Terry O’Quinn dá dicas sobre o que vém pela frente

ATENÇÃO! Este post contém SPOILERS para quem não acompanha a 3ª temporada juntos dos EUA.

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Entrevista originalmente postada no TVGuide.com
Traduzido e adaptado por Davi Garcia

A origem das tatuagens de Jack? Agora não. No episódio dessa 4ª-feira (nos EUA) os fãs vão ter uma resposta para um grande mistério: o que deixou John Locke paralítico e o colocou na cadeira de rodas? Terry O’Quinn bateu um papo com a TVGuide.com e deu umas dicas. Além disso, o que pensa o elenco sobre a possibilidade da próxima temporada ser exibida sem interrupções.

TVGuide.com: De acordo com a sinopse da ABC para este episódio, “Ben tenta persuadir um Locke determinado a desistir de seu plano destrutivo e oferece a ele a solução de alguns dos mistérios da ilha.” O que você pode nos dizer sobre o plano de Locke?
Terry O’Quinn: Nada (risos). Eu não sei dar dicas. Não há nada o que eu possa revelar porque não sou cuidadoso o bastante. Não sei o que é seguro dizer ou o que não é.

TVGuide.com: Em quais segredos da ilha você diria que o Locke tem mais interesse? Qual seria a melhor oferta do Ben?
O’Quinn: Nesse ponto provavelmente qualquer coisa que se relacione à origem dos poderes que ele relacione à ilha e de onde eles vém. Como os Outros se adaptam a isso e como ele pode se adaptar a isso e fazer isso funcionar, preservar e proteger?

TVGuide.com: Certo, porque Locke sempre assumiu que a ilha é algum tipo de entidade à qual deve se ligar.
O’Quinn: Obscuro como todo o resto, é nisso que ele gostaria de acreditar.

TVGuide.com: Vamos descobrir porque Locke estava em uma cadeira de rodas. Como essa revelação soa para você e como você acha que os fãs vão encará-la?
O’Quinn: Penso que ela é bem satisfatória. Para mim nunca se tratou de como ele foi parar na cadeira de rodas, mas sim o fato de que ele estava nela e foi libertado (depois do acidente). Mas então as pessoas começaram a pensar sobre como isso aconteceu e eu tinha receio de que a revelação fosse inócua e desapontasse, mas não é isso que acontece.

TVGuide.com: As circuntâncias da paralisia de Locke estão atreladas ao passado de outro lostie?
O’Quinn: Não sei se esse é o caso ou não… Mas eu penso que a revelação disso é espetacular. Não creio que alguém vá ficar desapontado. Ela explora aquela sensação de incredulidade como tantas outras coisas em Lost fazem, mas se você estiver disposto a entrar no que ela propõe é bem legal.

TVGuide.com: Sim, um dos primeiros momentos “Uau”em Lost foi aquele na agência de viagens onde o vimos em uma cadeira de rodas, então vai ser bom ver o ciclo completo dessa história.
O’Quinn: Sim. Eu penso que há alguns momentos “Uau” e alguns outros grandes momentos nesse episódio.

TVGuide.com: Vi que teremos alguns detetives na lista de atores convidados. Eles são parte do flashback do Locke?
O’Quinn: Sim. Sim.

TVGuide.com: Você sente que a série retomou o fôlego depois de encontrar o equilíbrio entre as ações da praia e dos Outros?
O’Quinn: Eu realmente não sei para onde estamos indo. Depois de conversar com os produtores ou com os roteiristas algumas vezes, dependendo da sua persistência você se dá conta que é um exercício vazio – especialmente se você tem uma agenda por trás, se diz que gostaria de ver algo acontecendo, ou… eles vão escrever o que quiserem escrever, eles têm a história planejada e não podem tomar liberdades para satisfazer qualquer ator que seja.

TVGuide.com: Ou para satisfazer os fãs, ou a audiência.
O’Quinn: Esses são os que eu provavelmente ouviria um pouco mais, mas isso é uma estrada rumo à perdição também, porque você se perde tentando agradar essa ou aquela pessoa. Eu acho que eles tem que manter o planejado. Não conheço nenhum ator que diria, “Essa série seria melhor se eu aparecesse menos.” (risos) Eu gosto do meu trabalho e amo meu personagem, então eu gostaria de fazer mais com ele, mas eles têm muita bolas para manter rolando.

TVGuide.com: Quando você mais gosta de fazer o Locke?
O’Quinn: Quando eu me sento, caminho ou falo com outro personagem, onde eu realmente posso conversar com alguém sobre coisas “normais”, porque Locke meio que tem uma agenda particular e está em uma missão íntima e é muito reservado. Mas eu sempre gostei para onde as histórias caminharam, as cenas onde eu entro nas histórias de outras pessoas e acrescento alguma coisa.

TVGuide.com: Eu me lembro de quando nos demos conta que Locke estava construindo um berço para Claire.
O’Quinn: Exato. Eu só posso responder como ator, mas Locke tinha esse sentimento na primeira temporada, de quando ele viu a escotilha pensou, “Talvez essa seja a resposta, algo a que eu possa me apegar e vai me ajudar a manter esse sentimento”, mas uma vez que ele entrou na escotilha, ele basicamente perdeu isso. Desde então, ele tem lutado para recuperar isso e algumas vezes de uma forma não tão esperta, ou tão graciosa. Mas isso é o que ele quer encontrar de novo e preservar. Isso e um pouco de amor! Minha impressão é que ele quer ter fé em alguém.

TVGuide.com: Talvez o próximo carregamento Dharma inclua Katey Sagal (a Helen dos flashbacks)
Quinn: (Risos) Eu não tenho certeza se essa é a reposta ou não.

TVGuide.com: Nessa temporada tivemos 6 episódios, e então uma longa pausa. Quais seriam as consequências para o elenco se na 4ª temporada, a ABC quisesse exibí-la de de forma ininterrupta?
O’Quinn: Pessoalmente penso que seria maravilhoso. Essa série tem um clima de filme nos valores de sua produção e na sua narrativa. Eu diria, “Vamos fazer tudo de uma vez, sem repetições, nem intervalos, mas fazê-la consistente para que as pessoas a vejam e possam seguí-la.” Nessa temporada eu teria feito 12 episódios e depois mais 12. O que o cronograma atual não fez foi ligar todo mundo na nova temporada, já que ela basicamente focou os Outros, Jack, Sawyer e Kate. Ficou desequilibrada tanto em termos do número de episódios quanto em termos de apresentação dos personagens, penso eu.

TVGuide.com: Com relação à situação do início da temporada com Adewale Akinnuoye-Agbaje (Mr. Eko): Com a produção de Lost isolada no remoto Havaí, se torna mais difícil para um novato se integrar ao elenco?
O’Quinn: Isso não me surpreenderia, se fosse o caso. Inicialmente, todos estavam bem ligados – as pessoas saiam juntas para comer e se divertir, embora eu more bem longe do resto do elenco. Mas eu penso que isso possa ser o caso agora porque as pessoas já encontraram seus nichos. Se você vem para cá, fica bem isolado. As pessoas aqui meio que já passaram por esse estágio (de sair juntas), então se você vém da Califórnia para trabalhar na série, você tem que se virar sozinho. Vai ficar em um hotel do centro da cidade, e não necessariamente vai sair tanto com outros membros do elenco. Portanto, entendo o quanto seja importante se adequar e socializar com quem você trabalha, não é fácil ficar aqui, e você não tem muitas opções.

TVGuide.com: Você é fã de ficção cinetífica por natureza?
O’Quinn: Não muito. Quanto mais próximo à realidade, mais eu me interesso.

TVGuide.com: Então você nem está fazendo lobby com J.J. Abrams para ser incluído no filme de Jornada nas Estrelas que ele fará?
O’Quinn: Nãoooo… Não estou fazendo lobby com J.J. Abrams de jeito nenhum. Eu nunca fiz, J.J me disse enquanto eu fazia Alias, que algum dia trabalharíamos juntos e que ele me daria um papel regular em algum série dele. E ele fez o que disse, o que eu considero ser uma exceção em Hollywood. Ele apenas me ligou e me ofereceu esse trabalho, e isso aconteceu na hora certa. Eu disse sim sem qualquer dúvida.

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2 COMENTÁRIOS

  1. achei bacana a entrevista, mas nao entendi a parte do “situação do início da temporada com o Adewale Akinnuoye-Agbaje”. o q aconteceu? a morte dele na série foi causada pq ele tava “sobrando” no hawai?

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