Devagar ele chega como quem não quer nada e vai pouco a pouco conquistando espaço em Hollywood. Nas entrevistas que dá mundo afora – e hoje em dia elas não são poucas – esse jovem ator de 31 anos se define como um cara tranquilo, calmo, e avesso aos exageros que cerca o mundo dos famosos, e é assim de forma serena e sem forçar a barra que o petropolitano Rodrigo Santoro vê a cada dia, um novo holofote se acendendo em sua direção.
Santoro surgiu na tv Globo no início dos anos 90 como mais um aspirante a galã, mas o início da década atual revelou ao público que ele era também um excelente ator capaz de transformar-se feito um camelão e viver personagens absolutamente distintos nos aclamados filmes Bicho de Sete Cabeças, Abril Despedaçado e Carandiru. E foi o sucesso internacional daquelas obras aliado às suas interpretações inspiradas, que logo começou a chamar a atenção de produtores estrangeiros que viram nele não só uma novidade pronta para agradar outros públicos, bem como um ator de presença física e talento consolidado para aparecer no exterior. O ponta-pé inicial da carreira carreira internacional veio com produções bacanas como Simplesmente Amor onde fez o interesse romântico da personagem de Laura Linney e culminou mais recentemente em Lost, onde vive o misterioso e sarcástico Paulo, mais um sobrevivente do vôo 815. Mas antes de cair na ilha mais famosa da tv porém, Santoro ainda brilhou na mini-série brasileira Hoje é Dia de Maria e finalizou participação no ainda inédito Os Desafinados. Contudo é com seu trabalho em 300, a adaptação da HQ de Frank Miller , que Santoro encontra seu papel de maior destaque no cinema internacional até então. Vivendo o auto proclamado deus-rei persa Xerxes, Rodrigo ganha o destaque que nenhum outro ator brasileiro conseguiu ganhar lá fora. No filme, Xerxes é o antagonista, um sujeito megalômano com voz de trovão (a voz do ator foi trabalhada para soar bem grave) que deseja subjulgar a Grécia, mas enfrenta no exército de 300 homens liderados pelo rei de Esparta Leônidas, a barreira mais difícil para seu avanço.
Santoro em dois momentos: Paulo em Lost e Xerxes no filme 300
É certo esperar que muita gente no Brasil ainda vá torcer o nariz para o papel do ator e criticá-lo por não aparecer muito no filme (Xerxes está presente em mais ou menos 6 sequências e fala por pouco mais de 5 minutos) e por construir um personagem andrógino, mas isso é até natural em um país que gosta de depreciar o sucesso de outros brasileiros lá fora… Porém se você foge à essa regra, prestigie o trabalho dele no cinema e claro em Lost, onde seu personagem promete finalmente ganhar um destaque bombástico na próxima semana.
Por Davi Garcia
ótima matéria !!!!!!
vamos ajudá-lo lá fora, pois o cara merece e muito !!!!!!!!
tenho muito orgulho dele e esta batalhando para conquistar este espaço ….
Mas essas criticas dando conta que Rodrigo Santoro está afetado demais, gay demais, estao vindo dos criticos americanos, segundo reproducoes da imprensa brasileira… Nao sao brasileiros depreciando o Santoro, nao…
E, cá entre nós, eu acho errado tanto depreciar por ser brasileiro, como “elogiar e dar força” meramente porque é um brasileiro… Ambas atitudes sao erradas. Nem malhar, nem fingir que nao tem nada de errado só porque é brasileiro. Se o ator errou a mão e deixou o personagem gay demais, ele deve ser criticado por isso, independente de ser brasileiro, americano, austriaco, o que for…
[ ] Rubens
ok, dude,
mas…
alguma notícia sobre lost???
Eu tbm li críticas que diziam que o personagem era bem afeminado. Mas eu não acho isso um problema, acho apenas um retrato da época em que o filme se passa, na qual os poderosos que gostavam de se “enfeitar” tinha uma “postura diferente”. (faltaram palavras melhores.)
E é realmente lamentável essas pessoas que criticam o trabalho internacional de qualquer ator brasileiro (quando anunciaram que ele estaria em Lost, lembro de ter lido em foruns coisas do tipo “vai ser uma bosta”, “estragou a série” e coisas do tipo). Mas, como o anônimo aí disse, tbm não precisa ficar passando a mão pela cabeça só pq é brasileiro. Na minha opinião, o pouco que ele fez em Lost (até agora) e os trabalhos dele em outros filmes não deixaram a desejar.
Gosto do Santoro e admiro seu trabalho, mas esse post foi um tanto quanto inútil.
naum tem q prestigiar pq? tem sim!!! todo mundo prestigia a selação, mesmo q naum faça um gol… agora prestigiar ator, q alias esta sempre impecavel, eh ufanismo!!!???
vamos rever nossos conceitos!
viva santoro, q esta buscando seu espaço dignamente!
hollywood naum eh malhação naum gente!!
bju e sucesso santoro!
ps: naum pode ter gay em voos mais eh? rs
Segue link sobre a pré-estréia sul-americana do filme “300 de Esparta” no Rio de Janeiro.
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/03/19/294996873.asp
Sds,
Becky.