando no tempo. Essa série está cada vez mais emocionante, não consigo parar de pensar nela. Que venha o próximo.

  6. Oi galera!!!

    Sotenho um comentariozinho pra fazer. Uma observacao.
    Penny estava muito calma quando falou com Desmond ao telefone, nao acham? Disse que sabia sobre a ilha, mas falou com tanta calma como se fosse a coisa mais normal do Mundo!!! Porque sera que ela estava tao calma? E, ta certo, ja e disconffiavel que o pai dela esta por tras do grupo do cargueiro, mas mesmo assim, como sera que ela ja sabe sobre a ilha para afirmar com tanta certeza e, insisto, tranquilidade!!!?

    LOST

  7. Uau, episodio enloquecedor, viagem no tempo Bad numers, estou mais atordoado q o Des rsrsrs.
    Bom como disseram ai em cima teve la aquele lance do Des conhecer o Jacke, e tb teve o lance q o Des volta ao passado e encontra com o Charlie, e tb fala com a Penny e tal tiram fotos, e depois o Des vai dar a volta ao mundo de barco e acaba na Ilha.
    agora eu pergunto, aquilo ocorre antes ou depois de o Des se alistar no quartel hein??????????

  8. Fui falado em uma das comunidades algo interessante: No 10m11s após trancarem o Desmond na sala, aparece alguem observando Sayd de binóculo. não seria Michael? será que isso não explica a porta estar aberta na hora deles tentarem sair? Ele não seria o INFORMANTE DE BEN? créditos para Gabriel da Comunidade “LOST”

  9. Olá, li os comentários e tenho uma interpretação a fazer: parece que a questão da viagem no tempo foi solucionada em dois sentidos – vimos que é a viagem da consciência de Desmond. Mas o mais importante foi a questão da diferença de tempo entre a ilha e o exterior. Eu acho que não há propriamente uma diferença. Ambos os tempos são idênticos, apenas a passagem de ida e volta causa o distúrbio. Tanto que Saiyd falou com Jack ao meio-dia, ou seja, quem viajou no helicóptero teve a sensação de que um dia passou em cinco minutos!!! Isso parece explicar o experimento de Faraday com o projétil. E também como é possível a comunicação entre quem está fora e quem está dentro.

    Agora outro tipo de comentário. Sou fã de Desmond desde a aparição surpreendente de seu personagem. E quem não se identificou com o seu “brother” naquela escadaria que ele corria com Jack, dizendo “I see you in another life brother!”? É demais. Henry Ian Cusick é um ótimo ator, está entre os melhores da série e é muito carismático(pra mim o quarteto fantástico é o Terry O’Quinn, o Michael Emerson, o Ian Cusick e entre as mulheres a Elizabeth Mitchell – e entre os novos o ator que interpreta Faraday e o ator que interpreta o piloto). Gostaria que o pessoal do blog comentasse a importância do personagem, que no restante da série parece secundário, mas na verdade não é. Vide sua história de amor com Penny que é “a” história de amor da série, pelo menos até agora. E não só isso, o brotha aparece em momentos chaves da série. Ele “provocou” a queda do avião, a explosão da escotilha, previu o futuro de Charlie – ficar salvando o Charlie foi maneiro pra caramba, um heroísmo quase cômico. Eu diria que ele é tão “cool” quanto Locke. Da mesma maneira que Sawyer conquista com seu humor, Locke com sua fé, Desmond nos conquista com algo de misterioso, talvez seu deslocamento. Ele nos passa a impressão de estar sempre com a cabeça em outro lugar e de estar buscando algo, talvez Penny. Desmond nos conquista por sua crença no amor. Isso talvez o distancie dos assuntos da ilha, das questões que tanto afligiram os outros personagens. Essa distância de Desmond do cotidiano da ilha talvez tenha-o distanciado também do público.
    Outro fato que demonstra a importãncia do personagem de Desmond e o carisma de Ian Cusick é o fato de todos os episódios focados nele serem fantásticos. E seu envolvimento é crucial. Lembremos que o final da segunda temporada terminava com a Penny recebendo aquela ligação do Ártico.

    Parece que estou aqui exaltando o Desmond, mas creio que seja necessário dar o devido valor a esse personagem interessantíssimo que me parece um tanto menosprezado na série.

    Gostaria de comentar algumas coisas sobre o episódio que ainda não foram comentadas. Esse episódio confirmou de maneira muito sutil o envolvimento de Charles Widmore. O esclarecimento de seu envolvimento poderia se dar de mil maneiras diferentes, mas essa foi aparentemente secundária na história. Confirma-se um fato importante inserindo-o como um fato secundário. E pela primeira vez vemos a conexão entre os piratas da ilha e o tal Hanso da Dharma. O Black Rock não era só decorativo, não era apenas uma curiosidade.

  10. Falando sobre a setima imagem, vc diz se traz uma msg decifravel por fisico.. da pra saber que alguma coisa de eletromagnetismo.. pois voce usa U=Diferença de potencial ou tensão. R= resistencia.. mostra a formula de eisten.. so nao enxergo as letras..

  11. Episódio insano!! Muita coisa revelada nesse episódio, que sem dúvida é o melhor dessa 4ª temporada.

    Quanto ao Faraday (não sei se isso já foi discutido aqui, sou novo no blog =D) também faz menção a um cientista – Michael Faraday, que estudou principalmente eletromagnetismo. E que a ilha abrigava experiências com eletromagnetismo todos sabemos.

    Uma das principais contribuições de Faraday para a ciência foi a lei de Faraday de indução elétrica (http://en.wikipedia.org/wiki/Faraday%27s_law_of_induction)
    Se você for à página da Wikipedia vai ver que do lado direito do artigo tem uma lista de teorias correlatas. E uma delas é justamente a Lei da Força de Lorentz, que já foi citado em comentários anteriores. Na página da força de Lorentz temos uma figura muito interessante, que explica a trajetória de uma partícula sob a influência de um campo magnético. O curioso é que na hora que eu vi essa figura eu tive a impressão de já tê-la visto antes. E vi. No quadro de Dan Faraday, logo depois de Desmond encontrar Eloise morta.

    E quanto ao nosso Faraday, é quase certo que ele é um viajante do tempo. Lembram-se do episódio passado quando ele e Charlotte estavam sentados ao lado da fogueira e ele tentava adivinhar as cartas? Ele não tentava adivinhar. Charlotte estava marcando o tempo e perguntou “O que você consegue se lembrar?”. Oras, se ele vai se lembrar das cartas é porque ele já as viu no futuro. Do mesmo modo que ele mandou Eloise para o futuro para adquirir conhecimento ele também foi ao futuro para adquirir conhecimento. As perguntas que fica m agora são: Será que ele consegue fazer isso voluntariamente ou sem querer querendo como o brotha Desmond? Quando (e se) Locke for levado ao cargueiro ou a qualquer outro lugar fora da ilha, a consciência dele também viajará no tempo, pois ele também foi exposto ao eletromagnetismo da implosão da escotilha?

    Durma com um barulho desses!

  12. Fiquei com uma duvida, a ratinha Eloise, “viaja” no tempo, e volta já sabendo o caminho do labirinto, e segundo o Faraday ele iria ensina-la dali uma hora, mas depois de 75 minutos (tempo que o Desemond ficou fora) ela aparece morta, e o que da a entender é que o Faraday, não chegou a ensina-la, ele ficou preocupado somente com as suas equações, então onde a Eloise foi achar a soluçao do labirinto se ela nunca chegou a aprendeu a sair !!??

  13. Episódio sensacional! Me fez lembrar justamente da primeira história que lembro de ter visto do gênero, em Uncanny X-Men 141 do iníco de 1980, quando kitty Pryde, com auxilio da telepata Rachel, troca de mente com ela mesma mais jovem para tentar mudar o futuro.. referência que usaram em heroes, mas que tem muito mais sentido ser usada nesse episódio de Lost.

    Foi bem emocionante mesmo, tudo leva a crer que agora, depois de ter falado com Penny,
    Desmond “se curou” e relembra de todos os seus momentos na ilha, escotilha, apertar o botão, etc..

    Mas agora outra questão, já repararam que no início dos Sneak Peeks mostrados aqui mesmo, o reflexo na água da ilha é de uma metrópole, tipo New York? Pura viagem, mas será ilusão de óptica ou é algo para dizer que quando os cinco(e não mais seis) losties que se mandaram da ilha, quando resolverem voltar novamente, vai ter passado muito muito tempo lá dentro? Espero que não tempo suficiente da civilização na ilha evoluir tanto. Pura viagem, mas é sinistro aquele reflexo..

  14. só pra engrossar o coro de que a continuação na relevancia dos numeros
    é perda de tempo, seria quase impossivel nao haver esses numeros nos episodios da serie. A não ser que os cara inventação outros numerais. Não entendo qual a utilidade desses comentarios nos numeros.

    No mais o blog continua uma maravilha, parabens!

  15. Outra duvida:
    no final do episodio quando Des fala com Penny em 2004 e ele volta ao normal, sera que o Des de 1996 esquece aqueles momentos vividos saltando entre os dois tempos? acho que sim. Isso explicaria uma experiencia semelhante do Faraday e por isso ele teria as dicas anotadas no seu diario, sem se lembrar. Pra mim ele mais pra frente vai sofrer desse problema ainda e vai precisar das anotacoes como “desmond e minha constante” que anotou no seu diario e nao lembra.
    Muito, muito, muito bom o episodio,
    Abracos a todos!

  16. Incrivel capítulo!
    Sobre as anotações de Faraday da para decifrar algumas coisas, na primneira serie de equações note a famosa equação de Einstein E=mc²!

    Em seguida em baixao A Relatividade de uma Particula.

    Essas equações são derivações para Relatvidade Especial das formulas:

    S = Sº ( 1 – V²/C²)¹/² (espaço)
    M = Mº ( 1 – V²/C²)¹/² (massa)
    T = Tº/( 1 – V²/C²)¹/² (tempo)

    adiconadas a solução de Schrodinger para superposição de estados quanticos (o numero de historias que uma particula pode ter)

    e(px).d/dx = p.e(px)

    E para dinamica relativista de Broglie que considera as particulas como ondas:

    E² = p²c² + m0²c(4) – leia-se se c elevado a quarta potencia c(4).

    p = E/C (no caso da ondas/fotons de luz)

    A segunda são formulas ja descritas mais equações desenvolvidas dos tensores da teoria da relatvidade geral:

    (ds)² = Guv.dx(u).dx(v)!

    Estas formulas se reduzem ao encurtamento do espaço tempo de particulas pequenas, mas que podems er aumentadas pelo efeito casimir!

  17. Muito bom o episódio, só uma coisa que reparei. Na cena do leilão há dois homens usando o celular e duas pessoas usando notebooks, porra eles estavam em 1996 nao exixtia isso na época! deu a idéia de um leilão online ou algo do genero. Provavelmente um erro sei la…

  18. Tb fiquei com a mesma dúvida do Rodrigo.

    Mas acho que ele não estava preocupado com as equações somente, ele tinha que esperar 1 hora para ensiná-la, tinham passado 75 minutos então poderia ter dado tempo dele ensinar e ela morrer nos 15 minutos restantes. Ou ele teria que esperar exatamente uma hora para começar a ensiná-la (senão o deslocamento não seria no tempo exato) e logo que começou a ensinar (ou seja nos 15 minutos restantes) ela entrou em “curto” por causa do Deja vu. PENA QUE NÃO MOSTRARAM ISSO!

    O problema é se a teoria dele funciona mesmo: “NÃO SE PODE MUDAR O FUTURO”. Ela aprenderia e supostamente ficaria viva após aprender, mas graças a experiência da radiação, ela aprende e morre. Ou seja. O futuro foi mudado e ela morreu.

    Ou ela morreu por causa da experiência ou deveria morrer naquela tarde de todo jeito.

    Não sei se eles vão explorar isso, mas é uma frase muito interessante a do Faraday: “NÃO SE PODE MUDAR O FUTURO” Isso explica porque Desmond não pode evitar a morte de Charlie mesmo sabendo dela e porque aquela velha, no seu flashforward da 3ª temporada disse que o homem de tênis vermelho morreria de qualquer jeito e que Desmond iria pra ilha de qualquer jeito! Porque não se pode mudar o futuro.

  19. Jeff Jensen (Entertainment Weekly)fez um comentário excelente! Realmente a mente de Desmond do passado é que é a viajante! Por isso ele não lembra de ninguém no presente. Grande sacada a dos roteiristas nesse episódio! Com uma criatividade dessas, e sem ganhar fortunas, até eu entraria em greve hehehehe)

  20. Como disse o Pablo Villaça, do “Cinema em Casa”, essa foi com certeza a primeira vez que chorei assistindo Lost (ou qualquer outra série), simplesmente demais a cena do telefonema!

  21. Quanto ao Michael ser o espião ainda acho o mesmo que disse antes “O Ben não tem um domínio tão grande sobre o Michael e a equipe do cargueiro não é formada só por amadores, eles provavelmente conhecem os rostos dos passageiros (já que os nomes eles mostraram saber o que não seria um impecílio pois lógico que o Michael está usando um pseudônimo) e como citaram acima o Michael não teria acesso fácil as informações sobre os membros do cargueiro, que só devem ser de dominio dos principais integrantes (o que não é o caso de um desconhecido que a pouco tempo não tinha influência alguma no mundo fora da ilha)”

  22. O comentário de Bruno não procede.
    Em 1995, no BRASIL, já existia telefonia celuar. Em 1995, já havia internet e as telecomunicações no EXTERIOR sempre foram anos luz à frente da nossa.

    A pergunta de que Ana Maria fez sobre o fato de Desmond e Jack terem se encontrado na ilha, sim, no primeiro episódio da segunda temporada depois que a tampa da escotilha é explodida, Jack desce e Desmond tem Locke como refém. Daí um olha pra a cara do outro e Jack diz: Você?
    Depois disso não houve mais muitas explicações à respeito do que aconteceu entre eles.

    Quanto ao comentário de quem estaria olhando para Sayid no navio, ser Michael, foi viagem.
    Mas, porém, contudo e todavia, o fato de Ben ter um espião no barco pode ter realmente sido Michael. E principalmente por que Ben sabia que iriam buscá-lo.

    A sabotagem na comunicação foi feita pelo próprio Michael para que quem tentasse fugir da ilha não conseguisse comunicação com o exterior. E lembrando que para a gente, passam meses e pra eles, apenas alguns dias. Então, a comunicação foi muito recente. Mikhail tinha comunicação com o mundo exterior e provavelmente poderia ter se comunicado com o barco.

    Agora como citaram lá encima, a temporada vai falar do Efeito Casimir, segundo o youtube e vídeos exibidos antes de começar a temporada, exite uma escotilha na ilha, chamada “the Orchid” que explora este efeito. O vídeo é esse http://www.youtube.com/watch?v=4bTvAUVPyLI

    Naiommy chegou à ilha antes para sondar informações à respeito da ilha. Ela usou o pessoal da ilha para liberar o bloqueio de comunicação com o exterior.

    Vamos esperar pra ver quais são as novidades que virão!

    Fiquem sempre Lost!

  23. detalhe: no 2º epi, no quarto do garoto negro, tem um cartaz do filme batle royale, onde estudantes do 3º ano são levados a uma ilha sem escapatoria para matarem um ao outro ate sobrar 1!!

  24. SENSACIONAL. A temporada interessa está interessante, mas neste capítulo voltei a sentir um frio na barriga, a mesma emoção de quando abriram a primeira escotilha ou de quando LOCKE encontrou seu pai…
    Gostaria, no entanto, que o blog falasse mais sobre este histórico episódio, pois apesar de ser um marco para a série, tem muitas e muitas informações que podem mais exploradas e podem passar desapercebidas.

  25. Esse episódio foi realmente, além de esclarecedor, foi realmente muito mas muito impressionante, não só pela narrativa, que foi diferente de tudo o que nós vimos até então, mas também pela excelente interpretação do nosso “Brotha”, que na minha opinião, foi ainda mais perfeita do que estava sendo, o nível de informações também foi mais que satisfatório, pelo menos até aqui, pois devemos lembrar que estamos praticamente na metade do caminho até o fim da série, e seria pretensão demais ter todas as respostas até aqui, sabemos o que torna possível esse “deslocamento” de consciência do Des, e o que talvez torna possível até as aparições de pessoas mortas na ilha, como o pai do jack, os animais que tem a ver com o passado dos personagens, como o cavalo da Kate e o Javali do Sawyer, e a tal doença dos pessoal da rousseau, e nem preciso comentar também sobre a carga dramática do episódio, com um final que figura entre os melhores até hoje em Lost, parabéns mais uma vez a Jack Bender, que digigiu brilhantemente mais uma obra prima!!!!

  26. palpite: pelo que eu entendi de uma parte das anotaçoes do dan, tem umas contas que aparece r2 e coisas do tipo entao suponho que ele estava tentando calcular algum plano [r2 é o plano dimensional]. mas provavelmente ele queria encotrar algum plano além, que correspondesse a separação do espaço físico com o tempo.

  27. Vale a pena citar o ano em que o Black Rock partiu…
    qual será a verdadeira idade de Russeau ??
    será q ela tbm está perdida no tempo ??
    e aqueles esqueletos nas cavernas.. na 1ª temporada ??? será que tem alguma ligação ???

    Dúvidas corroem minha mente =D

  28. Realmente foi um belíssimo episódio, o melhor da temporada até aqui, mas abriu espaço para muitos paradoxos, embora os caras tivessem dito que isso não aconteceria. Eles até que tomaram cuidado para o Desmond não ficar “ligado” nos dois períodos históricos ao mesmo tempo, fizeram-no esquecer o tempo na ilha e tal, mas, mesmo assim, quando o assunto é viagem no tempo (principalmente para trás) não tem jeito, alguns paradoxos sempre aparecem.

  29. E o título do livro do Des “Our mutual friend” não tem a ver com o amigo mútuo q a consciencia do passado e do futuro precisa ter? A constante?

  30. Apisódio animal, esse. Sei que estou bem atrasado para comentar, mas uma coisa não parece certa para mim: O Minkowski. Estaria viajando para o passado ou para o futuro? Se fosse por pouco tempo (minutos) ele poderia experimentar uma sensação ruim, mas não creio que o restante da tripulação acharia maluquice o suficiente para amarrá-lo e mantê-lo sedado. Se fosse exatamente igual ao Desmond, sua consciencia “antiga” não conheceria sua vivência no barco, desse modo sua desenvoltura e conhecimento para mostrar a sala de comunicação e a história do que aconteceu com seu parceiro para o pessoal da ilha não bateria, já que quando a consciência do passado se apossa do corpo no presente, a atual “some”, e quando ela volta, o corpo fica desligado. Se ele viajou para o futuro daquele momento, teria que ser para um local onde ele não tivesse uma cosntante atual, ou seja o ambiente do barco, o que significa que ele estaria em um corpo que foi embora do cargueiro, gerando um paradoxo, já que ele morreu no cargueiro. E se a viagem compreende um espaço de tempo que englobe o período no cargueiro, qualquer companheiro de viagem poderia ser sua constante.
    Ou não.
    Tô perdidaço nessas indas e vindas… Alguém tem a explicação ou quer desenvolver mais essa hipotese, hehe? =]
    Alessandro

  31. Alessandro, creio que o que ocorreu com o Minkowski não necessariamente foi o mesmo que ocorreu com o Desmond nesse episódio. Vale lembrar que ao ser exposto à forte descarga eletromagnética pela primeira vez, o ‘brotha’ experimentou uma viagem única ao passado sem idas e vindas o que por si só é diferente do que ocorreu nesse The Constant. Por isso não dá para dizer para onde e como a consciência do Minkowski estava viajando. Dessa forma acredito que não podemos afirmar se houve um paradoxo no caso dele ou não 😉

    Abraço!

    Davi Garcia

  32. Outra coisa, nao tem uma hora que o Daniel Faraday está comentando com o pessoal que o tempo na ilha passa diferente e que a cada 05 minutos na ilha correspondiam a 75 minutos fora? Após isso aparece o pai da Penny no leilão levantando uma placa de identificacao com o numero 7505. Alguem mais percebeu????

  33. Será que o Desmond não foi expulso do exército por sair, sem dar explicações, para se encontrar com o Faraday?
    Será que os flashbacks do final da segunda temporada já não fazem parte de uma correção de curso do tempo?
    Será que todas as coincidências entre os losties não são necessárias para facilitar as correções do curso pelo tempo, afinal são dúzias de pessoas numa zona do tempo separada do resto?
    Se os observadores contratados por Penélope estavam numa região fria e gelada, onde diabos fica a ilha?

    Só mais algumas questões!

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