Perguntas & Respostas com Carlton Cuse e Damon Lindelof

ATENÇÃO! Este post contém SPOILERS da 3ª temporada. O que vém abaixo é uma sequência de perguntas & respostas entre a colunista do E!, Kristin Veich e a dupla de produtores executivos da série, Damon Lindelof e Carlton Cuse.

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Seus malvados. Estávamos encarando aqueles flashbacks realmente como tais, e agora, essa possibilidade enlouquecedora de que os Losties possam estar viajando no tempo. Que po#!% é essa?! Isso foi incrível! É esse o tipo de clímax que teremos na 3ª temporada?
Carlton Cuse: Esse é a primeira de algumas viradas.
Damon Lindelof: Isso mesmo. Mencionamos anterioremente que soltaríamos algumas bombas no meio da 3ª temporada. E essa meio que foi a…
C.C.: Bomba nº 1.
D.L.: Eu diria que essa foi uma granada. As verdadeiras bombas ainda estão por vir.
C.C.: Nesse momento estamos amaciando a terra para as grandes bombas que vão cair. O B-52 está a caminho.

Henry Ian Cusick estava tão bem no episódio (3×08). Vamos ver mais dele na continuidade da temporada?
C.C.: Absolutamente. Digo, a história de amor de Desmond-Penny é central para a grande mitologia da série.
D.L.: E obviamente, ele meio que atrai a atenção para Charlie com essa proclamação específica dada ao final do episódio de que ele (Charlie) vai morrer. E à medida que caminharmos para o fim da 3ª temporada, isso vai se tornar uma grande história, que é, Desmond continua vendo Charlie morrer e consegue impedir? Ele perde a capacidade de impedir?

Então Dominic Monaghan tem ligado para vocês todos dia para checar o que está acontecendo na sala dos roteiristas?
D.L.: O fantástico é que Dominic Monaghan é um ator incrível. Antes de colocarmos essa história na tela, chamamos Dom e dissemos, “Veja, é isso que Desmond vai dizer a você”. Precisávamso ter essa conversa com ele sobre o que iríamos fazer. E ele ficou muito, muito entusiasmado com a idéia. Apenas porque um dia você é Charlie, e se preocupa com Claire e o bebê. E subitamente, no dia seguinte você é Charlie, e se importa com Claire e o bebê, mas você tem isso, você sabe que a foice está passando perto de você o tempo todo. Penso que isso realmente dá ao personagem algo que ele não tinha antes. Saímos da questão do vício dele, e agora ele tem algo realmente interessante com que lidar.

Dom sabe quando ele vai ser morto na série?
C.C.: Não. Ele, assim como todos os outros atores, vêem apenas os scripts do episódio da semana. Nós o dissemos que isso iria acontecer, mas ele não sabe qual é o destino final do personagem.

E o que vocês podem dizer sobre o que vém pela frente?
C.C.: Mais praia. Estamos de volta à praia. Nosso grupo saiu da história “Survival” da ilha de Alcatraz. E temos muito mais dos losties vindo por aí.

Portanto, adeus aos Outros?
D.L.: Não de jeito nenhum. No episódio dessa semana, Jack ainda está em Alcatraz – ele acabou a cirurgia. E nós não vimos as ramificações de Juliet ter atirado em Pickett ou qualquer coisa relativa a isso. Então, vamos retomar essa história – e entender o que aconteceu com Sawyer, Kate e Karl – e uma vez que o fizermos, como Carlton disse, vai ser hora de nos divertirmos com Hurley, e ver mais da história de Claire, e ter um pouco de ação com Sayid.
C.C.: O episódio do Sayid responde muitas questões mitológicas. É um episódio muito bom que irá ao ar em 4 semanas.

Poucas semanas atrás, vocês disseram que estavam discutindo o ponto final para a série – que a propósito, é algo que eu gostaria de nunca ver acontecer. Já definiram o final?
C.C.: Estamos conversando com a emissora sobre isso. E sim, gostaríamos de poder dizer a todos quando Lost vai acabar. Porque a série tem um início, um meio e um fim. É uma história que tem uma conclusão.
D.L.: Muitas vezes Carlton e eu nos sentimos como os pais na frente do carro com as crianças na parte de trás perguntando a todo instante, “Já chegamos? Já chegamos?”. E nós ficamos nos virando para dizer, “Não. Ainda não chegamos lá”. Mas o que não podemos dizer é, “Não chegamso lá ainda, mas vamso chegar nesse ponto”. Qualquer que seja esse ponto, eu penso que devemos isso à audiência que tem nos acompanhado por quase 60 episódios. Eles merecem saber para onde estamso indo e quando vamos chegar lá.
C.C.: E eles precisam de um intervalo para o banheiro.
D.L.: Ah se precisam. Eu mesmo preciso de um intervalo!

Algo mais que possam contar aos fãs?
C.C.: Apenas que a ilha é uma nave espacial alienígena.
D.L.: E que vai decolar.
D.L.: Não, você sabe, tudo o que podemos dizer é que seguramos a tempestade de ficar fora do ar por 3 meses. Temos noção de que os fãs tem críticas muito legítimas. Mas realmente, acho que ambos pensamos, e que todos os envolvidos com a série no Havaí pensam, que os 16 episódios que temos agora são realmente bons e nos levam por uma série de viradas inesperadas. E penso que seja ótimo estamso no ar por 16 semanas e que você só tenha que esperar 6 dias por outro episódio depois que um foi ar. Tendo dito tudo isso, nós realmente amamos nossos fãs, e é ótimo que eles sejam tão apaixonados pela série. Muitas vezes ouvimos críticas e ao mesmo tempo sabemos que a série é deles também. É realmente muito bacana estar de volta ao ar e estamos empolgados com o que vém pela frente.

E nós também Lindelof…

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4 COMENTÁRIOS

  1. Pessoal,

    estive pensando sobre o último episódio e cheguei à seguinte hipótese:

    – Desmond realmente sonhou e não retornou ao passado. Isso explica em parte as referências da ilha no sonho (o números, os patrocinadores no jogo de futebol, o som do microondas). Ele vê um quadro no escritório com um urso e elementos budistas, mas que foram coisas vistas na ilha. E o seu sonho também mistura o seu desejo de consertar as escolhas do passado, mas quando a senhora diz que não é possível modificar o curso dos eventos, ela simplesmente quer dizer que não é possível retornar ao passado e vivê-lo novamente. Uma vez feita as escolhas não é possível modificá-las. Mas é possível escolher no presente.
    A senhora é apenas uma personagem criada em sonho, como alguém que o joga à realidade, ao presente.

    Daí quando Desmond acorda e passa a ter os flashs a sua fé é testada pela ilha (elemento constantemente presente na série e nos personagens sobreviventes da escotilha – Locke e Eko), pois aí ele tem um sonho que diz sobre a inevitabilidade do curso dos eventos, e por outro lado, a possibilidade de modificar esses eventos – ele então passa a ter que escolher entre acreditar que pode salvar Charlie ou então ceder aos acontecimentos.
    Se Locke estivesse em seu lugar, diria que a Ilha está testando a sua fé. Por isso acredito que a volta ao passado foi somente um sonho, e os flashs que Desmond recebe sobre os acontecimentos futuros não querem dizer que ele viajou ao futuro ou retornou ao passado, mas simplesmente que a Ilha está dando a ele alguns sinais, como constantemente dá a Locke. Como Locke descobriu o lugar do avião? Como Locke descobriu que Eko estava na caverna dos ursos? Ele não precisou viajar no tempo.

  2. Ai ai ai… as vezes acho que quanto mais esses produtores falam, mais pioram as coisas… Primeiro nao era viagem no tempo, agora fica em aberto pode ou nao ser?! Ja que eles explicas essa coisa do tempo no episodio 8, como sendo uma das viradas da serie… Poxa falam mas nao dizem nada… As vezes penso que eles nao tinham mesmo o final em mente desde o começo e agora esta tecendo o porque de tudo… Tomara que a gente nao se decpcione.. Gosto muito da serie, mas sera legal cumprirem com o inicio meio e fim direitinho!!! é aguardar!

  3. O carlton cuse escondeu o jogo. A ilha não é apenas uma nave alienígena, ela é controlada pela máfia. que capturou o anticristo e guardou na monalisa. fico pensando quantas reviravoltas ainda teremos pra chegar nesse final.

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